Gestão Do Conhecimento
Gestão Do Conhecimento
Gestão Do Conhecimento
BACHARELADO EM
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão do Conhecimento
Rosângela de Fátima Stankowitz
2021
Profa Rosângela de Fátima Stankowitz
ISBN 978-65-89954-14-9
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
AUTOR DO CONTEÚDO
Rosângela de Fátima Stankowitz
COORDENAÇÃO DO PROJETO
Roberto Luiz Alves Torres
PROJETO GRÁFICO
José Marcos Leite Barros
EDITORAÇÃO
Anita Maria de Sousa
Aldo Barros e Silva Filho
Enifrance Vieira da Silva
Danilo Catão de Lucena
REVISÃO TEXTUAL
Maria Tereza Lapa Maymone de Barros
Geruza Viana da Silva
CAPA
José Marcos Leite Barros
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
SOCIEDADE DO
CONHECIMENTO
Objetivos
7
• Apresentar os conceitos e as origens da Sociedade do Conhecimento.
Apresentação
CAPÍTULO 1
balho, ele se tornou mais flexível, multidisciplinar. Passou a trabalhar
em equipe com o objetivo primordial na resolução de problemas. Nesse
cenário, o compartilhamento ou a troca de conhecimento se torna vital
para a criação de novos produtos, novos serviços, novos processos e
novos sistemas gerenciais. Gerenciar o conhecimento dentro das orga-
nizações envolve saber quais os conhecimentos desejados, quais devem
ser criados e quais devem ser convertidos aos objetivos organizacionais.
O capital intelectual, como essência para a criação abundante e perma-
nente, é primordial para o sucesso de qualquer empresa, seja ela pública
ou privada.
Nas seções seguintes deste capítulo, são apresentadas a forma com que
a sociedade do conhecimento se organizou a partir da evolução da ci-
ência, em torno da produção e da geração de recursos, assim como do
processo de evolução cognitiva do homem. Na seção seguinte, são apre-
sentadas as formas apresentadas na literatura de classificação do capital
de um País. Ainda, como na Sociedade do Conhecimento, o capital in-
telectual representa um diferencial competitivo para medir o valor dos
produtos e serviços como função direta do conhecimento contido nos
produtos, processos e serviços.
balanço patrimonial.
1. Evolução da Ciência
De acordo com Rodriguez (2002), o período de 151 a 127 a.C., com base
nas ideias de Platão e Sócrates, deu origem aos estudos da astronomia
por Ptolomeu, que definiu, no período de 100 a 0 a.C., que a Terra era
o centro do Universo. De 1473 a 1543, na teoria de Nicolau Copérnico,
o Sol passou a ser o centro do Universo. No período de 1554 a 1642,
os primeiros conceitos sobre inércia, velocidade e aceleração foram ela-
borados por Galileu Galilei, que passou a ser considerado o criador da
10 física moderna. Galilei comprovou a teoria de Copérnico, utilizando o
telescópio ao mesmo tempo em que destruiu a teoria de Ptolomeu. Nes-
se mesmo período, René Descartes desenvolveu as leis do universo, em
que o universo passa a ser um grande mecanismo que atua em sincronia
perfeita, e que o homem, como um conjunto de peças desse sistema,
permite aos estudos entender o todo.
CAPÍTULO 1
nações. Esse desenvolvimento é em prol da geração de trabalhos e pro-
dutos dos meios de produção e da capacidade de geração de recursos
de um país. Nas palavras de Chaves e Maia (2019), citando os pressu-
postos de Galileu, o conhecimento exige objetivos, delimitações e es-
tratégias na formulação de hipóteses para a elaboração das teorias, bem
como sofisticados métodos, instrumentos e expertise do cientista para o
exercício sistemático, que estabelece as diretrizes para a elaboração das
leis sobre o funcionamento da natureza. Assim, o conhecimento evolui
à medida que as lacunas vão sendo preenchidas e, por consequência,
há o desenvolvimento da capacidade cognitiva humana. A Sociedade do
Conhecimento originou-se da progressiva alteração do trabalho instru-
mental, manual para o trabalho instrumental autônomo na produção de
bens (CHAVES E MAIA, 2019), em que as sociedades passaram a atuar
sistemicamente e se auto-organizaram em busca do equilíbrio para o 11
desenvolvimento das nações.
12 • Recursos Institucionais –
relativos à presença e efetiva
das leis e direitos pessoais e
institucionais;
• Recursos geradores de
conhecimento – relativos à
geração, retenção e aplicação
do conhecimento;
• Recursos de capital humano
– relativos às capacidades e
motivações humanas para gerar
valor;
• Característica cultural – relativo
às questões culturais criadas
por pessoas e países.
Figura 2 - Diferenciação das formas de capital
Fonte: Rodriguez (2002)
CAPÍTULO 1
a exemplo de ritos, etiquetas, protocolo.
Figura 4
Fonte: http://clipart-library.com/clipart/1081977.htm
CAPÍTULO 1
conjunto de conceitos e práticas que, orientadas por uma filosofia cen-
tral, permitem a uma organização operacionalizar todas as suas ativi-
dades, seja no seu âmbito interno como no externo”. Para as empresas
privadas, torna-se uma questão de sobrevivência e competitividade e,
para as empresas públicas, diz respeito a sua capacidade de atender sua
missão de prestadora de serviços para a sociedade com qualidade. Todas
essas mudanças acontecem em um contexto de recursos escassos e de
complexidade crescente, em um mundo totalmente globalizado.
Fonte: http://clipart-library.com/
clipart/8T65aqGRc.htm
A Revolução Industrial, entre 1750 e 1970, com a transição de méto-
CAPÍTULO 1
dos de produção artesanais para a produção por máquinas, de novos
processos de manufatura, de novos processos de produção de ferro,
de novos produtos químicos, de máquinas a vapor, de substitui-
ção da madeira pelo carvão provocou o aumento do consumo, da
urbanização e da escolaridade. No começo da automatização das
máquinas, a fonte de energia era oriunda dos combustíveis fósseis,
transferência do vapor da água para as máquinas, e a aplicação da
ciência e da tecnologia no processo produtivo percorreu um longo
caminho (CHAVES E MAIA, 2019).
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-photo/grana-
da-spain-october-19-2015-stamp-365525342
CAPÍTULO 1
se novo cenário, adotaram ações no sentido de orientar a utilização das
tecnologias de informação como apoio aos negócios, automatizando os
processos, reduzindo os obstáculos de comunicação e interação, rees-
truturando a arquitetura das informações, orientando-a nos negócios e
integrando clientes e fornecedores. A evolução da Sociedade Industrial
transformou, também, as relações familiares, abrindo caminho ao tra-
balho feminino com novas oportunidades de emprego. A sociedade da
Informação derrubou as fronteiras geográficas, e as organizações pude-
ram se tornar virtuais, o que modificou as formas de trabalho. Nesse
contexto, para prosperar, os modelos de gestão passaram a ter o foco no
cliente, mais agilidade em firmar parcerias, eliminar burocracia, compar-
tilhar informações, adotar gestão participativa e descentralizar recursos,
responsabilidades e poder de decisão.
SAIBA MAIS
https://www.youtube.com/watch?v=Rl6FWgBQwAw
4. Ativos Intelectuais
SAIBA MAIS
Schlesinger et al. (2008) notam que uma parcela significativa das orga-
nizações precisa mudar conceitos, posturas, serviços, produtos e pro-
cessos para desenvolver, absorver, utilizar e aumentar seus estoques de
novos conhecimentos, para torná-los mais produtivos e gerarem mais e
melhores resultados. Assim como a sociedade da informação está focada
na informação como uma matéria-prima, a Sociedade do conhecimento
está focada no uso da informação pelas pessoas como um processo, e
esse processo desempa a função-chave para a geração de inovações per-
CAPÍTULO 1
Para esse cenário, Takeuchi e Nonaka (2008) observam que toda mu-
dança gera paradoxos. Isso ocorre em razão das inconsistências, com-
plexidades e dilemas de um novo tempo. A busca da produtividade e da
eficiência e a revolução das tecnologias de informação e comunicação
abriram diversas possibilidades nas áreas de produção e compartilha-
mento de conhecimento para um mundo em rede, em que o virtual po-
tencializa a construção coletiva. A passagem da Sociedade Industrial para
a Sociedade do Conhecimento, em 200 anos, foi fortemente influenciada
pelo processamento das informações, e um dos maiores desafios está no
aprendizado e na conversão do conhecimento dos seus ativos intelectu-
ais em conhecimento organizacional, pois:
CAPÍTULO 1
inovação, habilidades, valores e cultura organizacional
Em uma extensa revisão da literatura, Vaz, et. al. (2014), Figura XX, os
autores elaboram uma linha do tempo para realizar uma análise compa-
rativa dos diversos modelos encontrados na literatura com o objetivo de
classificar as dimensões do capital intelectual.
Figura 7
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/image-illustration/digital-binary-background-scre-
en-93469777
Leitura Complementar
Caro estudante, agora você está convidado a complementar seu co-
nhecimento com os autores dos livros indicados.
ATIVIDADES
CAPÍTULO 1
ANGELONI, Maria Terezinha (Org.). Gestão do conhecimento no Bra-
sil: casos, experiências e práticas de empresas privadas. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2010.
CAPÍTULO 2
TEORIA DA GESTÃO DO
CONHECIMENTO
ORGANIZACIONAL
Objetivos
31
• Definir Conhecimento.
Apresentação
CAPÍTULO 2
conhecimento no âmbito organizacional para fazer emergir as melhores
informações e conhecimentos humanos disponíveis.
1. O Conhecimento
CAPÍTULO 2
depende de tempo e espaço e, se não for inserido nesse cenário, torna-
-se apenas informação.
Corroborando com essa visão, Chaves e Maia (2019) afirmam que, para
a formação das ideias, desde as mais simples às mais complexas, é apli-
cado à evolução da atividade sociocognitiva uma característica essen-
cialmente humana, decorrente da cultura, cuja produção dos artefatos
(conhecimento representado em objetos tangíveis) é acessada somente
pelo ensino e pela aprendizagem na forma de trabalho, de consciência e
de linguagem. Nesse sentido, os indivíduos também se comunicam por
meio de metáforas para poder expressar os seus conhecimentos.
dos por Nonaka e Takeuchi (1997, p.48) como não quantificáveis, tais
como valores, significados e experiências são profundamente estudados
na literatura da cultura organizacional a fim de compreender como os
processos de compartilhamento de valores ocorrem entre as pessoas.
Os valores organizacionais são originados pelas crenças pessoais e são
elas que orientam o comportamento das pessoas na organização. Logo,
são fatores relevantes que, quando trabalhados como metas motivacio-
nais, permitem a troca das informações de maneira fluida no interior da
organização.
SAIBA MAIS
No filme, O Diabo Veste Prada, inspirado na obra de Lauren Weis-
berger, é visível como a cultura, associada aos valores e aos artefa-
tos, por exemplo, sapatos de salto alto e casacos de grife da arrogan-
te Miranda Priestly, editora de moda da Revista Vogue americana,
são incorporados por suas funcionárias.
Fonte: https://pt.wikipedia.
org/wi ki/O_Diabo_Veste_
Prada_(filme)
Em um contexto físico, Cerroni (2014) classifica o conhecimento em
CAPÍTULO 2
prático e intelectual, denominando-o conhecimento objetificado, isto é,
conhecimentos encapsulados em objetos físicos, por exemplo, a comida
de um restaurante, a bússola, robôs de montagem, processador de texto
etc. Isso significa que podemos utilizar esses conhecimentos sem ter que
tirá-lo do interior dos objetos. Não precisamos conhecer a receita para
apreciar uma boa comida, tampouco ser um programa desenvolvedor
para escrever um livro e usar o processador de texto. A percepção de
valor é dada pela compreensão, seja cognitiva, relacional ou emocional
num sistema de referência.
CAPÍTULO 2
produtos, serviços e sistemas. Esse conhecimento exerce papel funda-
mental na conquista de vantagem competitiva e, portanto, a organização
precisa buscar os conhecimentos externos e compartilhar internamente,
para ampliar sua base de conhecimento, de forma que todos possam
utilizá-los a fim de desenvolver novas tecnologias.
CAPÍTULO 2
mação não é o maior problema das organizações, e sim buscar as infor-
mações certas que atendam às suas necessidades naquele momento.
42
• Consumo/uso
• Manutenção
• Descarte
• Reciclagem
Fonte: Costa e Krucken (2008, p. 15)
CAPÍTULO 2
se contexto, o aprendizado organizacional é o insumo pelo qual os pro-
cessos de inovação são alimentados. A utilização eficiente deste insumo
possibilita à organização identificar mudanças no comportamento dos
consumidores, nas novas tendências do mercado, além de prospectar os
concorrentes, novos materiais, etc.
CAPÍTULO 2
a organização cria conhecimento através das interações entre o conhe-
cimento explícito e o conhecimento tácito. O processo de conversão se
expande em qualidade e quantidade nos quatro modos de conversão de
conhecimento, a saber:
Leitura Complementar
46
Caro estudante, agora você está convidado a ampliar sua base de
conhecimentos com os autores dos quatro livros indicados.
ATIVIDADES
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 2
ções: proposta de mapa conceitual integrativo. São Paulo: Saraiva, 2008.
CAPÍTULO 3
PESSOAS E NECESSIDADES
Objetivos
Apresentação
Introdução
CAPÍTULO 3
mento, é a fonte da sustentabilidade e da prosperidade organizacional,
mantida e multiplicada pelo trabalho do conhecimento eficaz e criativo.
O trabalho do conhecimento é uma atividade balizada pelas habilidades
cognitivas, em que o valor agregado depende do processamento de in-
formações e da criatividade e, consequentemente, da criação e comuni-
cação do conhecimento.
1. Teorias Motivacionais
CAPÍTULO 3
te seus semelhantes refletidos na busca de poder, posse, qualificação
pessoal e profissional.
55
Mas por que foram desenvolvidos todos esses estudos e teorias sobre
56 a motivação humana e como isso importa quando falamos de conheci-
mento para inovação?
CAPÍTULO 3
teresse é influenciado por nossas necessidades pessoais. A percepção
também é afetada por nossos valores e crenças e, nesse contexto, mui-
tas vezes ocorrem situações em que nossa percepção “é enganada” por
estímulos externos ou por determinadas necessidades internas. Assim
sendo, podemos considerar que a percepção é um receptáculo para as
informações do que está acontecendo no dia a dia, portanto, é impactada
pelo visual, pelo experimental e pelo emocional.
xilia a execução das atividades, que, por sua vez, são influenciados e
influenciam o ambiente externo, afetando, no todo, o comportamento
organizacional. O termo tecnologia é amplamente utilizado, derivando
do grego. Significa téchne (artefato) e logos (pensamento, razão), por-
tanto, pode-se considerar que tecnologia é o conhecimento sistemático,
transformado em instrumentos ou ferramentas.
É nesse contexto que os grupos, definidos por França (2006, p.43) como
um “conjunto de interações que ocorre entre duas ou mais pessoas, as
quais se diferenciam pela força de uso de poder, crenças, valores e tipo
de tomada de decisão, com diversos graus de complexidade”, atuam.
O grupo comunga, normalmente, de uma cultura coletiva, em que as
informações e as decisões são transmitidas e compartilhadas entre seus
membros para a divisão das responsabilidades. Um dos maiores desafios
organizacionais é como tornar as equipes eficazes a fim de atender as
demandas da organização e dos clientes. No intuito de melhor entender
58 essas questões, Mcshane e Von Glinow (2014) classificaram os tipos de
equipes organizacionais e suas características conforme apresentação no
Quadro 02.
CAPÍTULO 3
As organizações são constituídas pelas combinações de poder, autori-
dade, hierarquia e competências para produzirem resultados positivos.
A gestão empresarial utiliza diversas e diferentes ferramentas para atrair
e reter pessoas, estimular a produtividade e promover inovação. Uma
delas se relaciona com a liderança.
Um estudo realizado nos Estados Unidos aponta que 62% dos presi-
dentes das 264 maiores organizações afirmaram que desenvolver uma
força de trabalho qualificada é um grande desafio. No Brasil, percebe-
-se, ainda, pouco investimento em treinamento e desenvolvimento dos
funcionários. Somente 0,18% do faturamento líquido das organizações é
destinado a esse fim (MOURÃO, ABABAD E ZERBIBI, 2014, p. 231). Con-
60 tudo, Mourão, Ababad e Zerbini (2014), citando Coelho Junior (2011),
notam que, além da parte do aprendizado decorrente do sistema formal
de aprendizagem, uma parte expressiva é derivada, também, do apren-
dizado informal. Assim sendo, os autores alertam para o fato de que é
preciso, então, considerar o quanto as organizações estimulam o proces-
so de aprendizagem informal, a fim de que os funcionários percebam as
oportunidades de aprendizagem no ambiente de trabalho, como medida
para a avaliação dos programas de gestão de pessoas.
Fonte: https://pixabay.com/pt/photos/l%C3%AD
der-lideran%C3%A7a-gerente-equipe-2206099/
CAPÍTULO 3
elas direcionam o foco à geração de novas capacidades, internas e exter-
nas, adotando novas práticas, estratégias, alianças, objetivos e negócios
e investem fortemente em pesquisa e em desenvolvimento a fim de gerar
inovações para seus processos tecnológicos e para a organização da pro-
dução, seja de produtos, processos ou serviços.
3. Inovação e Pessoas
CAPÍTULO 3
internos e externos e armazená-las num banco de dados, para que sejam
avaliadas (técnica e economicamente), classificadas e selecionadas, a fim
de serem desenvolvidas como projetos de inovação.
Leitura Complementar
Os autores apresentam a importância
das ideias para o sucesso organizacional
e propõem uma arquitetura básica de ge-
renciamento das ideias. Citam exemplos
de empresas que adotaram estruturas
para tal. Também mostram a importância
das pessoas nesse processo, destacando
conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências necessárias à identificação
de oportunidades de inovação. Destacam
a importância da criatividade e da cultura 63
da inovação bem como a criação de ambientes e adoção das ferra-
mentas tecnológicas que servem de apoio aos processos criativos.
Os autores indicam algumas técnicas para a promoção de ideias e
finalizam apresentando os objetivos, os benefícios e as dificuldades
de um programa de sugestão, a fim de realizar a gestão das ideias.
Leitura Complementar
O foco principal dessa literatura é voltado
aos empresários, responsáveis pela ino-
vação. Apresenta os conceitos de inova-
ção de forma extremamente prática, mas
com equilíbrio entre a teoria, abordando
de forma simples e objetiva, e as dimen-
sões da inovação organizacional. O livro
começa apresentando conceitos e tipos
de inovação, os modelos e o processo de
gestão da inovação. Destaca as principais
práticas de apoio e de estímulo à gestão
da inovação e finaliza com os passos necessários a fim de realizar um
diagnóstico na organização para a implantação da gestão da inovação.
4. Processos de Inovação
CAPÍTULO 3
e externos, que viabilizam as oportunidades. Os elementos internos são
relativos ao ambiente, processos e pessoas, sendo este último o mais im-
portante de todos. Os elementos externos são políticas, investimentos,
governos, associações e federação de empresas, universidades e institu-
tos de pesquisa.
SAIBA MAIS
h t t p s : / / w w w. s c i e l o . b r / p d f / j i s t m / v 1 5 / 1 8 0 7 - 1 7 7 5 - j i s t m -
15-e201815008.pdf
4.2 Lições Aprendidas
CAPÍTULO 3
SAIBA MAIS
http://www.anpad.org.br/admin/pdf/2012_SIMPOSIO194.pdf
SAIBA MAIS
https://www.redalyc.org/pdf/3843/384334883002.pdf
https://revistas.ufpr.br/atoz/article/view/46691/28744
SAIBA MAIS
http://www.profiap.org.br/profiap/tcfs-dissertacoes-1/utfpr/2018/
dissertacao_elisandra.pdf
ATIVIDADES
REFERÊNCIAS
CAPÍTULO 3
zacional: conhecimento emergente, realidade global [recurso eletrônico]
6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
CAPÍTULO 4
MODELOS DE GESTÃO
Objetivos
Apresentação
Introdução
1. Conceitos Fundamentais
CAPÍTULO 4
• Consumidores – pessoas ou organizações que utilizam os bens e
serviços produzidos.
Fonte: https://www.pxfuel.com/pt/free-photo-qebqm
CAPÍTULO 4
• monitorização insuficiente de fraudes fiscais;
CAPÍTULO 4
contextos nos mercados internacionais que interferem no mapa global da
economia. Considerando o modelo de gestão das organizações islâmi-
cas, percebem-se, como principal característica, movimentos religiosos
nos quais prevalecem a submissão, rendição e obediência, seguindo as
instruções do Corão e de Alá. Esse modelo foca na liderança, autoridade,
ordem e obediência refletindo a cultura social do povo.
Fayad (p.81, 2020) observa que “No Japão, a informação é ação, resulta
da relação, de um movimento de conhecimento ou de um do, entendida
como um processo integrado em um comportamento”. O sistema japo-
nês conduz ao que é denominado de “empresas de ganhos mútuos”, em
que os funcionários partilham as recompensas do sucesso, numa socie-
dade em rede, que tem como característica as relações sociais entre os
80 atores econômicos. A organização japonesa é caracterizada pelo técnico
e pelo moral cuja segurança emocional, lealdade, relações intergrupais e
interpessoais são fatores críticos do sucesso organizacional.
CAPÍTULO 4
1.9.1 O Modelo de Gestão Russo
CAPÍTULO 4
procura atender (fornecedor, clientes, parceiros de distribuição) e a capa-
cita a capturar uma parcela do valor criado para ela mesma”.
SAIBA MAIS 83
CAPÍTULO 4
negócio. A visualização possibilita inovar e criar uma proposta de valor,
de maneira simples e rápida.
Leitura Complementar
Essa literatura serve de guia
para operacionalizar o negó-
cio do momento, da ideia até a
criação da empresa. A leitura é
direcionada a professores, estu-
dantes e empreendedores nas
fases iniciais do negócio. Trata
da descoberta da ideia, da pes-
quisa de mercado, da elabora-
ção do Canvas até o desenvolvimento do plano de negócios.
1 Coopetição é uma estratégia de negócios com base na teoria dos jogos, na literatura econômica
e de gestão, que combina características de cooperação e de competição. O termo é utilizado no
planejamento estratégico das organizações.
CAPÍTULO 4
Este livro desmitifica a crença
de que o modelo Canvas e o
plano de negócios são metodo-
logias que se substituem, mas
faz a proposta de integração
dos dois modelos. Com base
em perguntas-chave, o projeto
é examinado adequando os as-
pectos à viabilidade, com base
em exemplos reais, para o desenvolvimento da ideia. Inclui os pro-
blemas de forma muito realista e útil ao conhecimento dos empre-
endedores. Serve também como um livro-texto aos professores que
ministram as disciplinas que tratam de Empreendedorismo.
SAIBA MAIS
ATIVIDADES
Questão Resposta
O que fazer Criar a proposta de valor
Definir o público e das formas de
Para quem fazer
relacionamento
Estabelecer os principais recursos, atividades
Como fazer
e parceiros
Estimar as receitas e a estrutura de custo para
Quanto gastar
viabilizar o negócio
REFERÊNCIAS
COSTA, Reanto L. da; ANTÓNIO, Nelson dos S. Os Modelos de Gestão
Global - Meios e Técnicas de Controlo nas PME. Conjuntura Actual Edi-
tora, 2015.
CAPÍTULO 4
em modelos de negócios: um manual para visionários, inovadores e re-
volucionários. Rio de Janeiro: Alta Books, 2011.
CAPÍTULO 5
DIMENSÕES DA GESTÃO
DO CONHECIMENTO
Objetivos
91
• Apresentar as especificidades das dimensões da gestão do
conhecimento
Apresentação
Introdução
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/31905/1/ebook-gestao_do_
conhecimento.pdf
SAIBA MAIS
Assista ao vídeo Espiral do Conhecimento para entender a conexão
da cultura e o aprendizado organizacional.
https://www.youtube.com/watch?v=EMEy5929yqc&feature=you
tu.be
A ausência de formalização pode induzir a diferentes interpretações. A
CAPÍTULO 5
comunicação precisa ser eficaz para que as informações/escopo do pro-
jeto sejam entendidas por todos igualmente, seja a equipe do projeto,
seja o cliente ou o usuário. Veja a historinha contada na Figura 15.
93
Para Probst, Raub e Romhardt (2007, p. 32), a alta administração deve ser
capaz de modificar os problemas, transformando-os em soluções pelo
conhecimento interno dos seus integrantes, precisa encontrar soluções
generalizadas e auxiliar no entendimento dos problemas, especialmente
se for oriundo de projetos inovadores; também tem que instituir políticas
que auxiliem na resolução dos problemas e na manutenção do foco da
realidade das transformações tecnológicas, adotar ações e disponibilizar
ferramentas eficazes e comprovadas para a criação do conhecimento,
assim como a organização precisa, também, desenvolver seus critérios
para medir o sucesso dos seus projetos, ao mesmo tempo em que torne
compatível o seu sistema, integrando-o aos já instalados, com linguagem
clara para ser usada nas atividades diárias.
CAPÍTULO 5
individual vai crescendo com a ampliação das comunidades que intera-
gem, cruzando a fronteira dos departamentos e divisões.
95
Figura 16 - Espiral do Conhecimento
Fonte: Nonaka e Takeuchi (1998, p. 82).
CAPÍTULO 5
dores nos processos de negócio, pelo grau de atualização da memó-
ria técnica da organização e pelos níveis de competências estratégi-
cas das equipes.
97
CAPÍTULO 5
dutos, serviços e sistemas”. Contribuindo, Strauhs et. al (201 p.33)
afirmam que “O conhecimento dos termos específicos do negócio
da empresa permite à organização entender-se e ser entendida por
seus pares, fornecedores e clientes”. Para isso, o uso da informação
é o que confere o diferencial competitivo, logo, os sistemas de infor-
mação devem cumprir, de forma eficiente, a sua função para subsi-
diar os processos de negócio, que, aliás, mudam constantemente e
precisam ser revisados, padronizados e digitalizados para minimizar
o custo operacional e oportunizar o acesso atualizado. Como indica-
dores, podem ser adotadas a informatização dos processos de negó-
cios, a integração das bases de dados, a quantidade de comunidades
virtuais, etc.
SAIBA MAIS
ATIVIDADES
CAPÍTULO 5
CORRÊA, Cecília A. R. Sociedade da informação e do conhecimento:
Análise das condições de inserção dos estados brasileiros. 2011. Disser-
tação (Mestrado em Administração Pública) - Escola de Governo Profes-
sor Paulo Neves Coelho, Fundação João Pinheiro, Belo Horizonte, 2011.
CAPÍTULO 6
INTELIGÊNCIA PÚBLICA
Objetivos
Apresentação
Introdução
Vimos que a gestão é um exercício que deve ser aprimorado para o al-
cance de determinados objetivos e que a era do conhecimento trouxe
muitos desafios que demandaram formas mais eficientes de extração do
conhecimento, dado o grande volume de informações. Toda organiza-
ção, seja pública ou privada, é uma organização viva e, portanto, dotada
de inteligência pois é composta de pessoas. Todavia, na percepção de
Dumont, Ribeiro e Rodrigues (2006, p. 32) “Somente a partir da apli-
cação do conhecimento a inteligência passa a existir” uma vez que a
inteligência é a habilidade de agir, com ações, em prol da produção de
conhecimentos e essa habilidade é restrita às pessoas.
1. Gestão Publica
CAPÍTULO 6
análise e validação das informações a respeito dos serviços ofertados
à população, por meio de estatísticas extraídas de um banco de dados,
transformadas em conhecimentos estratégicos. De acordo com Dumont,
Ribeiro e Rodrigues (2006, p. 157) um pacote de Inteligência de Negó-
cios é composto por Data Warehouse (DW), sistemas de gestão inte-
grados (ERP), ferramentas OLAP (conjunto de ferramentas para acessar
e analisar dados), Data Mining (serve para definir padrões ou efetuar
correlações em uma grande quantidade de dados), Data Mart (subcon-
junto do data warehouse usado para acessar informações de clientes),
Customer Relationship Management (CRM - tecnologias para gerenciar
contatos, internos e externos à organização) metadados, etc. (DUMONT;
RIBEIRO e RODRIGUES, 2006, p.157).
CAPÍTULO 6
pode auxiliar a recuperar a governança pública do Estado. Esse desafio,
na visão de Bacicheto e Teixeira (2020) não é fácil, pois demanda uma
mudança cultural e comportamental, dos servidores que atuam na má-
quina pública. Porém, algumas instituições de ensino e pesquisa elabo-
ram muitas iniciativas inovadoras para a melhoria da qualidade e da pres-
tação do serviço público, o que agrega valor ao exercício da cidadania.
2. Inteligência Pública
Ainda sobre Governo Inteligente, Cláudia Melati cita Hans Jochen Scholl
para associar a necessidade de tecnologias adjacentes para o desenvolvi-
mento de modelos de governo inteligente e classifica tais governos como
aqueles abertos e ágeis (MELATI, 2020, p.403).
Eduardo Moresi (2001, p.35-36) afirma que o fator que permite o desen-
volvimento da inteligência na organização é a gestão do conhecimento,
na qual são tratados os conhecimentos tácitos, explícitos e culturais. A
construção do conhecimento se dá pelas iniciativas dos indivíduos e suas
interações no grupo. Sendo que, a criação de um novo conhecimento é
resultado da transformação de conhecimento tácito em conhecimento
explícito.
CAPÍTULO 6
tratégico como componente do conceito de Inteligência Pública.
CAPÍTULO 6
o outro relacionado ao tempo de acesso e processamento desses dados
digitais, podem causar a falsa impressão de que o uso de TIC traz ganhos
reais na modelagem direta de processos burocráticos.
Antes de falar sobre IA, vamos conhecer um pouco sobre os tipos de sis-
temas de informação utilizados no âmbito das organizações empresariais.
CAPÍTULO 6
é capaz de indicar, mas nem sempre é fácil de explicar. Apesar de parecer
complicado, a ideia que norteia ambos os usos é a capacidade de trata-
mento de complexidades.
CAPÍTULO 6
tempo real.
REFERÊNCIAS
ção, 2021.