Código de Ética e Conduta Brisa Auto Estradas
Código de Ética e Conduta Brisa Auto Estradas
Código de Ética e Conduta Brisa Auto Estradas
Brisa Auto-Estradas
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Versão nº 01
Aprovado por: Comissão Executiva
Data de Publicação: 19.12.2022
Código de Ética e de Conduta
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 3
1.1 Aprovação e revisão .......................................................................................................................... 3
1.2 Publicação e divulgação..................................................................................................................... 3
1.3 Âmbito de aplicação .......................................................................................................................... 3
2. DEFINIÇÕES ............................................................................................................................................... 3
3. PRINCÍPIOS DE ATUAÇÃO DA BRISA ......................................................................................................... 8
3.1 Direitos fundamentais e igualdade de oportunidades ...................................................................... 8
3.2 Integridade, transparência e honestidade ........................................................................................ 8
3.3 Formação, profissionalismo e responsabilidade ............................................................................. 10
3.4 Independência e conflito de interesses........................................................................................... 11
3.5 Confidencialidade ............................................................................................................................ 11
3.6 Dados pessoais ................................................................................................................................ 11
3.7 Segurança da informação ................................................................................................................ 12
3.8 Sustentabilidade ambiental ............................................................................................................. 12
3.9 Segurança rodoviária ....................................................................................................................... 12
3.10 Segurança e Saúde no Trabalho ...................................................................................................... 12
3.11 Outros deveres éticos ...................................................................................................................... 13
4. RELACIONAMENTO COM OS STAKEHOLDERS......................................................................................... 13
4.1 Acionistas, investidores e agentes de mercado .............................................................................. 13
4.2 Clientes ............................................................................................................................................ 14
4.3 Concorrentes ................................................................................................................................... 14
4.4 Concedente e Entidades Públicas .................................................................................................... 14
4.5 Fornecedores ................................................................................................................................... 14
4.6 Comunidades ................................................................................................................................... 15
4.7 Parceiros sociais e opinião pública .................................................................................................. 15
5. PROCEDIMENTO ..................................................................................................................................... 15
6. AÇÃO DISCIPLINAR .................................................................................................................................. 15
7. DISPOSIÇÕES FINAIS ............................................................................................................................... 16
8. LINKS ÚTEIS ............................................................................................................................................. 16
1. INTRODUÇÃO
Esta nova edição do Código de Ética e de Conduta representa mais um passo no compromisso da Brisa para
a criação de valor numa perspetiva de longo prazo, a partir de um relacionamento sustentável com todas as
partes interessadas, baseado em princípios de honestidade, integridade e transparência.
Este Código foi elaborado e aprovado pelo Conselho de Administração da Brisa e substitui, juntamente com
os seus anexos, o Código aprovado em 2009.
O Código é revisto com uma periodicidade bienal, sem prejuízo de revisões extraordinárias que se justifiquem
face às circunstâncias concretas.
Este Código deve ser lido conjuntamente com o Regulamento e com referência às Definições constantes do
ponto 2. A informação aqui prestada deve ser complementada por recurso aos Links Úteis disponibilizados
no ponto 8.
Qualquer dúvida na interpretação do presente Código deve ser comunicada ao Provedor de Ética nos termos
previstos no ponto 5.
O Código encontra-se permanentemente disponível para consulta pelos seus Colaboradores na intranet da
Brisa, sendo igualmente publicado em todos os sites oficiais da Brisa.
O conhecimento pelos Colaboradores do conteúdo deste Código é essencial sendo, para tal, realizadas
formações específicas sobre o mesmo.
Este Código exprime o compromisso ético e os valores fundamentais da Brisa, que a Brisa implementa e
promove internamente, nas relações com os Colaboradores e dos Colaboradores entre si, bem como nas
relações com os Stakeholders.
São aqui estabelecidas as normas de conduta aplicáveis a todos os Colaboradores, bem como, na medida do
aplicável, a procuradores, mandatários e prestadores de serviços que ajam em nome ou representação da
Brisa, os quais deverão atuar sempre de acordo com os valores fundamentais da empresa, de forma leal,
isenta, profissional e no escrupuloso cumprimento da regulamentação e legislação aplicáveis.
2. DEFINIÇÕES
Neste Código, as palavras com letras maiúsculas têm o significado que lhes é dado neste capítulo, salvo se
do contexto decorrer um significado claramente diferente.
Exceto se resultar de modo diferente do presente Código, os termos e expressões definidos no singular ou
no plural poderão ser utilizados, respetivamente, no plural ou no singular, com a correspondente alteração
do seu significado.
As definições infra não têm pretensões de exaustividade e são meramente indicativas não prejudicando a
aplicabilidade de normas imperativas relevantes.
FORNECEDORES Todos os que, sem terem qualquer vínculo laboral, prestem quaisquer
serviços ou forneçam quaisquer bens ou equipamentos à Brisa.
a) O funcionário civil;
b) O agente administrativo; e
INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA Toda a informação não tornada pública que, sendo precisa e
referente a qualquer atividade da Brisa tem a potencialidade de, se
tornada pública, influenciar de forma sensível o seu preço de
mercado, ou decisões de investimento ou desinvestimento de
terceiros.
PROVEDOR DE ÉTICA Pessoa nomeada para exercer as funções descritas e nos termos
expostos no Regulamento.
que não lhe seja devida, no exercício das suas funções ou por causa
delas.
TRÁFICO DE INFLUÊNCIAS Solicitar ou aceitar, por si ou por interposta pessoa, com o seu
consentimento ou ratificação para si ou para terceiro, vantagem
patrimonial ou não patrimonial, ou a sua promessa, para abusar da
sua influência, real ou suposta, junto de qualquer entidade pública.
A Brisa assume o firme compromisso de respeitar e fazer respeitar os direitos humanos tal como são
reconhecidos na legislação nacional, e na da União Europeia e internacional.
Por todos deve ser assegurado o rigoroso respeito dos direitos fundamentais e universais, vertidos na
Constituição da República Portuguesa, na Declaração Universal dos Direitos do Homem, na Convenção
Contra a Corrupção das Nações Unidas, no Global Compact das Nações Unidas, na Organização Internacional
do Trabalho, na legislação do trabalho e na legislação sobre Segurança e Saúde no Trabalho. A Brisa repudia
veementemente e promove o combate, entre outros, à corrupção, escravatura, a exploração do trabalho
infantil e o branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
A Brisa promove e valoriza a diversidade, a inclusão social e o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional,
estimulando a inovação e o conhecimento, a aprendizagem contínua e a constante valorização profissional
de todos os seus Colaboradores.
O relacionamento da Brisa com os seus Colaboradores e a relação entre estes deve, assim, basear-se nos
seguintes princípios:
Os Colaboradores devem pautar a sua atividade pelos mais elevados padrões de transparência e honestidade
pessoal, conhecendo e cumprindo todas as disposições deste Código bem como normativos legais e
regulamentares em vigor aplicáveis às atividades a que se encontram adstritos.
▪ Corrupção.
▪ Suborno.
▪ Tráfico de influências.
▪ Burla.
▪ Extorsão.
A Brisa desenvolve a sua atividade em países estrangeiros, devendo cumprir as disposições legais e
regulamentares em vigor nessas jurisdições, e os seus Colaboradores devem, designadamente, cumprir as
disposições dos seguintes normativos:
▪ Convenção da OCDE sobre a Luta contra a Corrupção de Agentes Públicos Estrangeiros nas Transações
Comerciais Internacionais.
Quando exista dúvida sobre a conformidade do comportamento a adotar à luz do Código, o Colaborador
deve contactar o Provedor de Ética, nos termos previstos no ponto 5 infra.
A violação dos princípios e normas deste Código constitui uma infração disciplinar punível, em abstrato, nos
termos do artigo 328.º do Código do Trabalho, com as seguintes sanções:
▪ Repreensão;
▪ Repreensão registada;
▪ Sanção pecuniária;
Os atos de Corrupção e infrações conexas são puníveis, nos termos da lei, no tocante a pessoas singulares,
com pena de multa ou de prisão, cuja moldura penal prevista é variável. A pena de prisão aplicada em medida
não superior a três anos é substituída por pena de proibição, por um período de dois a cinco anos, do
exercício de profissão, função ou atividade, públicas ou privadas, quando o crime tenha sido cometido pelo
arguido no respetivo exercício, sempre que o tribunal concluir que por este meio se realizam de forma
adequada e suficiente as finalidades da punição.
No tocante à responsabilidade penal de pessoas coletivas por atos de Corrupção e infrações conexas são
puníveis com multa e a dissolução. A pena de multa pode ser, em razão da gravidade da conduta, substituída
por admoestação, caução de boa conduta, ou vigilância judiciária. As penas acessórias são a injunção
judiciária, a interdição do exercício de atividade, a proibição de celebrar certos contratos com determinadas
entidades, a proibição de acesso a subsídios, subvenções ou incentivos, a interdição de exercício de atividade,
o encerramento de estabelecimento e a publicidade da sentença condenatória.
A duração destas penas varia entre 3 meses ou 1 ano a 5 anos, conforme o crime em causa. A pena de
publicidade de decisão condenatória é sempre aplicada nos casos de aplicação das medidas de admoestação
e das penas de interdição do exercício de atividade e encerramento de estabelecimento, podendo ser
também nos outros casos.
A Brisa criou uma disciplina operacional de melhoria contínua no sentido da excelência, a qual é parte
integrante da sua cultura e da sustentabilidade do seu desenvolvimento.
Os Colaboradores devem:
▪ Dedicar sempre o seu melhor esforço no cumprimento das tarefas que lhes estão confiadas, procurando,
de forma contínua, desenvolver e atualizar os seus conhecimentos e as suas competências no sentido
da sua valorização pessoal e profissional, tendo em vista a melhoria de todas as suas capacidades e o
aperfeiçoamento das funções que desempenham;
▪ Exercer as funções a que estão adstritos sempre de acordo com as normas vigentes aplicáveis e
melhores práticas aprovadas para cada sector em causa.
A Brisa encoraja a interação e uma comunicação aberta e eficaz entre os seus Colaboradores, devendo estes
promover um ambiente de trabalho que estimule a inovação, a criatividade e os resultados através do
trabalho em equipa.
Os Colaboradores da Brisa são responsáveis perante as respetivas chefias e órgãos sociais competentes pelas
suas ações, bem como pelo respeito das normas legais e internas aplicáveis.
Os Colaboradores devem agir sempre com lealdade, correção e respeito para com os colegas, chefias e
quaisquer Stakeholders com os quais se relacionem.
No exercício das suas funções, os Colaboradores da Brisa devem promover os interesses da Brisa, pautando
a sua atuação por critérios de independência e imparcialidade. Os Colaboradores devem exercer as suas
funções livres de conflitos de interesses com a Brisa ou com os seus Stakeholders. Qualquer situação que
possa configurar uma incompatibilidade ou conflito de interesses, deve ser reportada de imediato ao
Provedor de Ética, para devida avaliação e tratamento.
Os Colaboradores interagem diariamente com Clientes, Fornecedores e outras pessoas ou entidades que
com a Brisa têm relações comerciais. É fundamental que as decisões e medidas relativas a Stakeholders,
sejam adotadas com total isenção e transparência, motivadas pela promoção estrita dos interesses da Brisa
e dos seus Stakeholders, em detrimento de eventuais interesses ou relacionamentos pessoais.
Mesmo quando tal não lhes esteja vedado pelo seu estatuto pessoal ou relação contratual, os Colaboradores
devem comunicar às respetivas direções ou administrações o exercício de quaisquer outras atividades
profissionais que eventualmente exerçam. Do mesmo modo, sempre que, no exercício da sua atividade, os
Colaboradores sejam chamados a intervir em processos de decisão que envolvam, direta ou indiretamente,
organizações com as quais colaborem ou tenham colaborado, ou pessoas a que estejam ou tenham estado
ligados por laços de parentesco ou afinidade, devem comunicar a existência dessas ligações às respetivas
chefias. A comunicação deve ocorrer antes de ter início o exercício da atividade em questão, ficando a
informação arquivada no processo individual respetivo.
3.5 Confidencialidade
Os Colaboradores devem guardar absoluto sigilo sobre toda e qualquer informação respeitante à atividade
da Brisa de que tenham conhecimento, direta ou indiretamente, no exercício das suas funções, ou por causa
delas, incluindo toda a informação referente aos seus Stakeholders. A divulgação de informação da Brisa é
suscetível de causar prejuízos substanciais ou irreparáveis à Brisa. Os Colaboradores devem, pois, adotar
todas as diligências que se afigurem necessárias para evitar o acesso não autorizado por terceiros à
informação referente à Brisa, às suas atividades ou dos seus Stakeholders, estando esta previamente
identificada como confidencial ou não.
É proibido aos Colaboradores da Brisa a utilização da informação referente à Brisa e à sua atividade ou
referente aos seus Stakeholders em proveito pessoal ou de terceiros.
A Brisa pugna pelo cumprimento das normas de proteção de dados em vigor, adotando as melhores práticas
para proteção da privacidade dos seus Colaboradores, Clientes e restantes Stakeholders e, em geral, todos
aqueles com quem se relacione no desenvolvimento da sua atividade.
Os Colaboradores, no exercício das funções, estão obrigados ao conhecimento e cumprimentos das normas
de proteção de dados pessoais em vigor.
Os Colaboradores devem cumprir todas as normas previstas neste Código, nos normativos internos relativos
à segurança da informação e à proteção de dados pessoais, bem como na legislação aplicável.
Enquanto utilizadores de plataformas e sistemas digitais, cabe aos colaboradores a promoção de uma cultura
de transparência e responsabilidade, assente em práticas e comportamentos
adequados, independentemente da forma como a informação é acedida, utilizada e disponibilizada,
incluindo nas situações de trabalho remoto.
A Brisa, à luz da sua Declaração de Política Ambiental, tem a ambição de ter um desempenho de excelência
em matéria ambiental na gestão dos impactos das suas atividades, na descarbonização, na busca da máxima
eficiência no consumo de energia e de outros recursos, e na dinamização da economia circular contribuindo
para o desenvolvimento sustentável e para a mitigação das alterações climáticas.
Os Colaboradores em geral, mas particularmente aqueles cuja atividade está diretamente ligada à área
estratégica das autoestradas, devem promover, por todos os meios, a segurança nas estradas,
designadamente, através da qualidade da infraestrutura, do rigor na operação das autoestradas, bem como
através do desenvolvimento de campanhas contra o excesso de velocidade, o consumo excessivo de álcool
e outras práticas perigosas de condução.
A segurança e saúde no Trabalho devem ser entendidas por todos os Colaboradores da Brisa como rigorosas
e primordiais, devendo estar asseguradas antes do desenvolvimento de qualquer atividade produtiva.
Os Colaboradores deverão ser agentes de promoção e cumprimento das diretrizes de segurança, saúde e
bem-estar no Trabalho, estando adstritos ao conhecimento e cumprimento das normas aplicáveis nesta
matéria.
Os Colaboradores da Brisa devem fazer uma utilização criteriosa dos bens que lhes estão confiados no
âmbito das suas funções, evitando o desperdício. Do mesmo modo, não devem utilizar, direta ou
indiretamente, quaisquer bens da Brisa em proveito pessoal ou de terceiros.
A Brisa deve assegurar, de forma permanente, os interesses de todos os acionistas, investidores e agentes
dos mercados, tratando-os de forma igualitária sem discriminações de qualquer espécie.
De acordo com a política da empresa e legislação em vigor, os Colaboradores da Brisa estão proibidos de,
direta ou indiretamente, aconselhar ou proceder a qualquer tipo de transação sobre valores mobiliários de
qualquer natureza da Brisa com base em Informação Privilegiada.
4.2 Clientes
A qualidade de serviço e o relacionamento com os Clientes devem constituir uma preocupação central dos
Colaboradores da Brisa.
No seu relacionamento com os Clientes, os Colaboradores da Brisa devem tratar todos de igual modo, sem
discriminação de qualquer espécie, com respeito, urbanidade e profissionalismo, nomeadamente no
atendimento, no tratamento de reclamações e na prestação de toda a informação necessária à sua decisão
de forma consciente e esclarecida. Os Colaboradores devem assegurar ainda a confidencialidade de toda a
informação relativa a Clientes a que possam ter acesso no âmbito da sua atividade, sendo os seus dados
tratados em cumprimento com a legislação vigente relativa a proteção de dados pessoais.
Em caso de dúvida sobre o modo de tratamento de dados dos Clientes, os Colaboradores devem contactar o
Encarregado de Proteção de Dados ou a Direção Jurídica, nos termos previstos no ponto 3.6.
4.3 Concorrentes
A concorrência leal é o paradigma de toda a atividade da Brisa, pelo que no relacionamento com
Concorrentes estes devem ser tratados do mesmo modo que a Brisa espera ser tratada. Assim, os
Colaboradores devem abster-se de fazer quaisquer comentários ou desenvolver ações que possam denegrir
a imagem e reputação dos Concorrentes, não podendo divulgar informação confidencial que tenham destes.
Deste modo, é vedado aos Colaboradores da Brisa dar contribuições monetárias ou de qualquer outra
espécie a quaisquer agentes ou entidades públicas, seja do Estado seja das autarquias ou de organizações
políticas, como contrapartida de quaisquer vantagens ou tratamento preferencial, para si ou para as
empresas que integram.
4.5 Fornecedores
A Brisa aplica as suas medidas e práticas de conduta ética no seu relacionamento com Fornecedores, com
base em processos competitivos e transparentes, que assegurem um tratamento segundo princípios de não
discriminação, avaliando ainda o seu comportamento ético, ambiental e profissional, bem como dos
respetivos colaboradores, à luz dos princípios do presente Código.
4.6 Comunidades
A Brisa tem como seu propósito a transformação da qualidade de vida das comunidades que serve, através
do desenvolvimento das acessibilidades e da prestação de serviços de mobilidade simples, seguros e
sustentáveis.
Assim, os Colaboradores da Brisa devem contribuir para a concretização do propósito, assegurando o bom
funcionamento das infraestruturas e o desenvolvimento e implementação de soluções de mobilidade.
A relação com os órgãos de comunicação social é parte importante do programa de comunicação da Brisa.
Integrando no seu perímetro empresas que prosseguem o interesse público, a Brisa tem especiais obrigações
de carácter legal e regulamentar referentes à forma de divulgar eventos significativos aos Stakeholders e ao
público em geral.
A Brisa é feita por pessoas, tendo as ações dos seus Colaboradores impacto direto e profundo na sua
reputação. Assim, os Colaboradores deverão abster-se, a todo o tempo, de praticar atos que possam
repercutir-se negativamente na Brisa, designadamente, partilhando ou difundindo informação confidencial
ou relativa à atividade da Brisa ou, ainda, emitindo opiniões e comentários invocando indevidamente
poderes de representação.
5. PROCEDIMENTO
Sempre que tenham qualquer dúvida relacionada com a interpretação do presente Código, os Colaboradores,
têm o dever de, antes de qualquer ação ou omissão, reportar oralmente ou por escrito, ao Provedor de Ética:
[email protected].
Os Colaboradores devem denunciar ao Provedor de Ética, por escrito, nos termos previstos no Regulamento,
todas e quaisquer violações às normas do presente Código bem como qualquer infração à legislação nacional,
da União Europeia ou internacional (se aplicável).
6. AÇÃO DISCIPLINAR
A violação, por parte dos Colaboradores da Brisa, das normas éticas constantes do presente Código constitui
infração disciplinar punível nos termos do regime disciplinar aplicável, sem prejuízo da responsabilidade civil,
penal ou contraordenacional a que houver lugar.
Os Colaboradores ficam obrigados a prestar todas as informações que lhes sejam solicitadas, no âmbito da
instauração de processos disciplinares e relativamente aos factos com eles conexos, em respeito das
disposições legais e regulamentares aplicáveis.
7. DISPOSIÇÕES FINAIS
O presente Código de Ética obedece ao princípio da subsidiariedade, ou seja, a sua observância não impede
a aplicação simultânea das regras de conduta específicas de outros agrupamentos profissionais.
Nos casos em que um Colaborador da Brisa viole simultaneamente normas previstas neste instrumento e
outras normas de deontologia profissional a que legalmente se encontre vinculado, o presente instrumento
só será aplicável quando as regras aludidas a que o colaborador esteja obrigado forem menos exigentes do
que as aqui previstas, salvaguardando que a isso não se oponha o estatuto profissional do colaborador, nos
casos em que o mesmo tenha força de lei.
Os Colaboradores da Brisa têm o dever de informar o Provedor de Ética sobre qualquer violação do Código,
nos termos previstos no ponto 5. do presente Código e no Regulamento.
8. LINKS ÚTEIS
▪ Código do Trabalho
▪ Código Penal
▪ Convenção da OCDE sobre a Luta contra a Corrupção de Agentes Públicos Estrangeiros nas Transações
Comerciais Internacionais
▪ Guia informativo para a prevenção e combate de situações de assédio no local de trabalho: um instrumento
de apoio à autorregulação
▪ Lei n.º 83/2017, de 18 de agosto que aprova das Medidas de Combate ao Branqueamento De Capitais e ao
Financiamento Do Terrorismo