Integri Dad Ebb
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DE INTEGRIDADE DO
BANCO DO BRASIL
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Apresentação
O Programa de Integridade do Banco do Brasil apresenta as ações que a
Instituição adota com o objetivo de prevenir, detectar e remediar práticas de atos
lesivos qualificáveis como corrupção, contra a administração pública, nacional
ou estrangeira, praticado por um funcionário ou terceiro em seu interesse ou
benefício; bem como o de prevenir, detectar e punir atos lesivos que possam ser
intentados por pessoas jurídicas contra o Banco.
O Programa de Integridade, aprovado pelo Conselho de Administração (CA) do
BB, é resultado do comprometimento do Banco com a prevenção e o combate à
corrupção, e encontra-se em consonância com o Código de Ética, com as
Normas de Conduta e com a Política Específica de Prevenção e Combate à
Lavagem de Dinheiro, ao Financiamento do Terrorismo e à Corrupção da
Instituição, documentos institucionais também aprovados pelo CA.
Para a Alta Administração do Banco do Brasil, realizar os negócios de forma
ética, íntegra e transparente é compromisso de todos da Instituição com seus
clientes, acionistas, parceiros, fornecedores e sociedade.
O segmento gerencial tem papel fundamental na disseminação da cultura da
ética e da integridade, cumprindo e fazendo cumprir leis, normas
regulamentares, políticas, observância ao Código de Ética, às Normas de
Conduta e ao Programa de Integridade da Instituição.
Cada funcionário pode e deve contribuir na prevenção à corrupção. Eximir-se de
praticar quaisquer atos ilícitos e denunciar situações que possam configurar
corrupção demonstra cidadania e compromisso com a Instituição.
As medidas de integridade do BB são aplicáveis à Alta Administração e a todos
os funcionários, observam as exigências da legislação brasileira e das principais
legislações estrangeiras de prevenção e combate à corrupção, e servem de
referência para que todas as áreas da Instituição mantenham seus processos,
produtos e serviços em conformidade com a orientação dessas legislações.
As unidades do Banco localizadas no exterior também orientam-se pelo
Programa de Integridade da Matriz, podendo incorporar procedimentos
complementares de integridade, quando exigidos pelas legislações locais.
O Banco do Brasil repudia e não tolera práticas de atos de corrupção, suborno,
extorsão, propina, fraude, lavagem de dinheiro, financiamento ao terrorismo e
quaisquer outros ilícitos.
O Banco do Brasil também não autoriza qualquer tipo de pagamento de
facilitação.
Os Conselhos Diretor e de Administração apoiam este Programa de Integridade
com vista ao atendimento eficaz de todos seus itens por meio do
comprometimento contínuo da alta direção. É exigido o cumprimento das
políticas de integridade e o das normas legais de todos os administradores,
funcionários do Banco do Brasil e de suas coligadas, no Brasil e no exterior, na
execução de seus trabalhos e negócios, exigência esta que é igualmente
estendida a todos os colaboradores.
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Conselho Diretor
Conselho de Administração
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Sumário
1 Introdução................................................................................................ 4
1.1 Ética e integridade ............................................................................... 5
1.2 Fraude e corrupção .............................................................................. 6
2 Políticas e Diretrizes de Integridade ........................................................ 8
2.1 Código de Governança Corporativa ..................................................... 8
2.2 Padrões de conduta, código de ética, políticas e procedimentos de
integridade aplicáveis a todos os empregados e administradores.................. 8
2.2.1 Código de ética e normas de conduta .......................................... 8
2.2.2 Política de Indicação e Sucessão do Banco ............................... 10
2.2.3 Estatuto Social do Banco do Brasil ............................................. 10
2.3 Padrões de conduta, código de ética e políticas de integridade
estendidas - fornecedores, prestadores de serviço, agentes intermediários e
associados .................................................................................................... 11
2.4 Registros contábeis completos e precisos ......................................... 12
2.4.1 Controles internos que assegurem a pronta elaboração e
confiabilidade de relatórios e demonstrações financeiras ............................ 18
2.5 Diligências apropriadas para contratação e, conforme o caso,
supervisão de terceiros, tais como fornecedores, prestadores de serviço,
agentes intermediários e associados............................................................ 20
2.6 Operações de Investimentos Societários, Incorporações e Fusões... 22
2.7 Processo de tomada de decisões ...................................................... 24
2.8 Conflito de interesses......................................................................... 24
2.9 Procedimentos específicos ................................................................ 26
2.9.1 Procedimentos para prevenir fraudes e ilícitos no âmbito de
processos licitatórios, na execução de contratos administrativos ou em
qualquer interação com o setor público ........................................................ 26
2.9.2 Doações para candidatos e partidos políticos ............................ 27
2.9.3 Doações filantrópicas.................................................................. 27
2.9.4 Patrocínios e promoção de eventos............................................ 29
2.9.4.1 Brindes, presentes e favores ................................................... 31
2.9.5 Tomadores de Crédito ................................................................ 33
3 Ambiente de governança e gestão de integridade ................................ 34
3.1 Estrutura de governança e gestão de integridade ............................. 34
3.1.1 Comprometimento da Alta Administração com o Programa de
Integridade .................................................................................................... 37
3.2 Sistema de integridade do Banco do Brasil ....................................... 38
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1 INTRODUÇÃO
O Decreto 8.420/2015 define que o “Programa de Integridade consiste, no
âmbito de uma pessoa jurídica, no conjunto de mecanismos e procedimentos
internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidade e na
aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes com
objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos
praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira”.
Nesse mesmo sentido, o Guia de Implementação de Programa de Integridade
nas Empresas Estatais, publicado pela CGU, em 2015, esclarece que, um
sistema de gestão de integridade diz respeito a um conjunto de arranjos
institucionais, regulamentações, instrumentos de gerenciamento e controle,
além do fortalecimento de valores éticos com o objetivo de promover a
integridade, a transparência e a redução do risco de atitudes que violem os
padrões e políticas formalmente estabelecidos. A gestão da integridade envolve
a coordenação de atores e a utilização de instrumentos que perpassam diversas
áreas de uma entidade, tais como Comissão de Ética, Auditoria Interna, Gestão
de Riscos, Recursos Humanos, Corregedoria, Jurídico, Área Contábil, Controles
Internos, Gestão de Documentos, etc.
Os Guias de Implementação de Programa de Integridade, da CGU, para
empresas estatais e para empresas privadas, estabelecem, respectivamente, os
seguintes pilares para o desenvolvimento de uma política da gestão da
integridade:
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•Gestão de •Políticas e
incidentes diretrizes
•Ambiente de
•Monitoramento governança e
gestão
•Transparência
e comunicação
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Normas e Pessoais (guiado pela Sociais (guiado pela Sociais (guiado pela cultura
regras consciência) cultura da sociedade) da sociedade)
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operacional recaia sobre o patrimônio do Banco ou seja por este suportada, não
são consideradas como crimes contra a Administração Pública.
Deve-se considerar, contudo, que fraudes em processos licitatórios, inclusive
aqueles conduzidos pelo Banco do Brasil, são expressamente incluídos como
atos lesivos à administração pública para fins do Processo Administrativo de
Responsabilização, nos termos do art. 5º, da Lei 12.846/13.
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=12109&codigoRet=8313&bread=4
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As demais doações são efetuadas diretamente aos Fundos instituídos por meio
da Lei 8.842/94 (Conselho Nacional do Idoso), Lei nº. 8069/90 (Conselhos
Municipais, Estaduais e Federal dos Direitos da Criança e do Adolescente), aos
quais compete efetuar o repasse às instituições a serem beneficiadas e
acompanhar a aplicação dos recursos conforme diretrizes do Estatuto da
Criança e do Adolescente - ECA e legislação específica. No caso do Pronon
(Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica) e Pronas/PCD (Programa
Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência) instituídos
pela Lei 12.715/12, o repasse é efetuado diretamente a projetos previamente
aprovados pelo Ministério da Saúde.
As informações relativas ao Investimento Social Privado são divulgadas para
toda a sociedade por meio dos documentos disponíveis nos sites da Fundação
Banco do Brasil, tais como, o Relatório Anual de Atividades, Demonstrações
Contábeis, Sumário da Execução Orçamentária, Relatório dos Auditores
Independentes, Parecer do Conselho Fiscal e do Banco do Brasil no Relatório
Anual do BB.
Para que uma organização seja considerada apta a receber uma doação
proveniente do Banco, é realizada consulta ao Cadastro de Entidades Privadas
Sem Fins Lucrativos Impedidas - CEPIM, ao Cadastro Nacional de Empresas
Inidôneas e Suspensas - CEIS, ao Cadastro Nacional das Empresas Punidas -
CNEP. Nas doações de bens, também é realizada consulta ao Cadastro
Nacional de condenações Cíveis por ato de improbidade administrativa e
inelegibilidade do portal CNJ - CNIA.
O CEPIM, o CEIS e o CNEP são bancos de informações mantidos pela CGU e
apresentam as seguintes informações:
• CEPIM: relação das entidades privadas sem fins lucrativos que estão
impedidas de celebrar convênios, contratos de repasse ou termos de
parceria com a administração pública federal, nos termos do Decreto n.º
7.592, de 28 de outubro de 2011.
• CEIS: relação das empresas e pessoas físicas que sofreram sanções das
quais decorra como efeito restrição ao direito de participar em licitações
ou de celebrar contratos com a Administração Pública.
• CNEP: relação das empresas punidas que sofreram sanções aplicadas
pelos órgãos ou entidades dos Poderes Executivos, Legislativo e
Judiciário de todas as esferas de governo com base na Lei 12.846/2013 -
Lei da Empresa Limpa ou Lei Anticorrupção.
O CNIA é um banco de informações mantido pelo Conselho Nacional de Justiça
- CNJ e apresenta as seguintes informações:
• CNIA: é uma ferramenta eletrônica que permite o controle jurídico dos
atos da Administração que causem danos patrimoniais ou morais ao
Estado.
Para doações em espécie à entidades filantrópicas ou beneficentes de
assistência social, também são efetuadas as seguintes consultas:
• Certidão de Débitos Relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da
União;
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Conforme previsto nesta Política, o Banco não assume riscos de crédito com
cliente “com má reputação ou falta de integridade”.
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o Nível 3 - Corrupção
o Nível 4 - Conflito de Interesse; Corrupção, Suborno e Propina;
Licitações Fraudulentas; Pagamentos Fraudulentos
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operacional etc., mas também, pelos riscos a que estão expondo o Banco,
adotando o devido tratamento.
Cabe, portanto, a todas as unidades do Banco, em 1ª linha de defesa, a
identificação dos processos, das ameaças, das vulnerabilidades e controles.
Também deve identificar os riscos inerente e residual para todos os processos
sob sua gestão.
Além de garantir a aderência de seus processos e serviços aos padrões de
integridade, a 1ª linha de defesa deve atender às recomendações das 2ª e 3ª
linhas de defesa, de maneira tempestiva e completa, para que a mitigação dos
riscos seja efetiva.
4.2.1.2 2ª linha de defesa
Em segunda linha de defesa está a construção de uma visão ampla dos riscos e
controles dos negócios do BB, subsidiando a tomada de decisão da alta
administração.
No processo de Prevenção e Combate à Corrupção, a Diretoria Segurança
Institucional, atua em segunda linha de defesa e coordena o mapeamento e
monitoramento dos processos que podem expor o Banco ao risco de corrupção,
com a finalidade de verificar a suficiência dos controles existentes e promover a
permanente atualização do Programa de Integridade.
A cada dois anos, ou quando necessário, a Disin reavalia os processos da
Instituição, para identificação de riscos relacionados à corrupção. Para esta
identificação, a Disin aciona todas as Unidades Estratégicas, para que
classifiquem os processos sob sua gestão, quanto ao risco de corrupção e
informem os procedimentos que adotam para mitigação de tais riscos.
A Disin, gestora do Processo de Prevenção e Combate à Corrupção, avalia,
anualmente o Processo de Prevenção e Combate à Corrupção, nas Entidades
Ligadas ao Banco do Brasil - ELBB, incluindo o risco de corrupção e o Programa
de Integridade.
A Disin também avalia o risco de corrupção e recomenda a implantação de
controles para mitigar esse risco, quando da criação ou revitalização de um
produto/modalidade no Banco, manifestando-se em todas as etapas do processo
de Criação e Revitalização de Produtos Negociais - Carps.
A Disin também realiza monitoramento do Portal da Transparência (CNEP) e de
sites especializados internacionais, para verificação de clientes punidos pelo
FCPA, UK Bribery Act e demais legislações estrangeiras anticorrupção. Quando
é verificado que um cliente consta desses cadastros, a Disin reporta a situação
à diretoria gestora de rede, para que essa apresente, em até 30 dias corridos do
recebimento de reporte da Disin, Nota Técnica com proposta de encerramento
da relação negocial ou de manutenção de negócios, com restrições julgadas
oportunas, para deliberação do Comitê Executivo de Prevenção à Ilícitos
Financeiros e Cambiais e de Segurança da Informação - CEPI.
A Disin também monitora sites de notícias para verificar se constam pessoas
jurídicas cadastradas no Banco envolvidas em crimes relacionados à corrupção
e/ou lavagem de dinheiro e promova o registro de anotação cadastral impeditiva
relativa, para que as situações sejam ponderadas pelas unidades, previamente
à realização de negócios. Quando identificadas deficiências, fragilidades ou não
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•Resiliência
•Regulação/supervisão
•Quais as possíveis sanções que o(s) órgão(s) de regulação e supervisão podem aplicar.
•Reputação
•Negócios/Serviços
•Intervenção hierárquica
•Qual o nível organizacional deverá ser acionado para tratar a resolução do incidente.
•Orçamento/Financeiro
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Exige a intervenção do CA 5
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PROBABILIDADE
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Identificar
- Processos ameaças - Lista de ameaças
Identificar - Lista de
- Processos vulnerabilidades vulnerabilidades
Identificar - Lista de
- Processos consequências consequências
- Processos
- Listas de ameaças, Avaliar impacto - Impacto inerente
vulnerabilidades e
consequências
- Processos
- Listas de ameaças, Avaliar - Probabilidade
vulnerabilidades e probabilidade inerente
consequências
- Nível de risco
inerente Estimar nível de - Nível de risco
- Lista de controles risco residual residual
- Histórico de eventos
- Processos - Classificação de
- Nível de risco residual
Classificar riscos riscos
- Processos
- Classificação de riscos Priorizar riscos - Riscos priorizados
- Processos
- Lista de controles Definir resposta - Plano de ação
- Riscos priorizados ao risco
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5 TRANSPARÊNCIA E COMUNICAÇÃO
Visando dar ampla divulgação ao público interno e ao público externo das
diretrizes e instrumentos do Banco em relação ao Processo de Prevenção e
Combate à Corrupção, os principais documentos relacionados ao Processo são
divulgados nas instruções normativas internas, acessíveis a todos os
funcionários, e no Portal BB, para o público externo em geral, como:
• Código de Ética e Normas de Conduta - disponíveis em instruções
normativas internas, em português, inglês, espanhol, japonês, mandarim
e alemão, na intranet e no Portal BB, nos mesmos idiomas de nossas
instruções e, adicionalmente, em áudio (português).
• Política Específica de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao
Financiamento do Terrorismo - disponível em instruções normativas
internas e no Portal BB, em oito idiomas de países em que o Banco atua;
• Política Específica de Relacionamento com Fornecedores - disponível em
instruções normativas internas e no Portal BB, em site específico, para
manter o diálogo com tal stakeholder - Relações com Fornecedores;
• Programa de Integridade - disponível em instruções normativas internas,
na Intranet Corporativa e no Portal BB;
• Canal de Denúncia de Ilícitos - disponível na Intranet Corporativa e no
Portal BB.
A Disin e a Dipes elaboram planos de comunicação anuais para divulgação de
ações relevantes, desenvolvidas no âmbito do Processo de Prevenção e
Combate à Corrupção, e também no âmbito da Gestão da Ética, para que todos
os funcionários tenham conhecimento das melhorias implementadas ou de
ações das quais o Banco tenha participado ou apoiado.
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Uma vez que o Banco do Brasil não produz ou custodia informações que possam
colocar em risco a sociedade ou o Estado e que, ao mesmo tempo, não tenham
relação à sua atividade empresarial, comercial ou bancária, até o momento o
Banco do Brasil não classificou nenhuma informação nos termos da LAI. Assim,
o Banco do Brasil não possui nenhuma informação:
• www.bb.com.br/acessoainformacao
• www.bb.com.br/ri
• www.licitacoes-e.com.br
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6 TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO
6.1 PLANO DE CAPACITAÇÃO
Tanto o Programa de Integridade quanto o Programa Gestão da Ética promovem
e incentivam a realização de treinamentos voltados a capacitar funcionários e a
Alta Administração sobre o Processo de Prevenção e Combate à Corrupção.
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esse apoio de alto nível, a gestão de risco e a sua avaliação podem perder o
ímpeto, evitar ou inadequadamente lidar com determinados problemas ou ter a
sua qualidade afetada por outros gestores que escolheram não participar da
gestão de risco.
Para reafirmar o compromisso da Alta Administração com a ética e a integridade,
o Conselho de Administração aprovou o Plano Anual de Capacitação para a Alta
Administração, composto pelas seguintes ações:
a) Uma palestra anual a ser proferida por profissionais com notório
conhecimento sobre o assunto; e
b) Realização de treinamentos internos por meio do Portal UniBB, em trilha
específica para capacitação da Alta Administração, atualizada periodicamente a
fim de contemplar os requisitos legais e direcionamentos estratégicos.
Para o primeiro ciclo anual do Plano de Capacitação, foram adotados os
seguintes cursos constantes do Portal UniBB:
• Alta Administração em Foco;
• Prevenção e Combate à Corrupção;
• Conhecendo o Código de Ética e as Normas de Conduta;
• Sinapse Programa de Gestão da Ética no BB;
• O Banco do Brasil cuida de valores;
• Sinapse Prevenção e combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento
do terrorismo.
Definiu-se, ainda, os membros dos seguintes órgãos como público-alvo para o
Plano de Capacitação para a Alta Administração:
• Conselho de Administração;
• Diretoria Executiva;
• Conselho Fiscal;
• Comitê de Riscos e de Capital; e
• Comitê de Auditoria.
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7 MONITORAMENTO
7.1 PROCEDIMENTOS DE MONITORAÇÃO
A Diretoria Segurança Institucional conduz o monitoramento contínuo do
Programa de Integridade do Banco.
O resultado deste monitoramento é reportado periodicamente ao Comitê
Executivo de Prevenção a Ilícitos Financeiros e Cambiais e de Segurança da
Informação - CEPI, que acompanha as medidas relacionadas à prevenção e
combate à corrupção.
Os pontos de atenção decorrentes do monitoramento podem ser objeto de
planos de ação para que fragilidades eventualmente identificadas sejam
corrigidas e o Programa de Integridade seja atualizado de acordo com a
necessidade identificada.
Um dos instrumentos utilizados pela Disin para monitoramento do Processo são
os indicadores de desempenho do Processo, que são analisados e reportados
ao CEPI, bimestralmente.
Também são monitorados e reportados ao CEPI pela Disin e acompanhados
mensalmente pela Diretoria de Gestão de Riscos - Diris, os indicadores de
corrupção relacionados ao risco de reputação. Além das ações de controle, a
Diretoria Segurança Institucional também monitora e analisa insumos que
podem contribuir para o aperfeiçoamento do Programa de Integridade, a partir
das investigações relacionadas a práticas de atos lesivos contra a administração
pública, nacional ou estrangeira; eventuais indícios decorrentes de reclamações
de clientes; relatórios de auditoria; informações obtidas a partir do canal de
denúncia e de relatórios de agências governamentais reguladoras ou
fiscalizadoras.
A Diretoria de Controles Internos – Dicoi também detém a prerrogativa de
monitorar o Programa de Integridade, a partir de ações de controle em segunda
linha de defesa.
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8 GESTÃO DE INCIDENTES
8.1 CANAIS DE DENÚNCIA E ACOMPANHAMENTO
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9 DÚVIDAS E SUGESTÕES
As dúvidas e sugestões quanto à aplicação do Programa de Integridade, devem
ser encaminhadas para a caixa postal [email protected].
10 GLOSSÁRIO
Agente público - todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer
forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função pública.
Agente público estrangeiro - quem, ainda que transitoriamente ou sem
remuneração, exerça cargo, emprego ou função pública em órgãos, entidades
estatais ou em representações diplomáticas de país estrangeiro, assim como em
pessoas jurídicas controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público de
país estrangeiro ou em organizações públicas internacionais.
Administração pública - órgãos e entidades que desempenham a atividade
administrativa do Estado, em qualquer das esferas Federal; Estatal, inclusive o
Distrito Federal; e Municipal.
Administração pública estrangeira - órgãos e entidades estatais ou
representações diplomáticas de país estrangeiro, de qualquer nível ou esfera de
governo, bem como as pessoas jurídicas controladas, direta ou indiretamente,
pelo poder público de país estrangeiro.
Certificação em cascata - é o método utilizado para evidenciar as
responsabilidades dos gestores no tocante ao provimento de informações e à
adequação dos controles internos adotados para assegurar a fidedignidade das
informações contidas nas Demonstrações Financeiras e no Formulário de
Referência.
Conflito de interesses - na forma da lei 12.813/2013, é uma situação gerada
pelo confronto entre interesses públicos e privados, que possa comprometer o
interesse coletivo ou influenciar, de maneira imprópria, o desempenho da função
pública.
Corrupção - na forma da lei 12.846/2013 e das principais legislações
anticorrupção estrangeiras é:
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