Cópia de Cuidados Paliativos TCC
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Cópia de Cuidados Paliativos TCC
UNIVERSIDADE PAULISTA
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
PORTO VELHO
2024
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PORTO VELHO
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2024
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RESUMO
SUMÁRIO
1. Introdução.........................................................................................................5
1.1. Justificativa............................................................................................7
1.2. Objetivos................................................................................................8
enfermagem...........................................................................................................16
5. Considerações
finais...........................................................................................21
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1 INTRODUÇÃO
Segundo Teixeira e Fonseca (2007), por muito tempo o câncer foi visto de
diversas formas, e sua história foi marcada pelo incessante esforço de entendê-la e
controlá-la. Entretanto sua complexidade e suas várias formas mostraram-se como
limitadoras, dificultando a ação terapêutica e consequentemente uma cura definitiva
para este mal que há séculos aflige a humanidade.
Segundo informações do INCA nos dias de hoje o câncer é uma das maiores
causas de morte do mundo, mais de 12 milhões de pessoas são diagnosticadas todo
ano com câncer e cerca de oito milhões morrem. No Brasil, o INCA estimou em 700 mil
novos casos da doença para 2020. Se medidas efetivas não forem tomadas, haverá 26
milhões de casos novos e 17 milhões de mortes por ano no mundo em 2030 (BRASIL,
2011).
8
1.2 Objetivos
Até o século IV a.C. não se considerava tratar o doente durante o seu processo
de morte. Os médicos tinham medo de fazê-lo, pelo risco de serem castigados
por estarem a desafiar as leis da natureza. Após a propagação do Cristianismo,
estabelece-se a necessidade de ajudar estas pessoas, surgindo a primeira
instituição para ajudar os desprotegidos, doentes e moribundos em Roma, por
Fabíola, como resultado do seu compromisso cristão (CAPELAS et al.
(2014,p.8).
técnico, tinham apenas compaixão pelo próximo. Coli (2020), transcreve que o início
dos cuidados paliativos se deu no decorrer das Cruzadas na Idade Média, onde era
comumente encontrado lugares denominado hospícios, que tinham como propósito
acolher doentes, pessoas com fome, mulheres com dores de parto, pessoas em
condições de miserabilidade, os conhecidos como leprosos e órfãos.
Portanto, com base nas datas, é possível afirmar que os cuidados paliativos são
recentes no Brasil. De acordo com Figueiredo (2011), foi na direção de José Serra que
o Ministério da Saúde publicou a Portaria 3535/1998, determinando a obrigatoriedade
dentro das unidades de Centro de Alta Complexidade em Oncologia - CACON de
qualquer categoria, a celebrarem contratos de terceirização com o Sistema Único de
Saúde - SUS, para prestarem um Serviço de Dor e Cuidados Paliativos.
É por meio do cuidado paliativo que é possível ouvir para cuidar melhor. Entender
a dor para amenizá-la. Neste sentido Andrade; Costa e Lopes (2013, p.2526), abordam
que é “no momento que o profissional se comunica com o paciente, vivencia a
terminalidade de maneira adequada, fortalece o vínculo, adquire confiança e quase
sempre, consegue decifrar informações essenciais e amenizar lhe ansiedade e a
aflição”.
É por esta e muitas outras razões que o cuidado paliativo é considerado como
uma melhora na qualidade de vida do doente, seja em estado terminal ou em um
estado difícil, não importa o estágio da doença. O objetivo é oferecer uma humanização
ao seu tratamento. Para Coli (2020), o tratamento paliativo necessita ser iniciado
simultaneamente ao tratamento curativo, aplicando dessa forma todos os esforços
necessários para melhor compreender e controlar os sintomas do doente. Os cuidados
paliativos têm que ser vistos como parte da assistência completa à saúde, no
tratamento de todas as doenças crônicas, e em programas de atenção aos idosos.
Silva e Hortale (2006, p. 2059), asseguram que “os cuidados paliativos podem e
devem ser oferecidos o mais cedo possível no curso de qualquer doença crônica
potencialmente fatal, para que esta não se torne difícil de tratar nos últimos dias de
vida”.
De acordo com Hermes; Lamarca (2013), para que as células tumorais sejam
geradas, é necessário que aconteça um processo denominado de oncogênese,
também conhecido como carcinogêneas. A oncogênese tem como característica
alterações que ocorrem no DNA celular por meio de mutações de genes responsáveis
por controlar o crescimento e a mitose celular. Esses genes mutantes são conceituados
de oncogênese. E para que a célula seja considerada cancerosa é preciso dois ou mais
oncogênese presentes em sua composição. Ressalvando que uma única mutação,
raramente procede na formação de um tumor. E para que aconteça o câncer são
necessárias várias mutações efetivando a modificação genética celular, que
progressivamente irá interferir nos mecanismos responsáveis pela proliferação,
diferenciação celular.
Para que um tumor maligno seja detectado é necessário que o mesmo alcance até
1 cm de diâmetro, tornando-se detectável por meio dos métodos diagnósticos, devendo
conter aproximadamente 10º células alteradas. Não sabendoao certo, o período de
tempo necessário para que o tumor atinja este tamanho, podendo levar anos para que
tal evento aconteça (BARRETO; TREVISAN, 2015).
O diagnóstico vem na maioria das vezes quando o paciente procura o médico com
sintomas diversos, a depender da localização da neoplasia. De acordo com dados do
INCA, existem descoberta no estágio bem inicial, de pacientes que foi ao consultório
fazer exames de rotina, estes são raros, mas acontecem; bem como de pacientes que
apesar de sintomas, não busca ajuda médica a tempo e acaba recebendo o
diagnóstico tardio, dificultando o tratamento (BASTOS, 2014).
O paciente em estado terminal senti sintomas comuns, que podem ser tratados,
controlados ou aliviados pelos cuidados paliativos. Os sintomas comumente são: dores,
problemas respiratórios, perda de apetite, perda de peso, fadiga, depressão e
ansiedade, confusão, náuseas e vômitos, Constipação. Todavia nem todos os
pacientes vão sentir todos os sintomas. Podendo sentir alguns dos sintomas que
normalmente ocorre quando o câncer avançado atinge diferentes partes do corpo
(INCA, 2012).
Atender pacientes com câncer requer muito mais que só cuidados. O profissional
de enfermagem se torna uma presença indispensável, seja para medicar ou só mesmo
para ouvir e acalmar. Silva e Cruz (2011, p. 181), afirma que:
com sua própria vulnerabilidade e finitude. Assistir ao paciente com câncer vai
além de uma prescrição de cuidados: envolve acompanhar sua trajetória e de
sua família, desde os procedimentos diagnósticos, tratamento, remissão,
reabilitação, possibilidade de recidiva e fase final da doença, ou seja,
vivenciando situações do momento do diagnóstico à terminalidade (Silva e
Cruz, 2011, p. 181).
Além das técnicas citadas acima, existem várias outras como: Nasoentérica -
Troca de sonda, higienização e fixação; Traumáticas e pós-operatórias - Manter o leito
da ferida limpo, livre do risco de infecção, e com curativos diários ou conforme
necessidade; Feridas com presença de infecção ou inflamação - Remover ou reduzir a
infecção e inflamação, controlar a dor, orientar o cuidador quanto aos cuidados com 24
a contaminação e manuseio com o paciente; Hipodermóclise - Higienização e curativo;
Nutrição enteral - Cuidados no preparo da dieta, higienização, administração e
orientações aos familiares e cuidador etc. Porém são usadas caso a caso, dependendo
do paciente e de suas necessidades (BASIL, 2013).
Conforme afirma Silva e Cruz (2011), o câncer evidencia mais que uma dor física
e um desconforto. Ele prejudica os objetivos de vida do paciente, de sua família, seu
trabalho e renda; sua mobilidade, sua imagem corporal, e seu estilo de vida podem ser
drasticamente alterados. Onde tais modificações podem ser transitórias ou definitivas,
19
Nas mulheres são câncer de mama, ele e intestino ouve aumento em cânceres de
pulmão em mulheres e de colo de reto em homens.
Rodrigues; Cruz e Paixão (2015), afirmam que o câncer de mama atinge toda as
nações, transformando em uma pandemia, as grandes taxas de mulheres com o
tumor maligno mamário, ocorre em países em grande desenvolvimento, e com isso o
diagnóstico e precoce e avançando para um tratamento imediato, diminuindo os
22
REFERENCIAL TEÓRICO
23
DELINEAMENTO METODOLÓGICO
Será feito uma pesquisa do tipo bibliográfica por meio de revisão exploratória da literatura.
De acordo com a citação do autor. Para a coleta utilizado no material na revisão bibliográfica
realizada nesse trabalho. Foram utilizadas as seguintes bases de dados; Google acadêmico,
Google Scholar, INCA, SciELO. Pubmed.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
24
ANDRADE, Cristiani Garrido de; COSTA, Solange Fátima Geraldo da: LOPES, Maria
Emília Limeira. Cuidados paliativos: a comunicação como estratégia de cuidado
para o paciente em fase terminal. Ciênc. Saúde coletiva [online]. 2013, vol.18, n.9,
pp.2523-2530. ISSN 1413-8123. Disponível em:<https://doi.org/10.1590/S1413-
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Acesso em: 03 Jun. 2024.
BASTOS, Talita Santos. Efeito antitumoral induzido por apoptose e avaliação dos
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CAPELAS, Manuel Luís; SILVA, Sandra Catarina Simões da; ALVARENGA, Margarida
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