O documento discute vários conceitos relacionados a bruxaria, paganismo e religiões da natureza. Ele descreve bruxas como pessoas que usam a energia da natureza para magia, e explica que paganismo envolve o culto à natureza e às forças naturais. Também discute conceitos como Wicca, xamanismo e como diferentes religiões enxergam a Deusa e o Deus.
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O documento discute vários conceitos relacionados a bruxaria, paganismo e religiões da natureza. Ele descreve bruxas como pessoas que usam a energia da natureza para magia, e explica que paganismo envolve o culto à natureza e às forças naturais. Também discute conceitos como Wicca, xamanismo e como diferentes religiões enxergam a Deusa e o Deus.
O documento discute vários conceitos relacionados a bruxaria, paganismo e religiões da natureza. Ele descreve bruxas como pessoas que usam a energia da natureza para magia, e explica que paganismo envolve o culto à natureza e às forças naturais. Também discute conceitos como Wicca, xamanismo e como diferentes religiões enxergam a Deusa e o Deus.
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Bruxaria, Wicca, Neopaganismo,
Paganismo, Magia, Xamanismo
Bruxa é uma pessoa que utiliza a energia da natureza para sua prática de magia; manipulação de energia. Não precisa ter uma religião para ser uma bruxa.. Não podemos dizer que existe bruxa cristã, católica, evangélica, pois as crenças delas condenavam/condenam a bruxaria até hoje, deixando acreditar que seria coisa do mal, do diabo ser bruxa. Paganismo cultua-se a natureza; a natureza que seria responsável por dar “presentes”; enxerga o “reflexo da natureza” no ser humano. Paganismo vem do grego paganus que significa homem do campo, culto a natureza. É o culto a natureza, as forças da natureza e aos deuses que personidificam essas forças. Alta magia, baixa magia, magia do caos, magia enoquiana, goétia, magia dos anjos, magia natural, magia folclórica, simpatias. Tudo isso são exemplos de sistemas mágicos. Existem muitas formas e sistemas diferentes para se fazer magia, e esse pensamento mágico está presente em TODAS as religiões. É um fenômeno universal. A magia é pratica de utilizar energias naturais para efetuar mudanças necessárias, é utilizada como um instrumento para consagrar áreas rituais, melhorarmos a n´s mesmos e o mundo no qual vivemos. Neopaganismo seria o paganismo moderno, contemporâneo, não vivem necessariamente do campo, mas tem afinidade com a natureza, celebram os ciclos da natureza. Contém várias religiões no neopaganismo, a mais conhecida seria a Wicca. Bruxaria natural está ligada mais aos elementos da natureza; não são considerada Wicca. É o oficio que faz com que se sinta unida pela natureza, utilizada para o nosso bem, uma realidade mais positiva com a gente. Magia é a crença de que é possível provocar mudanças na realidade através de atos simbólicos. Quando fazemos uma oração, usamos uma determinada cor de roupa para atrair algo, batemos na madeira, meditamos, visualizamos símbolos, estamos fazendo magia. O xamanismo é considerado a primeira religião, existe bem antes das mais antigas civilizações. Os xamãs eram curandeiros, responsáveis pela distribuição do poder, masculino e feminino. Eles usavam a magia e se comunicavam com os espíritos da natureza; os primeiros humanos com sabedoria. Por meio do extase – estados, eles atingiam esse estado utilizando “ferramentas” como jejum, sede, autoflagelação, ingestão de substâncias alucinógenas, concentração entre outras. Quando essas técnicas eram controladas permitiam eu eles conhecessem outros mundos, não físicos. Os rituais xamânicos mais eficazes são os que utilizam tanto ferramentas naturais como artificiais – o ruído da brisa, o quebrar das ondas do oceano, chamas bruxulentas, batidas constantes de um tambor, um chocalho, combinado com a escuridão da noite e cânticos, acaba por sobrepujar os sentidos, forçado a alteração da consciência do mundo físico para os recantos mais amplos da energia. Wicca teve origem na Inglaterra em meados da década de 20, deixando-se popular como religião na década de 50 por Gerald Gardner, possui vários fundamentos com várias tradições como gardenerianos, alexandrino, dianica. Religião da natureza, celebra a natureza, celebra a roda do ano que seria a mudança das estações e ciclos da natureza. A Wicca pode ser considerada uma religião xamânica. Ela aboliu as provações por dor e o uso de alucinógenos, substituindo-as por meditações, cânticos, concentração, visualização, música, dança, invocação e drama ritual. A Deusa e o Deus Ensina que a natureza engloba um amplo espectro de estados mentais e espirituais. Rituais Wiccanos eficazes possibilitam comungar e se comunicar com a Deusa e com o Deus. Reconhece a dualidade do Divino, reverenciam a Deusa e o Deus. Eles são iguais, calorosos e afetuosos, não distantes ou morando no “paraíso”, mais onipresentes em todo o universo. No passado, quando a Deusa e o Deus eram tão reais como a Lua e o Sol, os ritos de culto e adoração eram desestruturados – uma união espontânea e prazerosa com o Divino. Ao visualizar a Deusa e o Deus, muitos os veem como Diana, Pã, Isos, Hermes, Hina, Tammuz, Hécate, Ushtar, Cerridwen, Thoth, Tara, Aradia, Ártemis, Pele, Apolo, Kanaloa, Bridget, Hélios, Bran, Lugh, Hera, Cibele, Iranna, Maui, Ea, Atena, Lono, Marduk entre outras.
A Deusa é a Mae universal, fonte da fertilidade, da infinita
sabedoria e dos cuidados amorosos. Possui três as pectos a donzela, a mãe e a anciã, que simbolizam as luas crescente, cheia e minguante. Ela da a luz abundancia. A deusa é a natureza, toda a natureza. É a tentadora como a velha; o tornado e a chuva fresca de primavera. Ela é a incorporação da fertilidade e do amor. Também conhecida como rainha do paraíso, Mãe dos Deuses que criaram os Deus, a fonte divina, a matriz universal. Símbolos utilizados: caldeirão, taça, machado, flores de cinco pétalas, espelho, colares, conchas do mar, pérolas, prata, esmeralda. Simbolizada pelos animais como o coelho, urso, leão, coruja, gato, cão, morcego, ganso, vaca, golfinho, leão, cavalo, escorpião, aranha, abelha e a corruíra. Podendo ser representada como uma caçadora correndo com seus cães de caça. A Deusa já foi representada como uma caçadora correndo com seus cães de caça; uma deidade celestial caminhando pelos céus com pó de estrelas saindo de seus pés; a eterna Mãe com o peso da criança; a tecelã de nossas vidas e mortes; uma anciã caminhando sob o luar buscando os fracos e esquecidos, assim como muito outros seres. A face Donzela é representada pela estação da primavera e pelas fases da lua nova e crescente. O início, o começo de um ciclo, o campo virgem se preparando para ser fertilizado. É algo inocente e independente, buscando conhecimento e passando por descobertas. A face Mãe é representada pela estação do verão e a lua cheia. A maioria das imagens da Deusa nessa face, podemos vê-la grávida ou com uma criança no colo. Como mãe, Ela dá vida, e da mesma forma pode destruir por pertencermos á ela. E como uma mãe, ela nutre, cuida, ama, protege o que dá vida. A face anciã é representada pelo outono e inverno e pela fase minguante da lua. Como anciã, a Deusa é sábia e desapegada. Por conta de ser tornado uma anciã, pode ser incompreendida pelas pessoas, pois há uma ligação mais próxima com a morte, sendo associada ao submundo. É também a Deusa da cura e do parto. Os homens primitivos desejavam ter uma divindade masculina para venerar assim com as mulheres tinham o culto da Grande Mãe, então eles passaram a venerar um Deus da Caça. Um Deus que era um caçador como eles, pois os deuses são um reflexo das pessoas que os veneram. Vemos o Deus no Sol, ele tem sido cultuado como a fonte de toda a vida, o calor que rompe as sementes adormecidas, trazendo-as para a vida, e instiga a verdejar da terra após a fria neve do inverno. O Deus é também gentil com os animais silvestres. Na forma do Deus Cornudo. Os domínios do Deus incluíam as florestas intocadas pelas mãos humanas, os desertos escaldantes, altas montanhas e as estrelas. O ciclo anual do verdejar, amadurecer e da colheita vem há muito sendo associado ao Sol. Em conjunto com a Deusa, também ele celebra e rege o sexo.
O Deus tem muitos nomes, o Celta Cernunnos um dos mais
antigos Deuses pagãos. Na Roma antiga ele era Baco, em sua homenagem as pessoas bebiam vinho, dançavam nus e faziam grandes orgias. Na Grécia existia o Deus Dionísio que em tempos antigos era retratado tendo chifres de bode, sendo um Deus das colheitas, da fertilidade e do vinho, e também na Grécia existia o Deus Pã, Deus da fertilidade e dos rebanhos, Pã significa “tudo”. O Deus Cornífero abençoa homens e mulheres, ele é o Deus da Fertilidade e Virilidade, um Deus da sexualidade e dos prazeres carnais, um Deus que foi esquecido, mas aos poucos retorna ao grande publico. Ele é filho da Deusa, nascendo no Yule, em meio à escuridão sob a promessa de trazer o Sol de volta, onde vai crescendo e se tornando forte. Na primavera vemos sua face jovem, além de ser considerado o protetor das florestas, dos animais. Ele também é considerado o caçador. O Deus é carinhoso, viril, corajoso, caçador, unificador, sexualmente indomável Símbolos que representam o Deus seria a espada, chifres, a lança, a vela, outro, bronze, diamante, a foice, a flecha, o bastão mágico, o tridente e muito mais. Instrumentos Mágicos O poder pessoal é a força vital que sustenta nossas existências terrenas. Nós absorvemos energia da Lua e do Sol, da água e dos alimentos. Liberamos essa energia durante os movimentos, os exercícios, o sexo e o parto. Até mesmo respirar libera energia, apesar de recuperarmos o que foi perdido com a inspiração. O poder da Terra é o reside no interior de nosso planeta e em seus produtos naturais. Pedras, árvores, o vento, as chamas, a água, os cristais e aromas possuem poderes únicos, específicos, que podem ser utilizados durante rituais de magia. O poder divino é a energia existente na Deusa e no Deus – a força vital, a fonte do poder universal que criou tudo aquilo que existe. Instrumentos são utilizados para evocar as Deidades, afastar a negatividade, direcionar energia por meio do toque e da intenção. A vassoura se tornou um instrumento poderoso contra pragas e praticantes de magia negra. Quando colocada no chão transversalmente à entrada da casa, a vassoura barra quaisquer encantamentos lançados contra a casa ou seus ocupantes. Uma vassoura sob o travesseiro traz sonhos agradáveis e protege a pessoa. Sendo a vassoura um purificador, ela é associada ao elemento da Água. Também utilizada em todos os tipos de encantamentos com água, inclusive os de amor e de trabalhos psíquico. O sino é utilizado na bruxaria para marcar o início e o fechamento de um ritual, para invocar entidades específicas e para despertar da meditação. Também é tocado para afastar coisas malignas, interromper tempestades ou invocar e circular energias positivas. O bastão é um instrumento de invocação. A Deusa e o Deus podem ser chamados para assistirem ao ritual por meio de palavras e de um bastão erguido. Utilizado para direcionar energia, para desenhar símbolos mágicos ou um círculo no solo, para indicar a direção de perigo quando perfeitamente equilibrado na palma da mão ou no braço de um bruxo. Há madeiras tradicionais para a confecção de um bastão, dentre elas o salgueiro, o sabugueiro, o carvalho, a macieira, a pessegueira, a avelã e a cerejeira. O incensário é um queimador de incenso. Pode ser feito de metal, de forma complexa, ou uma simples concha do mar. O incensário é o suporte para o incenso aceso durante os rituais. Ele representa o elemento do Ar. É geralmente posicionado diante das imagens das Deidades no altar, se houver. O caldeirão é manifesta da feminilidade e da fertilidade. É também, um símbolo do elemento da Água, da reencarnação, da imortalidade e da inspiração; ponto central dos rituais; durante a primavera pode ser cheio de água fresca e flores; no inverno pode acender fogo dentro dele para representar o retorno do calor e da luz do Sol ( o Deus) vindo do caldeirão ( a Deusa). Deve ser feito de ferro, apoiando-se em três pés e com a boca menor do que sua parte mais bojuda. Faca Mágica é direcionada a energia gerada durante ritos e encantamentos. É geralmente cega, normalmente de fio duplo e com um cabo preto ou escuro. O preto absorve poder. Graças ao simbolismo da faca, a qual é um instrumento que causa mudanças, é comumente associada ao elemento do Fogo. Sua natureza fálica a associa ao Deus. Faca do cabo branco, também chamada de Bolline, é uma faca prática, de trabalho, ao contrário da puramente ritualística. Utilizada para cortar galhos ou ervas sagradas, inscrever símbolos em velas ou na madeira, cera ou argila, e para cortar cordas a serem utilizadas em magia. A bola de cristal com sua forma esférica simboliza a Deusa, assim como todos os círculos e circunferências, e sua temperatura fria, simboliza as profundezas do mar, o domínio da Deusa. Pode também ser utilizada para receber mensagens dos Deuses, ou para armazenar energia gerada no ritual e também utilizado na adivinhação contemplativa. Sua exposição periódica à luz da lua, ou o ato de esfregar Artemísia fresca em sua superfície, aumentará sua habilidade de ativar nossos poderes psíquicos. Bolas de cristal podem ser o centro de rituais da Lua Cheia. O cálice simboliza a Deusa e a fertilidade, e relaciona-se ao elemento da Água. Apesar de poder ser usado para conter água, pode também conter a bebida ritual a ser sorvida durante a ritual. O pentagrama é uma peça plana com alguns símbolos inscritos. O mais comum é o próprio pentagrama, a estrela de cinco pontas que vem sendo utilizada em magia há milênios. Um instrumento de proteção, ou uma ferramenta para evocar espíritos; representa o elemento da Terra e é um instrumento adequado à consagração ritual de amuletos, talismãs ou outros objetos. É por vezes utilizado para chamar pelos Deuses e pelas Deusas. Pendurados sobre portas e janelas para agir como protetores, ou ser manipulados em rituais para atrair dinheiro devido à sua associação com a Terra. O Livro das Sombras é um livro que contém invocações, encantamentos, runas, regras de magia e informações acerca da magia que deseja ser preservada. Copiar seus encantamentos e ritos à mão, todos os tiros são memorizados ou criados espontaneamente. O sino é um material utilizado. Símbolo feminino utilizado para invocar a Deusa em rituais. É também tocado para afastar encantamentos e espíritos malignos, para interromper tempestades ou para evocar energias positivas. Sobre estantes ou acima da porta, eles protegem a morada. Sinos são por vezes tocados em rituais para assinalar seções diversas ou marcar o inicio ou o fim de um encantamento. Os elementos podem ser invocados com gestos individuais quando próximos das quatro direções: uma mão espalmada paralela ao chão para invocar a Terra no norte; uma mão erguida, com os dedos bem abertos, para invocar o Ar no leste; um punho erguido no sul para convidar o Fogo, e uma mão em concha no oeste para invocar a Água. O polegar está ligado a Vênus e ao planeta Terra. Júpiter (tanto o deus quanto o planeta) rege o indicador. O dedo médio é regido pelo deus e pelo planeta Saturno, o anelar pelo Sol e por Apolo e o mínimo pelo planeta Mercúrio assim como pelo deus que lhe dá nome. Círculo Mágico Há dois tipos de círculos mágicos. Aqueles utlizados por magos cerimoniais são criados para proteger o mago das forças que ele gera ou também usado para criar um pesço sagrado no qual os humanos encontram a Deusa e o Deus. O círculo define a área ritual, retém o poder pessoal, isola energias perturbadoras, cria uma atmosfera apropriada para os ritos; executa sua função de aproximar-nos da Deusa e do Deus. O círculo é construído com poder pessoal o qual é sentido saindo do corpo, através do punhal mágico e rumo ao ar. Ele é uma esfera de energia que engloba toda a área de trabalho. No círculo os pontos cardeais são em geral assinalados com velas ou com os instrumentos rituais a eles correspondentes.
“O Círculo Mágico é uma forma simbólica utilizada para que o Bruxo
fique além do tempo, limite e espaço, num outro mundo ou dimensão”. O pentagrama e um pote com sal ou terra podem ser colocados no Norte. Este é o domínio da terra, o elemento estabilizador, fértil e nutritivo que é a base dos outros três. O incensário com incenso fumegante é atribuído ao Leste, lar do elemento intelectual, o Ar. Flores frescas ou incenso de varetas também podem ser usados. O Ar é o elemento da mente, da comunicação, do movimento, da adivinhação e da espiritualidade ascética. Ao Sul, uma vela normalmente representa o Fogo, o elemento da transformação, da paixão e da mudança, do sucesso, da saúde e da força. Uma lâmpada a óleo ou um pedaço de lava vulcânica também pode ser utilizado. Um cálice ou pode de água pode ser depositado no Oeste do círculo para presentar a Água, o último dos quatros elementos. A Água é o domínio das emoções, da mente psíquica, do amor, da cura, da beleza e da espiritualidade emocional. O círculo representa a Deusa, os aspectos espirituais da natureza, fertilidade, infinidade, eternidade. Simboliza ainda a própria Terra.
O altar, com os instrumentos, fica no centro do
círculo. Pode ser feito de qualquer material, apesar de a madeira ser melhor. A Deusa e o Deus habitam o altar em si. É um local de poder e magia, mas não sacrossanto. O altar é por vezes redondo, para representar a Deusa e a espiritualidade, apesar de também poder ser quadrado, simbolizando os quatro elementos. O altar é montado no centro do círculo, de frente para o norte. O norte é a direção do poder, é associado à Terra. Alguns bruxos montam seus altares voltados para o leste, onde o sol e a lua surgem. O lado esquerdo é geralmente dedicado à Deusa. Seus instrumentos sagrados são ali depositados: cálice, o pentagrama, o sino, os cristias e o caldeirão. Pode-se, ainda, colocar uma imagem da Deusa ali, e também apoiar uma vassoura no lado esquerdo do altar; pode substituí-la por uma vela verde, prata ou branca. O caldeirão é colocado no chão, ao lado do altar. No lado direito, a ênfase é no Deus. Uma vela vermelha, amarela ou dourada, ou ainda uma figura apropriada é ali colocada, assim como o incensário, o bastão, o athame e o punhal de cabo branco. Flores podem ser colocadas no meio. Outra possibilidade é colocar o incensário no centro, para que a fumaça seja oeferecida tanto para a Deusa como para o Deus, e o pentagrama pode ser posicionado diante do incensário. Alguns bruxos fazem um planejamento de altar mais primitivo, mais voltado para a natureza. Para representar a Deusa, uma pedra redonda, uma bonequinha de milho ou uma concha do mar funcionam a contento. Cones de pinho, pedras afiadas e bolotas de carvalho podem ser usados para representar o Deus. Se estiver trabalhando magia dentro do círculo, leve todos os itens necessários para dentro dele antes de iniciar, no altar ou sob este. Nunca se esqueça de Ter fósforos à mão, bem como um pequeno recipiente no qual depositar os fósforos utilizados (não é adequado atirá-los no incensário ou no caldeirão). E, apesar de reverenciarmos a natureza, não cultuamos árvores ou pedras ou aves. Simplesmente nos deleitamos com as manifestações das forças criativas universais - a Deusa e o Deus. Tipos de Bruxas Bruxa Fada: costuma ser eclética e devotada ás fadas. Seus trabalhos mágicos são feitos com a presença das mesmas com o intuito de se conectar com o mundo das fadas e os espíritos da natureza. Bruxa Verde:é conectada à natureza, buscando conhecimento de ervas, plantas e flores para os trabalhos mágicos. Bruxa de Cozinha: trabalham e fazem as práticas na cozinha seja fazendo poções, elixires, receitas mágicas e chás. Cultuam a natureza. Bruxa das Pedras: estuda as pedras, suas cores, formatos, funções no ambiente. Bruxa Oraculista: especializa em oráculos e adivinhações, existindo diferentes tipos de oráculos. Bruxa das Jóias: seu trabalho envolve sua energia de jóias como brincos, talismãs, trabalha com a energia da jóias em questão. Bruxa Estrelar: também considerada Bruxa Cósmicas, trabalham com energia planetária e celestial. Bruxa Elementar: buscam conhecer os 4 elementos e ter um equilíbrio dos mesmos. Focada nos elementos tem um grande conhecimento sobre os mesmos, inclusive sobre os elementais e suas energias. Bruxa Simbolista: entende dos símbolos, seus significados e energias. Bruxa Eclética: não se apega à uma tradição só, escolhe aquilo que lhe deixa confortável, estuda se quiser as ervas, pedras e cristais, mas também fazer seus trabalhos mágicos na cozinha. Bruxa Sacerdotal: busca conexão com divindades, os Deus, utilizando os dons que os mesmos lhe entregam. Bruxa Criadora: trabalham com dragões, seres mágicos, sereias, fênix, ninfas, faunos,. Elas cuidam desses seres mágicos. Bruxa Cerimonial: combinam as práticas com a magia cerimonial, pode enfatizar a cabala ou a magia egípcia nos rituais. Bruxa Xamã: praticantes de uma espiritualidade na terra, com foco no voo espiritual e na viagem para o outro mundo. Podendo ser curandeiras e parteiras, representando o limite desde mundo com o espiritual. Bruxas sonoras: trabalham com a energia da música e os instrumentos musicais. Bruxa de sangue: trabalham com a magia do sangue para selar algo. Bruxas cromistas: trabalham com a energia das cores, como em cromoterapia. Bruxa necromante: trabalham com a energia dos mortos e/ou os ajuda. Bruxa onomástica: trabalha com a energia dos números, tempo, quantidade das coisas ou da escrita. Bruxa tecnológica: trabalha com a energia da tecnologia. Vertentes da Bruxaria Tradição 1734: Tipicamente britânica é às vezes uma Tradição eclética baseada nas idéias do poeta Robert Cochrane, um auto-intitulado Bruxo hereditário que se suicidou através da ingestão de uma grande quantidade de beladona. 1734 é usado como um criptograma para o nome da Deusa honrada nesta tradição. Tradição Alexandrina: Uma Tradição popular que começou ao redor da Inglaterra em 1960 e foi fundada por Alex Sanders. A Tradição Alexandrina é muito semelhante à Gardneriana com algumas mudanças menores e emendas. Esta Tradição trabalha à maneira de Alex e Maxine Sanders, que diziam terem sido iniciados por sua avó em 1933. A maioria dos rituais são muito formais e embasados na Magia cerimonial. É também uma tradição polarizada, onde o Sacerdotisa representa o princípio feminino e o Sacerdote o princípio masculino. Como na Tradição Gardneriana a Sacerdotisa é elevada a autoridade máxima. Entretanto, os precursores para ambas Tradições foram homens. Embora similar a Gardneriana, a Tradição Alexandrina tende a ser mais eclética e liberal. Tradição Britânica: Uma Tradição com uma forte estrutura hierárquica e graus. Os Rituais estão centrados na Tradição Céltica e Garderiana. Wicca céltica: Uma tradição muito telúrica, com enfoques na natureza, os elementos e elementais, algumas vezes fadas, plantas, etc. Muitas bruxas verdes e adeptos do druidismo seguem este caminho, centrado no panteão Céltico antigo e em seus Deuses e Deusas. Tradição Caledoniana: Uma tradição que tenta preservar os antigos festivais dos escoceses e às vezes é chamada de Tradição Hecatina. Tradição Picta: É uma das manifestações da Bruxaria tipicamente escocesa. Na maioria das vezes é uma forma solitária da Arte. Seu enfoque prático é basicamente mágico e possui poucos elementos religiosos e filosóficos. Tradição Diânica: Algumas bruxas Diânicas enfocam seu culto na Deusa como uma forma de compensar os muitos anos de domínio Patriarcal na Terra. A Arte Diânica possui duas filiais distintas: Uma filial, fundada no Texas por Morgan McFarland . Que dá a supremacia à Deusa em sua thealogy, mas honra o Deus Cornífero como seu consorte amado e abençoado. Esta filial é chamada às vezes old Dianic e há alguns Covens descendentes desta tradição, especialmente no Texas. A outra filial, chamada às vezes de Feitiçaria Feminista Diânica, focaliza exclusivamente a Deusa e somente mulheres participam de seus covens e grupos. Geralmente seus rituais são livres e não são hierárquicos, usando a criatividade e o consenso para a realização de seus rituais. Tradição Georgina: Esta Tradição foi criada por George Patterson e se há uma palavra que melhor pode descrever a Tradição de George, seria eclética. A Tradição Georgina é um composto de rituais Celtas, Alexandrinos, Gardnerianos e tradicionais. Mesmo que a maior parte do material fornecido aos estudantes sejam Alexandrinos, nunca houve um imperativo para seguir cegamente seu conteúdo. Os boletins de noticias publicados pelo fundador da Tradição estavam sempre cheio de contribuições dos povos de muitas outras Tradições. Tradição Gardneriana: Fundada por Gerald Gardner na Inglaterra. Esta tradição contribuiu muito para Arte ser o que é hoje... A estrutura de muitos rituais e trabalhos mágicos em numerosas tradições são originárias do trabalho de Gardner. Esta Tradição apoiou muitas Bruxas modernas. Gerald B. Gardner é considerado "o avô" de toda a Neo-Wicca. O Gardnerianismo é uma tradição extremamente hierárquica. Tradição Hecatina: Uma Tradição de Bruxos que buscam inspiração em Hécate e tentam reconstruir e modernizar os rituais antigos da adoração à esta Deusa. É algumas vezes chamadas de Tradição Caledoniana ou Caledonii. Wicca Saxônica: Fundada por Raymond Buckland que era, naquele momento, um Bruxo Gardneriano. Uma das primeiras tradições precursoras em Bruxos solitários e auto-iniciados. Estes dois aspectos fizeram dela um caminho popular. Bruxo Solitário: Uma pessoa que pratica a Arte só, mas pode se juntar às festividades de Sabbat em um coven ou com outros bruxos solitários ocasionalmente. Um bruxo solitário pode seguir quaisquer das Tradições, ou nenhuma delas Tradição Teutônica ou Nórdica: Um Bruxo teutônico acha freqüentemente inspiração nos mitos tradicionais e lendas, Deuses e Deusas da Suécia, Noruega, Islandia. Tradição Asatrú: Teve suas origens no Norte da Europa e é uma das facções das Tradições Teutônica e Nórdica. Esta Tradição é praticada hoje por aqueles que sentem uma ligação com os nórdicos e teutônicos e que desejam estudar a filosofia e religiosidade da antiga Escandinávia, através dos Eddas e Runas. Encoraja um senso de responsabilidade e crescimento espiritual, frequentemente embasados nos conceitos atribuídos aos nobres guerreiros de tempos ancestrais. Tradição Galesa de Gwyddonaid: Uma Tradição Galesa Céltica da Wicca, que adora panteão galês de Deuses e Deusas. Gwyddonaid, foi quem traduziu a ignóbil obra galesa "Árvore da Bruxa e propagou esta forma de trabalhar magicamente." Tradição Wicca: Surgiu na América no século 20, baseada no paganismo celta irlandês. Apesar de ter as raízes antigas, esta vertente não exclui fundamentos da Bruxaria Moderna.