André Luis Mendes

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ANDRÉ LUIS MENDES

ENFERMAGEM NA SAÚDE DO HOMEM:


ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E CUIDADO
DO PACIENTE COM CÂNCER DE PÊNIS

Campinas
2021
ANDRÉ LUIS MENDES

ENFERMAGEM NA SAÚDE DO HOMEM:


ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E CUIDADO
DO PACIENTE COM CÂNCER DE PÊNIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Anhanguera Educacional, como requisito parcial
para a obtenção do título de graduado em
Enfermagem.

Orientadora: Marcia Dias

Campinas
2021
ANDRÉ LUIS MENDES

ENFERMAGEM NA SAÚDE DO HOMEM:

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO E CUIDADO


DO PACIENTE COM CÂNCER DE PÊNIS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à


Anhanguera Educacional, como requisito parcial
para a obtenção do título de graduado em
Enfermagem.

BANCA EXAMINADORA

Prof (MS). Rafaela Saviolli

Prof (ESP). Josefa Aparecida de Lima

Prof (ESP). Jose Silvino de Morais

Campinas, 09 de dezembro de 2021.


Dedico este trabalho a Deus, e a minha
família que me motivou e incentivou a seguir
em frente nos estudos, graças a eles conclui
o meu curso.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a oportunidade de desenvolver um trabalho de conclusão de curso,
onde foi possível aplicar conhecimentos adquiridos no período de estudo nesta
conceituada instituição de ensino. Isto comprova e valida todo processo institucional
comandado por excelentes professores, bem como toda equipe administrativa desta
faculdade.
MENDES, André Luís. Enfermagem na saúde do homem: atuação do enfermeiro na
prevenção e cuidado do paciente com câncer de pênis. 2021. 30f. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Anhanguera Educacional,
Campinas, 2021.

RESUMO
O presente estudo objetivou demonstrar informações gerais sobre o câncer de pênis
apresentando o processo de estadiamento, prevalência no Brasil, a anatomia do
pênis, fisiologia e histologia das lesões cancerígenas do câncer de pênis, e a
importância da higiene intima para prevenção do câncer de pênis, e como a
enfermagem atua no acompanhamento desses pacientes. O profissional da
enfermagem dentro da equipe da saúde tem atendido a expectativa na prevenção dos
casos de câncer de pênis, de maneira que fazem com que se concretize tal realidade
de redução dos casos a partir das orientações acerca da higiene intima, uso de
preservativos e exames precoces, a fim de reduzir a incidência dos gastos
hospitalares com esse tipo de câncer, além de promover o bem-estar dos pacientes.
Sendo utilizada uma revisão bibliográfica no formato narrativo. A base de dados da
pesquisa foi Scielo, Lilacs, Google Acadêmico em busca de artigos já publicados nos
últimos 10 anos. O profissional de enfermagem, inserido no contexto de prevenção de
câncer de pênis tem contribuído tecnicamente e cientificamente para minimização dos
riscos à saúde dos pacientes, e com isso, contribuindo para redução de complicações
e eventos de mortalidade. A equipe de saúde deve estar preparada para os protocolos
de cuidados a pacientes com câncer de pênis, a fim de colocar em prática para
redução da prevalência da doença, e com isso, trazer benefícios para os pacientes
acometidos por esse tipo de câncer e aumentar as chances de cura.

Palavras-chave: Câncer de Pênis; Saúde; Homem; Enfermagem; Tratamento.


MENDES, André Luís. Nursing in men's health: nurses' role in the prevention and
care of patients with penile cancer. 2021. 30f. Trabalho de Conclusão de Curso
(Graduação em Enfermagem) – Anhanguera Educacional, Campinas, 2021.

ABSTRACT

The present study aimed to demonstrate general information about penile cancer by
presenting the staging process, prevalence in Brazil, the anatomy of the penis,
physiology and histology of cancerous lesions of penile cancer, and the importance of
intimate hygiene for the prevention of penile cancer, and how nursing works in
monitoring these patients. The nursing professional within the health team has met the
expectation in the prevention of penile cancer cases, in a way that makes this reality
of cases reduction materialize based on guidelines on intimate hygiene, use of
condoms and exams in order to reduce the incidence of hospital expenses with this
type of cancer, in addition to promoting the well-being of patients. A literature review
in narrative format is used. The research database was Scielo, Lilacs, Google Scholar
in search of articles already published in the last 10 years. The nursing professional,
inserted in the context of penile cancer prevention, has technically and scientifically
contributed to minimizing the risks to the health of patients, and with that, contributing
to the reduction of complications and mortality events. The health team must be
prepared for the care protocols for patients with penile cancer, in order to put it into
practice to reduce the prevalence of the disease and with this, bring benefits to patients
affected by this type of cancer and increase the chances of cure.

Key words: Penile Cancer; Health; Men; Nursing; Treatment.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Gráfico Frequência Relativa de Câncer de Pênis por Região ................ 17


Figura 2 – Corpos Cavernosos – Espaços Cavernosos do Pênis ........................... 18
Figura 3 – Pênis Circuncidado e Pênis não Circuncidado ....................................... 19
Figura 4 – Circuncisão Fimose ................................................................................ 22
Figura 5 – Pênis não Circuncidado e Pênis Circuncidado ....................................... 22
LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Classificação para o Estadiamento de Câncer de Pênis ........................ 15


Tabela 2 – Sistema TNM – Proposto pela UICC/AJCC para Estadiamento de Câncer
de Pênis ................................................................................................................... 16
Tabela 3 – Estratégias de Prevenção de Câncer de Pênis ...................................... 27
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas


DNA Ácido Desoxirribonucleico
DSTs Doenças Sexualmente Transmissíveis
HPV Human Papillomavírus
INCA Instituto Nacional do Câncer
LILACS Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde
MS Ministério da Saúde
PNPS Política Nacional de Promoção à Saúde
SAE Sistematização da Assistência de Enfermagem
SCIELO Scientific Eletronic Library Online
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 12

2. CANCÊR DE PÊNIS – INFORMAÇÕES GERAIS ............................................. 14

2.1 ESTADIAMENTO DO CÂNCER DE PÊNIS.........................................................15


2.2 PREVALÊNCIA DO CÂNCER DE PÊNIS NO BRASIL........................................16
2.3 O PÊNIS E SUA ANATOMIA...............................................................................17
2.4 FISIOLOGIA E HISTOLOGIA DAS LESÕES CANCERIGENAS DO CÂNCER DE
PÊNIS........................................................................................................................19

3. A HIGIENE E A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PÊNIS .................................. 21

4. PAPEL DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO CÂNCER


DE PÊNIS.................................................................................................................. 25

4.1 A ENFERMAGEM E A SUA IMPORTÂNCIA.......................................................25


4.2 A ENFERMAGEM E O TRATAMENTO DE CÂNCER DE PÊNIS.......................26

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 28

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 29
12

1. INTRODUÇÃO

O câncer de pênis é um tumor que acomete em grande parte dos casos homens
com mais de 40 anos, brancos e de baixa renda, ou seja, a neoplasia está ligada as
baixas condições econômicas, falta de instrução e má higiene intima desses homens
(INCA, 2021).
A incidência de câncer de pênis no Brasil é muito grande, visto que os países
ainda em desenvolvimento têm muitos homens que não tem acesso integral aos
cuidados de higiene adequada, vivem em locais com deficiências no que tange ao
saneamento básico e, portanto, além de outros fatores são suscetíveis ao
desenvolvimento da neoplasia (INCA, 2021).
Pela qual o profissional da enfermagem com o seu saber técnico-cientifico tem
o importante papel de participar dentro do atendimento primário de saúde de ações
de conscientização acerca desse tipo de câncer, e, contudo, contribuir para o
prognóstico e tratamento desses homens que são acometidos pela neoplasia.
Portanto o presente estudo se justificou pela importância da prevenção do
câncer de pênis e do cuidado do homem com relação a sua saúde, e como o
enfermeiro pode atuar na conscientização do homem quanto as consequências que o
câncer pode trazer para sua vida, além de contribuir para o conhecimento de
estudantes da área de saúde e sociedade em geral. Diante do exposto a pergunta
norteadora é: Quais as contribuições da enfermagem ao paciente com câncer
peniano?
Para responder o questionamento acima o objetivo geral foi compreender sobre
o câncer de pênis e apontar os métodos preventivos do câncer peniano e suas
consequências. Já os objetivos específicos foram: descrever a anatomia e histologia
do sistema reprodutor masculino e conhecer a fisiologia das lesões cancerígenas de
pênis; destacar os cuidados de higiene e bons hábitos para promover a prevenção e
evitar suas consequências; entender a importância do enfermeiro no cuidado e na
prevenção e tratamento da doença.
A metodologia para a construção desse trabalho foi composta de uma revisão
de literatura, sendo de abordagem qualitativa e descritiva. A busca de informações
para esta pesquisa ocorreu em materiais já publicados em banco de dados online,
como Scielo, Lilacs e Google Acadêmico, onde foram identificados artigos científicos,
monografias e dissertações publicadas nos últimos 10 anos. Os descritores desse
13

estudo foram: Câncer de Pênis, Saúde, Homem, Enfermagem, Tratamento. Os


critérios de inclusão foram com base em materiais que tratassem da temática, no
período mencionado e na língua portuguesa. O critério de exclusão foi adotado com
base nos materiais que não abordassem a temática, com período superior a 10 anos
e na língua inglesa.
14

2. FISIOPATOLOGIA DO CANCÊR DE PÊNIS

O câncer de pênis é uma neoplasia rara, e acerca cerca de 1/100.000 homens


em países desenvolvidos. É revelado em alguns estudos que a maior incidência ocorre
em países ainda em desenvolvimento, e, portanto sendo o Brasil um participante
desses altos índices, onde a população mais atingida está na região Norte e Nordeste,
esse tipo de câncer é muito comum em homens que estão na terceira idade e
independendo de suas origens étnicas. Cabendo evidenciar a ocorrência em públicos
mais jovens, visto que 22% dos casos diagnosticados é em homens com idade abaixo
de quarenta anos (VELASQUEZ, 2007; MICALI et al., 2006; POW-SONG et al., 2002;
GIL et al., 2001 apud REIS et al., 2018).
Sendo muito comum essa neoplasia em indivíduos com baixo nível social,
devido aos seus maus hábitos de higienização, além do maior fator de risco para
pacientes com fimose, que por vezes está alinhada ao papilomavírus humano (HPV)
(POW-SANG et al., 2002 apud REIS et al., 2018).
Cerca de 45%-80% das ocorrências de câncer de pênis se relacionam com
HPV, e se correlacionam fortemente com os tipos 16 e 18. Outros estudos garantem
que o DNA do HPV é presente em cerca de 40%-45% dos casos de carcinoma
peniano, outros relatos de estudos detectaram o HPV em 30,5% dos casos, pela qual
52% seriam do tipo 16. Para os homens que fumam as chances são 3,0-4,5 vezes
maior para o desenvolvimento desse tipo de câncer (CLARCK et al., 2013; BEZERRA
et al., 2001; GROSS; PFISTER, 2004 apud CORREIA et al., 2018).
Em relação à infecção HPV essa, refere-se a uma doença sexualmente
transmissível e muito comum em pessoas ativa sexualmente, a qual envolve diversos
fatores de risco. No tocante da epidemiologia os estudos demonstram a associação
etiológica entre o HPV e o carcinoma de cérvice uterina, e, portanto o público
masculino um grande propagador do vírus (REIS et al., 2018).
A partir dos avanços relacionados à detecção molecular, é possível que o
genoma do HPV seja facilmente identificado em vários tecidos, inclusive as células
neoplásicas malignas penianas. E, portanto, a presença do HPV em carcinomas de
pénis é verificada já na primeira verificação. Sendo no Brasil demonstrado que cerca
de 50% dos carcinomas de pênis apresentam DNA de HPV com base em estudos
moleculares realizados, onde a prevalência dos tipos 16 e 18,13,14. Entretanto é
válido relatar que devido a se tratar de uma neoplasia rara há uma grande carência
15

de estudos que relacionam o HPV e carcinomas penianos (REIS et al., 2018).

2.1 ESTADIAMENTO DO CANCÊR DE PÊNIS

Em relação ao estadiamento do câncer existe a proposta que visa uniformizar


a terminologia usada. Sendo sugerido que a descrição clínica apropriada e a
classificação histopatológica das neoplasias malignas que contribuem para a melhor
organização e planejamento dos profissionais de saúde para o eficiente processo de
tratamento, com base no prognóstico, e demais entendimentos acerca da doença
(BLACK; BASHIR, 1998 apud REIS et al., 2018).
Posto isso o sistema de estadiamento TNM garante o sistema de informações
no que se refere ao entendimento acerca do tamanho do tumor, quantidade e tamanho
dos nódulos regionais acometidos, e então a metástase à distância. Onde o
combinado dessas informações sobre os tumores, nódulos linfáticos e metástase a
qual determina o estadiamento, pela qual são descritos em números romanos I A IV
(CRUZ et al., 2004 apud CORREIA et al., 2018).

Tabela 01: Classificação para o Estadiamento do Câncer de Pênis


Estágio I Encontra-se circunscrito à glande e ao prepúcio, sem envolvimento
do corpo do pênis ou do corpo cavernoso
Estágio II Apresenta invasão do corpo cavernoso do pênis, mas sem
disseminação para os linfonodos, conforme exame clínico
Estágio IIII Apresenta disseminação clínica nos linfonodos regionais da virilha. A
possibilidade de cura depende do número e da extensão dos nodos
envolvidos.
Estágio VI É de natureza invasiva, apresentando extenso envolvimento dos
linfonodos, sem possibilidade de intervenção cirúrgica, na virilha e/ou
metástases distantes.
Fonte: (ADAPTADO PELO AUTOR, 2021) In: (CRUZ et al., 2004 apud CORREIA et al., 2018).
16

Tabela 02: Sistema TNM – proposto pela UICC/AJCC para estadiamento do câncer
de pênis.
Estágio Descrição
Tumor (T)
Tx Tumor primário não é passível de avaliação
T0 Sem evidência de tumor primário
Tis Carcinoma in situ
Ta Tumor verrucoso não invasivo
T1 Tumor invade tecido conectivo subepitelial
T2 Tumor invade corpo cavernoso
T3 Tumor invade a uretra ou a próstata
T4 Tumor invade outras estruturas adjacentes
Linfonodos regionais (N)
NX Linfonodos regionais não são passíveis de
avaliação
N0 Sem evidências de infiltração
N1 Metástase unical
N2 Metástase múltiplas ou bilaterais superficiais
N3
Metástase distante (M)
MX Presença de metástases distantes não é
passível de avaliação
M0 Nenhuma metástase distante
M1 Metástase à distância
Fonte: (ADAPTADO PELO AUTOR, 2021) In: (CRUZ et al., 2004 apud CORREIA et al., 2018).

2.2 PREVALÊNCIA DE CANCÊR DE PÊNIS NO BRASIL

O câncer de pênis no contexto brasileiro traz a representatividade de 2% das


neoplasias do público masculino, e chega à escala de 5,7% no Nordeste, 5,3 no Norte,
3,8% no Centro-Oeste, 1,4% no Sudeste e 1,2 no Sul, e nas regiões com de maior
prevalência os casos superam o câncer de próstata e bexiga (SOUZA; DOURADO,
2015; INCA, 2012; COSTA et al., 2013).
17

Figura 1 – Gráfico Frequência Relativa de Câncer de Pênis por Região do


Brasil

Fonte: (ADAPTADO PELO AUTOR, 2021) In: (CRUZ et al., 2004 apud CORREIA et al., 2018).

Portanto é constatado que os homens que tem fimose tem o grande risco de
ter o câncer de pênis em uma escala que vai de 25%-6%. Além de fatores como
balanite, inflamação crônica, trauma peniano, tabagismo, líquen escleroso, e um
histórico de DST´s, com predominância para papilomavírus humano (HPV) (CLARK
et al., 2013; BEZERRA et al., 2001 apud CORREIA et al., 2018).

2.3 O PÊNIS E SUA ANATOMIA

O pênis faz parte do órgão reprodutor masculino e se destaca pela presença


de tecido erétil que na ocasião da ereção se enche de sangue, sendo portanto o pênis
pertencente ao sistema genital masculino, e essencialmente tem por função a
reprodução humana, além da função de eliminar a urina através da uretra (SANTOS,
2021).
Se faz indispensável saber que o pênis possui três colunas de um tecido erétil
e uma uretra, no entorno das colunas existe o tecido subcutâneo não adiposo, e,
recobrindo o órgão. O revestimento do pênis é mais fina e escura se comparado ao
resto do corpo do homem. Já a pele presente na região terminal do pênis dobra e se
projeta, onde é dado o nome de glande, e assim se forma o prepúcio (SANTOS, 2021).
Dentre as três colunas duas se localizam dorsalmente e permitem a formação
dos corpos cavernosos do pênis. Sendo esses divididos por feixes denominados
corpos cavernosos e espaços cavernosos como demonstra a figura 2 a seguir.
18

Figura 2 – Corpos Cavernosos – Espaços Cavernosos do Pênis

Fonte: (SANTOS, 2021, n.p.)

E assim, a coluna que resta tem a denominação de corpo esponjoso ou corpo


cavernoso da uretra, e sua localização ventralmente é atravessada pela uretra. Assim
sendo, tanto os corpos esponjosos como os corpos cavernosos tem feixes que formam
espaços, esses, mais finos e elásticos. Nesse caso a uretra dentro dessa região
apresenta as glândulas de Littré, devido a característica de secreção do muco. E por
fim o corpo esponjoso em sua poção terminal, se expande e forma a glande do pênis
(SANTOS, 2021).
Como já exposto no presente desenvolvimento, a fimose é uma das condições
que contribuem para a ocorrência de câncer de pênis, sendo recomendado que os
homens que têm fimose que realizem a circuncisão, procedimento que permite a
remoção da pele que forma o prepúcio. É recomendado também a circuncisão em
caso de balanoposite, que ocasiona inflamação do prepúcio e da glande, além de
fatores motivados por aspectos culturais (SANTOS, 2021).
A seguir exposto na figura 3 a imagem do pênis circuncidado e do pênis não
circuncidado.
19

Figura 3 – Pênis circuncidado e pênis não circuncidado

Fonte: (SANTOS, 2021, n.p.)

2.4 FISIOLOGIA E HISTOLOGIA DAS LESÕES CANCERIGENAS DO


CÂNCER DE PÊNIS

Já fora relatado anteriormente que o carcinoma do pênis é raro, e a sua


manifestação ocorre a partir da presença de lesões e alterações na colocação da
glande, além da apresentação em forma de ferida ou úlcera persistente ou tumoração
na glande, no prepúcio ou no corpo do pênis e nos gânglios inguinais (PAULA;
SOUZA; ALMEIDA, 2012).
Assim relatado, o câncer de pênis se inicia a partir de lesões na glande, e que
não tratadas se estendem para o prepúcio e infiltra-se nos tecidos adjacentes como:
tecido subepitelial conjuntivo, o corpo esponjoso e o corpo cavernoso até chegar aos
órgãos próximos a próstata e bexiga, o que faz com que haja a necessidade de
amputação do membro, e outros danos mais severos (EDGE et al., 2009 apud PAULA;
SOUZA; ALMEIDA, 2012).
Também é relatado que há a relação para a incidência do câncer de pênis com
a infecção pelo HPV (Human Papillomavirus – Papilomavírus Humano) que é uma
doença sexualmente transmissível, e que em razão do diagnostico tardio traz sérios
problemas para a saúde do homem (INCA, 2011).
20

Em relação aos padrões morfológicos do aumento e desenvolvimento do


carcinoma epidermoide do pênis se revelam a partir de quatro padrões
necessariamente: crescimento superficial, vertical, verrucoso e multicêntricos. Sendo
o crescimento superficial tendo a ocorrência quando o tumor é plano, de padrão
epidermoide pouco invasivo, e representa 1/3 dos casos, já o crescimento vertical está
ligado a uma lesão grande e ulcerada e seu padrão de crescimento é sólido, agressivo
e invasivo, e sua incidência ocorre em cerca de 20% dos casos, o verrucoso é mais
lento e se apresentam dentro de três padrões histológicos: verrucoso, papilar e
condilomatoso, pela qual tem um baixo índice de metástases, e por fim os
multicêntricos que trazem em sua definição a ocorrência de duas ou mais lesões
separadas por tecido benigno. É compreendido que se trata de tumores raros, com
maior incidência no prepúcio, e podem estar ligados ao líquen escleroso (SBU, 2021).
Portanto, o câncer de pênis tem prevalência em pessoas com mais de 50 anos
e podem ocorrer em públicos mais jovens também, sendo os homens com baixo nível
econômico e mau hábito de higiene intima os mais atingidos por esse tipo de câncer.
Pela qual torna relevante apresentar no próximo capítulo informações sobre os hábitos
de higiene adequados e as formas de prevenção da doença.
21

3. A HIGIENE E A PREVENÇÃO DO CÂNCER DE PÊNIS

Previamente é indispensável esclarecer que a falta de higiene peniana,


retenção de esmegma e fimose são fatores predominantes para a ocorrência do
câncer de pênis. Sendo a fimose responsável pela retenção de células descamativas
e dos resíduos da urina conhecida como esmegma que propicia a irritação crônica
com ou sem infecção bacteriana da glande ou do prepúcio. Fatores esses que
representa cerca 44% a 85% dos casos de carcinoma peniano (CARVALHO et al.,
2011).
Diante do exposto, o mesmo autor também observa que além da retenção de
esmegna e fimose existem outros fatores associados ao desenvolvimento que fazem
com que haja o risco de ocorrência do câncer de pênis, sendo “rasch peniano,
lacerações e a estenose uretral”. Sendo a inflamação um propulsor para progressão
do tumor, e devido a pontos de infecção, irritação crônica ou lesões. Ressalta-se para
os tumores benignos como “eritroplasia de Queirat, doença de Bowen, leucoplasia,
condiloma gigante e doença de Buschke-Lowenstein” que são tidas como pré-
malignas (CARVALHO et al., 2011, p. 45).
E a partir da exposição, se faz necessário que seja feito a limpeza diária do
órgão com água e sabão, principalmente após as relações sexuais e a masturbação
para prevenção do câncer de pênis, tornando se necessária que haja a orientação
desse público desde cedo em relação aos hábitos de higiene, e que esses devem
fazer parte da rotina diária dos mesmos (INCA, 2021).
Outro ponto importante é acerca da realização da cirurgia de fimose, visto que
quando a pele do prepúcio é estreita ou pouco elástica há o impedimento da exposição
da cabeça do pênis, e devido a esse fato existe a dificuldade da realização da
higienização de forma adequada, e, portanto, se torna difícil a prevenção do câncer
de pênis. Sendo indispensável à realização da circuncisão ou postectomia que é um
ato cirúrgico simples e rápido e pode ser feito já na infância, o que faz com que se
reduzam os riscos de desenvolvimento da doença (INCA, 2021).
Sendo, portanto ilustrado na figura 4 e 5 como é o procedimento de circuncisão
ou postectomia nesse público masculino e que esses sejam beneficiados pela
prevenção precoce desde a infância, e que não desenvolvam o câncer de pênis na
fase adulta, além de não terem que sofrer atos cirúrgicos e a sua sexualidade
comprometida.
22

Figura 4 – Circuncisão Fimose

Fonte: (MACEDO, 2021, [n.p.]).

Figura 5 – Pênis não circuncidado e circuncidado

Fonte: (MACEDO, 2021, [n.p.]).

Outra forma de prevenção do câncer de pênis é a utilização de preservativos


higiênicos durante o ato sexual, isso devido ao hábito de alguns homens de manter
relações sexuais com diferentes parceiros, e assim o não uso aumenta o risco para o
23

desenvolvimento da doença, sendo que previne o contágio de doenças sexualmente


transmissíveis (INCA, 2021).
O Ministério da Saúde (MS) reafirma a informação acerca da prevenção da
ocorrência de câncer de pênis a partir da higienização adequada do pênis diariamente
com água e sabão, e após as relações sexuais e a masturbação, e que deve ser
ensinado aos meninos desde a infância a importância dessa higiene diária (BRASIL,
2020).
Para os autores Favorito et al., 2008 e Scheiner et al., (2008) apud Dias et al.,
(2021) é correto a afirmativa sobre a prevalência de câncer de pênis em homens com
menor poder aquisitivo, não circuncisados e com maus hábitos de higiene intima, além
das doenças sexualmente transmissíveis, quantidade de parceiros sexuais, o
tabagismo predispõe o câncer de pênis.
Sendo a premissa indispensável para prevenção a higiene intima adequada
feita a partir do recuo do prepúcio, lavando no entorno da glande com água e sabão
com a finalidade de eliminar todo o esmegma, bem como estender a higiene para os
testículos, virilha e ânus, no término proceder com a secagem das regiões para evitar
a umidade que é suscetível à proliferação de fungos. Além da prevenção a partir da
higiene intima correta, os homens ainda evitam odores e infecções provenientes da
má higienização (SANTOS et al., 2014).
Os autores ainda ressaltam que a postectomia e o uso de preservativos nas
relações sexuais são preventivos, e que o câncer de pênis é um problema social e de
educação em saúde, e que a patologia tem sua prevenção assegurada a partir da
higiene correta do pênis, circuncisão e relação sexual segura (SANTOS et al., 2014).
Ante o exposto, fica esclarecido que a prática simples e eficiente para a
prevenção do câncer de pênis está ligada ao autoexame preventivo e periódico que
contribui para o diagnóstico precoce, e possibilita o prognóstico e aumenta a chance
de tratamento e cura do paciente (INCA, 2007 apud COSTA et al., 2013).
Ainda sobre a prevenção do câncer de pênis se reafirma a necessidade da
limpeza diária com água e sabão, após atos sexuais e masturbação. Orientação dos
meninos desde a infância acerca da higiene intima que deve ocorrer rotineiramente.
Bem como o uso de preservativo para coibir o contágio de doenças sexualmente
transmissíveis como HPV (FRANCO et al., 2005; SOUZA et al., 2010 apud COSTA et
al., 2013).
24

E, portanto ficando evidenciada que a predisposição do câncer de pênis está


ligado a má higienização, falta de circuncisão, relação sexual sem o uso de
preservativo, além de situações que envolvem aspectos sociais, para tanto no próximo
capítulo será exposto sobre a importância da enfermagem para a saúde e a sua
contribuição para os cuidados de pacientes com câncer de pênis.

.
25

4. PAPEL DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E TRATAMENTO DO CÂNCER


DE PÊNIS
4.1 A ENFERMAGEM E SUA IMPORTÂNCIA

Nesse contexto, ganha cada vez mais espaço a enfermagem, assumindo um


importante papel para a manutenção e qualidade da prestação dos serviços de saúde.
Sendo a enfermagem uma área que vem mostrando sua evolução e importância a
cada dia no campo da saúde, tanto em um contexto nacional, quanto internacional.
Segundo Backes et al. (2012), o enfermeiro tem assumido um papel fundamental –
decisivo e proativo no que tange à identificação das necessidades de cuidado da
saúde da população.
Bezerra et al., (2013) enfatizam que, o trabalho da enfermagem representa o
cuidado ao ser humano, o qual sucede na interação enfermeiro-cliente em momentos
tanto de doença, quanto de saúde. A enfermagem assume na política de Promoção
da Saúde, sua compreensão pelo enfermeiro, e como isso repercutirá na qualidade
de vida dos indivíduos.
Para Backes et al., (2012), a promoção da saúde tem um enfoque no exercício
da cidadania, e as concepções do enfermeiro são fundamentais à sua prática, por ser
quem tem a competência para atuar como educador junto à equipe e à comunidade,
assim, suas ações não estão centradas apenas na prevenção de doenças, ou nos
fatores de riscos, mas, devem também prezar pela melhoria da qualidade de vida dos
indivíduos, valorizando a individualidade de cada um, tendo um cuidado mais próximo
das reais necessidades dos usuários.
Bezerra et al., (2013) consideram que o enfermeiro que atua na assistência tem
a oportunidade de aplicar estratégias para a promoção da saúde, pois se encontra em
um contato direto com os usuários – participantes ativos nos cuidados e manutenção
da saúde. Assim, o enfermeiro vem a interagir também com os demais agentes da
saúde, com o intuito de facilitar a interdisciplinaridade, em que vários saberes
dialogam com o objetivo de promover assistências de qualidade nos mais variados
contextos de cuidados necessários na saúde brasileira, como em doenças
transmissíveis e, que muitas vezes abarcam desafios, como a superação de
preconceitos e necessidade de maiores conhecimentos por parte da população.
No Brasil, diversos estudiosos se esforçam para dar visibilidade ao papel
profissional do enfermeiro, isto é, como prática social comunitária, autônoma, ou como
26

prática assistencial institucionalizada. Diante das complexidades, a Sistematização da


Assistência de Enfermagem (SAE) apresenta-se como estratégias essenciais na
prestação de cuidados aos pacientes com câncer de pênis (BACKES et al., 2012).
Cabe ainda ressaltar que o Ministério da Saúde por força da portaria nº 697 de
2006, regulamentou a Política Nacional de Promoção a Saúde (PNPS) que trouxe
estratégias que visassem atender as necessidades sociais em serviços de saúde pela
qual o profissional de enfermagem se encontra inserido. E com base nisso aumentou-
se os esforços para mobilização para prevenção de doenças, e assim sendo, se inclui
o câncer de pênis (BRASIL, 2017).

4.2 A ENFERMAGEM E O TRATAMENTO DO CANCÊR DE PÊNIS

No que tange ao tratamento de câncer de pênis existe muitas modalidades de


tratamento, sendo tradicionalmente realizado o ato cirúrgico, além da possibilidade de
realização da radioterapia e quimioterapia, e, por se tratar de tratamentos agressivos
pode ocasionar o comprometimento da genitália e o psicológico dos pacientes devido
aos procedimentos terapêuticos descritos (BRASIL, 2016).
E portanto o profissional de enfermagem dentro do processo que envolve
saúde/doença de pacientes oncológicos deve estar apto aos cuidados, lidar com a
patologia visando a descoberta precoce que auxilia no sucesso do tratamento.
Intensificando a atuação em campanhas de prevenção, focados na educação em
saúde que norteia a comunicação desses pacientes e faz com que mudem seus
comportamentos, incentivando a prática de palestras, grupos focais e oficinas sobre a
patologia, vislumbrando sempre a elucidação das dúvidas, repassando seus
conhecimentos sobre os hábitos corretos de higiene íntima, bem como o efeito
carcinogênico da fimose e sobre a infecção pelo HPV (CAMARGOS et al., 2014).
Desta maneira, o profissional de enfermagem se torna estratégico na
prevenção e tratamento do câncer de pênis, uma vez que o profissional atua junto aos
pacientes que passaram pelo processo de circuncisão, na orientação acerca dos
hábitos de higiene íntima desde a infância do pênis, na orientação sobre o autoexame,
ações estas que contribuem na prevenção eficiente contra a neoplasia conforme
demonstrado na tabela 3 (SOUZA et al., 2011 apud SANTOS et al., 2018).
27

Tabela 03 – Estratégias de Prevenção de Câncer de Pênis


Público Alvo Estratégias
- Prática sistemática da circuncisão na infância;
- Melhora dos hábitos de higiene íntima;
- Lavar o pênis - principalmente a glande diariamente, com água
Paciente

e sabão, em especial após relações sexuais ou masturbação;


- Ensinar as crianças, desde cedo, como fazer a higienização do
pênis;
-Utilizar preservativos nas relações sexuais Realizar autoexame
mensalmente: tracionar o prepúcio e fazer inspeção.
- Orientar sobre procedimentos de realização de higiene íntima
eficaz;
Enfermagem
Equipe de

- Realizar exame físico do órgão genital e avaliar as condições


de higiene periodicamente;
- Conscientizar o paciente sobre a importância do autoexame e
do uso dos preservativos.
Fonte: Adaptado pelo Autor in: Souza et al., (2010) apud Santos e Lima (2017, p. 23).

Sendo também uma proposta acerca dos sintomas desses pacientes com
câncer de pênis na concepção da enfermagem a oferta de cuidados humanizados, o
toque terapêutico, além de se atualizarem acerca dos procedimentos que envolvem a
coleta de material microbiológico (SANTOS et al., 2010 apud SANTOS et al., 2018).
Ficando a partir do exposto evidenciado a importância do profissional de
enfermagem no apoio aos pacientes com câncer de pênis, pela qual todo o processo
que envolve a SAE necessário para a orientação e acompanhamento dos pacientes
desde a infância, no tocante a orientação sobre a higiene intima, uso de preservativos,
realização de exames e suporte na recuperação dos pacientes que passam pelo
procedimento cirúrgico.
28

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A revisão bibliográfica permitiu a construção do entendimento da atuação da


enfermagem frente aos pacientes com câncer de pênis, pela qual foi possível a
compreensão acerca da classificação, estadiamento, prevalência e as estratégias de
prevenção da doença, onde ficou evidenciado a importância da atuação das equipes
de saúde na orientação e prevenção desse tipo de câncer.
Através dos materiais consultados foi possível descrever todo envolvimento da
equipe de enfermagem desde a infância desses pacientes no processo de orientação
e cuidados preventivos para esse tipo de câncer, e que as equipes com a sua
formação técnico-cientifica desenvolvem o importante papel de cuidar desses
pacientes.
Quanto à relevância para a prática pelos profissionais de enfermagem, ficou
claro que o papel deste é muito importante, e que a integração dos profissionais de
saúde na prevenção do câncer de pênis, traz grandes benefícios para um processo
de redução de danos a esses pacientes acometidos pela doença, e com isso, ocorre
o aumento da qualidade nos serviços prestados no sistema de saúde.
Cabe ressaltar ainda, a importância da condução de mais estudos acerca do
tema, visto que não existe muitos achados na literatura, e a partir disso que seja
possível a condução de novos estudos que contribuam para as equipes de
enfermagem, profissionais da saúde e sociedade em geral, a fim de beneficiar a todos
no processo de informações sobre um tipo de câncer que é raro, mas que traz
mudanças significativas na vida do homem que é portador da neoplasia.
29

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