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A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO EM BUSCA DO SABER FAZER:

TECENDO PRÁTICAS DE ENSINO NOS ANOS INICIAIS1


Islane Arcanjo Marques Araujo 2

Resumo

O Presente artigo apresenta a temática sobre “a formação


do Pedagogo em busca do saber fazer: tecendo práticas de Ensino nos
Anos Iniciais. Ressalta a busca do pedagogo sobre uma prática
Pedagógica que resulte em uma aprendizagem significativa. Apresenta
também algumas lacunas na formação docente frente aos desafios de
suas práticas diárias. Com a pergunta norteadora da pesquisa “De que
maneira a formação continuada pode contribuir para a prática docente
dos professores da rede Municipal de Feira de Santana?” traz as
contribuições para essa indagação e um olhar nas perspectivas da
Educação Básica nos anos iniciais, ressaltando abordagens teóricas
fundamentadas em autores como FARIAS (2011), FREIRE (1996)
ARAÚJO E REIS (2014). Entre outros.

PALAVRAS-CHAVE

Formação docente, Práticas Pedagógicas, Formação continuada.

1
Este artigo apresenta alguns dos elementos estudados no Curso de Especialização Docência do Ensino
Superior e foi apresentado como requisito parcial de conclusão do curso sob a orientação do Prof. MS.
Washington Lopes da Silva
2
Professora da Rede Municipal de Educação do município de Feira de Santana, Ba. Coordenadora
Pedagógica do Estado da Bahia. Pedagoga formada pela Universidade Estadual de Feira de Santana.
Especialista em Coordenação Pedagógica. Email : [email protected]
2

1 INTRODUÇÃO

Fazendo uma comparação entre a história da “Moça Tecelã” de Marina Colasanti


(2004) e a busca pelo “saber fazer” são vários os emaranhados que se juntam entre as linhas
da prática docente e o discurso dos profissionais que “estão” professores, diferentes daqueles
que “são”, refletindo na falta de identidade com a docência, são algumas inquietações que
compõem essa teia. Aqueles que “estão” professores são profissionais os quais não acreditam
no que fazem nas suas práticas diárias e no cotidiano, exercem um trabalho
descompromissado, pois vários foram os motivos que os colocarem nessa posição. Já os que
são professores, acreditam no resultado de sua prática buscam ser criativos e inovadores,
procuram exercer um trabalho de qualidade apesar das circunstâncias e desafios, não desistem
de pesquisar e buscar uma solução para os problemas adversos são politicamente críticos a
sua realidade, contagiam seus educandos na busca do saber, pois, esses educadores não se
cansam da arte de educar.

Fiar. Entrelaçar. Compor enredando. Coordenar, compor (o que exige trabalho e


atenção). Tramar, armar, inventar. (AURÉLIO, 2017). Essas definições do verbo tear
equipare-se a profissão docente o qual é feito a passos lentos e trabalhosos, entretanto, se o
docente tem comprometimento, o resultado do seu trabalho será surpreendente. Ou seja,
muitas vezes o professor em sua prática na sala de aula se depara por inúmeras situações
difíceis os quais são desmotivados, alguns se acomodam e outros buscam o conhecimento
teórico para reavaliar sua prática. Dessa forma, ele busca considerar os pontos positivos e
negativos com o objetivo de encontrar novos caminhos, utilizando a criatividade, a motivação
e inovação para obter um resultado satisfatório.

Sabe-se que o processo de ensinar não é tarefa fácil, pois exige do profissional
docente constantes atualizações e a busca em conhecer cada vez mais o campo de trabalho,
entretanto, como em qualquer outra profissão assim como o cientista precisa conhecer novas
formulas e substâncias, o médico pesquisa sobre as novas doenças, o advogado pesquisa sobre
as resoluções de suas causas. Assim, também é o profissional docente que precisa
constantemente se atualizar para sua prática diária.

Tudo isso, para garantir o aprendizado do aluno e fazer um trabalho de qualidade.


Ou seja, o professor pesquisador é aquele que busca quais suas maiores dificuldades, para
estudá-las e procurar subsídios teóricos para proporcionar uma aprendizagem significativa.

Desta forma, o presente artigo buscará aprofundar os estudos voltados para a


temática. “A formação do pedagogo em busca do saber fazer: tecendo práticas de ensino nas
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séries iniciais”. O foco desta pesquisa é buscar subsídio para ressignificar a prática de ensino
do Pedagogo em busca do saber fazer uma prática de ensino mais voltada para cada realidade,
dentro desta proposta, será delimitada apenas nas series iniciais. Buscando responder a
pergunta norteadora da pesquisa “De que maneira a formação continuada pode contribuir para
a prática docente dos professores da rede Municipal de Feira de Santana?”

Como justificativa, é um interesse pessoal o qual foi despertada durante a


graduação em períodos de estágios. A inquietação foi ainda maior ao perceber os diferentes
desafios encontrados pelos educadores da Educação Básica, nas suas práticas diárias e a falta
de formação adequada, desses profissionais, em ter que lidar com situações adversas no
cotidiano. Dessa forma, em busca de tecer uma prática fundamentada em teorias que possam
contribuir nesta temática da pesquisa é que o presente estudo irá colaborar para ampliar os
artigos já existente sobre o tema. Assim, o principal objetivo deste trabalho é analisar as
concepções dos professores em duas escolas da rede municipal de Feira de Santana das series
Iniciais do Ensino Fundamental I, sobre a importância da formação continuada, e seus
principais desafios na prática pedagógica.

Tendo como objetivos específicos: Identificar as concepções dos professores


acerca da formação continuada e levantar quais os cursos de aperfeiçoamento e formação
continuada os professores fazem ou fizeram, além disso, indicar quais são os maiores desafios
do professor da series Iniciais das duas escolas públicas (lócus de pesquisa).

Este artigo apresenta uma pesquisa baseada em estudos bibliográficos em ensaio


ao um estudo de caso, procurando ser de base exploratória para responder a problemática
apresentada. Assim, foram utilizados os instrumentos de coletas de dados para a pesquisa um
questionário com perguntas abertas e uma entrevista semiestruturada através de um
videochamada. Por fim, o artigo será dividido nos seguintes capítulos: Tecendo sobre a
formação continuada, tecendo sobre a prática docente, uma análise sobre a observação da
prática docente. Tecendo em busca da solução e considerações finais.
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2 TECENDO SOBRE A FORMAÇÃO CONTINUADA

A formação continuada é uma atitude pessoal de cada educador pela busca em


aprender mais sobre suas práticas de ensino. Dessa forma, “entende ‐se por formação
continuada aquela que ocorre após a formação inicial, e destina ‐se a todos os profissionais”
(ARAÚJO E REIS, 2014, p.3). Com isso, a busca em se atualizar e buscar cursos de

reciclagem e aperfeiçoamento não é exclusiva dos profissionais de ensino, mas a todas as


demais áreas. A principal ferramenta do educador é o conhecimento com isso, é necessário
buscar o saber científico e ter comprometimento no exercício da profissão. Ou seja, é saber
fazer um planejamento bem articulado com a prática e a realidade da sala de aula e com
finalidades especificas. Ou seja, muitas vezes o docente planeja uma aula bem elaboração,
porém ao aplicá-la percebe que o espaço não foi adequado ou os alunos não conseguiram
entender de forma correta entre outros fatores. Por isso, é necessário conhecer a realidade da
sala de aula e fazer os procedimentos adequados para realizar uma prática bem-sucedida. É
importante que o educador saiba da importância de fazer seu planejamento, o passo a passo
para desenvolver sua aula do ato de escrever sua prática é através dele que o educador
possibilita a atitude de pensar a sua ação, ou seja o seu fazer docente inicia no planejamento,
pois:

Planejar é essa atitude de traçar, projetar, programar, elaborar um roteiro


para empreender uma viagem de conhecimento, de interação, de
experiências múltiplas e significativas para com o grupo de crianças.
Planejamento pedagógico é atitude crítica do educador diante de seu trabalho
docente. Por isso não é uma fôrma! Ao contrário, é flexível e, como tal,
permite ao educador repensar, revisando, buscando novos significados para
sua prática pedagógica. (OSTETTTO, 2000, p.177)

Com base na definição do autor é necessário que o educador esteja atento as nuanças
da prática, tendo em vista que nem sempre o que se planeja é realizado com sucesso. Por isso,
o processo da autoavaliação dos acertos e erros bem como da ação-reflexão fazem parte do
trajeto para alcançar os objetivos almejados. Além, disso ter a flexibilidade no seu
planejamento, traçar um segundo plano se for necessário, tentar adequar a aula as nuanças do
cotidiano e futuros imprevistos.

Sabe-se que o professor não é apenas aquele que transmite o conhecimento, como foi
acreditado por muito tempo nas tendências pedagógicas tradicionais as quais tinham “aulas de
memorização de conteúdo (retirados dos livros), em que os alunos eram considerados como
um papel em branco, nos quais era impresso o conhecimento, cabendo a eles concordar com
tudo sem questionar” (QUEIROZ e MOITA ,2007, p.09). Mas, esse profissional é um
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mediador do saber. É o responsável em transformar a informação em aprendizagem. Dessa


forma, segundo Saviani (2011, p. XII) “é necessário que o trabalho pedagógico dos
professores prossiga e persista na busca da qualidade, resistindo à tendência para a facilitação
e o aligeiramento do ensino”. Uma necessidade de mudar aquilo que é, ou seja, transformando
e aperfeiçoando o aprendizado do educando.

Desta forma, percebe-se o quanto o ensino e a aprendizagem são correlacionados,


pois, se o professor não prepara bem sua aula ou não utiliza as ferramentas necessárias, muitas
vezes os alunos não aprendem, ou até mesmo o professor utilizar todos os recursos e
conhecimentos necessários e mesmo assim percebe que algo deu errado, é necessário rever
práticas, voltar ao início e refazer caminhos.

São várias as discussões sobre a temática ensino e aprendizagem, as quais por


décadas vem sendo discutidos existindo concessões e contradições entre os teóricos.

Com isso, podemos ressaltar dentre algumas definições sobre ensino, a de Freire
(1996) que segundo ele “ensinar não é transferir conhecimentos, nem formar é ação pela qual
um sujeito criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso e acomodado” (FREIRE,
1996, p. 23). Ou seja, conforme o autor, o professor deve criar possibilidades para que o
educando construa seu conhecimento e não apenas ensinar de maneira passiva, mas apresentar
o saber de forma a ter um sentido para a vida do educando.

Já sobre a definição de aprendizagem destaca-se, Coelho e José (1999) o qual


definem como o resultado do estímulo em um ambiente sobre um ser humano já́ maduro, que
se expressa, diante de uma problemática, sob a forma de uma alteração no comportamento
devido a sua experiência. A aprendizagem não se refere apenas ao acúmulo de conhecimentos
ou informações, sobre determinado assunto, mas envolve um conjunto de emoções e toda a
capacidade do ser humano, física, cognitiva, psicológica entre outros aspectos.

Por isso, o aprendizado do aluno, não envolve apenas a “boa vontade” ou didática
do professor, apesar de também influenciar no processo, mas depende da vontade do aluno em
querer aprender, bem como os fatores que os motiva, ambiente externo entre outras questões.
Apesar disso, se faz necessário discutir sobre a didática do profissional, pois, pode ter seus
impactos na vida de um educando podendo ser positiva ou negativa. Alguns depoimentos de
alunos em pesquisas mostram que existem professores que impactam positivamente na vida
de um estudante que este pode até mesmo, mudar rotas de sua vida, tais como definir carreiras
profissionais etc. Existem também os aspectos negativos, aos quais a falta de identificação
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com a disciplina, ou com o professor podem gerar frustações, capazes de gerar consequências
como a desistência da escola, curso entre outros.

Desta forma, o professor não pode deixa de lado a sua didática, a qual é essencial
nesse processo, pois, poderá impactar diretamente na aprendizagem do aluno.

3. TECENDO SOBRE A PRÁTICA DOCENTE

Para iniciar esse estudo, é preciso definir o que é a didática, pois “o saber fazer e
como fazer tem seu sentido vinculado ao para que fazer” o qual caracteriza também a didática
que é indispensável no ofício da docência. (FARIAS,2011, p.10). Segundo Martins “a didática
é usualmente vista como sinônimo de métodos e técnicas de ensino e, mais que isso, que a
escola é tida como a instituição que transmite conhecimentos” (2006, p. 75-76). Dessa forma,
o professor tem um papel fundamental nesse processo, pois é através da maneira como ele
ensina irá conquistar seu educando. Existem muitas formas de saber fazer uma aula para que o
aluno aprenda de forma lúdica, ou se torne mais significativo para sua realidade. Cabe ao
professor analisar se sua didática está adequada para a realidade da sua turma. Por exemplo
ensinar crianças da zona urbana é diferente da zona rural, ou ensinar turmas de Jovens e
Adultos é completamente destoante de crianças. Além disso, é necessário considerar a cultura
local, as diversidades, região, idade-série, modalidades de ensino, Ead (Ensino à distância), se
existem crianças especiais na sala (Pessoas com necessidades especiais). Esses, são apenas
alguns fatores a serem considerados no plano de ensino do professor e também na sua
didática.

Além disso, um fator a ser levado em consideração é a falta de Políticas públicas


adequadas para a escola e para o profissional docente, a exemplo de: ausência ou limitação de
recursos, infraestrutura inadequada da escola, falta de formação, ausência de profissionais
para dar um suporte adequado para o educador. São vários os desafios da educação,
entretanto, o presente projeto tem como pretensão se ater na discussão da formação
continuada do professor bem como os desafios e impactos que afetam essa limitação do
conhecimento. Conforme os Parâmetros curriculares são vários os investimentos para uma
educação de qualidade no nosso país tais como: “[..]a formação inicial e continuada de
professores, uma política de salários dignos, um plano de carreira, a qualidade do livro
didático, de recursos televisivos e de multimídia, a disponibilidade de materiais didáticos”.
(BRASIL, 1997, p 13). Porém, em contrapartida apesar dos desafios enfrentados, o professor,
ainda, enfrenta todos eles, e consegue mediar o conhecimento para os alunos, são muitas as
lutas e obstáculos a serem vencidas, porém, quando o professor é um pesquisador seu ensino é
mais fundamentado e alguns desafios, que antes limitavam, são superados em alguns aspectos
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graças a capacidade em buscar o conhecimento e se tornar um pesquisador. Não que seus


direitos devam ser esquecidos, ou negligenciados, mas sim fazer seus alunos questionar a
própria realidade existente. Influenciar a pesquisa como fonte do saber pra os educandos,
pois, segundo Freire:

Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que fazeres se
encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando,
procurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me
indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e
me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou
anunciar a novidade (FREIRE, 1996, p. 32).

A pesquisa é essencial na profissão Docente, pois assim como um cientista que


busca novos experimentos, podemos comparar a sala de aula como um laboratório de
pesquisa, em que podem ser testados novos métodos para o aprendizado dos alunos.

Além disso, percebe-se que cada educando aprende de forma diferenciada, cada
um possuem suas singularidades e por isso, o docente não pode utilizar um mesmo método
para o ensino. Ou seja, é preciso diversificar suas aulas a depender da idade da turma, é
necessário investigar qual se adequa melhor a realidade da escola e da sala de aula. O que o
educador não pode perder de vista é sua inquietação em buscar melhorar a aprendizagem do
seu aluno, não se acomodar e buscar novos ressignificados para sua prática diária, fazendo e
refazendo caminhos.

4. TECENDO SOBRE A PRÁTICA OBSERVADA


A Partir dos depoimentos de professores da Rede municipal de Educação e de
suas vivências que este capítulo irá discutir as concepções dos entrevistados e suas práticas
diárias.
Assim, foram realizadas duas semanas de observação das salas de aulas antes da
Pandemia, em que os alunos estavam estudando presencialmente, entretanto, com o atual
cenário pandêmico, as observações foram interrompidas, pois, as aulas estão sendo realizadas
em formatos não presencial. Desta forma, irei relatar algumas situações mais relevantes para a
pesquisa.
A primeira observação foi feita na escola que irei nomear como E1, a qual se
localiza em uma região periférica da cidade, em uma comunidade circunvizinha bastante
carente. A escola se encontra localizada afastada do centro da cidade, mas, possui uma boa
infraestrutura, com salas de aulas amplas, uma quadra esportiva, um auditório, um refeitório,
uma biblioteca ampla, local para sala de recursos, uma sala de professores ampla com
banheiro, uma sala da direção e secretária, banheiros para os alunos amplos, pátio amplo.
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Entretanto, falta profissionais tais como: psicopedagoga para atender os alunos com
necessidades especiais, monitores de pátios, coordenador pedagógico entre outros.

À vista disso, é primordial compreender, que:


Muitos fatores podem influenciar na aprendizagem, um deles é o espaço escolar,
mais especificadamente, a sala de aula. Esse ambiente influencia em toda a dinâmica
de aprendizagem, pois, além da questão visual, de aparência da sala de aula, há a
questão de disponibilização de recursos didáticos. (MIRANDA et al 2016).

Assim, percebe-se sobre a importância em observar a sala de aula, desta forma


será descrito um pouco sobre as características do primeiro lócus da pesquisa, explanando a
observação feita na sala de aula da Professora (P1) na turma de 2º ano do Ensino Fundamental
I, um pouco da rotina da sala de aula.

Ao adentrar a sala de aula a professora coloca o diário no quadro para os alunos


escreverem, (Com dois tipos de letra, cursiva para os alunos mais avançados e bastão para os
demais alunos), em seguida escreve a rotina no quadro, geralmente conteúdo as disciplinas e
atividades que irão ser estudadas, em seguida, as crianças colocam os diários na carteira da
professora, então a docente começa a aula com a correção da aula anterior , a correção é feita
de forma oral pela professora e com a frequente participação dos alunos, alguns estudantes
demonstram maior dificuldade pois, não fizeram atividade de casa , para esses a professora
consegui dar uma atenção maior.

Após, isso, ela introduz o assunto do dia com uma indagação que envolve a turma,
entretanto, alguns alunos estão ainda finalizando a correção da atividade. A P1 também
separou a turma para auxiliar melhor os alunos que não sabem ler ainda e que tem maior
dificuldade, e coloca alguns monitores que a auxiliam na aula. Interrogada o porquê da
divisão da turma, a professora relatou que percebeu que na classe haviam diferentes níveis de
alfabetização e por isso, teve que criar uma estratégia para que os alunos mais avançados não
ficassem entediados e que os outros menos avançados, não se sentissem excluídos. Além
disso, explanou que faz várias pesquisas em busca de alguns métodos e decidiu experimentar
desta forma.

Ela também disse que foi bastante desafiador, mais que aos poucos os alunos
estavam se adaptando. Relatou também que um dos seus maiores desafios é ter alunos com
necessidades especiais na sala de aula e não ter uma auxiliar. Pois, existem alunos com
paralisia cerebral, autismo e imperatividade aos quais precisam que as atividades sejam
diferenciadas bem como de um maior acompanhamento na realização das mesmas, o qual
dificulta esse processo. A turma descrita é composta por 26 alunos. Outro fator importante a
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se considerar é que são feitas reuniões para tomadas de decisão, mas não com caráter
formativo, pois, segundo a professora não existem coordenador na escola e a diretora e vice
gestora acabam acumulado esse papel. Desta forma, percebe-se que existem muitas
dificuldades e imprevisto em exercer a profissão, desta forma para:

Superar o histórico de fragmentação, improviso e insuficiência de formação


pedagógica que caracteriza a prática de muitos docentes da educação de hoje
implica reconhecer que a docência é muito mais que mera transmissão de
conhecimentos empíricos ou processo de ensino de conteúdos fragmentados
e esvaziados teoricamente. (BARROS et al., 2008, p.15)

Já na outra turma da professora (P2) da escola E2, tem menos crianças na sala
cerca de 15 alunos e a escola trabalha de forma diferenciada das demais escola da rede, pois é
uma escola básica dentro de uma comunidade acadêmica, com um público que se divide em
filhos de funcionários da universidade e alunos da comunidade local. A escola é menor que a
da E1, entretanto, com alguns diferenciais: área verde, parque, uma secretária, uma diretoria,
uma cantina pequena, salas de aulas pequenas, biblioteca pequena, sala pequena, mas muito
bem equipada, um pátio, uma sala de vídeo. Apesar de a escola ser menor comparada a E1,
ela se encontra em um espaço acadêmico e tem auxílio da universidade. Além disso, a escola
trabalha por projetos, ou seja, não são disciplinas separadas, mas sim projetos estruturados, ao
longo dos semestres, alguns deles serão relatados neste trabalho, entretanto vale ressaltar que
a observação foi feita em período de estágio, porém a cada ano são inseridos novos projetos e
reformulados os já existentes. Outro fator diferenciado é que trabalham duas professoras por
turmas, para dividir o trabalho, em regra são regulamente do quadro efetivo da Rede
Municipal, e poucos estagiários.

A rotina da sala de aula observada, inicia com a professora escrevendo a rotina no


quadro na turma de 1º ano de ensino fundamental I (acolhida, correção, atividade, recreio,
atividade, avaliação do dia, saída).

Em seguida a professora, segue o passo a passo da rotina com bastante participação da


turma, as cadeiras e mesas são pequenas e por isso, sentam de 3 a 4 alunos por mesa, o oposto
da E1 em que as cadeiras são individuais e geralmente enfileiradas. Na sala se encontra livros
expostos, calendário uma sala bastante colorida com mural de exposição das atividades dos
alunos, as atividades dos alunos são geralmente folhas xerocadas coloridas, e são utilizados
em algumas ocasiões livros didáticos, jogos educativos variados, geralmente na acolhida tem
jogos, massinha, brinquedos ou folha de desenho cada dia da semana é uma acolhida diferente
de acordo o planejamento do professor. Também foi observado que existem um dia de reunião
toda semana na escola, geralmente feito a noite após as aulas, nesse momento os professores
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discutem sobre os projetos, reestruturam os existentes, elaboram os planos de ensino, estudam


e discutem diversos aspectos significativos para as aulas, esse é um momento formativo, além
disso, trazem pessoas de fora para explanar e contribuir para a formação. Entre os projetos
observados em período de estágio nesta escola na turma do 1º ano, os que mais chamaram
atenção foram dois os quais serão descritos a seguir. O projeto sistema digestório, em que as
crianças aprendem cada órgão do sistema digestório, descrevem como ocorrem e existem
momentos de prática em que a professora trouxe um liquidificador para a sala como
demonstração do suco gástrico intestinal, exploração do assunto com vídeo e atividades.

Além desse, o projeto fotografia em que os alunos estudam sobre a origem da


fotografia com leituras diárias, explorando também as fotografias antigas e atuais, estudando a
história e evolução das máquinas fotográficas, as crianças puderam conhecer as fotos antigas
da cidade de Feira de Santana explorando também acerca da história da cidade. Além disso,
foram levadas para um passeio para um tour na pizzaria da cidade em que tem expostas
diversas fotografias da cidade e ao final do projeto conheceram um fotografo profissional que
trouxe diversas máquinas fotográficas para exposição e as crianças puderam conhecer ainda
mais sobre esse trabalho e como culminância foi feita uma foto da turma para registro e cada
criança ganhou uma foto impressa. Esses são apenas alguns dos projetos da turma, existem
outros. Porém, para o presente artigo não será relevante explorar os demais, para comtemplar
a temática central deste trabalho.

Diante do exposto, pode-se comparar essas duas realidades e suscitar a fala das
professoras nas entrevistas em que se deparam com diferentes cenários e públicos diferentes.

Assim, diante dos relatos e as experiências esplanadas, a esse saber, Souza (2007)
afirma que:

A centralidade do sujeito no processo de pesquisa e formação sublinha


a importância da abordagem compreensiva e das apropriações da
experiência vivida, das relações entre subjetividade e narrativa como
princípios, que concede ao sujeito o papel de ator e autor de sua
própria história. (p. 69)

As perguntas feitas foram (anexo I), a primeira pergunta foi sobre as concepções das
educadoras com relação a formação continuada as duas educadoras relatam ser muito
importante para suas práticas o que ficou evidente na resposta da P2:

“A formação continuada promove reflexão sobre a prática, buscar promover


melhorias e responder a questionamentos que sofrem ao longo do fazer pedagógico”

Considerando a fala da educadora, pode-se ainda refletir que:


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Partindo deste pressuposto, percebe-se que mudar a teoria na formação do


professor não resolve a problemática do ensino que este futuro profissional
encontra em sua prática. A relação teoria e prática são indissociáveis, pois
são essenciais para o processo de ensino e aprendizagem, apenas precisam
ser trabalhadas de uma outra forma, em que ocorra uma relação integrada e
contínua entre ambas. (PINHEIRO e ROMANOWSKI, p. 2236)

Já quando questionadas sobre os maiores desafios as professoras relatam


experiências um pouco mais diferentes:

P1 “Falta pessoas para auxiliar as turmas, principalmente para os alunos com necessidades
especiais, falta de parceria da família turmas cheias “

P2 “Falta de tempo para planejar as aulas, falta de estrutura adequada para os alunos com
necessidades especiais “.

Diante das dificuldades esplanadas pelos educadores, percebe-se que o maior desafio, não
se encontra apenas na formação inicial, continuada, ou falta dela. Mas, adentra outras questões que
envolvem ações políticas fatores que influenciam na prática docente, tais quais:
as políticas educacionais postas em ação, o financiamento da educação
básica, aspectos das culturas nacional, regionais e locais, hábitos
estruturados, a naturalização em nossa sociedade da situação crítica das
aprendizagens efetivas de amplas camadas populares, as formas de estrutura
e gestão das escolas, formação dos gestores, as condições sociais e de
escolarização de pais e mães de alunos das camadas populacionais menos
favorecidas (os “sem voz”) e, também, a condição do professorado: sua
formação inicial e continuada, os planos de carreira e salário dos docentes da
educação básica, as condições de trabalho nas escolas. (GATTI. P. 1359)

Com isso, percebe-se que são uma serie de fatores que interferem em uma
aprendizagem significativa. Entretanto, na análise dos questionários os educadores atribuem
concepções parecidas sobre a formação continuada, valorizando e dando real importância
sobre a pesquisa e a prática diária.

No próximo capítulo será feita uma analisa com maior detalhamento dos resultados
com uma proposta de solução levantada no início da presente pesquisa.

5. TECENDO EM BUSCA DA SOLUÇÃO

Retomando a questão de pesquisa que nortearam o presente artigo, serão feitas análise
da observação descrita anteriormente, bem como das entrevistas realizadas empenhando-se
em responder “De que maneira a formação continuada pode contribuir para a prática docente
dos professores da rede Municipal de Feira de Santana?” Conforme a interrogativa decorrem
os seguintes objetivos deste estudo, o qual se debruça em analisar as concepções dos
professores em duas escolas da rede municipal de Feira de Santana das series Iniciais do
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Ensino Fundamental I, sobre a importância da formação continuada, e seus principais desafios


na prática pedagógica.

Desse modo, pode-se analisar conforme descrição da observação que as duas escolas
apesar de serem da mesma rede de ensino possui diferenças e singularidades. A escola E1,
apesar de ter uma infraestrutura adequada e ampla, o que contribui bastante para o
aprendizado do aluno, não possui mão de obra suficiente para garantir um bom
funcionamento da escola bem como a falta de um coordenador segundo relatos da professora
também compromete o trabalho, consequentemente também contribui na formação dos
educadores, pois, os encontros e reuniões coletivas não são de cunho formativo. Ou seja,
segundo autores e pesquisas quando a formação continuada acontece no próprio ambiente
escolar, percebe-se um maior comprometimento no nível da qualidade da educação. O qual é
evidenciado na escola E2 em que acontecem encontros formativos semanais e entre outros
fatores contribuem para a qualidade da educação local, o qual pode ser comprovada através
dos índices de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) em que a escola lidera o rank
dentre as demais da rede municipal. Sabe-se que existem outros fatores os quais auxiliam no
bom desempenho da escola, entretanto, percebe-se que o comprometimento formativo é um
fator muito importante sendo colocado pelas educadoras como primordial para um bom
desempenho pedagógico, no questionário da entrevista foi perguntado sobre as concepções
acerca da formação continuada, de que maneira a formação se faz necessária? A P2
respondeu: “Faz necessária na prática do educador, principalmente quando se depara com
situações que não conseguem resolver rapidamente, então, busca-se meios através da
pesquisa e cursos os quais podem auxiliar no trabalho”.

Com isso:

Na fala dos professores, a formação continuada deve acontecer dentro da escola a


partir de problemas específicos enfrentados pelos professores, porque são eles que
devem ter habilidades específicas para lidar com as divergências do dia a dia em sala
de aula. (FREITAS E PACÍFICO 2018, p. 147).

Isso deve ao fato de conhecer a realidade e o contexto do dia a dia, ou seja, a formação
enquanto continuada não deve ser descontextualizada de sua prática além disso, os cursos
oferecidos pelos órgãos públicos são limitados e não são continuum e muitas vezes mal
planejados, não partem dos problemas vivenciados pelos professores Freitas e Pacífico
(2018). Segundo evidenciado na pergunta 7(ver anexo), o qual apenas uma das professoras
respondeu e mesmo assim o curso foi ofertado pela outra Rede o qual ela trabalha, especificou
também que a Secretária Municipal tem encontros com os professores por série uma vez ao
mês, porém não se trata de um curso, são encontro e oficinas que segundo a professora “não
contempla a realidade da escola “.
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Nos relatos dos educadores, evidencia-se que a formação continuada é de extrema


importância para a profissão docente e que sem ela o educador não consegue evoluir em sua
carreira, tão pouco resolver soluções que o desafiam no seu dia a dia. Pode-se perceber
também que para uma formação continuada efetiva é necessário o investimento em espaços de
diálogos e escuta no próprio ambiente da escola, em que os profissionais também podem
aprender uns com outros, por meio de trocas de experiências. Além disso, os órgãos
governamentais devem garantir as políticas públicas necessárias para bom funcionamento das
escolas, bem como a infraestrutura necessária e a qualificação da mão de obra adequada para
o trabalho nas escolas.

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O conceito tear foi bastante utilizar ao longo dos capítulos deste artigo, como um
sinônimo de ser trabalhoso e precisar da paciência em ser feito a passos lentos a qual foi
equiparado inicialmente a profissão do educador em que precisa destas e outras qualificações
para superar os desafios propostos pela educação. A luz da temática “A formação do
pedagogo em busca do saber fazer: tecendo práticas de ensino nas séries iniciais”. Desta
forma, buscou-se responder a problemática “De que maneira a formação continuada pode
contribuir para a prática docente dos professores da rede Municipal de Feira de Santana?
Assim, foram suscitados pontos importantes discutido com base em teóricos,
ressaltando o grande desafios e possibilidades na profissão docente. Ao longo do artigo foi
destacado e discutidos os requisitos para que a prática Docente seja sinônimo de qualidade,
através da formação continuada, bem como a importância de um planejamento coerente com a
sua realidade, a importância em traçar e refazer caminhos por meio da ação-reflexão.
Conforme objetivo principal foi sendo explanados conceitos fundamentados os
quais suscitaram uma analisar acerca das concepções dos professores em duas escolas da rede
municipal de Feira de Santana das series Iniciais do Ensino Fundamental I, e também sobre a
importância da formação continuada, e seus principais desafios na prática pedagógica. Assim,
percebeu-se por meio das entrevistas e observação a importância em ter uma formação de
qualidade que contemple as maiores dificuldades dos educadores bem como, em ter um
espaço de formação no próprio ambiente escolar. Também, foram detectados os maiores
desafios relatados pelos educadores na escola E1 os quais são as salas cheios e falta de mão de
obra para auxiliar no trabalho com a docente, bem como na escola como um todo. Já na escola
E2 a falta de infraestrutura.
Com isso este estudo levantou as principais concepções dos professores sujeitos
da pesquisa acerca da formação continuada. Promovendo uma analisar através dos
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depoimentos e respostas dos questionários fazendo uma abordagem sistemática a respeito da


importância deste espaço como sinônimo de qualidade para a educação.
Sabe-se que a amostragem selecionada faz parte de duas realidades diferentes, em
alguns aspectos bem sucedidas em outros não. Entretanto, existem contextos diferentes do
apresentado, pois são muitas as escolas que contempla o município.
Por isso, é necessário através deste estudo, averiguar essa temática em outros
contextos. Pois servirá para os estudos de todos aqueles que precisam conhecer mais sobre o
tema.
Além de servir para ampliar o conjunto de obras acerca da temática. Assim, o
presente artigo servirá como base para novos estudos, podendo abranger a formação
continuada no contexto da secretária de educação do município de Feira de Santana.

REFERÊNCIAS

AMBONI, N; AMBONI, M. F. Pesquisa de avaliação. Palhoça: Unisul Virtual, 2006.

BRESSAN, F. O método do estudo de caso. Disponível em:


<http://www.fecap.br/adm_online/art11/lavio.htm > Acesso dez. 2021.

CAVALCANTI, M. e MOREIRA, E. O. Metodologia de estudo de caso: livro didático. 3.


ed. rev. e atual. Palhoça: UnisulVirtual, 2008.

SAVIANI, Demerval, Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas, SP:


Autores Associados, 2011. E-book. (153p.). (Coleção educação contemporânea). ISBN 978-
85-85701-09-3. Disponível em :
https://www.academia.edu/36482813/Dermeval_Saviani_Pedagogia_histrico_pdf . Acesso
em: 21 de abr.de 2021.

MOREIRA, E. O. Metodologia Científica: livro didático. 2 ed. rev. e atual. Recife:


UNINASSAU, 2015.

YIN, R. K. Estudo de Caso: planejamento e métodos. Porto Alegre: Bookman, 2005.


15

MIRANDA, P. V.; PEREIRA, A. R.; RISSETTI G. A Influência do ambiente escolar no


processo de aprendizagem de escolas técnicas. Universidade de santa Cruz do Sul. 2016.
Disponível em: < https://online.unisc.br > Acesso em : 01 de Maio. 2021.
MOITA, F.; QUEIROZ, C. As tendências pedagógicas e seus pressupostos. Rio Grande do
Norte. Universidade Federal do Rio Grande do Norte e da UEPB - Universidade Estadual da
Paraíba. 2007. 22 ed. Disponível em : <
http://www.ead.uepb.edu.br/ava/arquivos/cursos/geografia/fundamentos_socio_filosoficos_da
_educacao/Fasciculo_09.pdf > Acesso em: 21 de abr.2021.

PINHEIRO, G. C.; ROMANOWSKI, J. P. Saberes docentes e a formação inicial do professor para


as séries Iniciais do Ensino Fundamental. IX Congresso nacional de Educação. PUCPR 26 a 29 de
out.2009. Disponível em: https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2009/2885_1276.pdf . Acesso em :
23 de maio de 2021.

ANEXOS

QUESTIONÁRIO APLICADO AOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO


FUNDAMENTAL

1. Explique suas concepções acerca da formação continuada, em sua visão de que maneira a
formação se faz necessária?

2.você considera a formação continuada como uma ferramenta importante para o trabalho
docente? Por quê?

3.Quais seus maiores desafios como educador da rede municipal de Feira de Santana?

4. Como acredita que a formação continuada pode auxiliar a melhorar esses desafios? Por
quê?

5. De que maneira a formação continuada poderia ser conduzida na rede municipal de Feira
de Santana, de forma efetiva na sua visão?

6. Você já fez algum curso de aperfeiçoamento? Qual? Ele contribuiu de alguma maneira em
sua prática pedagógica?

7. A rede municipal já ofereceu algum curso de aperfeiçoamento para sua prática? Se sim, foi
pertinente para a sua prática?
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8. Existe alguma pós graduação ou curso de aperfeiçoamento que você gostaria de fazer?
Qual? Por que ainda não fez?

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