Evolução Do Pensamento Administrativo PDF
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Evolução Do Pensamento Administrativo PDF
administração
O símbolo de percentagem
de administração e custos,
dessas áreas.
p rincípios da
administração
Conselho editorial Diretor-presidente
Ivo José Both, Dr. (presidente) Wilson Picler
Elena Godoy, Dr.a
Editor-chefe
José Raimundo Facion, Dr.
Lindsay Azambuja
Sérgio Roberto Lopes, Dr.
Ulf Gregor Baranow, Dr. Editores-assistentes
Adriane Ianzen
Jerusa Piccolo
Análise de informação
Anderson Adami
Revisão de texto
Dorian Cristiane Gerke
Capa
Bruno Palma e Silva
Projeto gráfico
Raphael Bernadelli
Diagramação
Katiane Cabral
Iconografia
Danielle Scholtz
( 2 ) As organizações, 19
2.1 A estrutura das organizações, 22
2.2 Os organogramas, 24
( 4 ) Funções da administração, 41
4.1 Planejar, 44
4.2 Organizar, 47
4.3 Dirigir, 49
4.4 Controlar, 50
5.3 A liderança, 62
( 6 ) Administração participativa, 69
viii 6.1 Um exemplo de administração participativa, 75
( 7 ) Cultura organizacional, 81
7.1 Funções da cultura organizacional, 85
Referências, 133
Gabarito, 135
ix
Sumário
(1)
p rincipais conceitos
de administração
José Olmiro Oliveira Peres é graduado em Administração,
com habilitação em Comércio Exterior, pela Universidade
do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), especialista em
Administração de Marketing, também pela Unisinos, e
mestre em Gestão de Negócios pela Universidad de Ciencias
Empresariales y Sociales de Buenos Aires (Uces). Em sua
trajetória profissional, foi assessor técnico da Secretaria de
Assuntos Internacionais do Rio Grande do Sul, professor
universitário na Ulbra, atuando nos cursos de graduação,
pós-graduação e ensino a distância, e professor convidado
da Universidade de Caxias do Sul (UCS). Desempenhou
ainda a função de consultor de empresas nas seguintes
áreas: Marketing, Planejamento Estratégico, Marketing
Político, Treinamento, Gestão de Pessoas, Pesquisa de
Mercado, Exportação e Importação. Foi presidente do
Instituto Tecnológico Latino-Americano de Pesquisa e
Desenvolvimento (Itelap) — ONG situada em Canoas, RS.
É autor de diversos artigos para revistas e jornais brasilei-
ros, como o Jornal do Comércio, de Porto Alegre, RS, e
publicou artigos científicos na Revista da Administração
da Ulbra e na Revista Opinio, entre outras.
José Olmiro Oliveira Peres
( )
tra nisso.
▪▪ Alcança estes objetivos fazendo uso do trabalho com e
por meio de pessoas e outros recursos da empresa.
atividades
1. Por que é importante conhecer os princípios da adminis
tração?
2. Como você avalia as principais tarefas da administração e
a interação delas dentro do contexto organizacional?
18
Princípios da administração
(2)
a s organizações
José Olmiro Oliveira Peres
( )
(2.1)
a estrutura das organizações
Segundo Drucker1, existem vários fatores internos que in-
fluenciam a natureza da estrutura organizacional. Entre
eles, incluem-se:
inter e intrapessoais.
As organizações
(2.2)
o s organogramas
De acordo com Oliveira3, define-se a estrutura organizacio-
nal principalmente com base na autoridade e nas respon-
sabilidades das pessoas. O autor observa ainda que essa
estrutura pode ser representada por meio de organogra-
mas, que demonstram a divisão do trabalho, assim como
24 as características de autoridade, hierarquia e comunicação.
Os organogramas nos possibilitam ter uma visão pano-
Princípios da administração
(2.3)
modelos de organização
Mintzberg4 define novos modelos de organizações, divi-
dindo-os em sete configurações: 25
As organizações
(2.4)
26 o rganizações
formais e informais
Princípios da administração
▪▪ Dificuldade de controle.
▪▪ Maior possibilidade de atrito entre as pessoas.
(2.5)
o papel da gerência
nas organizações
O sucesso do negócio depende de diversas análises, como
análise de custos, de benefícios, do retorno do investi-
mento, entre outras. Por essa razão, é importante conhecer
as teorias gerenciais, a influência e a relevância dos geren-
tes no contexto organizacional, as principais habilidades a
ser desenvolvidas por eles tanto no âmbito privado quanto
no público, bem como os principais resultados que devem
obter. Tudo isso é fundamental para reconhecermos sua
importância dentro das organizações e seu papel como
agentes de mudanças.
Apresentam-se a seguir alguns dos principais estudio-
sos da administração e um histórico da sua contribuição a
aspectos relacionados à gerência:
tomada de decisão.
▪▪ 1973 – Henry Mitzberg explica os principais papéis da
gerência, além de planejar, organizar, dirigir e controlar.
▪▪ 1982 – Rosemary Stewart analisa o processo decisório.
▪▪ 1988 – Fred Luthans fala sobre o desempenho dos ge-
rentes.
l eitura complementar
(.)
p onto final
É fundamental que os leitores compreendam a importân-
cia das organizações para a sociedade, bem como obser-
vem a complexidade do tema estrutura organizacional,
sobretudo as diferenças entre organizações formais e
informais. Ao mesmo tempo, devem vislumbrar os prin-
cipais níveis de influência presentes nas organizações,
assim como a importância dos gestores de negócios como
estrategistas, dos gerentes como representantes táticos do
negócio e daquelas pessoas diretamente responsáveis pelo
processo operacional do negócio, como os funcionários do
setor de produção de uma fábrica.
atividades
1. Quais as principais vantagens e desvantagens da estrutura
formal nas organizações?
2. Quais as principais vantagens e desvantagens da estrutura
informal nas organizações?
3. Como você avaliaria os componentes da estrutura organi-
zacional, tais como o sistema de responsabilidade, o sis-
tema de autoridade e o sistema de comunicações?
31
As organizações
(3)
a administração e os
sistemas de informação
José Olmiro Oliveira Peres
( )
(3.1)
a informação
Na transição do século XX para o século XXI, as informa-
ções passaram a contribuir mais substancialmente para
o crescimento dos negócios, sem contar sua contribui-
ção inestimável para a evolução do ser humano. Segundo
36 Marcondes2, informação é a designação de um fenômeno,
desde que este possa apresentar um número finito de esta-
Princípios da administração
(3.2)
o s sistemas de informações 37
A administração e os
sistemas de informação
No contexto do assunto aqui tratado, um sistema é um con-
junto de ações que têm entrada, plano e saída, servindo
para otimizar o desenvolvimento dos negócios. Segundo
Oliveira3, um sistema de informações envolve um processo
de transformação de dados em informações. Quando esse
processo volta-se à geração de informações necessárias no
processo decisório da empresa, diz-se que é um sistema de
informações gerenciais (SIG).
A importância do SIG, de acordo com Oliveira, justifi-
ca-se principalmente por dois fatores: redução dos custos de
operação e melhoria do acesso às informações, propiciando
relatórios mais precisos e rápidos, com menor esforço.
Oliveira4 traça seis passos para o funcionamento ade-
quado de um SIG:
l eitura complementar
atividades
1. Como você compreende o processo de tomada de decisão
dentro das organizações?
2. Qual a importância da informação no contexto organiza
cional?
(4)
f unções da administração
José Olmiro Oliveira Peres
( )
Funções da administração
melhor forma de prever o futuro é inventá-lo. Por exemplo:
Funções da administração
tos como organizados, inseridos dentro do contexto de
uma organização.
c. Ao se analisar locais bem organizados, tem-se a noção
clara de uma organização.
d. Quando se traçam as políticas para determinada em-
presa, mostra-se que ela se encontra organizada.
(4.3)
d irigir 49
Funções da administração
O processo de direção consiste no desenvolvimento de ati-
vidades que possam dar um direcionamento favorável ao
processo de tomada de decisão. Apresentam-se a seguir os
principais exemplos de atividades de direção:
(4.4)
c ontrolar
Controlar representa a essência para efetivar o processo
de tomada de decisões, depois de terem sido supridas as
etapas de planejamento, organização e direção. Nessa fase,
criam-se mecanismos que servem de balizadores para o
controle de determinadas ações, tanto internas quanto
50
externas à organização.
Princípios da administração
Funções da administração
meio do aproveitamento das melhores práticas de
outras organizações, chamado de Benchmarking.
▪▪ Controle operacional – Analisa cronogramas e orça-
mentos de quaisquer áreas funcionais.
l eitura complementar
(.)
52
p onto final
Princípios da administração
atividades
1. Como você justificaria a montagem de um plano de negó-
cio em uma pequena empresa?
2. Quais as principais diferenças verificadas entre as autorida-
des de linha e de assessoria e qual a relevância da atuação di-
reta das autoridades de linha em relação às de assessoria?
3. Por que são tão importantes os processos de organização e
direção no mundo dos negócios?
4. Qual a melhor forma de controlarmos as ações no âmbito
organizacional?
53
Funções da administração
(5)
administração de
recursos humanos
José Olmiro Oliveira Peres
( )
(5.1)
t eorias motivacionais
Atualmente, quando analisamos as organizações, fazemos
a seguinte pergunta:
Administração de
recursos humanos
rança, como segurança no emprego, entre outras. Mais
acima, encontram-se as necessidades sociais, que envol-
vem aspectos como o meio social, a religião, entre outros.
Quase no topo da pirâmide, há a necessidade de estima,
ligada mais ao ego do indivíduo. Na parte superior, chega-se
ao estágio de auto-realização, este muito difícil de alcançar,
devido às diferentes formas de pensar do ser humano.
O ciclo motivacional
O modelo de Atckinson
(5.2)
c lima organizacional 61
Administração de
recursos humanos
De acordo com Chiavenato3, os seres humanos estão con-
tinuamente engajados no ajustamento a uma variedade de
situações, no sentido de satisfazer as suas necessidades e
manter um equilíbrio emocional. Dentro desse contexto, é
importante analisar a importância do clima organizacional,
que é a qualidade ou a propriedade do ambiente organiza-
cional percebida ou experimentada pelos membros da orga-
nização e que influencia no seu comportamento. Refere-se
ao ambiente interno da organização, estando intimamente
relacionado com o grau de motivação de seus membros.
No mercado atual, o clima organizacional é um fator
preponderante para a interação entre o corpo funcional e
a organização. Muitas pessoas afirmam que o sucesso das
organizações está cada vez mais ligado à positividade em
todos os seus processos internos e externos e à interação
dos colaboradores em todos os processos organizacionais.
Quando se analisam os traços de personalidade, conhe
ce-se melhor cada um dos colaboradores, percebe-se quais
são mais atuantes que os outros. Nunca se deve esquecer a
real valia de conhecer muito bem o corpo funcional, cha-
mado, na atualidade, de capital intelectual e que talvez seja
o maior patrimônio das organizações.
(5.3)
a liderança
Segundo Lacombe4, a importância de uma boa liderança
não pode ser subestimada. Uma empresa descapitalizada
pode tomar dinheiro emprestado, outra pode ter proble-
62
mas de localização e precisar pagar uma multa por isso. No
entanto, todas têm boas chances de sobreviver. A única que
Princípios da administração
▪▪ Motivações e interesses
▪▪ Traços de personalidade
▪▪ Habilidades
Administração de
recursos humanos
▪▪ Líder autocrático – Centraliza fortemente as decisões.
▪▪ Líder democrático – Adota a filosofia de divisão dos pode-
res de decisão entre ele e seu grupo de colaboradores.
▪▪ Líder demagógico – Tenta de todas as formas ser popu-
lar entre os seus liderados.
(5.5)
o s planos de benefícios
Segundo Chiavenato5, os planos de benefícios têm o obje-
tivo de valorizar a atuação do profissional, cumprindo
aquela premissa de que a valorização do capital humano
é fundamental para as organizações. Recentemente, esses
planos têm sido muitas vezes projetados como remuneração,
com o objetivo de estimular os colaboradores.
Oliveira6 observa que os planos de benefícios sociais
têm história recente, estando bastante ligados à conscien-
tização e à responsabilidade social das empresas. Os tipos
de benefícios sociais podem ser assim classificados:
Administração de
recursos humanos
▪▪ Décimo terceiro salário
▪▪ Férias
▪▪ Aposentadoria
▪▪ Seguro de acidentes de trabalho
▪▪ Auxílio-doença
▪▪ Salário-família
▪▪ Salário-maternidade
▪▪ Adicional de horas extras
▪▪ Adicional por trabalho noturno
Administração de
recursos humanos
humano nas organizações. Na realidade, entendemos que
grupos e pessoas representam aspectos preponderantes
para estudarmos comportamentos organizacionais.
(.)
p onto final
Neste capítulo, abordamos de forma geral a importân-
cia da administração de recursos humanos e o comporta-
mento do ser humano no âmbito organizacional. Em nossa
análise, tomamos como base os processos de motivação e
o clima organizacional. Falamos ainda sobre a importân-
cia da liderança e sobre a influência que os líderes podem
exercer nas organizações. Por último, abordamos os pla-
nos de benefícios, fundamentais hoje para conquistar e
reter colaboradores comprometidos com a organização.
atividades
1. Como você entende a análise do clima organizacional
como um fator de sucesso para as organizações?
2. Analisando a hierarquia das necessidades de Maslow,
como você avaliaria o conceito de auto-estima e sua rela-
ção com o processo de auto-realização?
68
3. Qual dos estilos de liderança você acredita ser o mais ade-
quado para o contexto organizacional moderno?
Princípios da administração
administração participativa
José Olmiro Oliveira Peres
( )
Administração participativa
um processo de administração diferenciado em relação ao
processo de gestão convencional. No tradicional modelo
diretivo, as decisões são praticamente todas centralizadas,
não havendo participação do corpo funcional, e imperam
a autoridade, a hierarquia e a obediência, enquanto no sis-
tema de administração participativa vigoram os conceitos
de autogestão, disciplina e autonomia, conforme pode ser
vislumbrado no Quadro 6.1. Além disso, o modelo diretivo
pode muitas vezes levar a uma ineficiência global dos siste-
mas de trabalho organizacional, principalmente por causa
da centralização do processo de gerenciamento das rotinas.
Há ainda a necessidade de rever os processos de
mudança dentro das organizações, que devem ocorrer
em duplo sentido, ou seja, tanto do nível estratégico para
baixo, por meio dos gestores, como do nível operacional
para cima. Neste último caso, a base operacional identifica
os problemas, que podem ser revistos no nível estratégico.
Quadro 6.1 – Sistema diretivo versus sistema participativo
Informação de cima
Informação fluindo livre-
para baixo, distorcida e
mente em todos os sentidos.
imprecisa.
74
Processo de interação
Processo de interação livre, em que as pessoas
Princípios da administração
Administração participativa
em termos de eficiência e economia.
Segundo Deming4, para racionalizar a utilização da
mão-de-obra, a Toyota agrupou os operários em equipe,
com um líder em vez de um supervisor. As equipes rece-
beram um conjunto de tarefas de montagem e a missão de
trabalhar coletivamente, de modo a executá-las da melhor
maneira possível.
A idéia de racionalização da força de trabalho está na
raiz de conceitos que viriam a ter grande importância na
moderna administração, principalmente no processo de
autogestão e no trabalho em equipe. Em todo o mundo,
diversas organizações tiveram experiências importantes ao
realizar um processo de benchmarking — aproveitamento das
melhores práticas de outras organizações — da administra-
ção participativa, tomando como base o modelo japonês.
(6.2)
e stratégias
de participação
Maximiano5 esclarece que as estratégias de participação
subdividem-se da seguinte maneira:
Administração participativa:
um dos instrumentos para a alavancagem
dos resultados de uma empresa exportadora
Administração participativa
a. Círculos de Controle de Qualidade (CCQ) – Programa
aplicado desde 1982, consiste na formação de gru-
pos de operários ligados à produção que se reúnem
durante o horário de expediente de trabalho, em local
e horário predeterminados, tendo por objetivo a dis-
cussão de problemas operacionais ligados às respecti-
vas áreas de atuação.
b. Planejamento Estratégico Participativo – Programa que
visa ao envolvimento de todos os ocupantes da estru-
tura organizacional nos objetivos e metas da empresa.
O processo é iniciado com uma reunião anual da cúpula
da empresa (primeiro e segundo níveis da estrutura
organizacional básica) e tem seqüência através da reali-
zação de reuniões, incluindo os demais níveis da estru-
tura organizacional (até o quarto nível). O resultado
esperado dessas reuniões é a definição de objetivos,
metas e planos para os respectivos níveis organizacio-
nais: por diretoria, por departamento, por seção. [...]
c. Programa de Desenvolvimento Organizacional (DO)
– Refere-se ao programa de treinamento da empresa
para os níveis operacionais, administrativos e execu-
tivos. O conteúdo básico desse programa compreende
metodologia de trabalho em grupo, comunicação, pla-
nejamento estratégico, CCQ, delegação e reciclagem
da missão e da filosofia da empresa. Segundo infor-
mações do gerente de RH, 80% dos funcionários da
empresa, independentemente do nível hierárquico, já
passaram por esses programas de treinamento. A pri-
meira aplicação desse programa foi feita em 1974.
78
d. Sistema de Participação nos Lucros – A empresa pro-
Princípios da administração
Administração participativa
importância de valorizar o corpo funcional. Também con-
tribui para melhorar o relacionamento entre colaboradores,
fornecedores, clientes e demais pessoas envolvidas com a
organização.
Convém observar ainda que Henry Ford já considerava
o sistema participativo, quando comparado ao convencio-
nal, detentor de vantagens significativas, tais como maior
confiança entre superiores e subordinados, maior participa-
ção das pessoas no processo de tomada de decisões, melhor
definição das metas e desempenho organizacionais.
Com base em nossa experiência com consultoria orga-
nizacional, observamos que a mescla entre a administra-
ção convencional e a participativa seria ideal para termos
organizações modernas e cada vez mais eficazes.
atividades
1. Qual a importância de adotar o princípio da administra-
ção participativa dentro da empresa e/ou organização?
2. Será que os gestores da organização apresentam visão e
maturidade suficientes para entender a relevância do pro-
cesso de administração participativa?
3. Como você analisa o princípio das equipes autogeridas
dentro das organizações?
80
Princípios da administração
(7)
c ultura organizacional
José Olmiro Oliveira Peres
( )
85
(7.1)
Cultura organizacional
f unções da cultura
organizacional
De acordo com Maximiniano3, a cultura pode ter a fun-
ção de delimitar e estabelecer diferenças entre uma orga-
nização e outra. Ao mesmo tempo, ao definir os limites da
organização, estabelece aonde ela pode chegar, fazendo
surgir uma identidade diferenciada.
A cultura também pode atuar como facilitadora do
envolvimento e comprometimento dos funcionários com a
empresa e ter a função de sinalizar seus comportamentos e
atitudes. Por último, pode-se afirmar que o processo cultu-
ral dentro das organizações valoriza a atuação dos profis-
sionais, aumentando ou até mesmo diminuindo seu grau
de interação no processo decisório das empresas.
(7.2)
d isfunções da cultura
Conforme visto, a cultura tem vários aspectos positivos,
mas podem ocorrer disfunções que passam a ser um pro-
blema dentro da empresa. Existe a cultura oficial da orga-
nização e a dos subgrupos organizacionais. A divergência
86
entre essas duas poderá acarretar disfunções como:
(7.3)
e lementos que constituem
uma organização
Maximiano4 informa que, dentro da organização, a cultura
se desenvolve com base na visão estabelecida entre empre-
gador e empregados, fundadores e funcionários. Dessa
relação, surge a função ideológica, que explica as regras
a ser seguidas. Questionar o sistema é necessário para a
evolução e o aprimoramento de cada um dos envolvidos
dentro da organização. Tomando por base essas premissas,
apresentam-se a seguir os elementos que constituem uma
organização:
Cultura organizacional
▪▪ Os mitos, como boatos e histórias sobre os fundadores,
podem estabelecer entraves para que haja sintonia na
cultura da empresa.
▪▪ Praticar ritos que facilitem a consagração de uma
crença negativa pode afetar diretamente a cultura e,
conseqüentemente, a organização e seus membros.
(7.4)
p rocesso de socialização
Segundo Morgan5, a socialização é o conjunto de compor-
tamentos e atitudes desenvolvidos para inserir o indivíduo
em determinado contexto, contando com dois momentos: a
internalização, quando se incorporam as regras, os valores
e os costumes da organização, e a externalização, que é o
momento de agir conforme as regras já internalizadas.
A socialização divide-se em dois processos:
(7.5)
d iferenças entre cultura
oficial e cultura informal
Conforme esclarece Argyris6, as soluções, os princípios,
as formas de comportamento e os padrões representa-
tivos da visão do mundo dos dirigentes são difundidos
oficialmente na organização por meio de treinamentos,
publicações, revistas e jornais internos, comunicados e
regulamentos, discursos oficiais dos diretores, dos geren-
tes etc. Porém, como vimos, cada subgrupo da organização
tem sua própria visão de mundo, sua forma de pensar e
solucionar problemas, seu mecanismo de decisão.
Existem diferenças entre a cultura oficial, aquilo que
os dirigentes comunicam e propagam dentro da organiza-
ção, e a cultura informal, aquilo que realmente se pratica.
O questionamento que apresentamos a seguir permite-nos
refletir sobre estas deferenças.
Cultura organizacional
Ao observar-se o trabalho cotidiano dos indivíduos,
percebe-se que eles realmente dispõem de possibilidades
concretas de aprendizagem e autonomia de decisão?
l eitura complementar
(.)
p onto final
Considerado o contexto organizacional, a cultura consti-
tui-se por regras, valores, costumes, comportamentos, ati-
tudes etc. Compreender essa cultura é importante para que
seja possível traçar medidas que provoquem mudanças posi-
tivas na conduta dos indivíduos, bem como para identificar
e evitar eventuais disfunções culturais — tal como a dificul-
dade de assimilar mudanças.
Não podemos deixar de ressaltar a relevância da cul-
tura no contexto organizacional. Ela pode ser responsável
pelo sucesso ou até mesmo pelo fracasso das empresas, o
que ocorre, neste caso, principalmente quando aspectos
básicos como ética, valores, comportamentos, entre outros,
não são bem avaliados.
91
atividades
Cultura organizacional
1. Como você entende o processo de cultura organizacional?
2. Que tipo de estratégias internas poderiam ser adota-
das pelas organizações, a fim de melhorar o contexto
organizacional?
3. Como os fatores mitos e ritos podem influenciar no âmbito
organizacional?
4. Como você avaliaria a eficácia do poder quando se aborda
a cultura organizacional?
(8)
( )
96
(8.1)
Princípios da administração
é tica
Quando se pensa em ética, relaciona-se a ela um conjunto
de posturas e valores que norteiam os acertos e erros nas
relações entre as pessoas e destas com o ambiente. Pode-se
tomar como exemplo os executivos que percebem salá-
rios infinitamente superiores aos dos subordinados e a
supremacia do interesse privado sobre o interesse público
na realização de obras públicas. Além disso, as questões
éticas relacionam-se com a própria presença, o papel e o
efeito das organizações na sociedade.
Existem ainda os níveis sociais da ética, que abrangem
aqueles encontrados na empresa e na sua relação com o
restante da comunidade. Há dois principais níveis: a ética
na administração e nas políticas internas, e a ética indi-
vidual. Na administração e nas políticas internas, a ética
deverá estar presente nas relações entre os empregados e
empregadores. No nível individual, é praticada, de acordo
com Maximiano1, diretamente entre os indivíduos da orga-
nização, e seus efeitos são expandidos, influenciando dire-
tamente o clima organizacional.
Sistemas de valores de
Confúcio, Aristóteles e Kant
(8.2)
r esponsabilidade social
Como foi constatado, a ética evolui, e um avanço significa-
tivo vem ocorrendo com a preocupação das organizações
em investir no bem-estar da comunidade em que estão
inseridas. O pensamento primeiro em torno da responsa-
bilidade social é simples: a empresa existe porque a socie-
dade permite. Ela se utiliza dos recursos da sociedade para
se estabelecer e lucrar e nada mais justo que retribua esse
favor em forma de ações que visem à proteção e ao bem-
estar da sociedade. 99
l eitura complementar
(.)
p onto final
Consideramos fundamental hoje discutir a ética e a res-
ponsabilidade social dentro das organizações, principal-
mente pela sua relevância na gestão dos negócios, mas
também para que possamos viver em uma sociedade mais
justa. Seguindo os preceitos da modernidade, deve-se pro-
mover um bom relacionamento entre as ações das organi-
zações e as necessidades das pessoas.
Observamos ainda que, ao longo dos últimos anos,
aumentou expressivamente a quantidade de ONGs, cuja
102 principal função é atender áreas sociais prioritárias, como
a saúde e a educação, que não recebem investimentos
Princípios da administração
atividades
1. Como você avalia os atributos éticos dentro das organi
zações?
2. O que você entende sobre o terceiro setor e como esse seg-
mento interage na sociedade?
3. Qual sua opinião sobre a responsabilidade social no Brasil?
(9)
á reas funcionais
da administração
José Olmiro Oliveira Peres
( )
d. Análise de seguros:
▪▪ Análise do mercado securitário
▪▪ Contratação de apólices
▪▪ Administração de apólices
▪▪ Liquidação de sinistros
e. Função contábil:
▪▪ Contabilidade patrimonial, amortização, deprecia-
ção, registro patrimonial
▪▪ Contabilidade de custos e relatórios de custos
▪▪ Contabilidade geral, demonstrações financeiras, con-
tabilidade de contratos de empréstimos e financia-
mento 107
Áreas funcionais
da administração
(9.2)
g estão de pessoas
A gestão de pessoas pode ser analisada sob dois pontos
de vista diferentes. O primeiro diz respeito a questões
burocráticas como contratação de funcionários, liberação
de vale-transporte e vale-alimentação etc. O segundo rela-
ciona-se a questões mais voltadas para a gestão de recur-
sos humanos, incluindo recrutamento, entrevista, seleção,
treinamento, desenvolvimento de pessoal, integração e
avaliação de desempenho.
A área de Gestão de Pessoas tem normalmente as seguin-
tes funções:
a. Planejamento:
▪▪ Programação da necessidade de pessoal (Que tipo
de profissional é necessário para atender às necessi-
dades da organização?)
▪▪ Análise do mercado de trabalho
▪▪ Pesquisa de recursos humanos
▪▪ Orçamento de pessoal
tão-ponto e outros
▪▪ Orçamento de pessoal
▪▪ Relações com sindicatos
e. Pagamentos e recolhimentos:
▪▪ Folha de pagamento
▪▪ Encargos sociais
▪▪ Rescisão de contratos de trabalho
▪▪ Auxílios
f. Concessão de benefícios:
▪▪ Assistência médica
▪▪ Empréstimos e financiamentos
▪▪ Lazer e assistência social
Áreas funcionais
da administração
mentação e controle do fluxo físico de materiais, produtos
finais e informações correlacionadas, desde o ponto de ori-
gem até os pontos de consumo, a fim de atender às exigên-
cias dos clientes e obter lucro.
Em poucas palavras, uma boa logística envolve levar
o produto certo até o cliente certo, no lugar certo, na hora
certa.
Como é utilizada desde a produção até a chegada do
produto ao cliente final, a logística é fundamental para oti-
mização dos processos dentro das organizações, devendo,
para isso, envolver os menores custos possíveis.
(9.4)
administração de serviços
De acordo com Cobra3, a definição de serviços é genérica.
Eles podem ser entendidos como ”tarefas intangíveis que
satisfaçam as necessidades do consumidor final e usuá-
rios de negócios”. O serviço se diferencia do produto jus-
tamente pela sua intangibilidade, ou seja, não pode ser
tocado, armazenado.
É importante ressaltar o crescimento desse segmento
no mundo moderno. No Brasil, representa cerca de 57% do
PIB, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). A economia dos países desenvolvidos e
em desenvolvimento é mais dependente do setor de servi-
ços do que da agricultura ou mesmo da indústria. Dados
estatísticos informam ainda que, na próxima década, a área
110 de serviços será uma das que mais crescerão no mundo.
Segundo Oliveira4, a administração de serviços pode
Princípios da administração
l eitura complementar
Áreas funcionais
da administração
um serviço é um desenrolar de atividades em cadeia. Daí
o nome de cadeia de serviços. Numa empresa aérea, hotel,
hospital é preciso que os serviços tenham boa qualidade
a cada passo em que ocorra um novo atendimento. Se em
algum momento da cadeia de serviços ocorrer um encon-
tro inadequado, haverá insatisfação.
Para concluirmos, poderíamos afirmar que as deter-
minantes da qualidade de um serviço podem ser Tan-
gibilidade, evidências físicas dos serviços, Confiança,
consistência do desempenho e dependência que se tem do
serviço, Responsabilidade, comprometimento de todos na
organização, Empatia, colocar-se no lugar do cliente para
perceber como ele se sente com o serviço.
(.)
p onto final
Por meio da análise de áreas funcionais como gestão
financeira, gestão de pessoas, logística e administração
de serviços, fica claro que se trata de áreas extremamente
importantes para o desempenho das organizações. Por
meio da gestão financeira, captam-se recursos que atendem
a todas as demandas da entidade. A gestão de pessoas, que
trabalha com o capital intelectual da organização, é funda-
mental no planejamento, suprimento e desenvolvimento
de recursos humanos. A logística, na definição contem-
porânea, fez surgir a necessidade de identificar aspectos
fundamentais, como armazenagem, estocagem, produção,
transportes, distribuição, entre outros, enquanto o seg-
mento de serviços passou a ter grande relevância para o
relacionamento com os mais diversos tipos de clientes.
atividades
1. Como você acredita que pode contribuir para as atividades
de serviço dentro das organizações?
2. Como o processo de gestão de pessoas é essencial para as
organizações?
3. Por que dizemos que o segmento de serviços será o grande
negócio da próxima década?
( 10 )
o utras influências
da administração
José Olmiro Oliveira Peres
( )
(10.1)
o s antecedentes do marketing
a evolução do marketing envolve três fases: a era da pro-
dução, a era das vendas e a era do marketing propriamente
dito, conforme é apresentado a seguir.
Outras influências
da administração
Era do marketing – Após a crise de 1929, uma grande
depressão tomou conta dos Estados Unidos e, no Brasil,
começou uma grande queima do café, seu principal pro-
duto de exportação na época. Nos dois países, havia situ-
ações muito parecidas, ou seja, consumidores totalmente
desprovidos de receitas (capital). Para conquistar os pou-
cos consumidores que haviam restado, o marketing pas-
sou a receber atenção redobrada nos Estados Unidos. As
organizações, naquele momento, passaram a prestar mais
atenção ao mercado e dar maior importância aos produ-
tos, o que fez despontar a figura de um novo gerente, o
de produtos. Após a Segunda Guerra Mundial, houve uma
explosão de nascimento de bebês, responsável pelo surgi-
mento de uma nova geração de consumidores, chamados
de baby-boomers. A explicação para esse fato é a seguinte:
os jovens convocados para o serviço militar, sabendo que
iriam para a guerra, engravidavam suas esposas e namo-
radas antes de partir. O nascimento de tantos bebês fez
dos Estados Unidos um dos países do mundo com maior
crescimento demográfico e estimulou o mercado de fral-
das, alimentos infantis, roupas, brinquedos e, depois, para
os jovens, o surgimento de toda uma linha de produtos.
Portanto, devido à geração dos baby-boomers, o marketing
se instalou definitivamente na América.
118 (10.2)
m arketing: definições
Princípios da administração
e características
Em seu início, o marketing estava muito mais voltado para
as trocas e transações. Na troca, oferece-se dinheiro por
um produto ou serviço. Mas se pode também adquirir um
bem com outro, como acontece, às vezes, entre vizinhos,
que trocam alimentos. Já no caso da transação, ela ocorre
desde que haja um acordo de valor e de condições e um
local de fornecimento do bem ou serviço.
Como visto anteriormente, o marketing caracteriza-se
principalmente por procedimentos que visam suprir as
necessidades e desejos dos consumidores. Convém destacar
que as necessidades remetem, inicialmente, às exigências
humanas básicas – conforme estabelecido por Abraham
Maslow, as pessoas necessitam de comida, água, ar, roupa
e abrigo para poderem sobreviver em um ambiente urbano
ou rural, o que chamamos de necessidades fisiológicas.
Um desejo pode ser explícito ou oculto. É explícito
quando está no consciente das pessoas e, desse modo,
pode ser expresso verbalmente; é oculto quando se encon-
tra no inconsciente e, portanto, não pode ser verbalizado.
A mente humana, segundo Cobra2, pode ser comparada a
um iceberg. A ponta que está acima da água equipara-se
ao consciente, e a que está abaixo do nível de água, ao
inconsciente.
Existem cinco fatores que devem ser levados em consi-
deração pela equipe de marketing das empresas:
Outras influências
da administração
res-chave, como pesquisa sobre o produto, tempo
necessário para comprar aquele produto, entre outros.
▪▪ O processo de vendas precisa estar relacionado com
outras áreas-chave da organização, a fim de que todos
os procedimentos sejam o mais perfeitos possível.
▪▪ O tempo tem grande importância para o consumidor na
hora das compras, que prefere, pela conveniência, com-
prar produtos e serviços em locais próximos à sua casa.
▪▪ Os efeitos da globalização interferem nas decisões de
compra. Por exemplo: em razão da guerra do Iraque,
houve um forte incremento no preço do petróleo em
todo o mundo.
(10.3)
t ipos de marketing
O marketing é usado para promover trocas, com ou sem fins
lucrativos. Quando se trata de empresas, o objetivo maior
é a obtenção do lucro e, nesse caso, um dos focos princi-
pais do marketing são os produtos e serviços que atendem
às necessidades dos consumidores. Segundo Churchill e
Peter3, o marketing pode ser dividido do seguinte modo:
▪▪ produto
▪▪ trocas
▪▪ transações
▪▪ relacionamentos
▪▪ consumidor
▪▪ mercado
(10.4)
c ompostos de marketing
Os 4 As do marketing:
▪▪ Clientes
Outras influências
da administração
▪▪ Conveniência
▪▪ Comunicação
▪▪ Custo
Os 4 Ps do marketing:
▪▪ Produto
▪▪ Preço
▪▪ Praça
▪▪ Promoção
(10.5)
c omércio internacional
o comércio internacional, de um período para cá, tem apre-
sentado sinais de crescimento no âmbito das organizações.
No passado, as organizações preocupavam-se muito mais
em exportar produtos excedentes do que propriamente
em buscar uma maior inserção no mercado externo. Mas
há cerca de 15 anos mais ou menos, os gestores brasileiros
passaram a olhar de forma diferenciada para essa questão
e a valorizar os aspectos atinentes ao comércio exterior.
Nesse contexto, é que observamos a real valia e contri-
buição dos gestores, que organizam operações de expor-
tação e importação tendo como base a análise de diversos
aspectos, como os logísticos, financeiros, mercadológicos,
entre outros.
122 (10.6)
b enefícios do comércio
Princípios da administração
internacional
Segundo Dias4, o período compreendido aproximadamente
entre os anos de 1500 e 1750 é conhecido nos livros de histó-
ria como o da revolução comercial. Foram anos fundamen-
tais para o estabelecimento das bases conceituais de todas
as teorias de comércio exterior, que, no seu conjunto, deno-
minamos hoje de mercantilistas. Essas teorias contribuí-
ram para a organização e a consolidação do Estado nacional
como o principal agente econômico no plano mundial.
A intensificação das trocas comerciais entre países
trouxe diversos benefícios sociais e econômicos. Dentre
eles, podemos relacionar os seguintes:
Outras influências
da administração
▪▪ Capacidade de interação entre os povos, criando uma
diversidade cultural muito intensa.
(10.7)
o processo de globalização
No comércio internacional, não se pode deixar de levar em
consideração o processo de globalização da economia, que
se iniciou com o movimento do carvão e do aço na Europa,
no final dos anos 40 e início dos anos 50. Esse processo
culminou, em 1957, com a assinatura do Tratado de Roma,
que criou o primeiro bloco econômico mundial, o Mercado
Comum Europeu. O objetivo principal dos primeiros oito
países participantes desse bloco era valorizar a sua pro-
dução e o comércio local, resistindo, assim, à concorrên-
cia internacional. A criação do Mercado Comum Europeu
foi um marco nas relações e negócios internacionais e
deu um impulso à atual divisão dos mercados em vários
blocos econômicos, entre eles o Mercado Comum do Sul
124
(Mercosul), criado em 1991 após a assinatura do Tratado
Princípios da administração
de Assunção.
Antes de atingir a integração entre seus membros, os
blocos econômicos passam por vários estágios. Entre eles,
pode-se citar:
Outras influências
da administração
▪▪ Integração acelerada de economias nacionais, incluindo
o fim das barreiras alfandegárias, ou seja, a elimina-
ção de impostos sobre a importação/exportação de
produtos.
▪▪ Início de um movimento organizado para dar suporte
à criação de um grande grupo de mercados regiona-
lizados, sob o compromisso do desenvolvimento das
suas tecnologias.
(10.8)
a importância das exportações
Diante do que foi exposto, um grande negócio para os paí-
ses hoje é investir em exportações, até porque, quanto mais
se exporta, mais receitas ingressam no país, alavancando
a economia nacional. O processo de exportação deve ser
muito bem analisado. Muitas companhias estão plena-
mente capacitadas para operar no âmbito do mercado inter-
nacional e identificadas com as principais demandas desses
mercados, fato esse que será fundamental para se realizar
126
uma análise mais aprofundada futuramente sobre o tema.
Princípios da administração
l eitura complementar
Outras influências
da administração
organizacionais,
3. Marketing cria demanda? Se fala da força e dos pode-
res que tem o marketing em influenciar e convencer
as pessoas a quererem comprar um determinado pro-
duto ou serviço, mas, na realidade, não há evidências
que a demanda seja estimulada por forças externas.
(.)
p onto final
é importante ressaltarmos para os leitores a influência e a
importância da gestão mercadológica para as organizações,
assim como da análise dos 4Ps: produto, preço, praça e pro-
moção. Outros dois pontos importantes abordados foram
os conceitos de marketing, tais como troca, transações, rela-
cionamento, mercado, entre outros, e a análise dos tipos de
marketing existentes, como de pessoas, de lugar, etc.
Fundamental também é a análise relativa à dinâmica
do mercado externo, principalmente pelo crescimento de
sua importância em âmbito nacional e pela sua relação
128
com o processo de exportações e importações com base
Princípios da administração
atividades
1. Qual a importância do marketing para a comercialização
de produtos e serviços pelas organizações?
2. Como trabalhar os 4 Ps dentro das organizações, a fim de
que esse composto permita a concretização de seus princi-
pais objetivos?
3. Como você analisa o momento vivido pelas organizações
brasileiras em relação ao comércio internacional?
c onsiderações finais
130
Princípios da administração
r eferências por capítulo
Capítulo 2 Capítulo 4
132
Princípios da administração
r eferências
134
Princípios da administração
g abarito
Capítulo 2 Capítulo 4
1. Compreender a importância de se ado- 1. Compreender as etapas que constituem
tar a estrutura organizacional mais ade- um plano de negócios.
quada à realidade de uma organização. 2. Distinguir os tipos de autoridade.
2. Idem atividade 1. 3. Compreender a importância da orga-
3. Distinguir os componentes da estrutura nização e da direção, duas das funções
organizacional e reconhecer que eles administrativas básicas.
4. Compreender a importância da função 2. Idem atividade 1.
de controle. 3. Idem atividade 1.
Capítulo 5 Capítulo 8
1. Refletir sobre o clima organizacional e 1. Refletir sobre a ética organizacional.
sua importância para as organizações. 2. Ampliar a compreensão sobre o terceiro
2. Ampliar a compreensão sobre a hie- setor.
rarquia das necessidades de Maslow e 3. Ampliar a compreensão sobre a respon-
sobre o processo de auto-realização. sabilidade social.
3. Distinguir os diferentes estilos de
liderança.
Capítulo 9
4. Analisar a importância dos benefícios
dados pela organização enquanto estra- 1. Refletir sobre as atividades de serviços.
tégia para motivar os colaboradores. 2. Compreender as atividades relativas à
gestão de pessoas.
Capítulo 6 3. Analisar o setor de serviços.
1 Refletir sobre a administração partici
pativa. Capítulo 10
2. Idem atividade 1. 1. Refletir sobre a importância do marke-
3. Ampliar a compreensão sobre o pro- ting para as organizações.
cesso de autogestão. 2. Ampliar a compreensão sobre os com-
postos de marketing.
Capítulo 7
3. Refletir sobre o contexto do comércio
1 Compreender a cultura organizacional. internacional no Brasil.
136
Princípios da administração
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