Guia de Bolso Radiopapers

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GUIA DE BOLSO

RADIOPAPERS
Uma abordagem simplificada

LIGA DE RADIOLOGIA E DIAGNÓSTICO POR IMAGEM


DA UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Agradecimentos

O guia de bolso Radiopapers é uma


ferramenta indispensável para
estudantes de medicina que estarão
nos ambulatórios, proporcionando
acesso rápido e fácil a informações
essenciais de radiologia. Com um
design intuitivo e conteúdo
abrangente, este guia oferece suporte
tanto para estudantes durante a
graduação quanto para profissionais
que buscam aprimorar seus
conhecimentos na área. Agradecemos
aos nossos orientadores da liga de
radiologia por sua orientação e
expertise, que foram fundamentais
para a criação deste recurso
educacional de alta qualidade.
AUTORES PRINCIPAIS
esther feitosa - orientadora da lidim
Graduada em Medicina pela Universidade Federal do Ceará (2009).
Realizou residência médica em Radiologia e Diagnóstico por Imagem
no Instituto de Radiologia da Universidade de São Paulo (InRad -
FMUSP), de 2011 a 2014.Realizou especialização em Neurorradiologia
no Instituto de Radiologia da Universidade de São Paulo (InRad -
FMUSP), de 2014 a 2015.Possui título de especialista pela Associação
Médica Brasileira e Colégio Brasileiro de Radiologia em Radiologia e
Diagnóstico por Imagem (2014) e em Neurorradiologia Diagnóstica
(2018)

Carlos Guimarães - orientador da lidim


Possui mestrado em Medicina (Radiologia) pela Universidade
Federal do Rio de Janeiro (2003). Atualmente é médico
ultrassonografista - HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA,
médico ultrassonografista e professor da Escola Cearense de
Ultrassonografia e professor do Centro Universitário Fametro.
Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em
Radiologia Médica.

Ana cecília Silton- Professora da unifor


Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal do
Ceará (2011). Residência Médica em Radiologia e Diagnóstico
por Imagem no Hospital Geral de Fortaleza, (2015).
AUTORES PRINCIPAIS

RAFAEL TITO - Presidente da lidim


Concluiu o Ensino Médio pelo Colégio Nossa Senhora das Graças, no ano de 2019. É
graduando em Medicina pela Universidade de Fortaleza, Unifor, desde 2021.
Participa atualmente do projeto de extensão Liga de Diagnóstico por Imagem
(LIDIM).

Andressa Uchôa vice- Presidente da lidim


Graduanda em medicina pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR; 2021.1 - 2026.2),
cursando, atualmente, o 7 semestre (2024.1). Membro e atual vice-Presidente da Liga de
Radiologia e Diagnóstico por Imagem (LIDIM) da UNIFOR, membro do Grupo de Estudos
em Neurociências Básicas (GENB) da UNIFOR e membro da Liga de Anestesiologia,
Pneumologia e terapia Intensiva (LIGAPI) da UNIFOR. Monitora por dois anos consecutivos
do Laboratório de Anatomia, Histologia e Radiologia de Medicina da UNIFOR. Membro do
Projeto de Pesquisa sobre Síndrome Febril Aguda Indeterminada e Síndrome Gripal que
compõem a Iniciação Científica Voluntária.

Samira Belisário- Membro da lidim


Graduanda em Medicina pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR; 2022.1-2028.1). ;
monitora voluntária da disciplina de Patologia da estratégia "Linhas de Cuidado I".
Participa atualmente do projeto de extensão Liga de Diagnóstico por Imagem
(LIDIM).
AUTORES LIGANTES

MARIANA GUANABARA
WILSON GALAS
BRANDA RAMOS
BRUNA DEUSDARÁ
SOFIA AGUIAR
GABRIEL LIMA
JULIANE BRAYNER
ANA CECÍLIA
REBECCA FREIRE
JOÃO VICTOR PADILHA
LETÍCIA SANTANA
LAÍS LINHARES
ISADORA MONTE
SARA DANTAS
AMANDA LACERDA
ANDRÉ LIMA
Sumário

PARTE 1
Métodos de imagem

Radiografia ————————————————————————————————- 8
Ultrassonografia ————————————————————————————————- 11
Tomografia computadorizada ————————————————————————— 14
Ressonância magnética ——————————————————————————- 18

PARTE 2
Ambulatório de neurologia

AVE ————————————————————————————————- ———————— 19


Hidrocefalia ————————————————————————————————- ———————— 25

Demências e evelhecimento ——————————————————————————- 30

PARTE 3
Ambulatório de cardiologia
Doenças do mediastino ——————————————————————————- 34
Insuficiência cardíaca ——————————————————————————- 41
DAC ————————————————————————————————- ———————— 47

PARTE 4
Ambulatório de gastroenterologia
Abdômen agudo————————————————————————————————- ———— 53
Fecaloma ————————————————————————————————- ———— 58
Pancreatites————————————————————————————————- ———— 64
Sumário
PARTE 5
Ambulatório de pneumologia
Tuberculose————————————————————————————————- ———— 68
Pneumotórax ————————————————————————————————- ———— 73
Pneumonia ————————————————————————————————- ———— 80

PARTE 6
Ambulatório de ginecologia

SOP ————————————————————————————————- ———— 84


Endometriose————————————————————————————————- ———— 88
Sangramento uterino anormal———————————————————————————————93

PARTE 7
Ambulatório de nefrologia

Urolitíase ————————————————————————————————- ———— 98


HPB ————————————————————————————————- ———— 103
Puberdade precoce e tardia———————————————————————————————— 107
PARTE 1
Métodos de imagem
1. Radiografia
2. Ultrassonografia
3. Tomografia Computadorizada
4. Ressonância Magnética

POR: MARIANA GUANABARA, FELIPE TITO E


ANDRESSA UCHÔA
Métodos de imagem
Radiografia
Como é feito?
Feixes de raio-X são emitidos a partir de uma ampola, atravess
uma área do corpo do paciente e se assimilam em um sistema te
filme.

Vantagens x Desvantages
Vantagens Desvantagens
Baixo custo Emite radiação
Não é operador dependente (danos de radiação
Altamente disponível nos acumulativa)
serviços Não avalia músculos,
Exame rápido ligamentos, órgãos
Excelente para avaliação de sólidos. Imagem em
estruturas ósseas (fraturas, 2D (não avalia
dentes, articulações) profundidade/
Excelente para avaliar necessidade de
solicitar 2 incidências)
estruturas com gás (Rx de
tórax, Rx dos seios da face, Rx
de abdome distendido)
1. Anteroposterior (AP)
Principais 2. Posteroanterior (PA)
incidências 3. Perfil
4. Oblíqua

Dose de radiação/penetração

DENSIDADE ABSORÇÃO IMAGEM

METAL TOTAL BRANCO BRILHANTE

ÁGUA MÉDIA CINZA-BRANCO

CALCIO GRANDE BRANCO

AR NENHUMA PRETO

OBS: A RADIOGRAFIA É CONTRAINDICADA


PARA MULHERES GRÁVIDAS OU COM
SUSPEITA DE GRAVIDEZ
PARÂMETROS TÉCNICOS
INSPIRAÇÃO CORRETA ALINHAMENTO
Tem que estar em apnéia As bordas mediais das
inspiratória máxima clavículas tem que estar
Deve ter 10 costelas equidistantes
posteriores sobre os processos espinhosos
campos pulmonares devem ser vistos no
Deve demonstrar as centro destas
hemicúpulas extremidades
diafragmáticas ao nível
do 10° EI

EFEITOS BIOLÓGICOS
PELE: NOCIVOS EM PACIENTES QUE FAZEM
USO PROLONGADO
OLHO: CRISTALINO SENSÍVEL, PODENDO
CAUSAR CATARATA
IMUNODEPRESSÃO: QUEM TRABALHA COM A
RADIAÇÃO FICA MAIS VULNERÁVEL
Métodos de imagem
ULTRASSOM
Como é feito?
O transdutor trasmite um feixe sonoro que, ao penetrar no
organismo, vai ser refletido conforme às carcterísticas dos
tecidos. Estes ecos são captados pelo mesmo transdutor que os
transforma em sinais elétricos. Um computador analisa esses
sinais elétricos e forma uma imagem.

Vantagens x Desvantages
Vantagens Desvantagens
Relativo baixo custo
Operador
Pequeno dependente
Portátil A visualização das
Ausência de radiação estruturas depende
Excelente para avaliação do biotipo do
de estruturas como: paciente – pacientes
tireoide, partes moles magros são mais
(pele, subcutâneo) fáceis de serem
Avaliação de fluxo avaliados
sanguíneo através do Não consegue avaliar
estudo Doppler e do o abdome
ecocardiograma distendido/obstruído
Planos 1. longitudiNal
2. Transverval
usados

Imagem 1. Plano longitudinal Imagem 2. Plano transversal

Obs: A avaliação é mais difícil em pacientes


gordos
TERMINOLOGIAS

DENSIDADE REFLEXÃO IMAGEM TERMINOLOGIA ARTEFATO

SOMBRA ACÚSTICA
CÁLCIO PRESENTE BRANCO HIPERECOICA
POSTERIOR

SEM REFORÇO
PARTES MOLES PRESENTE CINZA HIPOECOICA
ACUSTICO

REFORÇO ACÚSTICO
LÍQUIDO AUSENTE PRETO ANECOICA
POSTERIOR

Cálculo biliar Bexiga

Imagem 3. Sombra acústica posterior Imagem 4.Reforço acústico posterior


Métodos de imagem
TOMoGRAFIA COMPUTADORIZADA
Como é feito?
Do lado oposto à ampola encontra-se um detector responsável
em captar a radiação e transmitir essa informação ao
computador conectado.

Vantagens x Desvantages
Vantagens Desvantagens
Não é operador dependente
• RADIAÇÃO!!! – Pesar
• Boa no contexto de emergência –
sempre o benefício e o
rápida aquisição em segundos
risco – embora atualmente
• Excelente no contexto de
a dose de radiação esteja
politraumatismo menor
• Excelente método de avaliação • Caro
3D das estruturas • Ainda não facilmente
• Possível reconstruções em todos disponível nos hospitais
os planos • Não avalia bem
• Muito bom para avaliação de ligamentos, músculos,
praticamente todas as estruturas tireoide, orgãos
do corpo, exceto: músculos, ginecológicos
ligamentos, tireoide e orgãos
pélvicos (útero, ovários, prostata) e
mama
BASES DA TOMOGRAFIA
Tecidos com composições diferentes absorvem a radiação de
forma diferentes.
Tecidos densos (ossos) absorvem mais radiação que os tecidos
menos densos (pulmão – ar).
A tomografia indica a quantidade de radiação absorvida pelo
tecido exposto e traduz essas variações numa escala de cinza,
produzindo uma imagem.

Escala de cinzas
Os valores variam de -1000 UH (ar) – preto; a +
1000 UH (metal) – branco , sendo 0 UH a água (com
tom de cinza desta variação)
UH= significa Unidades Housfield – nome do cientista que desenvolveu a tomografia.

1. PARÊNQUIMA
JANELAS 2. PARTES MOLES
3. OSSÉA
4. PULMÃO
Imagem 1. Janela óssea Imagem 2. Janela de parenquima

Imagem 3. Janela de pulmão Imagem 4. Janela de mediastino


PLANOS DE 1. AXIAL
2. CORONAl
CORTe 3. SAGITAL

Imagem 5. plano de corte sagital

Imagem 5. plano de corte axial


Imagem 5. plano de corte coronal
Métodos de imagem
Ressonância magnética
Como é feito?
Átomos de hidrogênio geram um sinal de radiofrequencia
detectável que é recebido por antenas (bobinas) próximas da
anatomia que está sendo examinada.

Vantagens x Desvantages
Vantagens Desvantagens
• Não é operador
• Alto custo
dependente • Poucos aparelhos
• Avalia orgãos disponíveis
retroperitoniais • Ruim para o contexto de
adequadamente emergência – aquisição
• Excelente método de lenta
avaliação 3D das estruturas • Tolera até 130kg em
• Possível reconstruções em média
• Claustrofobia
todos os planos
• Muito bom para avaliação
de praticamente todas as
estruturas do corpo, exceto o
parênquima pulmonar
Características gerais
• Princípio físico: Campo magnético
• Sem radiação
• Terminologia: SINAL
• Ex: focos de hipersinal (brancos); hipossinal
(preto); isossinal (cinza)

1. AXIAL
Planos 2. SAGITAL
3. CORONAL

Imagem 1.Plano axial Imagem 2. Plano coronal Imagem 3.Plano sagital


Sequências da RM
• Existem muitas sequencias diferentes de RM,
dependendo da ponderação.
• As mais comuns são: T1, T2, FLAIR, T2*, T1-pós
contraste.
para nÃO Esquecer!
Na tomografia (assim como no RX), o osso é
branco e a gordura é preta.
Na ressonância, apesar de existirem várias
sequencias diferentes, nenhuma vai ter essas
duas características juntas.
FICOU CURIOSO?
Fale conosco no direct!

/@lidimunifor

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