Igrrejaa Catolica
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Igrrejaa Catolica
Introdução..........................................................................................................................2
Breve Historial De Teologia..............................................................................................3
Diferentes Estilos De Reflexão Teológica........................................................................4
No Primeiro Século Do Cristianismo................................................................................4
Na Época Patrística..........................................................................................................5
Helenizar A Doutrina........................................................................................................5
Secularização.....................................................................................................................5
Relaҫões Existentes Entre A Igreja Católica E As Protestantes........................................6
O Pensamento Da Filosofia Que Sustenta Uma Cosmovisão E Os Valores Apresentados
Por Uma Determinada Cultura..........................................................................................6
Pensamento Social Da Igreja Católica..............................................................................7
A Justiça............................................................................................................................8
A Caridade.........................................................................................................................8
Bem Comum......................................................................................................................8
Subsidiariedade..................................................................................................................9
Solidariedade.....................................................................................................................9
Defesa Da Cultura...........................................................................................................10
Conclusão........................................................................................................................11
Referencia Bibliográfica..................................................................................................12
Introdução
O tema das religiões ganha contornos com diferentes autores, que procuram fazer
abordagens teológicas tendo como foco a avaliação do pensamento Social da Igreja
Católica nas Cidades. Nas últimas décadas, a constatação mais nítida do pensamento
social da igreja catolica provocou a reflexão teológica. O tema do Avaliação do
Pensamento Social da Igreja Católica nas Cidades, diante das de mais tradições
religiosas, procurou refletir e dialogar. Tanto a teologia católica quanto a teologia
protestante, se viram diante de um desafio: procurar entender o pesamento social da
igreja, de princípio e de direito e, como consequência, tecer caminhos que possibilitem
o diálogo inter-religioso, dentro de suas respectivas tradições, preservando ou recriando,
assim, os principais elementos constitutivos da teologia denominada cristã.
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Breve historial de Teologia
Na antiguidade a teologia era entendida como um hino, onde Deus era glorificado mais
que do que explicado pelo espírito humano. Era o ato mesmo de louvar a Deus. Não se
tratava de explicar Deus, que é inexplicável, mas de o Louvar sem cessar, pela sua
grandeza.
Este sentido continua muito vivo nos escritos dos padres da Igreja, mesmo os que como
Origines farão mais uso instrumental de noções tiradas da filosofia grega ou os que
como os grandes teólogos ditos da Capadócia (São Basílio de Cesareia, São Gregório de
Nazianzo e São Gregório de Nice) se servem das noções teológicas para lutar contra os
erros resultantes de uma ilusão racionalista sobre a nossa capacidade de clarificar os
mistérios divinos.
Para o pseudo- Dionísio, a teologia mística é a única teologia plenamente digna desse
nome, ultrapassando as analogias insuficientes numa experiência que se proclama ela
mesma inexprimível.
Até antes da Idade Média latina a teologia era concebida, particularmente na ordem
monástica, não como uma ciência propriamente dita das coisas divinas, mas como
meditação dos mistérios. A Teologia nessa altura é considerada importante apenas pelo
apelo que faz à razão para afastar as falsas interpretações preparar a contemplação onde
a razão é simplesmente ultrapassada.
Santo (s.d) um dos primeiros a fazer o mais rigoroso uso do pensamento dialético em
teologia.
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recebidas da revelação unicamente, por oposição às verdades sobre Deus que podem ser
atingidas pela razão sozinha.
Sustenta-se que a teologia é a ciência é ciência da fé. E como tal não pode prosseguir e
se desenvolver senão na luz da fé. Esta teologia exige que o rigor racional do
pensamento dialéctico seja constantemente associado a uma exploração não somente
alargada mas também penetrante de todo o dado revelado e tradicional, sob a
salvaguarda do magistério vivo da Igreja e num espírito de uma fé viva e vivida.
(villaca, 1981)
Para João Paulo II (1971) Existem diferentes estilos de reflexão teológica, tanto no que
se refere ao conteúdo, como ao género literário. Assim, podemos distinguir diferentes
estilos de acordo com a época.
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Na época patrística que aberga o período de seis séculos, compreendendo desde a
geração imediatamente posterior aos apóstolos até a dos que prepararam a teologia
medieval, encontramos um outro estilo de teologia devido ao objectivo do discurso:
O cristianismo vê-se às voltas com o imenso desafio de traduzir para a cultura helénica,
a sua boa nova. Necessita também justificar-se diante daqueles que, utilizando a
filosofia grega, consideram o cristianismo e a fé cristã algo secundário ou de pouco
valor. Após o período das perseguições, com o reconhecimento do império romano a
Igreja corre dois riscos helenizara sua doutrina (por uma união entre fé e pensamento
grego) e secularizar-se (entrando nas estruturas do império pelo caminho das honras,
privilégios, apoio do poder político). (Conte. 1994)
Helenizar a doutrina
A teologia grega tem sede de explicar a unicidade do universo, explicar como tudo tem
um fundamento, uma unidade, que dá sentido ao múltiplo. Por isso a fé carrega a marca
da preocupação do fundamento, e anuncia que em Cristo se recapitulam todas as coisas,
e particularmente tudo o que é verdadeiro, bom e belo. (ciência, moral e estética)
Temos assim vários concílios ecuménicos ao serviço da verdade que deve ser
proclamada (Nicéia, Éfeso, Calcedónia, Constantinopla) regionais (Elvira, Orange).
Secularização
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Relaҫões Existentes Entre A Igreja Católica E As Protestantes
Apesar dos esforços de ambos os lados pela superação das diferenças, não há
perspectiva de que algum dia as duas confissões voltem a se unificar. As duas Igrejas
definem sua relação como “diferença conciliada”.
Segundo Francisco (2013) As cosmo visões são muitas vezes referidas como uma
construção social: o cosmo visão de uma sociedade ou civilização. Sem dúvida, as
cosmovisões tornam-se construções sociais em culturas homogéneas, baseadas em seus
elementos mais estruturais e abrangentes, e podem determinar comportamentos sociais
igualmente homogéneos.
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Este fato é semelhante ao que ocorre em qualquer crença colectiva, como uma suposta
religião “X”. Na sociedade, “Y” todos os seus membros professam a religião “X”, mas
como “X” é uma ideia complexa e abstrata, adquire um significado diferente para cada
indivíduo, a partir de sua diferenciação cognitiva dos demais. Dessa forma, o conteúdo
da religião “X” é reduzido a um núcleo axiológico que cada membro do grupo afirma
professar, embora haja tantos “X” diferentes quanto indivíduos que acreditam estar
fazendo a mesma coisa que outros, mas que não sabem adequadamente o que os outros
fazem. Então, o mesmo processo que estruturou o constructo progressivamente fractura
“X” em “X 1”, “X2”, "X3", até que “X” não seja mais a expressão da ideia original.
Muitos temas imanentes a qualquer cosmovisão sempre contribuíram para isso, até
muito recentemente, em bases predominantemente metafísicas, devido à ausência de
suporte científico e experimental. A metafísica e a epistemologia helênicas, por
exemplo, determinaram o conteúdo das cosmovisões ocidentais durante séculos, até que
a teologia cristã, ainda mais inacessível à ciência do que a própria metafísica, se
sobrepôs a elas e encontrou apoio político e cultural no “humanismo” renascentista
europeu.(barros, 2013)
A Justiça
A justiça consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é
devido. Ela se traduz na atitude determinada pela vontade de reconhecer o outro como
pessoa com direitos e deveres. A justiça social representa um verdadeiro
desenvolvimento da justiça geral, reguladora das relações sociais com base no critério
da observância da lei. A justiça social, exigência conexa com a questão social, diz
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respeito aos aspectos sociais, políticos e económicos e, sobretudo, à dimensão
estrutural dos problemas e das respectivas soluções.
A Caridade
Bem comum
O bem comum é a dimensão social e comunitária do bem moral. Ele não consiste na
simples soma dos bens particulares de cada sujeito do corpo social. Sendo de todos e de
cada um, é e permanece comum, porque indivisível e porque somente juntos é possível
alcançá-lo, aumentá-lo e conservá-lo, também em vista do futuro.
Assim como o agir moral do indivíduo se realiza fazendo o bem, assim o agir social
alcança a plenitude realizando o bem comum. Uma sociedade que, em todos os níveis,
quer intencionalmente estar ao serviço do ser humano é a que se propõe como meta
prioritária o bem comum, enquanto bem de todos os homens e do homem todo.
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A responsabilidade de perseguir o bem comum compete, não só às pessoas
consideradas individualmente, mas também ao Estado, pois que o bem comum é a razão
de ser da autoridade política. Na verdade, o Estado deve garantir coesão, unidade e
organização à sociedade civil da qual é expressão, de modo que o bem comum possa ser
conseguido com o contributo de todos os cidadãos.
O bem comum da sociedade não é um fim isolado em si mesmo; ele tem valor
somente em referência à obtenção dos fins últimos da pessoa e ao bem comum
universal de toda a criação. Deus é o fim último de suas criaturas e por motivo algum se
pode privar o bem comum da sua dimensão transcendente, que excede, mas também dá
cumprimento à dimensão histórica.
Subsidiariedade
Solidariedade
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Defesa da cultura
A palavra «cultura» indica, em geral, todas as coisas por meio das quais o homem
apura e desenvolve as múltiplas capacidades do seu espírito e do seu corpo; se esforça
por dominar, pelo estudo e pelo trabalho, o próprio mundo; torna mais humana, com
o progresso dos costumes e das instituições, a vida social, quer na família quer
na comunidade civil; e, finalmente, no decorrer do tempo, exprime, comunica aos
outros e conserva nas suas obras, para que sejam de proveito a muitos e até à inteira
humanidade, as suas grandes experiências espirituais e as suas aspirações (GS, 53).
Daqui se segue que a cultura humana implica necessariamente um aspecto histórico e
social e que o termo «cultura» assume frequentemente um sentido sociológico e
etnológico. É neste sentido que se fala da pluralidade das culturas.
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Conclusão
A principal contribuição dos papas, a começar por Leão XIII, com a publicação da
encíclica Rerum Novarum, em 1891, e de muitos outros documentos com a temática
social, foi a de fornecer uma base principiológica para que as ações específicas, sejam
de cidadãos, sejam de Estados soberanos, pudessem se guiar, a fim de colaborar para a
concretização da justiça nas relações trabalhistas e na preservação da dignidade da
pessoa humana, que se expressa também em seu trabalho.
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Referencia Bibliográfica
AQUINO, T.(2003), Suma Teologia. Tradução de Aldo Vannucchi. São Paulo: Loyola,
2003. BARTH, Karl. Introdução à Teologia. São Paulo: Sinodal.
BOFF, C., Teologia e prática, Petrópolis, Vozes, 1993 BROWN, William Adams,
Christian theology in outline. New York : C. Scribner’s sons.
Barros, P.C. (2009). As fontes patrísticas: importância e actualidade para a Igreja. Vida
Pastoral.
Conte, F. (1994). CONTE F. Os heróis míticos e o homem de hoje. São Paulo: Ed.
Loyola.
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