Azdoc - Tips Interpretacao Clinico Laboratorial
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eritrocitárias)
Casos clínicos
Alteraçoes qualitativas dos eritrocitárias índice
Tamanho:
1) O QUE É Microcitose fale sobre:
R:Microcitose significa uma diminuição do tamanho dos eritrócitos (hemácias ou
glóbulos vermelhos), indicada no hemograma através do VCM (Volume Corpuscular
Médio). Neste caso, os eritrócitos são denominados microcíticas.
Cor:
•Doença relacionada:
–Doenças falciformes :anemia falciforme (SS); doença SC; interações HbS-
Talassemias (microdrepanocitoses); SD; SE ou, muito raramente, nas interações
HbS-Hb fetal hereditária resistente.
8) O QUE SÃO Estomatócitos fale sobre:
R: São eritrócitos com halo central em forma de fenda.
•Patologias relacionadas:
• –Doenças hepáticas
• –Recém-nascidos
• –Estomatocitose hereditária
• –No tratamento com asparaginase.
–anemia megaloblásticas;
–Leucemias
–Mielodisplasias
–Talassemias.
Outros
Situações Clínicas/Adversas
–Presença de altos níveis plasmáticos de globulinas ou fibrinogênio;
–Mieloma múltiplo.
–Macroglobulinemia de Waldenstrom.
–Crioglobulinemias.
•Aglutinação de Eritrócito:
•São aglomerados irregulares de eritrócitos.
•Ocorre por mecanismo imunológico.
•NÃO se desfaz após misturar com salina.
•Situações Clínicas/Adversas
–Auto-anticorpos a frio (crioaglutininas);
–Anemias hemolíticas auto-imunes
–Neoplasias
–Raramente em hemoglobinúria paroxística a frio.
•Inclusões Eritrocitárias:
•Anel de Cabot.
•Córpusculo de Howell-Jolly.
•Pontilhados basófilos.
•Corpos de Pappenheimer.
•Plasmódio.
•Reticulócitos.
•Corpos de Heinz.
•Precipitados de HbH.
•Siderócitos.
•Sideroblastos ou sideroblastos em anel.
•Eritroblastos circulantes.
• Valores de referência
Valores normais para eritrócitos, hemoglobina, hematócrito[3]
Eritrócitos (x Hemoglobina Hematócrito
Tipo de indivíduo
106/mm³) (g/100mL) (%)
Recém nascidos (a
4 - 5,6 13,5 - 19,6 44 - 62
termo)
Crianças (3 meses) 4,5 - 4,7 9,5 - 12,5 32 - 44
Crianças (1 ano) 4,0 - 4,7 11,0 - 13 36 - 44
Crianças (10 a 12
4,5 - 4,7 11,5 - 14,8 37 - 44
anos)
Mulheres (gestantes) 3,9 - 5,6 11,5 - 16,0 34 - 47
Mulheres 4,0 - 5,6 12 - 16,5 35 - 47
Homens 4,5 - 6,5 13,5 - 18 40 - 54
Valores normais para volume corpuscular médio (VCM), hemoglobina corpuscular
média (HCM) e concentração da hemoglobina corpuscular (CHbCM)[3]
Idade VCM (µ³) HbCM (pg) CHbCM (%)
Crianças (3 meses) 83 - 110 24 - 34 27 - 34
Crianças (1 ano) 77 - 101 23 - 31 28 - 33
Crianças (10 a 12 anos) 77 - 95 24 - 30 30 - 33
Mulheres 81 - 101 27 - 34 31,5 - 36
Homens 82 - 101 27 - 34 31,5 - 36
-Anemia ferropriva
-Anemia sideroblastica
-Talassemias
ANEMIAS NORMOCÍTICAS E NORMOCRÔMICAS
-Anemia hemorrágica aguda
-Anemias por deficiente produção de hemácias
•Aplasia medular
•Insuficiência renal
•Doenças crônicas
•Endocrinopatias (mixedema)
•Infiltração medular (leucemias, mieloma, etc)
-Anemias hemolíticas (com discreta reticulocitose)
Sem megaloblastos na
Medula óssea
Com megaloblastos na
Medula óssea
ANEMIAS Normociticas:
•VCM= normal= limites mínimos e máximos toleráveis para idade, sexo e altitude.
•RDW=normal ou elevado (anisocitose)
•RDW= elevado=anisocitose é evidente
•Micrócitose normócitos → VCM normal, mas tendendo para limites inferiores.
•Macrócitos e normócitos →VCM normal, mas tendendo para limites superiores
•Macrócitos e micrócitos →VCM normal, mas tendendo para limites superiores ou
inferiores, depende do tipo prevalente.
ANEMIAS MACROCÍTICAS:
•VCM=acima do normal(>100fL) para idade, sexo e altitude.
SIGNIFICADO CLÍNICO
Macrocitose Patológica
•Anemia Megaloblástica (deficiência de folato ou vitamina B12);
•Anemia aplástica;
•Hepatopatias;
•Alcoolismo;
•Mielodisplasias;
•AIDS;
•Fumo;
•Anemia hemolítica (↑ reticulocitose)
•Uso de drogas inibidoras da síntese de DNA.
MICROCITOS:
•Eritrócitos com<7,0 µm de diâmetro.
•Ao microscópio são visivelmente menores que o núcleo do pequeno linfócito.
MICROCITOSE:
•Quantidade e intensidade de micrócitos no sangue (estendido), ou seja, é a quantidade
de eritrócitos pequenos e a magnitude de sua pequenez.
•É traduzido matematicamente com o média pelo VCM.
•VCM=<80fL micrócitos (evidenciado pela automação); apenas evidente na microscopia
quando< 70fL.
•CHCM=normal(normocrômico) ou baixo (hipocrômico).
•HCM=diminuída.
MACROCÍTOS:
•Eritrócitos com >9,0 µm de diâmetro.
•Podem apresentar-se arredondados.
•Ao microscópio são visivelmente maiores que o núcleo do pequeno linfócito.
Nomocromia:
•Presença de eritrócitos de coloração normal no estendido hematológico=Característica
morfológica normal.
•Traduzida matematicamente por CHCM e por HDW (desvio-padrão).
ANEMIAS NORMOCROMICAS:
•Apresentam CHCM normal para idade e sexo, independente do HDW (presença
simultânea de células hipocrômicas, hipercrômicas ou policromáticas).
•Causas: problemas na hemoglobinização dos eritrócitos ou hemólise ou outras.
•Anemia Normocrômica (CHCM Normal)
•HDW normal + cor do eritrócito normal =outras causas
•HDW↑+ cor do eritrócito alterada (policromasia+ hipercromia) = hemoglobinização
alterada ou hemólise.
ERITROCITOS HIPOCRÔMICOS:
•Eritrócitos com palidez central evidente (maior que 1/3 do seu volume total).
• Causas: diminuição da síntese de hemoglobina nos eritroblastos medulares, ou
quando a célula está Hiper hidratada.
•Identificável microscopicamente quando o CHCM < 28g/dL.
•Deve-se diferenciar a Hipocromia de policromasia.
HIPOCRÔMIA
•Corresponde à intensidade de eritrócitos hipocrômicos no estendido hematológico
(quantidade de células insaturadas e intensidade da instauração).
•É traduzida matematicamente como média pela CHCM (Concentração de Hemoglobina
Corpuscular Média).
ANEMIAS HIPOCRÔMICAS:
•A CHCM apresenta-se abaixo do normal para idade e sexo. (<32g/dL)
•Exemplos:
Anemia ferropriva
Talassemias (principalmente a major)
Anemias sideroblásticas.
Anemia de doenças crônicas de longa duração.
Intoxicação por chumbo.
•Obs.: Outras causas de redução da CHCM:
Anemias hemolíticas intensas (elevada reticulocitose);
Sangue estocado por mais de 24horas (hiperdratação).
ERITRÓCITOS HIPERCRÔMICOS:
•São eritrócitos de coloração intensa, sem qualquer halo central. Apresentam CHCM
>36g/dl
•São evidenciadas ao microscópio quando >38g/dL.
•Tipos de eritrócitos hipercrômicos:
Esferócitos: células que perdem boa parte de seus lipídios de membrana, sem perda
de conteúdo de hemoglobina.
Drepanócitos irreversíveis: células menos hidratadas e que possuem moléculas de
hemoglobina polimerizadas.
Eritrócitos irregularmente contraídos
Cristais de hemoglobina C
Equinócitos desidratados: insuficiência renal
Esquizócitos: perdem mais membrana do que conteúdo de hb.
Excesso de EDTA.
HIPERCRÔMIA:
•Caracteriza o grau de células hipercrômicas (quantidade de células hipersaturadas e a
intensidade da hipersaturação dessas células).
ANEMIA HIPERCRÔMICA:
•Apresentam CHCM > 36g/Dl.
ANEMIAS HIPERCRÔMICAS:
•Esferocitose hereditária.
•Esferocitose adquirida (AHAI).
Anemia falciforme (alguns casos)
•Obs. Alguns casos de Esferocitose hereditária ou adquirida o CHM pode apresentar-se
normal,
ERITRÓCITOS POLICROMATICOS
•São eritrócitos jovens (reticulócitos), de tonalidade azul-acinzentada, em geral de
tamanho maior que os eritrócitos maduros normais (macrócitos policromáticos).
•Correspondemaosreticulócitoscoradospeloazuldecresilbrilhanteounovoazul-de-
metileno.
•Obs. Quanto mais imaturo for o reticulócito, mais intensa e de fácil distinção será sua
tonalidade azul acinzentada (policromasia)
•Reduz o CHCM pois também é hipodenso e hipoconcentrado (hipocrômico)de
hemoglobina.
Situações Clínicas relacionadas:
Está presente após 40 dias da regeneração pós-hemorrágica, sempre nas anemias
hemolíticas.
POLICROMASIA:
•Refere-se à quantidade e qualidade de eritrócitos policromáticos no sangue (estendido
hematológico).
•Significado Clínico:
•Alta atividade da eritropoietina;
•Processos hemolíticos (regenerativos–reticulócitos e elevada);
•anemias deseritropoiéticas (reticulócitos normais).
•Obs.: Frequentemente são macrócitos, porém também podem apresentar-se como
micrócitos. Ex.: Talassemias, microdrepanocitose, Esferocitose hereditária.
ANISOCROMASIA:
•Corresponde à alterações simultâneas da cor dos eritrócitos, e pode ser determinada
pelo sistema de escore.
•Índice Hematimétrico: HDW.
• Exercícios da (np1)
Medula óssea–morfologia:
-Ferro sérico: ↓ -hiperplasia das células eritroblasticas
-Transferrina satura de ferro: ↓ medulares e diminuição sideroblastos;
-Feritina: ↓ -eritroblastos tem formas picnóticas e
irregulares, sendo em geral pequenos
(microeritroblastos).
Caso clinico 2
Adulto feminino com sangramento crônico (mioma).
Resultado:
•VCM=49,7fL.
•RDW=19,8%.
•CHCM=24,6g/dL;
•HDW=elevado.
Caso clinico 3 -homem.
Adulto masculino portador de Hemoglobina Lepore.
Resultado:
•VCM=64,7fL.
•RDW=14,9%.
•CHCM=33,7g/dL
•HDW=normal;
•HCM=21,8pg.
Resultado:
•VCM=91,5fL
•CHCM↑.
•RDW=24,4%.
•HDW=7,1g/dL
Exercícios da (np1)
Aula 02 - Interpretação Clinica do Hemograma - Alterações leucocitárias;
Sem exercicios,farei algums
Exercícios da (np1)
AULA 03 - O laboratório clínico nas principais alterações metabólicas:
Caso Clínico 1
FCP,39 anos ,masculino .Procurou um cardiologista pois, durante exames de
rotina, apresentou níveis elevados de triglicérides. Refere ter boa saúde, nega
tabagismo e etilismo, mas é sedentário.
•Ao exame físico, o que chama a atenção é PA 142 x 94 mm Hg e a
circunferência abdominal de104cm.
•Peso 83, 6Kg, Altura 1,78m ,IMC 26,38. O restante do exame físico não
apresenta alterações.
•Exames laboratoriais: Glicemia 98mg/dL, Colesterol total 173 mg/dL,
HDL37mg/dL, LDL80mg/dL, Triglicérides270mg/dL
Caso Clínico 2
•DGB, 45 anos, feminino. Procurou cardiologista para fazer um “checkup”. Sente-
se muito gorda e está preocupada com sua saúde. Nega doenças. Refere fazer
caminhadas 2 vezes por semana, por cerca de 30 minutos. Fuma ½maço /dia há
20anos.Nega etilismo.
•Ao exame físico, apresentava PA 124 x 86 mmHg, peso 92,5Kg ,Altura 1,63m,
IMC34,82, circunferência abdominal 99,8.
•Exames laboratoriais: Glicemia 95mg/dL, Colesterol total 208 mg/dL, HDL
67mg/dL, LDL 122mg/dL, Triglicérides 93mg/dL.
Perguntas?
1.Qual destes pacientes apresentam síndrome metabólica? Comente.
2.Quais são as orientações que o paciente do casoclínico 1 deve receber?
Comente.
3.Apartir dos valores obtidos atraves dos exames laboatoriais cite as alterações
metabólicas o paciente 1 e 2 apresentam?
Exercícios da (np1)
AULA 04 - Interpretação de exames laboratoriais utilizados nas alterações
cardíacas:
Caso Clínico 1
Um indivíduo deu entrada no Pronto Socorro com sintomas isquêmicos.
Paciente ficou em observação durante 3 dias. Na sua admissão foi realizada uma
coleta para dosagem de troponina I. O resultado liberado correspondeu a
1,3ng/L. Baseado nessa informação, pode-se afirmar que:
Caso Clínico 2
Um indivíduo deu entrada no Pronto Socorro com dor no peito (precordial).
Após a realização dos exames foram verificadas alterações eletrocardiográficas
e elevação somente do marcador bioquímico cardíaco CK-MB. A partir dessas
informações, podemos concluir que esse indivíduo sofreu infarto do miocárdio
há, pelo menos
a)4 horas.
b)8 horas.
c)10 horas.
d)6 horas.
Testando a aprendizagem...
A creatinoquinase (CK) consiste de um dímero composto de duas subunidades
(B, ou cérebro e M, ou muscular), separadas em três formas moleculares
distintas (isoenzimas). Qual isoenzima exerce expressiva atividade no
miocárdio?
a)CK-MB.
b)CK-BB.
c)CK-MM.
d)As isoenzimas não exercem nenhuma atividade no miocárdio.
e)Todas as isoenzimas exercem grande atividade no miocárdio.
Testando a aprendizagem...
Qual(is) é (são) o (s) marcador (es) cardio-especifico(s) indicado nos tempos
atuais?
Exercícios da (np1)
AULA 05 - Marcadores laboratoriais de função hepática e das hepatites virais:
Sem exercicios bolar alguns pra estudar!
Exercícios da (np1)
AULA 06 - Discussão de caso clínico englobando os parâmetros estudados
Não precisa pois o seis é só exercicios:
AULA 2 ALTERAÇOES LEUCOCITARIAS:
Termos utilizados (DECORAR-MUITO IMPORTANTE)
14) Cite algumas causas do aumento das células leucocitárias mais comuns
no sangue periférico:
a) Neutrofilia:
b) Eosinofilia:
c) Basofilia:
d) Monocitose:
e) Linfocitose:
f) Plasmocitose:
g) Neutropenia:
h) Eosinopenia:
i) Linfopenia:
Lipidograma acima
27) O que é a sindrome metabolica?fale sobre ela:
R: Sinonímia:Síndrome de resistência à ação da insulina.
Associação de fatores de risco que está fortemente associada a uma
elevada morbi-mortalidade cardiovascular.
Característica:conjunto de doenças cuja base é a resistência insulínica,
dificultando a ação da insulina.
Fatores de risco:
Genéticas
Excesso de peso (principalmente na região abdominal)
Ausência de atividade física.
Histórico de diabetes na família
Níveis elevados de lipídios no sangue.
Pressão alta
Consequências:
Desenvolvimento de doenças graves (cardiovasculares e o diabetes).
Q.
Elevações de marcadores bioquímicos cardio-específicos.
Pico: 18 – 24 horas
Normalização: 3 – 4 dias.
Isoenzimas da Creatinoquinase
Subunidades:
M → muscle = músculo
B → brain = cérebro
Classificação:
CK-BB ou CK-1: Cerebral.
CK-MB ou CK-2: Miocárdica (< 6% do total)
CK-MM ou CK-3: Muscular (95% do total).
INTERVALO DE
REFERÊNCIA
Troponina T 0,1ng/mL
Troponina I 0,26ng/mL
INTERVALO DE REFERÊNCIA
Troponina T 0,1ng/mL
Troponina I 0,26ng/mL
10) Fale sobre a Lactato Desidrogenase:
R: Definição: é uma enzima citoplasmática da classe das oxidorredutases.
Sinonímia: LD; LDH; DHL.
Função: Enzima chave no metabolismo dos glicídios:
Aerobiose: lactato → piruvato (gliconeogênese).
Anaerobiose: intervém no final da degradação da glicose em lactato, liberando
energia na forma de ATP.
LACTATO + NAD+ PIRUVATO + NADH+ + H+
Distribuição: Amplamente distribuída:
Maior atividade: no miocárdio, fígado, músculo esquelético, rins e eritrócitos.
Isoenzimas da LDH
Subunidades: São um tetrâmero polipeptídico:
H (“Heart”): Cardíaca.
“M” (“Muscle”): Muscular esquelética.
Classificação:
% LOCALIZAÇÃO
TIPO
LD-1 (HHHH) 14-26 Miocárdio e eritrócitos
LD-2 (HHHM) 29-39 Miocárdio e eritrócitos
LD-3 (HHMM) 20-26 Pulmão, linfócitos, baço, pâncreas
LD-4 (HMMM) 8 -16 Fígado e músculo esquelético
LD-5 (MMMM) 6 -16 Fígado e músculo esquelético
Intervalo de Referência
AST / TGO 5 – 34 U/L
Observação:
A TGO não é específica do tecido cardíaco, é também encontrada no fígado,
pulmão e músculo esquelético.
Os valores do pico máximo são 5 a 10 x maiores que o limite superior de
referência.
CK TOTAL
INTERVALO DE REFERÊNCIA
Homens 46 a 171 U/L
Mulheres 34 a 145 U/L
CK-MASSA
INTERVALO DE REFERÊNCIA
Normal até 5 U/L
Angina estável 5 – 10 U/L
IAM > 10 U/L
CK-MB
MIOGLOBINA
INTERVALO DE REFERÊNCIA
Normal 10 – 92 mg/L
TROPONINA
INTERVALO DE REFERÊNCIA
Troponina T 0,1ng/mL
Troponina I 0,26ng/mL
LDH (U/L)
Amostra INTERVALO DE
REFERENCIA
Soro 95 – 225
Urina 42 – 98
LCR 7 – 30
AST / TGO
Intervalo de Referência
Homens e Mulheres 5 – 34 U/L
AULA 5- MARCADORES LABORATORIAIS DE FUNÇÃO
HEPATICA E DAS HEPATITES (NP1 E NP2):
‘’os topicos abordados serão’’:
Enzimas hepatocelulares:
ALT:
Casos agudos
Distribuição:
Fígado (citosol)
Músculo estriado (pouco)
AST:
Casos crônicos
Distribuição:
Fígado (mitocôndrias e citosol)
Coração
Músculo esquelético
Rins
Pâncreas
Pulmões
Leucócitos
Cérebro.
Aumentos Isoladosdas Aminotransferases:
↑ ALT + outros testes = causa hepatica
Obs.:Nas doenças hepáticas, mesmo que ALT seja mais específico ,AST também tende
a se elevar.
↑ AST ↑ GGT
Exemplo:
ALT = 163 U/L
AST = 150 U/L
Investigar:
Hepatite Crônica Viral –Vírus B (HBsAgpositivo) (lesões cronicas hepaticas)
Hepatite Crônica Viral –Vírus C (AntiHCV)
Hemólise?
Maior oferta de BI que ultrapassa o limiar de conjugação
Rastreamento:Reticulócitos
Intervalos de Referência:
Aumento isolados de Bilirrubinas a custa de BD
GAMA GT
(GAMA Glutamil Transferase)
Predominantemente colestático
Presente no fígado ,pâncreas e rins
É um marcador sensível = Eleva-se em qualquer distúrbio hepático em diferentes
proporções
Pouco específico = não é característico de uma doença.
Classe Valor de
Referência
Homens 5 –38 U/L
Mulheres 8 –55 U/L
GAMA GT
↑ GGT → FAL –AST –ALT e BTF (niveis normais)
•Difícil diagnóstico
•Procurar lesões tumorais: Ultrassonografia e Tomografia computadorizada
•Considerar fatores indutores: álcool e drogas (lícitas ou não)
•Considerar doença hepática e ampliar o rastreamento
GAMA GT
Aumentos de GGT e FAL.
↑ GGT + ↑ FAL
•Maior indício de doença hepática
•Obstrução biliar
•Cirrose biliar primária
•Doença infiltrativa(exemplo linfoma)
•Fase inicial de doença colestática
HEPATITES VIRAIS
HEPATITE A
• Fecal-oral;
• Contato inter-humano;
• Água e alimentos contaminados;
• Parenteral (rara);
• Sexo oral-anal (alguns casos).
HEPATITE B
• Viaparenteral;
• Via sexual (DST);
• Transmissão vertical
HEPATITE C
• Via parenteral,
• Transmissão vertical.
•
HEPATITE DELTA
• Via parenteral;
• Via sexual (DST);
• Transmissão vertical
HEPATITE E (Fecal-oral)
3) Quanto as suspeitas das hepatites quais são as situaçoes clinicas
suspeitas:
R:
•Icterícia aguda e colúria;
•Aminotransferases > 3 X o limite superior da normalidade;
•História de exposição percutânea ou de mucosa a sangue e/ou secreções de
pessoas portadoras ou com suspeita de infecção pelo HBV ou HCV;
•História de contato sexual ou domiciliar com indivíduo sabidamente HBs Ag
reagente e/ou anti-HBc reagente;
•Exames sorológicos de triagem reagentes para hepatites (doadores de sangue
e/ou órgãos, usuários de hemodiálise e ambulatóriosde DST).Entre outros
exemplos.
Características das hepatites virais
Hepatite A
•Anti- HAV Total
•Anti- HAV IgM
Hepatite B
•HBs Ag
•HBe Ag
•Anti-HBc IgM
•Anti-HBc IgG
•Anti-Hbe
•Anti-HBs Hepatite C
Anti-HCV
•HBs Ag
• Antígeno de superfície do HBV
• É o primeiro marcador que aparece no curso da infecção pelo HBV.
• Na hepatite aguda, ele declina a níveis indetectáveis rapidamente.
• Sua presença por mais de 6 meses é indicativa de hepatite crônica.
•HBe Ag
• É uma proteína do nucleocapsídeo viral do HBV, produzida durante a
replicação viral ativa.
• Sua positividade indica alta infecciosidade.
• Na infecção crônica está presente enquanto ocorrer replicação viral. Exceção:
cepas com mutação pré-core (não produtora da proteína “e”)
•Anti-HBc IgM
• É o marcador de infecção recente
• Encontrado no soro até 6 meses após a infecção.
•Anti-HBc IgG
• É o marcador de longa duração
• Presente nas infecções agudas e crônicas
• Representa contato prévio com o vírus
Anticorpos produzidos contra antígenos do nucleocapsídeo (core) do HBV
•Anti-Hbe
• Surge após o desaparecimento do HBe Ag (2 a 3 semanas).
• Indica o fim da fase replicativa
• Sua presença sugere redução ou ausência de replicação viral.
•Anti-HBs
• É o único anticorpo que confere imunidade ao HBV.
• Surge no soro após o desaparecimento do HBs Ag.
• Indica cura e imunidade.
• Está presente isoladamente em pessoas vacinadas.
Hepatite B
Interpretação dos resultados sorológicos e fase de infecção*
8) Fale sobre a Interpretação dos resultados sorológicos da hepatite C
Anti-HCV
• Surge de 4 a 33 semanas
• Indica contato prévio com o vírus da hepatite C.
• Não define se recente ou tardio.
• O diagnóstico da infecção aguda só pode ser feito com a viragem sorológica
documentada.
Anti-HAV IgM
↓ ↓
+ Anti-HAV IgM
↓ ↓ -
Hepatite A aguda
Solicitar sorologia
HBV e HCV
Fluxograma de diagnóstico da infecção pelo VHC