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HEMATOLOGIA

HEMATOLOGIA
Esfregaços
Método das lâminas

• Colocar a gota de sangue a cerca de 1 cm do bordo da


lâmina

• A gota não deve ter mais de 2mm de ∅

• A lâmina de deslizamento deve ser mais estreita do que


a que tem o sangue e de bordo esmerilado

• O ângulo entre as 2 lâminas deve variar entre 30 e 40º


HEMATOLOGIA
• Método das lâminas
HEMATOLOGIA
Esfregaços

A espessura do esfregaço varia em função de:

• Ângulo das lâminas

• Pressão

• Rapidez da extensão
• Tamanho da gota
HEMATOLOGIA
Esfregaços de boa qualidade

• Fino e regular

• Bordos quase rectilíneos, distantes do bordo da lâmina


• Terminando de forma arredondada
HEMATOLOGIA
• Esfregaços de má qualidade
HEMATOLOGIA

Esfregaço de má qualidade
HEMATOLOGIA
Coloração de má qualidade
HEMATOLOGIA
Células endoteliais Células epiteliais

Células adiposas
HEMATOLOGIA
Observação do esfregaço
Com objectiva de 40x:
• Avaliar a qualidade da preparação
• Distribuição celular
• Presença de aglutinação
• Presença de rouleaux
• Seleccionar uma área de observação

Com objectiva de 100x:


• Pesquisar células anormais
• Existência de grânulos citoplasmáticos
HEMATOLOGIA
Esfregaço ( 40x )
HEMATOLOGIA
Esfregaço ( 100x )
HEMATOLOGIA

Rouleaux ( 40x ) Rouleaux ( 100x )


HEMATOLOGIA

Rouleaux
Surge quando há aumento da concentração plasmática de
proteínas de alto PM:

• Gravidez - ↑Fibrinogénio
• Condições inflamatórias - ↑Imunoglobulinas (policlonal)
↑α2-macroglobulina
↑Fibrinogénio
• Discrasias dos plasmócitos – ↑Paraproteína monoclonal
(MM, MW)
HEMATOLOGIA
Autoaglutinação (40x) Autoaglutinação (100x)
HEMATOLOGIA
Esfregaços

Por alterações da técnica do esfregaço podem


surgir:
• Equinocitos

• Estomatocitos

• Codocitos
• Dacriocitos
HEMATOLOGIA
Equinocitos
HEMATOLOGIA
Estomatocitos
HEMATOLOGIA
Codocitos
HEMATOLOGIA
Dacriocitos
HEMATOLOGIA
Esfregaços

Um esfregaço de adulto normal pode apresentar:

• Formas ovais que não excedam 10%

• Esquizocitos até 0,1%


• Baixa percentagem de formas retraídas
HEMATOLOGIA
Formas ovais
HEMATOLOGIA

Esquizocitos
HEMATOLOGIA
Alterações na coloração dos eritrócitos

• Hipocromasia (Hipocromia)

• Hipercromasia (Hipercromia)

• Anisocromasia (Anisocromia)

• Policromasia (Policromatofilia)
HEMATOLOGIA
Alterações na coloração
Hipocromia

Os eritrócitos coram de uma forma pálida


Pode ser devida a:
• Diminuição da concentração em hemoglobina
– Deficiência na síntese do heme
– Deficiência na síntese da globina
– Existência de estados inflamatórios e infecções crónicas

• Diminuição da espessura do eritrócito


HEMATOLOGIA

Hipocromasia
HEMATOLOGIA
Alterações na coloração
Hipercromia

Os eritrócitos coram de uma forma mais intensa


Pode ser devida a:
• Um aumento da espessura do eritrócito, embora
a sua concentração em hemoglobina seja normal
– Sangue do RN
– Anemia megaloblástica
• Um aumento simultâneo da espessura e da CMHG
– Esferocitose
HEMATOLOGIA
Hipercromasia
HEMATOLOGIA
Alterações na coloração
Anisocromia

Os eritrócitos apresentam colorações diferentes

Encontra-se em:
• Doentes com anemia ferropénica que estejam a res-
ponder à terapêutica
• Após transfusão com sangue normal a doentes com
anemia hipocrómica
• Anemia sideroblástica
HEMATOLOGIA

Anisocromasia
HEMATOLOGIA

Policromasia
HEMATOLOGIA

Microcitos
Eritrócitos de volume < 80 µ3
HEMATOLOGIA

Macrocitos
Eritrócitos de volume > 96 µ3
HEMATOLOGIA

Anisocitose

Historicamente o termo anisocitose indica que os


eritrócitos, observados em esfregaço, apresentam
diâmetros muito diferentes
HEMATOLOGIA
Anisocitose
HEMATOLOGIA
Poiquilocitose
O termo indica que nos esfregaços se encon-
tram eritrócitos de formas muito variáveis:
arredondadas, ovais, em pêra, em raquete,
crenados, etc.

Desde que estas formas não sejam devidas a


alteração dos eritrócitos durante a efectuação
do esfregaço a sua existência tem vindo a ser
explicada por recentes descobertas da estru-
tura e das alterações bioquímica da membra-
na ou do interior do eritrócito
HEMATOLOGIA

Poiquilocitose
Nomenclatura
Codocito sino
Eliptocito elíptico
Ovalocito oval
Quenizocito covinha
Estomatocito boca
Acantocito espícula
Queratocito corno
Dacriocito lágrima
Drepanocito foice
Esquizocito corte
HEMATOLOGIA
Poiquilocitose
Codocito
• Eritrócito em forma de sino
• Classificam-se em tipo l e ll consoante a importância da
sua cavidade
• Em esfregaço:
Os de tipo l ⇒ células em alvo
Os de tipo ll ⇒ aspecto em elmo
• Doenças:
Hemoglobinopatias (Talassémia)
Anemias ferropénicas
Obstrução biliar
Deficiência hereditária em LCAT

LCAT = Lecitina colesterol aciltransferase


HEMATOLOGIA

Codocito Células em alvo


Dianócitos
Target-cells
HEMATOLOGIA
Poiquilocitose
Eliptocito
• Eritrócito de forma elíptica
• Classificam-se em tipo:
l - células ligeiramente ovais
ll - “ nitidamente ovais
lll - “ elípticas
lV - “ baciliformes

• Mecanismos de formação:
A maior parte das mutações eliptocitogénicas afectam a estrutura
da membrana do GV a nível de:
• 80% gene da α espectrina
• 15% gene da proteína 4.1
• 5% gene da β espectrina
HEMATOLOGIA
Eliptocitose
HEMATOLOGIA
Eliptocitose
HEMATOLOGIA
Eliptocito

• Doenças:
– Qualquer anemia grave pode apresentar 15% destas
formas
– A eliptocitose hereditária apresenta grande % de
eliptocitos, geralmente do tipo lll

• Clinicamente pode haver:


- Eliptocitose sem expressão da patologia
- Eliptocitose com hemólise compensada por uma
hiperfunção medular
- Anemia hemolítica eliptocitária
HEMATOLOGIA

Poiquilocitose
Ovalocito
CITOLOGIA HEMATOLÓGICA
Poiquilocitose
Estomatocito
• Eritrócito que apresenta uma palidez central oval,
triangular ou em fenda mais ou menos estreita
• Características físicas:
Fragilidade osmótica aumentada
Auto-hemólise elevada
• Mecanismos de formação:
in vivo – ainda por estudar
in vitro – derivados catiónicos de drogas
( fenotiazida, clorpromazina )
pH baixo
HEMATOLOGIA
Estomatocitose
HEMATOLOGIA
Estomatocito
• Doenças:

Estomatocitose hereditária
Alcoolismo agudo
Cirrose alcoólica
Deficiência em glutatião
Intoxicação por Pb
Mononucleose infecciosa
Talassémia minor
Doenças malignas
HEMATOLOGIA

Poiquilocitose
Quenizocito
• Eritrócito que tem mais de duas cavidades
• É geralmente triconcavo
• Forma estável
• Difícil de observar no esfregaço
• Mecanismo de formação:
Desconhecido
• Doenças:
Encontram-se em todas as situações em que se
observam os esferocitos
HEMATOLOGIA
Quenizocito
HEMATOLOGIA
Poiquilocitose
Esferocito
• Eritrócito que tem uma espessura maior do que o normal
• Concentração em Hb maior do que o discocito normal
• Mecanismo de formação:
A maior parte das mutações esferocitogénicas afectam a
estrutura da membrana do GV a nível de:

• 50% gene da ankyrin


• 30% gene da β espectrina
• 20% gene da banda 3
HEMATOLOGIA
Esferocitose
HEMATOLOGIA
Esferocitose
HEMATOLOGIA
Esferocito

• Doenças:

Esferocitose hereditária
Todas as restantes anemias hemolíticas

Nota:Se à doença se associar uma icterícia obstrutiva, isso


leva ao aumento dos lípidos da membrana do GV e o
aumento da superfície que disso resulta normaliza os
esferocitos, quer seja no aspecto morfológico quer seja
no das características físicas
HEMATOLOGIA
Poiquilocitose
Leptocito

• Eritrócito que tem uma espessura menor do que o


normal
• Em coloração mostra-se muito pálido com uma zona
central quase incolor
• Mecanismos de formação:
– Diminuição do teor de Hb celular
– Diminuição do teor em água celular
– Aumento da superfície da membrana
– Conjugação de 2 mecanismos
HEMATOLOGIA
Leptocito
HEMATOLOGIA
Leptocito
Doenças:
• Micro-leptocitos
– Anemias ferropénicas
– Anemias hipocrómicas hipersiderémicas
– Talassémias e outras hemoglobinopatias

• Leptocitos
– Obstrução biliar
– Algumas cirroses e esteatorreias

• Macro-leptocitos
– Talassémias
– Diseritropoieses
HEMATOLOGIA
Poiquilocitose
Equinocito
• Eritrócito que tem de 10 a 30 espículas regulares
Pode surgir:
• Como artefacto devido ao “efeito de vidro” , dado que este
difunde material alcalino que tem efeito equinogénico
• Em sangue conservado a 4ºC durante 3 semanas ou a
37ºC durante 24 h
(É um fenómeno reversível que parece ser devido a ↓ ATP intracelular e ao
aparecimento de liso-lecitina no plasma)

• Em doentes que tenham recebido plasma de sangue


conservado nas condições anteriores
(O efeito equinogénico do plasma neutraliza-se pelo seu aquecimento a
56ºC durante 30 min, o que destruirá a LCAT que produz a liso-lecitina)
HEMATOLOGIA
Equinocito
HEMATOLOGIA
Equinocito
• Para que, in vivo, se possa afirmar a existência de
equinocitos é necessário que a observação do sangue se
faça a fresco, entre duas superfícies de material plástico

• Agentes equinogénicos:
- in vivo
ácidos gordos
liso-lecitina
depleção de ATP
- in vitro
derivados aniónicos de drogas (salicilatos, fenotiazinas)
pH elevado
HEMATOLOGIA
Equinocito

• Doenças:

Urémia
Deficiência em piruvato-quinase
Certas anemias com ↓ K+ globular
Algumas hepatites neo-natais
Após injecção de heparina
HEMATOLOGIA
Poiquilocitose
Acantocito

• Eritrócito esferoidal com espículas irregularmente


dispostas, variáveis em tamanho e forma com
terminações normalmente arredondadas
• O número de espículas varia de 2 a 10
• Características físicas:
Sobreponíveis ás do discocito
• Mecanismo de formação:
Desconhecido
HEMATOLOGIA
Acantocito
HEMATOLOGIA
Acantocito
• Doenças:
• 20 a 100% de acantocitos
Acantocitose congénita
(ou a-βlipoproteinémia)

• 15 a 50% de acantocitos
Estados de má-absorção dos lípidos
Cirrose alcoólica
Alguns casos raros de hepatite neo-natal

• 5% de acantocitos
Esplenectomia
HEMATOLOGIA

Poiquilocitose
Queratocito

• Eritrócito que apresenta um ou vários entalhes


• Conteúdo em Hb normal ou próximo do normal
• Em esfregaço corado apresentam-se como discocitos
com a zona de palidez central visível, tendo 2 espículas
em forma de cornos mais ou menos afastados:
Se houver só 1, pode ser interpretado como dacriocito
Se apresentar 4, pode ser tido como um acantocito
HEMATOLOGIA
Queratocito
• Mecanismo de formação:
A lesão do GV consiste na união das faces internas da sua
membrana por uma superfície maior ou menor
Esta união que corresponde a uma zona de estreitamento
da célula em que não há Hb dá, em contraste de fase,
uma imagem de pseudo-vacúolo. São os pré-querato-
citos
Os bordos destas zonas de união podem romper-se e os
dois fragmentos resultantes afastam-se dando os
aspectos em corno, que quando em exagero conferem
ao GV um aspecto fusiforme
HEMATOLOGIA
Queratocito
HEMATOLOGIA
Queratocito
HEMATOLOGIA
Queratocito

• Doenças:

CID
Anemia hemolítica micro-angiopática
Algumas glomerulonefrites
Rejeição de enxertos renais
Hemangiomas cavernosos
Próteses cardíacas

CID = Coagulação intra-vascular disseminada


HEMATOLOGIA
Poiquilocitose
Dacriocito
• Discocito com prolongamento afilado, que termina
algumas vezes numa pequena dilatação
• Forma permanente
• Mecanismo de formação:
Desconhecido

Nota: Não se devem confundir com discocitos que adiram


por um ponto ao vidro da lâmina ou que estejam agluti-
nados, por um ponto, a outras células.
HEMATOLOGIA
Dacriocito
HEMATOLOGIA
Dacriocito

Doenças:

Mielofibrose
Metaplasia mielóide
Tuberculose
Intoxicações (com corpos de Heinz)
Talassémias
Carcinomas com metástases na MO
HEMATOLOGIA
Poiquilocitose
Drepanocito
• Discocito deformado pelo aparecimento de polímeros de
hemoglobina anormal
• Podem pôr-se em evidência fazendo baixar a tensão de
O2, por um dos seguintes métodos:
– Colocando o garrote durante 10 minutos antes da colheita
de sangue
– Adicionando um redutor, como o metabissulfito de sódio,
ao sangue colhido
– Lotando o sangue entre lâmina e lamela, que se observa
24 hs depois
O fenómeno é reversível quando a tensão de O2 volta a
aumentar
HEMATOLOGIA
Drepanocito
HEMATOLOGIA
Drepanocito
HEMATOLOGIA
Drepanocito
HEMATOLOGIA
Drepanocito
HEMATOLOGIA
Cristal de Hb C
HEMATOLOGIA
Poiquilocitose
Esquizocito

• É todo o fragmento de GV resultante do seu corte


acidental
• Consoante o sítio e a quantidade de cortes assim se
obtém ¾, ¼, etc. de GV
• Apresentam formas bizarras: triangulares, em vírgula,
etc.

• Transformam-se rapidamente em esfero-esquizocitos


que se hemolisam com facilidade
HEMATOLOGIA
Esquizocito

• Mecanismo de Formação:
É semelhante à dos queratocitos
Os eritrócitos são cortados ao passarem por filamentos de
fibrina que se encontram nas paredes dos vasos e das
próteses alteradas

Se do impacto não resultar o corte dos eritrócitos, podem


surgir os pré-queratocitos

Do corte também pode resultar a hemólise imediata do


eritrócito
HEMATOLOGIA
Esquizocito
HEMATOLOGIA
Esquizocitose
HEMATOLOGIA
Esquizocito

• Características físicas:
São sempre microcitos
Fragilidade aumentada

• Doenças:
CID
Anemias hemolíticas
Vasculites
HEMATOLOGIA

Inclusões eritrocitárias

• Corpos de Howell-Jolly
• Anéis de Cabot
• Ponteado basófilo
• Corpos de Pappenheimer
• Corpos de Heinz
HEMATOLOGIA
Corpos de Howell-Jolly

COR: Azul escura a púrpura


ASPECTO: Redondo ou oval
TAMANHO: 1 µ
Nº/CÉLULA: Habitualmente 1
COMPOSIÇÃO:ADN
(Restos de cromatina nuclear)
Surgem em:
• Esplenectomizados
• Atrofias do baço
• Anemia megaloblásticas
• Anemia hemolítica
HEMATOLOGIA

Anéis de Cabot
COR: Azul escura a púrpura
ASPECTO: Anel, 8
Nº/CÉLULA: 1-2
COMPOSIÇÃO: Restos azu-
rófilos do fuso mitótico dos
eritroblastos
Podem estar associados a
ponteado basófilo

Observam-se em:
• Síndrome mielodisplásico
• Anemia megaloblástica
HEMATOLOGIA
Ponteado basófilo

COR: Azul escura a púrpura


ASPECTO: Grânulo fino
ou grosseiro
Nº/CÉLULA: Numerosos
COMPOSIÇÃO: RNA
(Possivelmente derivam
dos ribossomas)

Traduzem uma perturbação na eritropoiese


HEMATOLOGIA
Ponteado basófilo

Encontram-se em:

• Talassémia
• Infecções
• Doenças hepáticas
• Anemia megaloblástica
• Intoxicações por chumbo e outros metais pesados
• Doenças de hemoglobinas instáveis
• Deficiência em pirimidina-5-nucleotidase
HEMATOLOGIA
Corpos de Pappenheimer

COR: Azul clara


ASPECTO: Grânulo fino
irregular ou em grumos
Nº/CÉLULA: Geralmente um grumo
ou múltiplos com preferência pela
periferia do eritrócito
COMPOSIÇÃO: Ferro

Podem confundir-se com reticulócitos, embora corem de


azul mais forte
HEMATOLOGIA

Corpos de Pappenheimer

Coram de azul na reacção


de Perls (Azul da Prússia)

Observam-se em:
• Esplenectomizados
• Anemias hemolíticas
• Hemoglobinopatias
• Anemias sideroblásticas
• Anemias megaloblásticas
HEMATOLOGIA
Corpos de Heinz
Descritos por Heinz, em 1890

COR: Azul escura a púrpura


TAMANHO: 1-3 µ
Nº/CÉLULA: Singulares
ou múltiplos
COMPOSIÇÃO:Hemoglobina
precipitada e ligada à
membrana celular

Visíveis em coloração supravitais


HEMATOLOGIA
Corpos de Heinz

Podem ser devidos a:


• Deficiência em G-6PD
• Doenças de hemoglobinas instáveis
• Hemoglobina H (α talassémia)
• Intoxicações química
ou medicamentosa
(agentes oxidativos, fenilhidrazina)
• Eritrócitos velhos
Controlo - GVs têm actividade proteásica capaz de os
degradar
- Baço
HEMATOLOGIA

Parasitismo

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