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EFD Fiscal - Bloco K

EFD Fiscal
Bloco K

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1
Sumário

1. BLOCO K: CONTROLE DE PRODUÇÃO E DO ESTOQUE...............................................2


1.1. Obrigatoriedade....................................................................................................................... 2
1.1.1. Industrial........................................................................................................................ 3
1.1.2. Atacadista......................................................................................................................3
1.1.3. Equiparado a Industrial............................................................................................... 3
1.1.4. Cronograma de Obrigatoriedade............................................................................... 5
1.2. Dispensa................................................................................................................................... 6
1.3. Destinação..............................................................................................................................10
1.4. Fonte das Informações.........................................................................................................13
1.5. Estrutura do Bloco K............................................................................................................. 13
1.6. Desafios Imediatos das Empresas..................................................................................... 16
1.7. Cadastro do Produto (K200)................................................................................................16
1.7.1. Identificação das Unidades de Medida (Registro 0190)...................................... 28
1.7.2. Fatores de Conversão de Unidades (Registro 0220)...........................................29
1.7.3. Alteração do Item (Registro 0205)...........................................................................30
1.8. Periodicidade......................................................................................................................... 31
1.9. Fim do Bloco K?.................................................................................................................... 31
1.10. Penalidades......................................................................................................................... 31
2. PRODUÇÃO E CONSUMO.................................................................................................... 32
2.1. Sistema de Produção........................................................................................................... 32
2.2. Sistema de Custeio............................................................................................................... 33
2.3. Ordem de Produção (OP).................................................................................................... 35
2.3.1. Itens Produzidos (Registro K230)............................................................................37
2.3.2. Insumos Consumidos (Registro K235)................................................................... 38
2.3.3. Produção Ocorrida em Terceiros............................................................................ 41
2.3.3.1. Itens Produzidos (Registro K250)........................................................................ 41
2.3.3.2. Insumos Consumidos (Registro K255)................................................................41
2.3.4. Produção Conjunta.................................................................................................... 42
2.3.4.1. Ordem de Produção (Registro K290).................................................................. 43
2.3.4.2. Itens Produzidos (Registro K291)........................................................................ 43
2.3.4.3. Insumos Consumidos (Registro K292)................................................................44
2.3.5. Produção Conjunta Ocorrida em Terceiros........................................................... 44
2.3.5.1. Produção Conjunta (Registro K300)....................................................................44
2.3.5.2. Itens Produzidos (Registro K301)........................................................................ 45
2.3.5.3. Insumos Consumidos (Registro K302)................................................................45
2.3.6. Ordem de Produção em Aberto............................................................................... 46
2.4. Lista Técnica.......................................................................................................................... 49
3. OUTRAS MOVIMENTAÇÕES................................................................................................54
3.1. Desmontagem de Mercadorias........................................................................................... 54
3.1.1. Item de Origem (Registro K210)..............................................................................54
3.1.2. Item de Destino (Registro K215)............................................................................. 55
3.2. Reprocessamento/Reparo................................................................................................... 56
3.2.1. Produto/Insumo Reprocessado/Reparado (K260)................................................56
3.2.2. Mercadorias Consumidas e/ou Retornadas (Registro K265)..............................58
3.3. Outras Movimentações Internas entre Mercadorias (Registro K220)........................... 58
4. CORREÇÃO DE APONTAMENTO....................................................................................... 60
4.1. Dos Registros K210, K220, K230, K250 e K260 (Registro K270)................................. 60
4.2. E Retornos de Insumos dos Registros K215, K220, K235, K255 e K265 (Registro
K275)...............................................................................................................................................61
5. ESTOQUE FINAL (REGISTRO K200).................................................................................. 62
5.1. Correção de Apontamento – Estoque Escriturado (Registro K280)..............................64

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1. BLOCO K: CONTROLE DE PRODUÇÃO E DO ESTOQUE
A Escrituração Fiscal Digital (EFD) foi instituída por meio do Convênio ICMS 143/2006 e
posteriormente pelo Ajuste SINIEF 02/2009. Trata-se de um arquivo digital, de uso obrigatório
para os contribuintes do ICMS e/ou do IPI, que se constitui de um conjunto de escriturações de
documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das Unidades Federadas e
da Secretaria da Receita Federal do Brasil. É composta, basicamente, por um apanhado de
registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo
contribuinte.

O arquivo digital da EFD será gerado pelo contribuinte de acordo com as especificações do
leiaute definido em Ato COTEPE/ICMS 44/2018 e conterá a totalidade das informações
econômico-fiscais e contábeis correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o
último dia do mês civil, inclusive, que deverão ser prestadas sob o enfoque do declarante.

Considera-se totalidade das informações:

a) as relativas às entradas e saídas de mercadorias bem como aos serviços prestados e


tomados, incluindo a descrição dos itens de mercadorias, produtos e serviços;

b) as relativas à quantidade, descrição e valores de mercadorias, matérias-primas, produtos


intermediários, materiais de embalagem, produtos manufaturados e produtos em fabricação,
em posse ou pertencentes ao estabelecimento do contribuinte declarante, ou fora do
estabelecimento e em poder de terceiros e de terceiros de posse do informante;

c) as relativas à produção de produtos em processo e produtos acabados e respectivos


consumos de insumos, tanto no estabelecimento do contribuinte quanto em estabelecimento de
terceiro, bem como o estoque escriturado;

d) qualquer informação que repercuta no inventário físico e contábil, no processo produtivo, na


apuração, no pagamento ou na cobrança de tributos de competência dos entes conveniados ou
outras informações de interesse das administrações tributárias.

Desta forma, o contribuinte deverá utilizar a EFD para efetuar a escrituração do:

a) Livro Registro de Entradas;


b) Livro Registro de Saídas;
c) Livro Registro de Inventário;
d) Livro Registro de Apuração do IPI;
e) Livro Registro de Apuração do ICMS;
f) Documento Controle de Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAP
g) Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque.

O livro de Registro de Controle de Produção e do Estoque está previsto no artigo 63, inciso V, e
§ 4º, e no artigo 72 do Convênio s/n° de 1970. Além disso, está disciplinado nos artigos 461 a
464 do RIPI/2010.

1.1. Obrigatoriedade
O livro de Registro de Controle de Produção e do Estoque será utilizado pelos estabelecimentos
industriais ou a eles equiparados pela legislação federal e pelos atacadistas, podendo, a critério
do Fisco, ser exigido de estabelecimento de contribuintes de outros setores, com as adaptações
necessárias, de acordo com o § 4º do artigo 63 do Convênio s/n°, de 1970.

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Nesse sentido, o § 7º da cláusula terceira do Ajuste SINIEF 02/2009 e as Instruções Normativas
RFB n° 1.652/2016 e 1.672/2016, estabelecem o cronograma que a escrituração do livro de
Registro de Controle da Produção e do Estoque será obrigatória na EFD.

1.1.1. Industrial

É aquele que possui qualquer dos processos que caracterizam uma industrialização, ou seja,
qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação
ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tais como: transformação,
beneficiamento, montagem, acondicionamento ou reacondicionamento, renovação ou
recondicionamento, e cujos produtos resultantes sejam tributados pelo IPI, mesmo que de
alíquota zero ou isento.

1.1.2. Atacadista

Para a legislação do IPI, conforme inciso I do artigo 14 do RIPI/2010, considera-se como


“atacadista” o estabelecimento comercial aquele que efetua vendas:

a) de bens de produção, exceto a particulares em quantidade que não exceda a normalmente


destinada ao seu próprio uso;

b) de bens de consumo, em quantidade superior àquela normalmente destinada a uso próprio


doadquirente; e

c) a revendedores.

Desde 01.01.2019 todos os atacadistas (CNAE 46.2 a 46.9) estão obrigados a escrituração
restrita no Bloco K (K200, K220 e K280).

1.1.3. Equiparado a Industrial

Considera-se estabelecimento equiparado à indústria, obrigatoriamente, com as mesmas


obrigações principais e acessórias, devendo seguir o princípio da não-cumulatividade,
escriturando créditos e débitos do IPI e utilizando todo o documentário fiscal do imposto, como
nota fiscal e livros fiscais, aqueles previstos nos artigos 9° e 10 do RIPI/2010, discriminados a
seguir:

Estabelecimentos Importadores: de produtos de procedência estrangeira, atacadistas,


varejistas ou industriais, que derem saída a esses produtos são equiparados à indústria. A
equiparação do estabelecimento importador é somente quanto aos produtos importados. Os
produtos nacionais adquiridos para revenda não são cobertos pela equiparação.Também não há
equiparação industrial quando o estabelecimento, ainda que importador, adquirir, no mercado
interno, produtos nacionalizados por outro estabelecimento, sem a caracterização da importação
por conta e ordem ou por encomenda.

Importação Indireta por Conta e Ordem: os estabelecimentos adquirentes de produtos


importados por sua conta e ordem são equiparados à indústria quanto a estes produtos.

A importação por conta e ordem de terceiro é a operação realizada mediante utilização de


recursos ou adiantamento do adquirente, não sendo necessária a comprovação de
disponibilidade financeira do importador, uma vez que este presta um serviço de importação.

Nesta operação o importador transfere os produtos importados ao adquirente, com detalhamento


dos impostos incidentes na importação.

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Assim, o IPI destacado no documento fiscal de saída do importador é escriturado pelo adquirente,
que deverá tributar a saída do produto de seu estabelecimento.

Importação Indireta por Encomenda: os estabelecimentos encomendantes de importação são


equiparados à indústria quanto aos produtos encomendados ao importador.

Diferente da importação por conta e ordem, na encomenda o importador vende os produtos a


encomendante pré-determinado, sendo a importação com recursos próprios do importador, sem
a possibilidade de adiantamento de recursos do encomendante. Assim, a capacidade financeira
para a operação é de responsabilidade do importador.

Estabelecimentos Varejistas: que realizarem as operações descritas à seguir:

a) na importação direta ou indireta de produtos;

b) na importação quando receberem produtos importados por outro estabelecimento da mesma


firma, para comercialização, diretamente da unidade da Receita Federal que procedeu a
liberação alfandegária;

c) na industrialização por encomenda, sendo esta realizada por outro estabelecimento da mesma
firma ou de terceiro, mediante a remessa pelo encomendante, de matérias-primas, produtos
intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos;

d) na industrialização por encomenda de produtos do Capítulo 22 da TIPI (Bebidas, líquidos


alcoólicos e vinagres), sob marca ou nome de fantasia de propriedade do encomendante, de
terceiro ou do próprio executor da encomenda;

e) na aquisição dos produtos classificados nos códigos 2106.90.10 (Preparações do tipo utilizado
para elaboração de bebidas) Ex 02, 22.01, 22.02, exceto osEx 01 e Ex 02 do Código 2202.99.00,
e 22.03, da TIPI, diretamente de estabelecimento industrial, de encomendante equiparado ou de
estabelecimento importador;

f) estabelecimento comercial de produto enquadrado no Ex 01 da posição 2402.20.00 x 01 -


(Feitos à mão), de fabricação nacional ou importados:

Estabelecimentos Atacadistas: que realizarem ou participarem das seguintes operações:

a) as filiais atacadistas e demais estabelecimentos que exercerem o comércio de produtos


importados, industrializados ou mandados industrializar por outro estabelecimento da mesma
firma;

b) como encomendante de industrialização realizada por outro estabelecimento da mesma firma


ou de terceiro, mediante a remessa, por eles efetuada, de matérias-primas, produtos
intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos;

c) nas operações com produtos do Capítulo 22 da TIPI (Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres),
cuja industrialização tenha sido encomendada a estabelecimento industrial, sob marca ou nome
de fantasia de propriedade do encomendante, de terceiro ou do próprio executor da encomenda;

d) como estabelecimento comercial dos produtos classificados nas Posições 71.01 a 71.16 da
TIPI (pérolas naturais e itens preciosos);

e) como estabelecimentos que dão saída a bebidas alcoólicas e demais produtos, de produção
nacional, classificados nas Posições 22.04, 22.05, 22.06 e 22.08 da TIPI e acondicionados em
recipientes de capacidade superior ao limite máximo permitido para venda a varejo, com
destino aos seguintes estabelecimentos:

1- industriais que utilizarem os produtos mencionados como matéria-prima ou produto


intermediário na fabricação de bebidas;

2- atacadistas e cooperativas de produtores; ou engarrafadores dos mesmos produtos;


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f) na aquisição de estabelecimentos importadores, de produtos de procedência estrangeira,
classificados nas Posições 33.03 a 33.07 da TIPI (óleos e perfumes);

g) na comercialização de produtos da Posição 87.03 da TIPI (Automóveis de passageiros e outros


veículos automóveis principalmente concebidos para transporte de pessoas);

h) na revenda de produtos, mesmo que fabricante, da Posição 87.03 produzidos por outro
fabricante, ainda que estrangeiro;

i) no comécio de produtos enquadrados no Ex 01 da posição 2402.20.00, de fabricação nacional


ou importados:
j) na aquisição de produtos relacionados no Anexo III da Lei n° 7.798/1989, de
estabelecimentos industriais ou dos estabelecimentos equiparados à industriais na qualidade de
importadores, atacadistas ou varejistas equiparados pela comercialização dos produtos
importados pela mesma firma, encomendantes de industrialização, desde que o adquirente e o
remetente sejam empresas controladoras ou controladas, coligadas ou interdependentes.

Estabelecimentos Industriais: na revenda de insumos adquiridos de terceiros (matéria-prima,


produto intermediário e material de embalagem), momento em que este estabelecimento é
considerado comercial de bens de produção.

Os bens de produção são conceituados no artigo 610 RIPI/2010, como:

a) as matérias-primas;

b) os produtos intermediários, inclusive os que, embora não integrando o produto final, sejam
consumidos ou utilizados no processo industrial;

c) os produtos destinados a embalagem e acondicionamento;

d) as ferramentas, empregadas no processo industrial, exceto as manuais; e

e) as máquinas, instrumentos, aparelhos e equipamentos, inclusive suas peças, partes e outros


componentes, que se destinem a emprego no processo industrial.

Nesta operação, obrigatoriamente, a indústria terá equiparação industrial em relação aos


produtos revendidos. Assim, na aquisição há a escrituração do crédito e na venda a escrituração
do débito.

Na aquisição pelo estabelecimento industrial de outros produtos, diferentes de bens de produção,


com a finalidade de revenda, não há equiparação industrial, não sendo escriturados créditos ou
débitos do imposto. Vale lembrar que esta equiparação, aplica-se somente, aos insumos
produtivos (matéria prima, produto intermediário e material de embalagem).

Equiparados a Industrial por opção: nos termos do artigo 11 do RIPI/2010:

a) os estabelecimentos comerciais que derem saída a bens de produção, para estabelecimentos


industriais ou revendedores, observado o disposto na alínea “a” do inciso I do artigo 14 do
RIPI/2010, que excetua a venda a particulares em quantidade que não exceda a normalmente
destinada ao seu próprio uso; e

b) as cooperativas, constituídas nos termos da Lei n° 5.764/71, que se dedicarem à venda em


comum de bens de produção, recebidos de seus associados para comercialização.

1.1.4. Cronograma de Obrigatoriedade

O Cronograma de obrigatoriedade está, principalmente, disciplinado no §7º da cláusula terceira


do Ajuste SINIEF 002/2009. Algumas atividades tem seu prazo de implementação disciplinado
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por Instrução Normativa, conforme quadro abaixo:

1.2. Dispensa
Os contribuintes optantes pelo Simples Nacional estão dispensados de apresentarem o Bloco K,
em virtude dos artigos 63 a 65 da Resolução CGSN nº 140/2018, que lista os livros
obrigatórios desses contribuintes.

Também estão desobrigados os estabecimentos que incorrerem nas hipóteses do artigo 5º do


RIPI/2010, uma vez que, este artigo elenca as situações em que não se considera
industrialização, desqualificando, portanto, tais estabelecimentos, do conceito de industrial
perante a legislação do IPI.

Sendo assim, o artigo 5º do RIPI/2010 dispõe sobre as operações que, apesar de terem
características de industrialização, não são consideradas desta forma para fins de incidência do
IPI ou ocorrência do fato gerador:

Produtos Alimentares

O preparo de produtos alimentares (refeições, sucos, etc.) na residência do preparador ou


restaurantes, bares, sorveterias, confeitarias, padarias, quitandas e semelhantes, quando
destinados a venda direta a consumidor final sem embalagem de apresentação não se constitui
em industrialização.

Também não é operação de industrialização o preparo dos alimentos em cozinhas denominadas


industriais, quando estes forem destinados ao fornecimento à pessoas jurídicas ou outras
entidades, para consumo de seus funcionários, empregados ou dirigentes.

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Caso os referidos produtos sejam destinados à venda a estabelecimentos comerciais, para
revenda, então será industrialização, com ou sem embalagem de apresentação.

Refrigerantes

Não é industrialização o preparo de refrigerantes, à base de extratos concentrados, por meio de


máquinas, automáticas ou não, em restaurantes, bares e estabelecimentos similares, para venda
direta a consumidor. Esta regra aplica-se somente a refrigerantes, porém é comum confundir este
preparo com as atividades desenvolvidas em estabelecimentos denominados “microcervejarias".

Artesanato

Para ser caracterizado como artesanato, e excluída da industrialização, esta atividade deve ser
desenvolvida por pessoa natural, utilizando processo manual, sem auxílio ou participação de
funcionários, vendido ao consumidor final diretamente ou por meio de entidade com este fim.

O produto de artesanato vendido à estabelecimento comercial para revenda torna-se proveniente


de industrialização, tributado pelo IPI, exceto quando sua classificação fiscal tiver anotação NT na
tabela do IPI.

Vestuário

A confecção de vestuário exclui-se do conceito de industrialização quando executada por


encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência do confeccionador ou oficina, com
preponderância do trabalho profissional, onde:

a) oficina é o estabelecimento que empregar, no máximo, cinco operários e, quando utilizar força
motriz não dispuser de potência superior a cinco quilowatts; e

b) trabalho preponderante é o que contribuir no preparo do produto, para formação de seu valor,
a título de mão de obra, no mínimo com sessenta por cento.

Também chamado de confecção sob medida.

Produtos Diversos

O preparo de produtos diversos, por encomenda direta do consumidor ou usuário, na residência


do preparador ou em oficina, desde que, em qualquer caso, seja preponderante o trabalho
profissional, não será industrialização.

Os conceitos de oficina e trabalho preponderante são:

a) oficina é o estabelecimento que empregar, no máximo, cinco operários e, quando utilizar força
motriz não dispuser de potência superior a cinco quilowatts; e

b) trabalho preponderante é o que contribuir no preparo do produto, para formação de seu valor,
atítulo de mão de obra, no mínimo com sessenta por cento.

Neste item as gráficas, ainda que prestadoras de serviços, não podem desconsiderar a
industrialização, mesmo para produtos personalizados, quando não atenderem aos requisitos de
encomenda, oficina e trabalho preponderante, cumulativamente.

Também neste conceito tem-se a industrialização por encomenda, onde pode haver a incidência
simultânea do IPI e do ISS, nos casos em que, além de não haver atendimento a exclusão de
industrialização, há a ocorrência da operação na lista de serviços da Lei Complementar nº
116/2003.

Na industrialização por encomenda, ainda que a destinação do produto final seja uso e consumo
ou ativo do encomendante, não atendendo aos requisitos de exclusão, é operação de
industrialização pois há previsão legal, no RIPI/2010, para incidência do IPI sobre o produto final
quando não destinado a comércio ou nova industrialização.
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Como ilustração, segue íntegra da Solução de Consulta 192/2009 - 8ª Região Fiscal (SP)

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 192 de 04 de Junho de 2009

ASSUNTO: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI

EMENTA: INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA. ENVIO DO PRODUTO DO


INDUSTRIALIZADOR AO ENCOMENDANTE. Na hipótese em que a entrega dos insumos é feita
diretamente pelo fornecedor ao executor da encomenda, por conta e ordem do encomendante,
quando este destinar o produto industrializado ao seu ativo imobilizado, haverá incidência do IPI
na saída do estabelecimento industrializador, o qual deverá emitir nota fiscal com destaque do
imposto. A suspensão do imposto só é aplicável quando atendidas as condições fixadas no inciso
VII do art. 42 do Ripi/02.

Manipulação em Farmácia

A manipulação em farmácia, de medicamentos formulados com receita médica e venda direta ao


consumidor, não é industrialização. Por outro lado, se a farmácia manipular produtos para venda
livre à qualquer consumidor, será industrialização. Por exemplo, sua própria linha de produtos,
disponíveis para aquisição imediata.

Moagem de Café

A moagem de café torrado, realizada por estabelecimento comercial varejista (mercados,


mercearias, cerealistas, etc.) como atividade acessória, não é atividade de industrialização.

Edificações

A operação efetuada fora do estabelecimento industrial, consistente na reunião de produtos,


peças ou partes e de que resulte a edificação de casas, edifícios, pontes, hangares, galpões e
semelhantes, e suas coberturas, não é industrialização.

Também executada fora do estabelecimento industrial, a instalação de oleodutos, usinas


hidrelétricas, torres de refrigeração, estações e centrais telefônicas ou outros sistemas de
telecomunicação e telefonia, estações, usinas e redes de distribuição de energia elétrica e
semelhantes, não é industrialização. Ainda, não é operação de industrialização a fixação de
unidades ou complexos industriais ao solo.

Todavia, não está excluída a incidência do imposto sobre os produtos, partes ou peças utilizados
nestas operações.

Montagem de Óculos

Não é industrialização a montagem de óculos executada mediante receita médica. Para os


destinados à venda imediata a qualquer consumidor, haverá incidência de IPI conforme a Tabela
do IPI.

Cestas de Natal e Semelhantes

Não se considera industrialização o acondicionamento de produtos classificados nos Capítulos16


a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cestas de
natal e semelhantes, incluindo as cestas básicas, cestas de café, etc.

Capítulo Descrição
Preparações de carne, de peixes ou de crustáceos, de moluscos ou de outros
16
invertebrados aquáticos
17 Açúcares e produtos de confeitaria
18 Cacau e suas preparações
Preparações à base de cereais, farinhas, amidos, féculas ou de leite; produtos de
19
pastelaria
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20 Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas
21 Preparações alimentícias diversas
22 Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres

Produtos Usados

Não é industrialização o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usados, nos


casos em que se destinem ao uso da própria empresa executora ou quando essas operações
sejam executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio de tais
produtos, bem como o preparo, pelo consertador, restaurador ou recondicionador, de partes ou
peças empregadas exclusiva e especificamente naquelas operações.

O artigo 254 do RIPI/2010 dispõe que o crédito do IPI escriturado, relativo a matéria-prima,
produto intermediário e material de embalagem, que tenham sido empregados nas operações de
recondicionamento ou reparo, deve ser anulado por estorno na escrita fiscal.

Conserto em Garantia

O reparo de produtos com defeito de fabricação, inclusive mediante substituição de partes e


peças, quando a operação for executada gratuitamente, ainda que por concessionários ou
representantes, em virtude de garantia dada pelo fabricante não é industrialização.

Nestas operações a dúvida frequente é quanto às partes e peças se adquiridas de terceiros,com


incidência do IPI e direito ao crédito, por se tratarem de insumos para industrialização.

Cabe também o disposto no artigo 254 do RIPI/2010, onde o crédito do IPI escriturado, relativo a
matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, que tenham sido empregados nas
operações de conserto, restauração ou reparo, deve ser anulado por estorno na escrita fiscal.

Sacos Usados

A restauração de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com emprego de
máquinas de costura não é industrialização.

Mistura de Tintas

A mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do consumidor
ou usuário, realizada em estabelecimento comercial varejista, efetuada por máquina automática
ou manual, desde que fabricante e varejista não sejam empresas interdependentes, controladora,
controlada ou coligadas, também não é industrialização.

Fumo

A operação de que resultem os produtos relacionados na Subposição 2401.20 da TIPI, quando


exercida por produtor rural pessoa física não é industrialização. Fora desta condição a operação
será de industrialização com incidência do IPI na forma da legislação específica.

Embalagem de Transporte

Na modalidade de industrialização denominada acondicionamento, existe a condição que exclui


taloperação da industrialização.

A condição é a de que a embalagem tenha por finalidade apenas o transporte dos produtos, sem
agregar valor ao mesmo ou lhe conferir característica de acabamento.

Para confirmar as condições é preciso que o acondicionamento tenha, cumulativamente, as


seguintes características:
a) ser feito em caixas, caixotes, engradados, barricas, latas, tambores, sacos, embrulhos e
semelhantes, sem acabamento e rotulagem de função promocional e que não objetive valorizar o
produto em razão da qualidade do material nele empregado, da perfeição do seu acabamento ou
da sua utilidade adicional; e
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b) ter capacidade acima de vinte quilos ou superior àquela em que o produto é comumente
vendido, no varejo, aos consumidores.

1.3. Destinação
O livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, de acordo com os artigos 72 do Convênio
s/n°, de 1970 e 461 do RIPI/2010, destina-se ao controle QUANTITATIVO, ou seja, que indica
QUANTIDADE da produção e do estoque de mercadorias e, também, ao fornecimento de dados
para preenchimento do documento de prestação de informações à repartição fiscal.

No referido livro, serão escriturados os documentos fiscais relativos às entradas e saídas de


mercadorias, bem como os documentos de uso interno, referentes à sua movimentação no
estabelecimento, não sendo objeto de escrituração as entradas de produtos destinados ao ativo
fixo ou ao uso do próprio estabelecimento.

Desta forma, serão informados no Bloco K o estoque das seguintes mercadorias (campo
"Tipo_Item" do Registro 0200 - Cadastro do produto):

"00" - Mercadoria para revenda: são materiais adquiridos junto a outras empresas e que são
destinados à venda no estado em que foram comprados, ou seja, sem sofrer qualquer alteração
física. O termo mercadorias é amplamente utilizado nas empresas comerciais, visto que, as
mesmas comercializam bens na forma que eles foram adquiridos. Muitas indústrias também
comercializam mercadorias, embora o seu maior objetivo é comercializar produtos.

"01" - Matéria-prima: é o material essencial (mais importante) utilizado no processo de produção


e que sofre mutação física nesse processo de fabricação ao se transformar em produto.

Essa é uma definição relativamente simples, mas normalmente considerada bastante completa
para finalidades contábeis. Com ela, vemos que a matéria-prima abrange, primeiramente, os
materiais considerados importantes no processo de produção, e essa importância é tomada no
sentido do valor, em dinheiro, que representam no contexto global da fabricação.

Com isso, não se consideram matérias-primas, materiais de pequeno consumo no processo


produtivo. O problema reside sempre no que é importante em termos econômicos e o que não é,
já que sempre haverá alguma subjetividade nessa conceituação e não existe e nem pode existir
regra definitiva e completa que resolva o caso em todas as hipóteses.

Em segundo lugar, vê-se na definição que a matéria-prima obrigatoriamente sofre um processo


demudança física na industrialização. Se não houver mutação física alguma, não costuma, esse
material, ser considerado tecnicamente como matéria-prima.

Com isso, vemos que o petróleo é matéria-prima na fabricação de gasolina, óleo, naftas etc. é um
consumo importante que diz respeito a algo físico que se modifica fisicamente para se
transformar no produto final.

A soja é uma matéria-prima utilizada na fabricação de óleo, farelos etc. o aço é matéria-prima
utilizada na fabricação de inúmeros produtos siderúrgicos. O minério de ferro é matéria-prima
utilizada na fabricação do aço.

Algumas dessas modificações físicas se dão, às vezes, não na sua forma intrínseca, mas na
aparência física. Por exemplo, considera-se a madeira a matéria-prima na fabricação de móveis,
mesmo que a madeira contida no móvel seja, intrinsecamente, absolutamente igual à contida nas
toras originais, mas como uma modificação física relativa ao corte, à aparência, ao tratamento, às
vezes, até químico em seu revestimento acabou acontecendo, considera-se que também se
passa chamar a essa madeira de matéria-prima.

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Todavia, se não ocorrer mudança física alguma não se chama a esse material de matéria- prima,
mesmo que ele seja usado e aplicado de forma direta, objetiva, cristalina e inquestionável na
fabricação de um produto qualquer.

Assim, o espelho comprado pela fábrica de móveis e aplicado diretamente na elaboração de


um móvel nunca será chamado de matéria-prima nessa fábrica. Ou então, o motor comprado de
terceiros por um fabricante de geladeira não é considerado matéria-prima.

De acordo com o Guia Prático EFD-ICMS/IPI, matéria-prima é a mercadoria que componha, física
e/ou quimicamente, um produto em processo ou produto acabado e que não seja oriunda do
processo produtivo.

O referido guia, ainda, esclarece que a mercadoria recebida para industrialização é classificada
como matéria-prima, pois não decorre do processo produtivo, mesmo que no processo de
produção se produza mercadoria similar classificada como produto em processo.

"02" – Embalagem: são os materiais destinados a acondicionar ou embalar os produtos antes


que eles deixem a área de produção. Por exemplo: sacos plásticos, caixas de papelão.

Existem dois tipos de materiais de embalagem:

a) embalagem de acondicionamento: materiais que são utilizados para embalar o produto com o
objetivo de tornar possível a venda. Por exemplo: garrafa para o vinho, a caixa de papelão para
os sapatos, etc;

b) embalagem para transporte: materiais que são utilizados para possibilitar o transporte do
produto. Essa embalagem não será entregue com o produto ao consumidor final. Exemplo:
madeira utilizada para fazer caixas, plástico para proteger o produto no transporte, etc.

"03" - Produto em processo: são os produtos que ainda não estão prontos para serem
vendidos. São produtos que necessitam de mais operações para atingir o estágio necessário para
serem comercializados. Esses produtos também são conhecidos por produtos semiprontos,
produtos semiacabados, produtos em produção.

De acordo com o Guia Prático EFD-ICMS/IPI, o produto em processo deve possuir as seguintes
características, cumulativamente:

a) oriundo do processo produtivo; e,

b) predominantemente, consumido no processo produtivo.

Dentre os produtos em processo está incluído o produto resultante caracterizado como retorno de
produção. Um produto em processo é caracterizado como retorno de produção quando é
resultante de uma fase de produção e é destinado, rotineira e exclusivamente, a uma fase de
produção anterior à qual o mesmo foi gerado. No “retorno de produção”, o produto retorna (é
consumido) a uma fase de produção anterior à qual ele foi gerado. Isso é uma excepcionalidade,
pois o normal é o produto em processo ser consumido em uma fase de produção posterior à qual
ele foi gerado, e acontece, portanto, em poucos processos produtivos.

"04" - Produto acabado: são os produtos que foram fabricados pela empresa, com o objetivo de
serem vendidos, e que já se encontram em condições para serem comercializados. Também são
conhecidos como produtos elaborados.

De acordo com o Guia Prático EFD-ICMS/IPI, o produto acabado deve possuir as seguintes
características, cumulativamente:

a) oriundo do processo produtivo;

b) produto final resultante do objeto da atividade econômica do contribuinte; e

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c) pronto para ser comercializado.

"05" – Subproduto: são produtos que apresentam pequena expressão no faturamento da


empresa, porém tem origem de forma normal, durante o processo de produção, e, têm sua
comercialização em mercado estável. Um exemplo de subproduto é a glicerina, na fabricação de
sabão.

De acordo com o Guia Prático EFD-ICMS/IPI, o subproduto deve possuir as seguintes


características, cumulativamente:

a) oriundo do processo produtivo e não é objeto da produção principal do estabelecimento;

b) tem aproveitamento econômico;

c) não se enquadre no conceito de produto em processo ou de produto acabado.

"06" - Produto Intermediário: Produtos intermediários são todos os materiais que, embora
necessários ao processo de fabricação, não entram na composição dos produtos. Por exemplo,
numa indústria de móveis de madeira, são as lixas, as estopas, os pincéis, a graxa etc.
De acordo com o Guia Prático EFD-ICMS/IPI, considera-se produto intermediário aquele que,
embora não se integrando ao novo produto, for consumido no processo de industrialização.

"10" - Outros insumos: exemplos de outros insumos, são os materiais secundários e os


componentes.

Materiais secundários entram na composição dos produtos, juntamente com a matéria-prima,


complementando-a ou até mesmo dando o acabamento necessário ao produto.

São materiais que são fisicamente acoplados de forma direta ao produto, mas, exatamente por
sua irrelevância em termos econômicos, ou então pela dificuldade em se efetuar essa perfeita
identificação, e muitas vezes por ambas as hipóteses, são classificados como materiais indiretos.

Por exemplo, pregos, tintas, plaquetas, produtos químicos variados (solventes, aditivos,
catalisadores e outros) etc. são muitas vezes aplicados diretamente (do ponto de vista físico) na
elaboração de um produto. Se a empresa quiser, pode perfeitamente identificar o consumo
desses itens com a produção deste ou daquele produto. Porém, em função do comentado
(pequeno valor econômico e dificuldade de mensuração) é comum ver as indústrias considerando
tais materiais como auxiliares, indiretos.

É lógico então que, em função de uma distinta sofisticação nos níveis de controle, e também de
uma diferente visão analítica dos custos, podem ocorrer que a indústria “A” aponta o consumo de
um determinado material, tinta, por exemplo, e sabe quanto dela foi consumido na fabricação
deste ou daquele item; por isso apropria contabilmente essa tinta como parte dos materiais
diretos. Já a empresa “B”, com menor nível de controle, ou com menor atenção para detalhes, ou
mesmo porque para ela o gasto com esse material é menos relevante, pode estar considerando o
gasto com tinta totalmente como materiais auxiliares indiretos.

Vê-se então que, na prática, essas distinções não são absolutamente universais, apenas em
teoria que se tem uma forma mais nítida de segregação.

Componentes, são materiais adquiridos ou até produzidos pela própria empresa, que são
agregados, mesmo que de forma direta, ao produto, mas que não sofrem mutação física, se dá
outros nomes, tais como: componentes, materiais diretos etc.

Alguns deles possuem até nomenclatura especial, como no caso das embalagens. Pode ocorrer
de, numa indústria de cosméticos, determinadas embalagens serem o mais relevante dos custos
incorridos na produção. Às vezes, essas embalagens são superiores, em seu custo, ao próprio
custo do produto nelas contido. Porém, essas embalagens não são chamadas de matérias-
primas porque não sofrem mutação física.

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Se a própria fábrica de cosméticos efetua a fabricação dessas embalagens, poderá, na ala
referente à sua produção, chamar de matéria-prima aos materiais lá utilizados: celulose, papel,
cristal etc. Mas, depois de obtida a embalagem, ela será considerada um custo direto do produto
final (perfume, por exemplo), mas terá o nome de componente ou material direto
(especificamente embalagem) e nunca será chamada de matéria-prima.

O motor retro citado na fabricação da geladeira, adquirido de terceiros ou fabricado pela própria
empresa, será, na linha de produção do refrigerador, considerado como material direto,
normalmente com o nome específico de componente, mas nunca será chamado de matéria-
prima.

Pode-se, então, indagar se existe matéria-prima numa indústria exclusivamente montadora. E


realmente pode ocorrer de não existir. Por exemplo, uma indústria de computadores faz aquisição
junto a terceiros de todos os componentes: peças de plástico, circuitos eletrônicos, chips, fios etc.
Sua função acaba sendo exclusivamente a de especificar esses produtos, comprá-los de
terceiros e efetuar a montagem. Sua produção industrial, por isso, limita-se à junção dos
componentes, e como nenhum deles sofre alteração física nessa empresa, simplesmente temos
uma indústria sem matéria-prima.

1.4. Fonte das Informações


Informações de documentos fiscais de entrada e saída de mercadorias de remetentes e
destinatários (NF-e);

Informações dos inventários realizados à época do Balanço Patrimonial; Informações oriundas da

Contabilidade (SPED CONTÁBIL);

Cruzamento das diversas obrigações acessórias (GIA, DCTF, DIPJ, SPED)

Informações da produção, movimentação e estoque das mercadorias: matéria prima, embalagem,


produto em processo, produto acabado e subproduto.

Informações de consumo específico padrão, prestadas pelo contribuinte ou por fonte externa;

Qualquer outra informação, interna ou externa ao contribuinte, que seja pertinente ao seu
processo produtivo.

Informações de capacidade máxima de produção de cada fase de produção, prestadas pelo


contribuinte;

Informações de capacidade máxima de armazenamento de cada mercadoria, que possua


capacidade limitada, prestadas pelo contribuinte;

Fundamentos da Transformação de mercadorias.

1.5. Estrutura do Bloco K


O Bloco K (Controle de Produção e do Estoque), observará a seguinte estrutura:

Obrigatoriedade
Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência do bloco (Todos
os contribuintes)
K Abertura do Bloco K K001 1 1 O
Período de Apuração do
K ICMS/IPI K100 2 V OC
K Estoque Escriturado K200 3 1:N OC

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Desmontagem de
K mercadorias - Item de Origem K210 3 1:N OC
Desmontagem de
K K215 4 1:N OC
mercadorias - Item de Destino
Outras Movimentações
K K220 3 1:N OC
Internas entre Mercadorias
K Itens Produzidos K230 3 1:N OC
K Insumos Consumidos K235 4 1:N OC
Industrialização Efetuada por
K K250 3 1:N OC
Terceiros - Itens Produzidos
Industrialização em Terceiros
K - Insumos Consumidos K255 4 1:N OC
Reprocessamento/Reparo de
K K260 3 1:N OC
Produto/Insumo
Reprocessamento/Reparo -
K Mercadorias Consumidas K265 4 1:N OC
e/ou Retornadas
Correção de Apontamento
K dos Registros K210, K220, K270 3 1:N OC
K230, K250, K260, K291,
K292, K301 e K302
Correção de Apontamento e
K Retorno de Insumos dos K275 4 1:N OC
Registros K215, K220, K235,
K255 e K265
Correção de Apontamento -
K K280 3 1:N OC
Estoque Escriturado
Produção Conjunta - Ordem
K de Produção K290 3 1:N OC
Produção Conjunta - Itens
K Produzidos K291 4 1:N OC
Produção Conjunta - Insumos
K Consumidos K292 4 1:N OC
Produção Conjunta -
K Industrialização Efetuada por K300 3 1:N OC
Terceiros
Produção Conjunta -
K Industrialização Efetuada por K301 4 1:N OC
Terceiros - Itens Produzidos
Produção Conjunta -
K Industrialização Efetuada por K302 4 1:N OC
Terceiros - Insumos
Consumidos
K Encerramento do Bloco K K990 1 1 O

O registro K001 (Abertura do Bloco K) deve ser gerado para abertura do Bloco K, indicando se há
registros de informações no bloco.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K001"
Indicador de movimento:
IND_MOV 0- Bloco com dados informados;1- Bloco sem dados informados

02 Se preenchido com ”1”, devem ser informados os registros K001 e K990 (encerramento
do bloco),significando que não há informação do controle da produção e do estoque;

Se preenchido com ”0” (zero), então deve ser informado pelo menos um registro K100 e

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seusrespectivos registros filhos, além do registro K990 (encerramento do bloco).

Já o registro K990 (Encerramento do Bloco K) destina-se a identificar o encerramento do BlocoK


e a informar a quantidade de linhas (registros) existentes no bloco.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K990"
02 QTD_LIN_K Quantidade total de linhas do Bloco K

Mas o que é escrituração COMPLETA e RESTRITA do Bloco K?

Bom, na prática a escrituração COMPLETA é a demonstração a cada movimentação, ou seja,


cada uma das Ordens de Produção (OP) ou das Ordens de Serviço (OS) emitidas deverão ser
declaradas a fim de informar:
- a PRODUÇÃO(K230/K250/K291/K301);

- o CONSUMO (K235/K255/K292/K302);

- o REPROCESSAMENTO/REPARO (K260/K265);

- a DESMONTAGEM (K210/K215);

- as OUTRAS MOVIMENTAÇÕES INTERNAS (K220), por exemplo a reclassificação de um


produto em virtude do controle de qualidade; e

- as CORREÇÕES DE APONTAMENTOS (K270/K275/K280).

Apesar da quantidade de informações que devem ser apresentadas na escrituração COMPLETA,


a discussão desde a implementação do Bloco K está na apresentação da relação insumo-produto
ou Lista técnica (Registro 0210) se fere ou não segredos industriais. Porém, a Receita Federal do
Brasil (RFB) já se posicionou sobre o assunto no Perguntas Frequentes EFD-ICMS/IPI:

16.2.1.17 – A apresentação da relação insumo-produto ou lista técnica não fere segredos


industriais?

Do ponto de vista técnico, o consumo específico padronizado (Registro 0210), bem como o
consumo efetivo (Registros K235/K255) não ferem o segredo industrial, pois se trata de uma
composição física, e não uma composição química. Segredo industrial refere-se a conhecimentos
técnicos, experiências, fórmulas, processos e métodos de fabricação. Fórmula se refere à
composição química;

Do ponto de vista legal:

a) não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito do Fisco
deexaminar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos
comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los, nos termos do art.
195 do CTN – Lei 5.172/66;

b) as informações existentes na escrituração fiscal digital – EFD ICMS/IPI estão protegidas pelo
sigilo fiscal, nos termos do art. 198 do CTN – Lei 5.172/66

Atualmente, a informação do Registro 0210 (Lista Técnica) é exigida apenas dos


estabelecimentos industriais obrigados a escrituração COMPLETA do Bloco K que como vimos
são apenas de 3 segmentos.

Já a escrituração RESTRITA, refere-se ao SALDO FINAL relativo à produção e aos estoques


apurados no último dia informado no K100 (período de apuração) apenas por meio da

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apresentação do Registro K200, sem precisar detalhar cada uma das movimentações ocorridas
no estabelecimento. Além do Registro K200 (ESTOQUE FINAL), devem ser apresentados os
Registros K220 (OUTRAS MOVIMENTAÇÕES INTERNAS) e o K280 (CORREÇÃO DE
APONTAMENTO DO ESTOQUE FINAL).

Porém, devemos nos atentar que o SALDO FINAL (K200) nada mais é que o reflexo de cada
movimentação ocorrida no período de apuração informado (K100) e por mais que a empresa não
esteja obrigada a apresentar o Bloco K na forma COMPLETA, esta deve ADEQUAR SEUS
PROCESSOS INTERNOS, em vista da escrituração COMPLETA, de modo a atender o Bloco K
na escrituração RESTRITA.

Considerando que as informações que são prestadas no Bloco K não são verificadas em
nenhuma outra obrigação acessória, como SIMPLIFICAR mais do que a escrituração
RESTRITA?

Será que o fato de os estabelecimentos obrigados a preencherem menos registros dentro


do Bloco K, significa dizer que o Bloco K será SIMPLIFICADO, ou seja, menos
COMPLICADO?

1.6. Desafios Imediatos das Empresas

Necessidade de classificação fiscal inequívoca no cadastro de produtos da empresa, cada item


do estoque deve demonstrar o seu estado físico no processo produtivo;

Carga de trabalho de revisão das classificações diretamente proporcional à quantidade de


produtos movimentados pela empresa;

Adequar cada item do cadastro dentro dos atributos do código do registro 0200 campo 7.

1.7. Cadastro do Produto (K200)


Na EFD-ICMS/IPI, deverá ser informado no Registro 0200 (Tabela de Identificação do Item –
Produto e Serviços) as mercadorias, serviços, produtos ou quaisquer outros itens concernentes
às transações fiscais e aos movimentos de estoques em processos produtivos, bem como os
insumos.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG
Texto fixo contendo "0200"
COD_ITEM
Código do item
Refere-se a um código próprio do informante do arquivo e deve ser o mesmo na
emissão dos documentos fiscais, na entrada de mercadorias ou em qualquer outra
02 informação prestada ao fisco.

Não pode ser duplicado ou atribuído a itens diferentes, bem como, não é permitida a
reutilização de código que tenha sido atribuído para qualquer produto anteriormente.

Os produtos e serviços que sofrerem alterações em suas características básicas deverão


ser identificados com códigos diferentes.
DESCR_ITEM
Descrição do item

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Deve indicar precisamente o mesmo, sendo vedadas discriminações diferentes para o
mesmo item ou discriminações genéricas ( a exemplo de “diversas entradas”, “diversas
saídas”, “mercadorias para revenda”, etc), ressalvadas as seguintes operações, desde
que não destinada à posterior circulação ou apropriação na produção:

a) de aquisição de “materiais para uso/consumo” que não gerem direitos a créditos;


03
b) que discriminem por gênero a aquisição de bens para o “ativo fixo” (e sua baixa);

c) que contenham os registros consolidados relativos aos contribuintes com atividades


econômicas de fornecimento de energia elétrica, de fornecimento de água canalizada, de
fornecimento de gás canalizado, e de prestação de serviço de comunicação e
telecomunicação que poderão, a critério do Fisco, utilizar registros consolidados po
classe de consumo para representar suas saídas ou
prestações.
04 COD_BARRA Representação alfanumérico do código de barra do produto, se
houver
COD_ANT_ITEM Código anterior do item com relação à última informação
05 apresentada.
Quando ocorrer alteração somente na descrição do item, sem que haja descaracterização
deste, ou seja, criação de um novo item, a alteração deve constar no Registro 0205.
UNID_INV
Unidade de medida utilizada na quantificação de estoques.
06
Deve existir no Registro 0190, que tem por objetivo descrever as unidades de medidas
utilizadas no arquivo digital, no campo UNID (Código da Unidade de Medida).
Tipo do item - Atividades Industriais, Comerciais e Serviços: 00 -
Mercadoria para Revenda;
01 - Matéria-Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo;
TIPO_ITEM 04 - Produto Acabado;
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo;
08 - Ativo Imobilizado;
07 09 - Serviços;
10 - Outros insumos;
99 – Outras
Deve ser informado o tipo do item aplicável.

Nas situações de um mesmo código de item possuir mais de um tipo de item (destinação)
deve ser informado o tipo de maior relevância na movimentação física, observadas, no
que couberem, as regras de escrituração do Bloco K.

A classificação da mercadoria não se altera a cada movimentação.

Deve ser considerada a atividade econômica do estabelecimento informante, e não da


empresa
COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul

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É obrigatório:

a) para empresas industriais e equiparadas a industrial, referente aos itens


correspondentes à atividade fim, ou quando gerarem créditos e débitos de IPI;

b) para contribuintes de ICMS que sejam substitutos tributários;

c) para empresas que realizarem operações de exportação ou importação.


08
Não existe para serviços.

O preenchimento do campo é obrigatório se o campo IND_ATIV do registro 0000 fo


igual a “0” (zero) (industrial ou equiparado a industrial), mas apenas para os itens
correspondentes à atividade-fim ou quando gerarem créditos e débitos de IPI.

Fica dispensado o preenchimento deste campo, quando o tipo de item informado


no campo
TP_ITEM for igual a 07 - Material de Uso e Consumo; ou 08 – Ativo Imobilizado; ou 09
Serviços; ou 10 - Outros insumos; ou 99 - Outras.
09 EX_IPI
Código EX, conforme a TIPI
COD_GEN
10 Código do gênero do item, conforme a Tabela 4.2.1
É obrigatório a todos os contribuintes somente na aquisição de produtos primários.
11 COD_LST Código do serviço conforme lista do Anexo I da Lei
ComplementarFederal n° 116/03.
12 ALIQ_ICMS
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas operações internas
CEST
Código Especificador da Substituição Tributária
O valor informado no campo deve existir na Tabela Código Especificador da
13 Substituição Tributária- CEST, conforme Convênio ICMS 52, de 07 de abril de 2017.

Nos casos em que mais de um código CEST puder ser atribuído a um único produto no
momento da saída, ou seja, quando a associação do CEST ao item em estoque
depender da finalidade à qual o item será destinado pelo adquirente, este campo não
deve ser informado.

Caso Prático

A Indústria “Y” produz CANETA. Para tanto, realiza os seguintes processos produtivos:

a) METAL: a esfera na ponta da caneta é composta de carboneto de tungstênio, estrutura


cristalina de tipo hexagonal, de dureza elevada. O pó do carboneto de tungstênio é aquecido em
fornos até que os grãos atinjam dureza semelhante a de diamantes e, depois são esmerilados
(polidos) entre duas superfícies planas até adquirirem a forma de esferas perfeitas;

b) PLÁSTICOS: as partes de plástico da caneta são polímeros moldados por injeção e coinjeção
em moldes desenvolvidos pela própria empresa. O corpo da caneta, a tampa da ponta e a tampa
de vedação são compostas por polietileno. O tubo de tinta é composto por polipropileno. São
termoplásticos altamente resistentes à corrosão. Estes plásticos são baratos, facilmente
tratáveis, resistentes e recicláveis;

c) TINTA: a tinta de canetas esferográficas pretas é feita a partir do negro de fumo (ou negro de
carbono), trata-se da fuligem criada ao se queimar certas substâncias químicas. Geralmente vem
do carvão ou derivados de petróleo (como o acetileno). As partículas do negro de fumo servem
como pigmento. É preciso separar essas partículas usando um polímero, há diversos tipos, que
ou vêm do petróleo, ou são derivados de óleo de pinho ou breu. Para fazê-las fluir pela caneta,
aplica-se um solvente, geralmente são petroquímicos (derivados do petróleo), e evaporam

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18
rapidamente da tinta. A tinta é colocada nos tubos plásticos das canetas através de
centrifugação.

d) MONTAGEM: durante o processo de montagem, a esfera metálica é inserida primeiramente


em uma cavidade na ponta do cartucho de tinta. O cartucho é então colocado no injetor, que o
enche com tinta. O cartucho completo é então inserido dentro do corpo da caneta. Em seguida,
são colocadas as tampas da base e da ponta, completando a montagem. As canetas são limpas,
embaladas e despachadas.

METAL

Na operação do processo produtivo, denominada METAL, é produzida a PONTA, que comporta


a esfera de escrita, a qual é composta de carboneto de tungstênio. Tais produtos deverão ser
identificados na EFD da seguinte forma:

1- CARBONETO DE TUNGSTÊNIO

N° Campo Descrição Exemplo


TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO
01 REG 0200 ITEM(PRODUTO E SERVIÇOS) -
02 COD_ITEM Código do item 100
CARBONETO DE
03 DESCR_ITEM Descrição do item TUNGSTÊNIO
Representação alfanumérico do código de
04 COD_BARRA barra doproduto, se houver
Código anterior do item com relação à
05 COD_ANT_ITEM últimainformação apresentada.
Unidade de medida utilizada na quantificação
06 UNID_INV deestoques. 1000
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
07 TIPO_ITEM Acabado; 01
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras

08 COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul 3824.99.73


09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI
10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela
4.2.1
Código do serviço conforme lista do Anexo I
11 COD_LST da LeiComplementar Federal n° 116/03.
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas
12 ALIQ_ICMS operaçõesinternas 18%

13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária

2- PONTA

N° Campo Descrição Exemplo


TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO
01 REG 0200 ITEM(PRODUTO E SERVIÇOS) -
02 COD_ITEM Código do item 101

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03 DESCR_ITEM Descrição do item PONTA
Representação alfanumérico do código de
04 COD_BARRA barra doproduto, se houver
Código anterior do item com relação à
05 COD_ANT_ITEM últimainformação apresentada.
Unidade de medida utilizada na quantificação
06 UNID_INV deestoques. 2000
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
07 TIPO_ITEM Acabado; 03
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras

08 COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul 3824.99.59


09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI
10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela
4.2.1
Código do serviço conforme lista do Anexo I
11 COD_LST da LeiComplementar Federal n° 116/03.
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas
12 ALIQ_ICMS operaçõesinternas 18%

13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária

PLÁSTICOS

Na operação do processo produtivo, denominada PLÁSTICOS, são produzidos o CORPO DA


CANETA, a TAMPA DA PONTA e a TAMPA DE VEDAÇÃO, a partir do POLIETILENO, e o
TUBO DE TINTA, a partir do POLIPROPILENO. Tais produtos deverão ser identificados na
EFD da seguinte forma:

1- POLIETILENO

N° Campo Descrição Exemplo


TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO
01 REG 0200 ITEM(PRODUTO E SERVIÇOS) -
02 COD_ITEM Código do item 201
03 DESCR_ITEM Descrição do item POLIETILENO
Representação alfanumérico do código de
04 COD_BARRA barra doproduto, se houver
Código anterior do item com relação à
05 COD_ANT_ITEM últimainformação apresentada.
Unidade de medida utilizada na quantificação
06 UNID_INV deestoques. 1000

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Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
07 03 - Produto em Processo; 04 - Produto
TIPO_ITEM Acabado; 01
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras

08 COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul 39012019


09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI
10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela
4.2.1
Código do serviço conforme lista do Anexo I
11 COD_LST da LeiComplementar Federal n° 116/03.
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas
12 ALIQ_ICMS operaçõesinternas 18%

13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária

2- POLIPROPILENO

N° Campo Descrição Exemplo


TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO
01 REG 0200 ITEM(PRODUTO E SERVIÇOS) -
02 COD_ITEM Código do item 202
03 DESCR_ITEM Descrição do item POLIPROPILENO
Representação alfanumérico do código de
04 COD_BARRA barra doproduto, se houver
Código anterior do item com relação à última
05 COD_ANT_ITEM informação apresentada.
Unidade de medida utilizada na quantificação
06 UNID_INV deestoques. 1000
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
07 TIPO_ITEM Acabado; 01
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras

08 COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul 39029000


09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI
10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela
4.2.1
Código do serviço conforme lista do Anexo I
11 COD_LST da LeiComplementar Federal n° 116/03.
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas
12 ALIQ_ICMS operaçõesinternas 18%

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21
13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária

3- CORPO DA CANETA

N° Campo Descrição Exemplo


TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO
01 REG 0200 ITEM(PRODUTO E SERVIÇOS) -
02 COD_ITEM Código do item 203
03 DESCR_ITEM Descrição do item CORPO DA
CANETA
Representação alfanumérico do código de
04 COD_BARRA barra doproduto, se houver
Código anterior do item com relação à
05 COD_ANT_ITEM últimainformação apresentada.
Unidade de medida utilizada na quantificação
06 UNID_INV deestoques. 2000
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
07 TIPO_ITEM 02 - Embalagem; 03
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
Acabado;
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo;
08 - Ativo Imobilizado;09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras

08 COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul 39269090


09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI
10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela
4.2.1
Código do serviço conforme lista do Anexo I
11 COD_LST da LeiComplementar Federal n° 116/03.
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas
12 ALIQ_ICMS operaçõesinternas 18%

13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária

4- TAMPA DA PONTA

N° Campo Descrição Exemplo


TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO
01 REG 0200 ITEM(PRODUTO E SERVIÇOS) -
02 COD_ITEM Código do item 204
03 DESCR_ITEM Descrição do item TAMPA DA
PONTA
Representação alfanumérico do código de
04 COD_BARRA barra doproduto, se houver
Código anterior do item com relação à
05 COD_ANT_ITEM últimainformação apresentada.
Unidade de medida utilizada na quantificação
06 UNID_INV deestoques. 2000

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22
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
07 TIPO_ITEM Acabado; 03
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras

08 COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul 39269090


09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI
10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela
4.2.1
Código do serviço conforme lista do Anexo I
11 COD_LST da LeiComplementar Federal n° 116/03.
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas
12 ALIQ_ICMS operaçõesinternas 18%

13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária

5- TAMPA DE VEDAÇÃO

N° Campo Descrição Exemplo


TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO
01 REG 0200 ITEM(PRODUTO E SERVIÇOS) -
02 COD_ITEM Código do item 205
TAMPA DE
03 DESCR_ITEM Descrição do item VEDAÇÃO
Representação alfanumérico do código de
04 COD_BARRA barra doproduto, se houver
Código anterior do item com relação à
05 COD_ANT_ITEM últimainformação apresentada.
Unidade de medida utilizada na quantificação
06 UNID_INV deestoques. 2000
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
07 TIPO_ITEM Acabado; 03
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras

08 COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul 39269090


09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI
10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela
4.2.1
Código do serviço conforme lista do Anexo I
11 COD_LST da LeiComplementar Federal n° 116/03.
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas
12 ALIQ_ICMS operaçõesinternas 18%

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23
13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária

6- TUBO DE TINTA

N° Campo Descrição Exemplo


TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO
01 REG 0200 ITEM(PRODUTO E SERVIÇOS) -
02 COD_ITEM Código do item 206
03 DESCR_ITEM Descrição do item TUBO DE TINTA
Representação alfanumérico do código de
04 COD_BARRA barra doproduto, se houver
Código anterior do item com relação à
05 COD_ANT_ITEM últimainformação apresentada.
Unidade de medida utilizada na quantificação
06 UNID_INV deestoques. 2000
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
07 TIPO_ITEM Acabado; 03
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras

08 COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul 39269090


09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI
10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela
4.2.1
Código do serviço conforme lista do Anexo I
11 COD_LST da LeiComplementar Federal n° 116/03.
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas
12 ALIQ_ICMS operaçõesinternas 18%

13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária

TINTA

Na operação do processo produtivo, denominada TINTA, é produzida a TINTA DA CANETA, a


partir do ACETILENO, do BREU e do SOLVENTE. Tais produtos deverão ser identificados na
EFD da seguinte forma:

1- ACETILENO

N° Campo Descrição Exemplo


TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO
01 REG 0200 ITEM(PRODUTO E SERVIÇOS) -
02 COD_ITEM Código do item 301
03 DESCR_ITEM Descrição do item ACETILENO
Representação alfanumérico do código de
04 COD_BARRA barra doproduto, se houver
Código anterior do item com relação à
05 COD_ANT_ITEM últimainformação apresentada.
Unidade de medida utilizada na quantificação
06 UNID_INV deestoques. 1000

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24
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
07 TIPO_ITEM Acabado; 01
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras

08 COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul 28030011


09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI
10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela
4.2.1
Código do serviço conforme lista do Anexo I
11 COD_LST da LeiComplementar Federal n° 116/03.
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas
12 ALIQ_ICMS operaçõesinternas 18%

13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária

2- BREU

N° Campo Descrição Exemplo


TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO
01 REG 0200 ITEM(PRODUTO E SERVIÇOS) -
02 COD_ITEM Código do item 302
03 DESCR_ITEM Descrição do item BREU
Representação alfanumérico do código de
04 COD_BARRA barra doproduto, se houver
Código anterior do item com relação à
05 COD_ANT_ITEM últimainformação apresentada.
Unidade de medida utilizada na quantificação
06 UNID_INV deestoques. 1000
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
07 TIPO_ITEM Acabado; 01
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras

08 COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul 27082000


09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI
10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela
4.2.1
Código do serviço conforme lista do Anexo I
11 COD_LST da LeiComplementar Federal n° 116/03.
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas
12 ALIQ_ICMS operaçõesinternas 18%

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25
13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária

3- SOLVENTE

N° Campo Descrição Exemplo


TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO
01 REG 0200 ITEM(PRODUTO E SERVIÇOS) -
02 COD_ITEM Código do item 303
03 DESCR_ITEM Descrição do item SOLVENTE
Representação alfanumérico do código de
04 COD_BARRA barra doproduto, se houver
Código anterior do item com relação à
05 COD_ANT_ITEM últimainformação apresentada.
Unidade de medida utilizada na quantificação
06 UNID_INV deestoques. 1000
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
07 TIPO_ITEM 02 - Embalagem; 01
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
Acabado;
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo;
08 - Ativo Imobilizado;09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras

08 COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul 38140000


09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI
10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela
4.2.1
Código do serviço conforme lista do Anexo I
11 COD_LST da LeiComplementar Federal n° 116/03.
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas
12 ALIQ_ICMS operaçõesinternas 18%

13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária

4- TINTA DA CANETA

N° Campo Descrição Exemplo


TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO
01 REG 0200 ITEM(PRODUTO E SERVIÇOS) -
02 COD_ITEM Código do item 304
03 DESCR_ITEM Descrição do item TINTA DA
CANETA
Representação alfanumérico do código de
04 COD_BARRA barra doproduto, se houver
Código anterior do item com relação à
05 COD_ANT_ITEM últimainformação apresentada.
Unidade de medida utilizada na quantificação
06 UNID_INV deestoques. 3000

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26
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
07 TIPO_ITEM Acabado; 03
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras

08 COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul 32090010


09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI
10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela
4.2.1
Código do serviço conforme lista do Anexo I
11 COD_LST da LeiComplementar Federal n° 116/03.
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas
12 ALIQ_ICMS operaçõesinternas 18%

13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária

MONTAGEM

Após produzidos os componentes, em decorrência do processo de montagem é produzida a


CANETA, a qual deverá ser identificada na EFD da seguinte forma:

CANETA

N° Campo Descrição Exemplo


TABELA DE IDENTIFICAÇÃO DO
01 REG 0200 ITEM(PRODUTO E SERVIÇOS) -
02 COD_ITEM Código do item 400
CANETA
03 DESCR_ITEM Descrição do item
Representação alfanumérico do código de
04 COD_BARRA barra doproduto, se houver
Código anterior do item com relação à
05 COD_ANT_ITEM últimainformação apresentada.
Unidade de medida utilizada na quantificação
06 UNID_INV deestoques. 2000
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
07 TIPO_ITEM Acabado; 04
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras

08 COD_NCM Código da Nomenclatura Comum do Mercosul 96082000


09 EX_IPI Código EX, conforme a TIPI

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27
10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela
4.2.1
Código do serviço conforme lista do Anexo I
11 COD_LST da LeiComplementar Federal n° 116/03.
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas
12 ALIQ_ICMS operaçõesinternas 18%

13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária

1.7.1. Identificação das Unidades de Medida (Registro 0190)

Uma unidade de medida descreve a quantidade usada para medir um item, ferramenta ou
serviço. Uma unidade de medida é usada para medir os itens e serviços solicitados, emitidos e
transferidos. Exemplos e unidades de medida incluem UNIDADE, CAIXA, POL (polegadas) e
ROLO.

O Registro 190 (Identificação das Unidades de Medida) tem por objetivo descrever as unidades
demedidas utilizadas no arquivo digital.

Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo código de unidade de medida.
Somente devem constar as unidades de medidas informadas em qualquer outro registro.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "0190"
UNID Código da unidade de medida
02 O valor informado neste campo deve existir em, pelo menos um outro registro.
03 DESCR Descrição da unidade de medida

Caso Prático

As unidades de medida utilizadas na quantificação de estoques são as seguintes, cujos códigos


indicados no campo UNID_INV do Registro 0200 (Tabela de Identificação do Item – Produto e
Serviços), foram previamente cadastros no Registro 0190 (Identificação das Unidades de
Medida):

1- CARBONETO DE TUNGSTÊNIO, POLIETILENO, POLIPROPILENO, ACETILENO, BREU,


SOLVENTE

N° Campo Descrição Exemplo


01 REG 0190 IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE MEDIDA -
02 UNID Código da unidade de medida 1000
03 DESCR Descrição da unidade de medida KG

2- PONTA, CORPO DA CANETA, TAMPA DA PONTA, TAMPA DE VEDAÇÃO, TUBO DE


TINTA

N° Campo Descrição Exemplo


01 REG 0190 IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE MEDIDA -
02 UNID Código da unidade de medida 2000
03 DESCR Descrição da unidade de medida UN

3- TINTA DE CANETA

N° Campo Descrição Exemplo


01 REG 0190 IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE MEDIDA -
02 UNID Código da unidade de medida 3000
03 DESCR Descrição da unidade de medida ML

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1.7.2. Fatores de Conversão de Unidades (Registro 0220)

Um fator de conversão representa o valor numérico ou a proporção que é usado para relacionar
uma unidade de medida a outra. É um valor alternativo que é usado para representar uma
unidade de medida, sendo possível usar esse valor alternativo para definir uma quantidade de
pedido ou transferência de item e o saldo do almoxarifado.

O Registro 0220 (Fatores de Conversão de Unidades) tem por objetivo informar os fatores de
conversão dos itens discriminados na Tabela de Identificação do Item (Produtos e Serviços) entre
a unidade informada no Registro 0200 e as unidades informadas nos registros dos documentos
fiscais ou nos registros do controle da produção e do estoque (Bloco K).

Nos documentos eletrônicos de emissão própria, quando a unidade comercial for diferente da
unidade do inventário, este registro deverá ser informado.

Quando for utilizada unidade de inventário (Bloco H) ou unidade de medida de controle de


estoque (Bloco K) diferente da unidade comercial do produto é necessário informar o registro
0220 para informar os fatores de conversão entre as unidades.

Na movimentação interna entre mercadorias (Registro K220), caso a unidade de medida da


mercadoria de destino for diferente da unidade de medida da mercadoria de origem, este registro
é obrigatório para informar o fator de conversão entre a unidade de medida de origem e a
unidade de medida de destino.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "0220"
Unidade comercial a ser convertida na unidade de estoque, referida no
UNID_CONV registro0200.
02 Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo conteúdo;
O valor informado deve existir no campo UNID (Código da unidade de medida) do
Registro 0190 (Identificação das Unidades de Medida);
Fator de conversão: fator utilizado para converter (multiplicar) a
FAT_CONV unidade a ser convertida na unidade adotada no inventário.
03
O valor informado deve ser maior que zero;

Caso Prático

A Indústria “Y” ao adquirir o SOLVENTE da empresa “K”, recebeu uma quantidade em LITROS.
Desta forma, ao efetuar o lançamento da nota fiscal de aquisição no Registro C170 (Itens do
Documento), teve que cadastrar no Registro 190 (Identificação das Unidades de Medida) a
unidade de medida constante na nota fiscal de aquisição:

N° Campo Descrição Exemplo


01 REG 0190 IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES DE MEDIDA -
02 UNID Código da unidade de medida 5000
03 DESCR Descrição da unidade de medida L

Como a unidade de medida da nota fiscal de aquisição é diferente da unidade de medida de


controle de estoque informada no Registro 0200 (Tabela de Identificação do Item – Produto e
Serviços), deverá ser informado o Registro 0220 (Fatores de Conversão de Unidades), com o
fator de conversão entre as unidades de medida (1 L = 1,20 KG):

N° Campo Descrição Exemplo


01 REG 0220 FATORES DE CONVERSÃO DE UNIDADES -

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Unidade comercial a ser convertida na unidade de estoque,
02 UNID_CONV referida noregistro 0200. 5000
Fator de conversão: fator utilizado para converter (multiplicar) a
03 FAT_CONV unidade a ser convertida na unidade adotada no inventário. 1,10

1.7.3. Alteração do Item (Registro 0205)


O Registro 0205 (Alteração do Item) tem por objetivo informar alterações ocorridas na descrição
do produto ou quando ocorrer alteração na codificação do produto, desde que não o
descaracterize ou haja modificação que o identifique como sendo novo produto.

Caso não tenha ocorrido movimentação no período da alteração do item, deverá ser informada no
primeiro período em que houver movimentação do item ou no inventário.

Não podem ser informados dois ou mais registros com sobreposição de períodos para o mesmo
campo alterado (02 ou 05).

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "0205"
DESCR_ANT_ITEM Descrição anterior do item
02 Existindo preenchimento deste campo não poderá ser preenchido o campo 05
(COD_ANT_ITEM); Em caso de alteração tanto da descrição quanto do código do item
deverá ser gerado um Registro0205 para cada alteração.
03 DT_INI Data inicial de utilização da descrição do item
Deve ser informada a data inicial de utilização da descrição anterior do item;
DT_FIM Data final de utilização da descrição do item
04 Deve ser informado o período final de utilização da descrição anterior do item;
COD_ANT_ITEM Código anterior do item com relação à última informação
apresentada.
05 Existindo preenchimento deste campo não poderá ser preenchido o campo 02
(DESCR_ANT_ITEM);
Em caso de alteração tanto da descrição quanto do código do item deverá ser gerado um
Registro0205 para cada alteração.

Caso Prático

A Indústria “Y”, a fim de especificar melhor um insumo, de ”BREU” para “GÁS DE BREU”,
utilizado na fabricação da TINTA DE CANETA, decidiu alterar a descrição do item cadastrado no
código”302” do Registro 0200 (Tabela de Identificação do Item – Produto e Serviços). Como a
alteração ocorrida será na descrição apenas do produto, não o descaracterizando, caberá o
preenchimento do seguinte registro:

N° Campo Descrição Exempl


o
01 REG 0205 ALTERAÇÃO DO ITEM -
02 DESCR_ANT_ITEM Descrição anterior do item BREU
03 DT_INI Data inicial de utilização da descrição do item 0101201
8
04 DT_FIM Data final de utilização da descrição do item 1507201
8
Código anterior do item com relação à última
05 COD_ANT_ITEM informação apresentada. -

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30
1.8. Periodicidade
A periodicidade do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque é mensal, observado o
prazo indicado na legislação estadual.

Os lançamentos serão feitos operação a operação e no último dia de cada mês deverão ser
somados as quantidades e valores, acusando o saldo das quantidades em estoque, que será
transportado para o mês seguinte, nos termos dos artigos 72, §§1º e 10, do Convênio s/n°, de
1970 e 461, § 3º, e 462, § 2º, do RIPI/2010.

O Registro K100 (Período de Apuração do ICMS/IPI) tem o objetivo de informar o período de


apuração do ICMS ou do IPI, prevalecendo os períodos mais curtos.

Contribuintes com mais de um período de apuração no mês declaram um registro K100 para
cada período no mesmo arquivo. No entanto, os períodos informados deverão abranger todo o
período da escrituração, conforme informado no Registro 0000.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K100"
DT_INI Data inicial a que a apuração se refere
A data inicial deve estar compreendida no período informado nos campos DT_INI e
02 DT_FIN doRegistro 0000;

Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo campo DT_INI;
DT_FIN Data final a que a apuração se refere
A data final deve estar compreendida no período informado nos campos DT_INI e
03
DT_FIN doRegistro 0000;

Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo campo DT_FIN.

1.9. Fim do Bloco K?


Com a conversão da Medida Provisória n° 881/2019 (MP da Liberdade Econômica) na Lei n°
13.874/2019, especificamente em relação ao artigo 16, foi aprovado o texto de que o Bloco K
seráSUBSTITUÍDO por SISTEMA SIMPLIFICADO, o qual, até a presente data, não foi divulgado.

SUBSTITUÍDO não significa EXTINTO, termo este inicialmente constante no texto da MP n°


881/2019, bem como, não significa que os estabelecimentos obrigados ao Bloco K em vista de
umcronograma, deixarão de observar o mesmo, seja em relação ao passado, que, inclusive, sua
inobservância enseja o estabelecimento obrigado às penalidades previstas em âmbito federal e
estadual, ou ao futuro.

1.10. Penalidades
As informações incorretas ou as omissões de informações estão sujeitas à aplicação de
penalidade pelas autoridades tributárias estadual ou federal.

Estadual: Em regra, serão aplicáveis às infrações relativas a livros fiscais, registros magnéticos
e/ou arquivos eletrônicos, determinadas na legislação estadual.

Federal: Em âmbito nacional, o artigo 57 da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, estabelece as


penalidades cabíveis ao sujeito passivo que deixar de cumprir as obrigações acessórias ou que
as cumprir com incorreções ou omissões:

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a) R$ 500,00 ou R$ 1.500,00, calendário-mês ou fração, por apresentação extemporânea;

b) 3% do valor das transações comerciais, no caso de informações inexatas, incompletas ou


omitidas.

2. PRODUÇÃO E CONSUMO
As informações mensais da produção e respectivo consumo de insumos, bem como do estoque
escriturado, exceto as relativas à Produção Conjunta, que se refere a produção de mais de um
produto resultante a partir do consumo de um ou mais insumos em um mesmo processo,
observará os seguintes registros no Bloco K, conforme o caso:

PRODUÇÃO E INSUMOS CONSUMIDOS


Descrição Registro Nível
Itens Produzidos K230 3
Insumos Consumidos K235 4
PRODUÇÃO OCORRIDA EM TERCEIROS
Descrição Registro Nível
Industrialização Efetuada por Terceiros - Itens Produzidos
K250 3
Industrialização em Terceiros - Insumos Consumidos K255 4

2.1. Sistema de Produção


O sistema de produção é a maneira pela qual a empresa organiza seus órgãos e realiza suas
operações de produção, adotando uma interdependência lógica entre todas as etapas do
processo produtivo, desde o momento em que os materiais e matérias-primas saem do
almoxarifado até chegar ao depósito como produto acabado.

Existem dois sistemas básicos de produção:

Por Encomenda ou Ordem: caracteriza-se pela fabricação descontínua de produtos não


padronizados, ou seja, a empresa programa a sua atividade produtiva a partir de encomendas
específicas de cada cliente.

Os termos "ordem de fabricação", "ordem de serviço" ou "ordem de trabalho" são sinônimos de


"ordem de produção". Neste tipo atividade os custos são acumulados numa conta específica para
cada ordem de produção ou encomenda. Essa conta só deixa de receber custos quando a ordem
estiver encerrada, ou seja, quando o produto estiver acabado.

No caso do exercício terminar enquanto o produto ainda estiver sendo fabricado, o saldo dessa
conta será totalmente classificado como produtos em elaboração. Uma vez pronto, o saldo dessa
conta é transferido para produtos acabados. Quando vendido, o saldo é transferido para Custo
dos produtos vendidos.

Contínua: caracteriza-se pela fabricação em série de produtos padronizados para estoque e não
para atendimento de encomendas. Neste tipo de sistema existem as contas de produtos em
elaboração, uma conta de produtos acabados, e nelas deverão ser registrados os custos dos
produtos da linha de produção.

A Produção Contínua, portanto, demanda custeamento por processo, em que os custos são
acumulados em contas representativas dos produtos ou da linha de produtos. Como a produção
é continua, essas contas nunca são encerradas, havendo um fluxo contínuo de valores atribuídos
aos produtos acabados e ao custo dos produtos vendidos. Para isso é utilizado o conceito de
equivalente de produção ou produção equivalente.

O conceito de produção equivalente é útil para atribuição do custo do produto no período de


forma proporcional aos produtos em elaboração e aos produtos acabados. No levantamento

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dos Custos é preciso determinar qual o estágio de produção em que se encontram os produtos
para que se faça a distribuição dos Custos entre as unidades que estão em processo de
produção e as unidades que foram concluídas.

Por produção equivalente entende-se a quantidade de produtos acabados que poderia ter sido
concluída, com os custos incorridos no período. Com os custos do período, foram fabricados
efetivamente alguns produtos em elaboração e alguns produtos acabados. A soma dos valores
dos produtos em elaboração e acabados efetivamente fabricados equivale a uma determinada
quantidade de produtos acabados potencialmente fabricáveis com o mesmo custo.

2.2. Sistema de Custeio


Algumas das utilidades dos sistemas de custos são: estabelecer preços, identificar produtos com
produção muito cara, avaliar estoques, entre outros. Os sistemas estruturados de custos prestam
informações sobre produtividade, margens de contribuição, desperdícios, planejamento, entre
outras informações essenciais para a gestão empresarial

A escolha do método mais adequado deve levar em consideração o tipo de organização e o


tipo de informação que se busca obter. Além disso, são os gestores que, de posse das
informações geradas pelo método aplicado, seja este tradicional, convencional ou híbrido, são
quem decidem sobre as ações a serem tomadas.

A apuração de custos consiste na acumulação do custo em cada tipo de unidade ou função de


custo, cujo valor se deseja conhecer. É necessário que todas as unidades do mesmo tipo sejam
padronizadas para que a determinação do custo unitário seja igual para cada uma das unidades.

O sistema de produção e o de comercialização dos produtos de uma empresa, bem como o tipo
de produto final oferecido ao cliente, são os principais fatores determinantes do sistema de
apuração de custos mais adequado para ser utilizado, pois o produto pode ter existência física ou
ser simplesmente um serviço.

Sendo assim, os Sistemas de custeio são os métodos utilizados para proceder à alocação ao
produto dos custos a ele relacionados.

Os sistemas de custeio podem ter várias classificações, entre elas, podemos citar as seguintes:

Custo por produto

Este sistema é usado nas empresas que produzem diferentes tipos de bens independentemente
de encomenda do cliente, isto é, a produção é inicialmente destinada para estoque e,
posteriormente, comercializada. Normalmente são produtos padronizados e produzidos em
grandes quantidades e em linha específica para cada produto.

A acumulação de custo é feita sobre cada tipo diferente de produto, apropriando-se os custos
diretos e rateando-se no final do período, os custos indiretos.

Custo por Ordem de Produção (Por Encomenda)

O sistema de custo por ordem de produção é um sistema no qual cada elemento do custo é
acumulado separadamente, segundo ordens específicas de produção, emitidas pela Seção de
Fabricação. Este sistema é conhecido também pelo nome de sistema por encomenda.

O sistema por encomenda é o método que computa o custo, tendo por base a apropriação de
cada ordem de produção e, consequentemente, o custo de um determinado período de
fabricação é a soma das ordens deste mesmo período.

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33
Sob o sistema por ordem de produção, cada ordem de produção emanada de cliente é
considerada uma encomenda particular e ganha um número, assim que o pedido é recebido.
Geralmente os produtos a serem fabricados em cada encomenda têm características especiais
que os diferenciam prontamente de todas as outras encomendas do departamento de produção.

Neste sistema, nenhum trabalho poderá ser iniciado sem que ele seja, devidamente autorizado;
dar-se-á essa autorização pela emissão de uma ordem de produção. As ordens de produção são
emitidas para o início da execução do serviço.

Os custos, geralmente, são controlados numa ficha de controle ou na própria requisição em


que se pede a elaboração do produto. Através desse sistema, os valores oriundos do consumo e
de outros gastos são registrados numa ficha controle. Essa ficha de controle é emitida, para
determinada quantidade de produto a ser produzido, sempre em igualdade de condições à
quantidade constante no pedido do cliente. A ordem de fabricação ou requisição encerra-se
quando for completada a quantidade produzida, especificada na mesma. A determinação do
custo unitário por produto sai da divisão do somatório dos valores gastos pela quantidade
produzida.

Este sistema permite que a empresa relacione a renda obtida numa ordem de produção com os
custos realizados para a produção.

Custo por Ordem de Serviços

O sistema de custo por ordem de serviço tem as mesmas características do sistema de custo por
ordem de produção (por encomenda), cuja principal diferença é o fornecimento do material pelo
cliente, quando se tratar de um bem tangível que se transformará.
Caracteriza-se pelo fornecimento apenas do serviço e, em consequência, a acumulação dos
custos é feita em cada ordem de serviço diferente. Além do serviço, podem ser acumulados os
valores dos materiais cuja aplicação seja necessário. Em outras palavras, a apuração de
custos por ordem de serviço pode ter custo de materiais, porém, não sofrem transformações e
são simplesmente aplicados no lugar de outros defeituosos.

Custo por Processo

O custeamento por processo destina-se a acumular os custos numa empresa em que a


fabricaçãose caracteriza por produtos padronizados, produção contínua e demanda constante, ou
seja, produção de unidades padronizadas, que recebem, cada uma, quantidades equivalentes de
material, mão de obra e custos indiretos, resultando em unidades idênticas produzidas em
massa.

Este método consiste na divisão do custo do período pelas unidades produzidas, atribuindo-se ao
quociente o custo médio unitário. Portanto, o custo unitário é determinado através da divisão do
total de custos acumulados num processo, durante certo período de tempo, pelas unidades
produzidas no mesmo período, nesse mesmo processo.

Tal sistema, adotado quando os produtos não podem ser identificados no processo produtivo, é
aplicado com resultados positivos em indústrias de petróleo, de lâmpadas, de produtos
farmacêuticos, etc. A produção é realizada em diversos centros de custos, separadamente, e o
custo unitário, determinado por centro de custo. Cada centro de custo é identificado como um
processo específico.

Por este sistema, os custos são acumulados por centros produtivos ou centros de custos,
diferentemente do sistema por ordem de produção em que os custos são acumulados em cada
ordem, independentemente dos órgãos de produção pelos quais seja necessário passar até

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chegar à fase final de fabricação.

Existem vários tipos de produção por processo, e os mais distintos são os sequenciais, os
paralelos e os seletivos.

Sequencial

No tipo sequencial, o produto é continuamente transferido de um processo para o outro, até o


último, quando o produto é considerado produto acabado e transferido para o depósito. É o tipo
usado nas indústrias de cimento, de açúcar, de bebidas, de medicamentos e outras.

Paralelo

No tipo paralelo, mais de um produto é elaborado através de uma ou de mais de uma fase de
processos independentes, que podem ser operados simultaneamente ou não. Pertencem a este
tipo as indústrias que, utilizando matéria-prima inicial ou mais de uma, obtêm, durante o
processo, vários produtos diferentes. É o caso da indústria de destilação de petróleo, que entra
em processamento uma matéria-prima (petróleo) e saem simultaneamente os vários produtos
(gasolina, óleo diesel, óleo combustível, gás, asfalto, etc.).

Custo por Processo Seletivo

No tipo seletivo, existem fases para vários produtos, sem que todos os produtos passem,
necessariamente, por todas as fases. É o caso da indústria de beneficiamento de castanhas
em que toda a matéria-prima entra em processamento (pré-aquecimento, remoção da casca),
mas só parte entra no forno para torrar, tendo em vista a existência de mercado tanto para a
castanha torrada como para a castanha apenas descascada.

2.3. Ordem de Produção (OP)

Na indústria, os processos de fabricação são executados através da Ordem de Produção (OP)


que possibilita organizar o processo produtivo, facilitando a reposição dos estoques, a
programação da produção e a apuração dos custos envolvidos no processo. Desta forma, a OP é
o documento que dá início ao processo de fabricação de um produto, sendo utilizada,
essencialmente, para controlar a produção industrial, bem com o estoque e os produtos
acabados.

Na OP estão as especificações do item que será produzido, matérias-primas que serão utilizadas,
data de entrega e quantidades, sendo necessário, inicialmente, ser definido o que será produzido,
observada a Análise da Necessidade de Produção.

Como já tratado neste material, de modo geral, existem dois sistemas básicos de produção:

a) Contínua: é a fabricação em série de produtos padronizados, ou produção em massa. Nesse


sistema, é comum que os produtos sejam fabricados para estoque. A produção tem itens
idênticos, num processo de produção contínuo.

Neste caso, a OP deve ser feita para que haja a solicitação de produção, contendo todas as
informações de especificações do produto e as instruções de produção para que o operador
saiba exatamente o que deve ser feito.

b) por Encomenda ou Ordem: é a fabricação descontínua de produtos não padronizados.


Normalmente, este sistema de produção se dá sob encomenda específica dos seus clientes,
tendo início no pedido de vendas.

Nesta situação, o procedimento tem início com a negociação de um produto ou de um lote de


produtos. Assim que for gerado o pedido de vendas pela área comercial, o processo produtivo

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35
dos itens se dará por meio da OP.

Desta forma, no caso da Produção Contínua, a OP deve ser incluída de acordo com a
programação da produção. Já na Produção por Encomenda ou Ordem, a ordem de produção é
gerada por meio do pedido de vendas.

Para otimizar as OPs e explorar ao máximo a capacidade da indústria, é necessário adotar uma
solução de automação, um sistema de gestão empresarial, ou ERP (Enterprise Resource
Planning), que permita não só programar as OPs, como também gerenciar as receitas a serem
produzidas, tudo com acompanhamento em tempo real do que está sendo fabricado,
possibilitando a padronização dos processos, a exatidão na produção e o controle mais preciso
douso da matéria-prima.

Como o sistema administra a OP da sua geração até seu término, logo verifica automaticamente
tudo o que é necessário para que esta produção seja executada, e efetua o empenho de todos os
materiais necessários, conforme descrito na sua estrutura. Após, o processamento da produção,
as atualizações da OP são realizadas automaticamente, já que o sistema ERP integra todos os
setores e processos da empresa, tais como nota fiscal eletrônica, vendas, compras, estoques,
controle financeiro e informações gerenciais, compartilhando as informações entre todos os
departamentos.

São incorporados os custos diretos e indiretos, registradas as perdas, as sobras, é efetuada a


baixa das matérias-primas e apontada a entrada dos produtos fabricados no estoque, com suas
quantidades e custos.

Componentes da OP:

Componentes O que é

- Códigos que permitem a rastreabilidade dos


Número da ordem de produção e lote
produtos produzidos;

Data de emissão da ordem e prazo de - Data que foi emitida a ordem e o prazo de
entrega conclusão da produção para entrega;

- Tipos de produtos a serem produzidos e


Produto e quantidade
suasrespectivas quantidades;

- Fórmula de composição dos produtos


acabados, com as quantidades de matérias-
Matérias-primas utilizadas
primas a serem utilizadas com suas
respectivas medidas;

- Especificação do início e término, além de


Hora de início e término da produção informações sobre eventuais atrasos no início
da produção;

- Informações sobre parada de produção e


por quanto tempo; se há produtos defeituosos
Observações gerais
e rejeitados; dentre outras informações
importantes;

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36
2.3.1. Itens Produzidos (Registro K230)
O Registro K230 (Itens Produzidos) tem o objetivo de informar a produção acabada (exceto
produção conjunta, inclusive daquele industrializado para terceiro por encomenda) de:

a) produto em processo (tipo 03 – campo TIPO_ITEM do registro 0200): é classificado como tipo
03 – produto em processo, quando não estiver pronto para ser comercializado, mas estiver pronto
para ser consumido em outra fase de produção;

b) produto acabado (tipo 04 – campo TIPO_ITEM do registro 0200): é classificado como tipo 04
– produto acabado, quando estiver pronto para ser comercializado.

Neste registro devem ser informadas:

a) as OP iniciadas e concluídas no período de apuração (K100);

b) as OP iniciadas e não concluídas no período de apuração (OP em que a produção ficou em


elaboração – produção acaba igual a zero), em que haja informação de produção e/ou consumo
de insumos (K235);

c) as OP iniciadas em período anterior e concluídas no período de apuração;

d) as OP iniciadas em período anterior e não concluídas no período de apuração, em que haja


informação de produção e/ou consumo de insumos (K235).

Nos casos em que a informação for por período de apuração (K100), o K230 somente deve ser
informado caso ocorra produção no período, com o respectivo consumo de insumos no K235
para se ter essa produção, uma vez que não se teria como vincular a quantidade consumida de
insumos com a quantidade produzida do produto resultante envolvendo mais de um período de
apuração.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K230"
DT_INI_OP Data de início da ordem de produção
02 A data de início deverá ser informada se existir ordem de produção, ainda que
iniciada em período de apuração cujo registro K100 correspondente esteja em
um arquivo relativo a um mês anterior.
DT_FIN_OP Data de conclusão da ordem de produção
Informar a data de conclusão da ordem de
produção; Ficará em branco, caso a ordem de produção não seja concluída até
03 a data de encerramento do período de apuração. Nesta situação a produção
ficou em elaboração. No período seguinte, e assim sucessivamente, a ordem de
produção deve ser informada até que seja concluída e caso exista apontamento
de quantidade produzida e/ou quantidade consumida de insumo (K235).
COD_DOC_OP Código de identificação da ordem de produção
04 Informar o código da ordem de produção;
Código do item produzido (campo 02 do Registro
05 COD_ITEM 0200)
QTD_ENC Quantidade de produção acabada
Não é admitida quantidade negativa;
06
Deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida de controle de
estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV.

Caso Prático

A Indústria “Y” produziu 10.000 CANETAS no mês de JULHO/2018. Para tanto, foi emitida a
seguinte Ordem de Produção:

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Número da ordem de produção e lote 9653

Data de emissão da ordem e prazo de


05/07/2018 – 25/07/2018
entrega

CANETA
Produto e quantidade
10.000 UN

CARBONETO DE TUNGSTÊNIO (2.000 KG)


POLIETILENO (400 KG)
Matérias-primas utilizadas POLIPROPILENO (150 KG)
ACETILENO (100 KG)
BREU (50 KG)
SOLVENTE (25 KG)

15h – 05/07/2018
Hora de início e término da produção
18h – 25/07/2018

Observações gerais -

No Registro K230 (Itens Produzidos) a ordem de produção relativa à produção das 10.000
CANETAS, será informada da seguinte forma:

N° Campo Descrição Exemplo


01 REG K230 Itens Produzidos
02 DT_INI_OP Data de início da ordem de produção 05072018
03 DT_FIN_OP Data de conclusão da ordem de produção 25072018
Código de identificação da ordem de
04 COD_DOC_OP produção 9653
Código do item produzido (campo 02 do
05 COD_ITEM Registro 0200) 400
06 QTD_ENC Quantidade de produção acabada 10000

2.3.2. Insumos Consumidos (Registro K235)

Este registro tem o objetivo de informar o consumo de mercadoria no processo produtivo,


vinculado ao produto resultante informado no campo COD_ITEM do Registro K230 – Itens
Produzidos.

Na industrialização efetuada para terceiro por encomenda devem ser considerados os insumos
recebidos do encomendante e os insumos próprios do industrializador.

Este registro é obrigatório quando existir o registro pai K230 e:

a) a informação da quantidade produzida (K230) for por período de apuração(K100); ou

b) a ordem de produção (K230) se iniciar e concluir no período de apuração (K100); ou

c) a ordem de produção (K230) se iniciar no período de apuração (K100) e não for concluída no
mesmo período.

O consumo de insumo componente cujo controle não permita um apontamento direto ao


produto resultante não precisa ser escriturado neste Registro.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância

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com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K235"
DT_SAÍDA Data de saída do estoque para alocação ao produto
A data deve estar compreendida no período da ordem de produção, se existente, campos
DT_INI_OP e DT_FIN_OP do Registro K230.

02 Se DT_FIN_OP do Registro K230 – Itens Produzidos estiver em branco, o campo


DT_SAÍDA deverá ser maior que o campo DT_INI_OP do Registro K230 e menor ou igua
a DT_FIN do Registro K100.

E em qualquer hipótese a data deve estar compreendida no período de apuração – K100.


Código do item componente/insumo (campo 02 do
03 COD_ITEM Registro0200)
QTD Quantidade consumida do item
Não é admitida quantidade negativa;
04
A quantidade consumida de produto intermediário – tipo 06 no processo produtivo não
é escriturada na EFD ICMS/IPI, tanto no Bloco K quanto no Bloco C (NF-e). Se o Fisco
quiser saber

qual foi a quantidade consumida de produto intermediário no processo produtivo basta


aplicar a fórmula : Quantidade consumida = estoque inicial (K200) + entrada (C170) –
saída (C100/NF-e - Devolução) – estoque final (K200).
Código do insumo que foi substituído, ocorra a
COD_INS_SUBST caso substituição (campo 02 do Registro 0210)
05
Informar o código do item componente/insumo que estava previsto para ser consumido no
Registro 0210 e que foi substituído pelo COD_ITEM deste registro;

Caso Prático

Os itens consumidos no processo produtivo, serão discriminados da seguinte forma no


RegistroK235 (Insumos Consumidos):

METAL

1- CARBONETO DE TUNGSTÊNIO

N° Campo Descrição Exemplo


01 REG K235 Insumos Consumidos
Data de saída do estoque para alocação ao
02 DT_SAÍDA produto 05072018
Código do item componente/insumo
03 COD_ITEM (campo 02do Registro 0200) 100
04 QTD Quantidade consumida do item 2000
Código do insumo que foi substituído, caso
05 COD_INS_SUBST ocorra a substituição (campo 02 do
Registro 0210)

PLÁSTICOS

1- POLIETILENO

N° Campo Descrição Exemplo


01 REG K235 Insumos Consumidos
Data de saída do estoque para alocação ao
02 DT_SAÍDA produto 10072018

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39
Código do item componente/insumo
03 COD_ITEM (campo 02do Registro 0200) 201
04 QTD Quantidade consumida do item 400
Código do insumo que foi substituído, caso
05 COD_INS_SUBST ocorra a substituição (campo 02 do Registro
0210)

2- POLIPROPILENO

N° Campo Descrição Exemplo


01 REG K235 Insumos Consumidos
Data de saída do estoque para alocação ao
02 DT_SAÍDA produto 10072018
Código do item componente/insumo
03 COD_ITEM (campo 02do Registro 0200) 202
04 QTD Quantidade consumida do item 150
Código do insumo que foi substituído,
05 COD_INS_SUBST caso
ocorra a substituição (campo 02 do
Registro0210)

TINTA

1- ACETILENO

N° Campo Descrição Exemplo


01 REG K235 Insumos Consumidos
Data de saída do estoque para alocação ao
02 DT_SAÍDA produto 20072018
Código do item componente/insumo
03 COD_ITEM (campo 02do Registro 0200) 301
04 QTD Quantidade consumida do item 100
Código do insumo que foi substituído, caso
05 COD_INS_SUBST ocorra a substituição (campo 02 do Registro
0210)

2- BREU

N° Campo Descrição Exemplo


01 REG K235 Insumos Consumidos
Data de saída do estoque para alocação ao
02 DT_SAÍDA produto 20072018
Código do item componente/insumo
03 COD_ITEM (campo 02do Registro 0200) 302
04 QTD Quantidade consumida do item 50
Código do insumo que foi substituído, caso
05 COD_INS_SUBST ocorra a substituição (campo 02 do Registro
0210)

3- SOLVENTE

N° Campo Descrição Exemplo


01 REG K235 Insumos Consumidos
Data de saída do estoque para alocação ao
02 DT_SAÍDA produto 23072018
Código do item componente/insumo
03 COD_ITEM (campo 02do Registro 0200) 303
04 QTD Quantidade consumida do item 25
Código do insumo que foi substituído, caso
05 COD_INS_SUBST ocorra a substituição (campo 02 do Registro
0210)
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2.3.3. Produção Ocorrida em Terceiros

2.3.3.1. Itens Produzidos (Registro K250)


O Registro K250 (Itens produzidos) tem o objetivo de informar os produtos que foram
industrializados por terceiros por encomenda e sua quantidade, exceto produção conjunta.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K250"
DT_PROD Data do reconhecimento da produção ocorrida no terceiro
02 A data deve estar compreendida no período informado nos campos DT_INI e DT_FIN
do Registro K100.
COD_ITEM Código do item produzido (campo 02 do Registro 0200)
03
O código do item produzido deverá existir no campo COD_ITEM do Registro 0200, cujo

TIPO_ITEM do Registro 0200 deve ser igual a 03 – Produto em Processo ou 04 –


Produto Acabado;
QTD Quantidade produzida
A quantidade produzida deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV;

04 A quantidade produzida deve considerar a quantidade que foi recebida do terceiro e a


variação de estoque ocorrida em terceiro. Cada legislação estadual prevê situações
específicas. Consulte a Secretaria de Fazenda/Tributação de seu estado.

Não é admitida quantidade negativa

Caso Prático

Suponhamos que a Indústria “Y”, em vez dela mesma produzir a PONTA, recorreu à Indústria “B”
para que esta efetuasse o processo de industrialização.

Para tanto, a Indústria “Y” remeteu a Indústria “B” a quantidade de matéria-prima necessária de
CARBONETO DE TUNGSTÊNIO, para se produzir 10.000 UNIDADES de PONTA.

Na EFD-ICMS/IPI, a Indústria “Y”, deverá informar os produtos que foram industrializados por
terceiros por encomenda e sua quantidade, da seguinte forma:

N° Campo Descrição Exemplo


Industrialização Efetuada por Terceiros -
01 REG K250 Itens Produzidos
Data do reconhecimento da produção ocorrida
02 DT_PROD 10072018
no terceiro
Código do item produzido (campo 02 doRegistro
03 COD_ITEM 101
0200)
04 QTD Quantidade produzida 10000

2.3.3.2. Insumos Consumidos (Registro K255)

O Registro K255 (Insumos Consumidos) tem o objetivo de informar a quantidade de consumo do


insumo que foi remetido para ser industrializado em terceiro, vinculado ao produto resultante

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informado no campo COD_ITEM do Registro K250, cujo preenchimento é obrigatório caso exista
o registro pai K250.

O consumo de insumo componente cujo controle não permita um apontamento direto ao produto
resultante não precisa ser escriturado neste Registro.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K255"
Data do reconhecimento do consumo do insumo
DT_CONS referente ao produto informado no campo 04 do Registro
02
K250
A data deve estar compreendida no período informado nos campos DT_INI e DT_FIN do
RegistroK100.
03 COD_ITEM Código do insumo (campo 02 do Registro 0200)
QTD Quantidade de consumo do insumo.
04 A quantidade de consumo do insumo deve refletir a quantidade consumida para se ter a
produção

acabada informada no campo QTD do Registro K250; Não é admitida quantidade

negativa;

A quantidade consumida deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida de


controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV.
Código do insumo que foi substituído, ocorra a
COD_INS_SUBST caso
substituição (campo 02 do Registro 0210)
05
Informar o código do item componente/insumo que estava previsto para ser consumido no
Registro 0210 e que foi substituído pelo COD_ITEM deste registro.

Caso Prático

Para a produção de 10.000 UNIDADES de PONTA a Indústria “Y” remeteu à Indústria “B”,
2.000 KG de CARBONETO DE TUNGSTÊNIO. A quantidade de insumo remetida pela Indústria
“Y” será escriturada pela mesma, no Registro K255 (Industrialização Efetuada por Terceiros –
Itens Consumidos) da seguinte maneira:

N° Campo Descrição Exemplo


Industrialização Efetuada por Terceiros -
01 REG K255 Itens Consumidos
Data do reconhecimento do consumo
02 DT_CONS do 08072018
insumo referente ao produto informado
nocampo 04 do Registro K250
03 COD_ITEM Código do insumo (campo 02 do Registro 100
0200)
04 QTD Quantidade de consumo do insumo. 2000
Código do insumo que foi substituído,
05 COD_INS_SUBST caso
ocorra a substituição (campo 02 do
Registro0210)

2.3.4. Produção Conjunta


Segundo o Guia Prático da EFD-ICMS/IPI entende-se por produção conjunta a produção de mais
de um produto resultante a partir do consumo de um ou mais insumos em um mesmo processo.

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Os registros a serem observados quando da produção relativa à produção conjunta, são os
seguintes, conforme o caso:

PRODUÇÃO E INSUMOS CONSUMIDOS


Descrição Registro Nível
Produção Conjunta - Ordem de Produção K290 3
Produção Conjunta - Itens Produzidos K291 4
Produção Conjunta - Insumos Consumidos K292 4
PRODUÇÃO OCORRIDA EM TERCEIROS
Descrição Registro Nível
Produção Conjunta - Industrialização Efetuada por
K300 3
Terceiros
Produção Conjunta - Industrialização Efetuada por
Terceiros - Itens Produzidos K301 4
Produção Conjunta - Industrialização Efetuada por
Terceiros - Insumos Consumidos K302 4

2.3.4.1. Ordem de Produção (Registro K290)

Este registro tem o objetivo de informar a ordem de produção relativa à produção conjunta.
Devem ser informadas:

a) as OP iniciadas e concluídas no período de apuração (K100);

b) as OP iniciadas e não concluídas no período de apuração (OP em que a produção ficou em


elaboração), em que haja informação de produção e/ou consumo de insumos (K292);

c) as OP iniciadas em período anterior e concluídas no período de apuração;

d) as OP iniciadas em período anterior e não concluídas no período de apuração, em que haja


informação de produção e/ou consumo de insumos (K292).

A ordem de produção que não for finalizada no período de apuração deve informar a data de
conclusão da ordem de produção em branco, campo 03 – DT_FIN_OP. No período seguinte, e
assim sucessivamente, a ordem de produção deve ser informada até que seja concluída e caso
exista apontamento de quantidade produzida e/ou quantidade consumida de insumo (K292).

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K290"
DT_INI_OP Data de início da ordem de produção
02 A data de início deverá ser informada se existir ordem de produção, ainda que iniciada
em período de apuração cujo registro K100 correspondente esteja em um arquivo
relativo a um mês anterior.
DT_FIN_OP Data de conclusão da ordem de produção
03 Informar a data de conclusão da ordem de produção;
Ficará em branco, caso a ordem de produção não seja concluída até a data de
encerramento do período de apuração. Nesta situação a produção ficou em elaboração.
COD_DOC_OP Código de identificação da ordem de produção
04 Informar o código da ordem de produção;

2.3.4.2. Itens Produzidos (Registro K291)

Este registro tem o objetivo de informar a produção acabada dos seguintes itens, originados de

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43
produção conjunta, inclusive daquele industrializado para terceiro por encomenda:

a) produto em processo (tipo 03 – campo TIPO_ITEM do registro 0200): é classificado como tipo
03 – produto em processo, quando não estiver pronto para ser comercializado, mas estiver pronto
para ser consumido em outra fase de produção;

b) produto acabado (tipo 04 – campo TIPO_ITEM do registro 0200): é classificado como tipo 04
– produto acabado, quando estiver pronto para ser comercializado.

Este registro não deve ser escriturado quando DT_FIN_OP do registro K290 for menor que o
campo DT_INI do registro 0000.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K291"
02 COD_ITEM Código do item produzido (campo 02 do Registro 0200)
QTD Quantidade de produção acabada
03 As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV;Não é
admitidaquantidade negativa;

2.3.4.3. Insumos Consumidos (Registro K292)

Este registro tem o objetivo de informar o consumo de insumo/componente no processo


produtivo, relativo à produção conjunta.

Na industrialização efetuada para terceiro por encomenda devem ser considerados os insumos
recebidos do encomendante e os insumos próprios do industrializador.

O consumo de insumo componente cujo controle não permita um apontamento direto não
precisa ser escriturado neste Registro.

Este registro não deve ser escriturado quando DT_FIN_OP do registro K290 for menor que o
campo DT_INI do registro 0000.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K292"
02 COD_ITEM Código do insumo/componente consumido (campo 02 do Registro
0200)
QTD Quantidade consumida
03 As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle deestoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV;Não é admitida
quantidade negativa;

2.3.5. Produção Conjunta Ocorrida em Terceiros

2.3.5.1. Produção Conjunta (Registro K300)

Este registro tem o objetivo de informar a data de reconhecimento da produção ocorrida em


terceiro, relativa à produção conjunta.

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Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância
com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K300"
DT_PROD Data do reconhecimento da produção ocorrida no terceiro
02 A data deve estar compreendida no período informado nos campos DT_INI e DT_FIN do
RegistroK100.

2.3.5.2. Itens Produzidos (Registro K301)

Este registro tem o objetivo de informar os produtos que foram industrializados por terceiros por
encomenda e sua quantidade, originados de produção conjunta.

Segue quadro do referido registro constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em


consonância com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de
preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K301"
02 COD_ITEM Código do item produzido (campo 02 do Registro 0200)
QTD Quantidade produzida
03 As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de controle de
estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV; Não é admitida quantidade negativa;

A quantidade produzida deve considerar a quantidade que foi recebida do terceiro e a variação de
estoque ocorrida em terceiro. Cada legislação estadual prevê situações específicas. Consulte a
Secretaria de Fazenda/Tributação de seu estado.

2.3.5.3. Insumos Consumidos (Registro K302)

Este registro tem o objetivo de informar a quantidade de consumo do insumo que foi remetido
para ser industrializado em terceiro, relativo a produção conjunta.

O consumo de insumo componente cujo controle não permita um apontamento direto não
precisa ser escriturado neste Registro.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K302"
02 COD_ITEM Código do insumo (campo 02 do Registro 0200)
QTD Quantidade consumida
As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV; Não é
03 admitida quantidade negativa;

A quantidade de consumo do insumo deve refletir a quantidade consumida para se ter a


produção acabada informada nos Registros K301.

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2.3.6. Ordem de Produção em Aberto

Quando o estabelecimento industrial emite a ordem de produção, fica evidente que entrarão
insumos no processo produtivo com a intenção de fabricação de produtos. Portanto, pode-se entender
que a OP é o “start” do processo produtivo.

No momento em que é emitida, o setor dos estoques irá separar os insumos que estão
empenhados para a produção, e organizar o consumo destes.

Acontece, porém, casos em que os produtos são de obtenção demorada, ou precisa passar
por um extenso processo de industrialização, antes de estar disponível para venda. Ou ainda, a OP
demanda a produção de muitos itens, acontecendo de não estar concluída na data de encerramento
do período de apuração e entrega das obrigações acessórias da empresa.

Quanto a escrituração fiscal, o registro K230, em regras gerais, representa esta fotografia do
processo produtivo, contendo a efetiva indicação dos itens produzidos naquele período de apuração.
Além disso, o registro filho, K235, indica a quantidade de insumos empenhados pela OP que já foram
consumidos no processo de produção.

Sendo assim, resta a dúvida, como deverá ser preenchido o registro K230 nos casos em que a
ordem de produção ainda não foi concluída na data de fechamento do período de apuração?

Primeiramente, vamos apresentar o registro:

O Guia Prático da EFD faz as seguintes indicações sobre este registro:

Este registro tem o objetivo de informar a produção acabada de produto em processo


(tipo 03 – campo TIPO_ITEM do registro 0200) e produto acabado (tipo 04 – campo
TIPO_ITEM do registro 0200), exceto produção conjunta, inclusive daquele industrializado
para terceiro por encomenda. O produto resultante é classificado como tipo 03 – produto
em processo, quando não estiver pronto para ser comercializado, mas estiver pronto para
ser consumido em outra fase de produção. O produto resultante é classificado como tipo
04 – produto acabado, quando estiver pronto para ser comercializado.

Este primeiro parágrafo indica que o registro é designado a apresentação da produção


realizada no estabelecimento, seja própria ou para terceiros (industrialização por encomenda). Além
disso, somente deverão ser indicados no K230, os itens produzidos que sejam classificados no
registro 0200 como “Produto em Processo” (cód 03) ou “Produto Acabado” (cód 04).

Deverá existir mesmo que a quantidade de produção acabada seja igual a zero, nas
situações em que exista o consumo de item componente/insumo no registro filho K235.
Nessa situação a produção ficou em elaboração. Essa produção em elaboração não é
quantificada, uma vez que a matéria não é mais um insumo e nem é ainda um produto
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46
resultante.

O registro K230 deverá ser informado pelo contribuinte mesmo que a quantidade produzida no
período de apuração seja igual a zero, mas que tenham sido consumidos insumos neste processo.
Neste ponto, a produção não é quantificada para fins de indicação no K200, entendendo-se como
processo em elaboração, uma vez que o produto ainda não possa ser classificado como “Produto em
processo” ou “Produto acabado”.

Devem ser informadas:


a) as OP iniciadas e concluídas no período de apuração (K100);
b) as OP iniciadas e não concluídas no período de apuração (OP em que a produção
ficou em elaboração), em que haja informação de produção e/ou consumo de insumos
(K235);
c) as OP iniciadas em período anterior e concluídas no período de apuração;
d) as OP iniciadas em período anterior e não concluídas no período de apuração, em que
haja informação de produção e/ou consumo de insumos (K235).

Neste ponto, fica claro quais tipos de OP deverão ser escrituradas no K230, ainda que
inacabadas no período de apuração a que se refere o registro 0000. O foco deste alinhamento, são as
hipóteses indicadas nas alíneas “b” e “d”.

Quando a informação for por período de apuração (K100), o K230 somente deve ser
informado caso ocorra produção no período, com o respectivo consumo de insumos no
K235 para se ter essa produção, uma vez que não se teria como vincular a quantidade
consumida de insumos com a quantidade produzida do produto resultante envolvendo
mais de um período de apuração. Somente podemos ter produção igual a zero no K230
quando a informação for por ordem de produção e quando essa OP não for concluída até
a data final do período de apuração do K100 e quando houver o apontamento de
consumo de insumos no K235.

Os estabelecimentos que não optarem pelo método de controle com a emissão de ordem de
produção, somente informarão o registro K230 com o respectivo consumo de insumos no registro
K235. Já no caso de o estabelecimento realizar o controle de produção por OP, somente poderá ser
indicada com produção igual a zero, aquela ordem que tenha consumo de insumos, e ainda não esteja
concluída até a data de fechamento do período de apuração (K100).

A ordem de produção que não for finalizada no período de apuração deve informar a data
de conclusão da ordem de produção em branco, campo 03 – DT_FIN_OP. No período
seguinte, e assim sucessivamente, a ordem de produção deve ser informada até que seja
concluída e caso exista apontamento de quantidade produzida e/ou quantidade
consumida de insumo (K235).

Este é o principal ponto de explicação do Guia Prático para fundamentar este entendimento. A
ordem de produção que não for finalizada, deverá apresentar o campo “Data de conclusão da ordem
de produção” em branco. Esse campo, somente será preenchido, no mês em que a OP seja
efetivamente concluída.
Isso não impede que o estabelecimento obtenha “Produtos acabados” ou “Produtos em
processo” no período de apuração. Portanto, não há vedação para a indicação de quantidades
produzidas, que passarão a compor o saldo escriturado do estabelecimento (K200) mesmo que a OP
ainda não esteja finalizada.

A cada período de apuração, deverá ser preenchida a quantidade acabada referente a sua
respectiva ordem de produção. Abaixo um exemplo:

“OP 5643, aberta em 15/01/2021 com previsão de 1000 unidades totais do produto XYZ. Em janeiro
foram produzidas 300 unidades, em fevereiro 250, em março 250 e em abril, conclui-se a OP. O K230
destes meses será preenchido assim:”

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Note que o campo de data final da ordem de produção fica em branco nos períodos em que
ainda não se produziram os 1000 itens previstos na OP.

Além destas indicações, é importante contarmos com as validações para os campos deste
registro. De acordo com o Guia Prático, para o campo 2 - Data de início da ordem de produção – este
não poderá ficar em branco quando os campos “Código de identificação da ordem de produção” ou
“Data de conclusão da ordem de produção” estiverem preenchidos.
Por fim, o campo de quantidade produzida, deverá ser, obrigatoriamente, maior que zero, no
caso de preenchimento dos campos “Data de início da ordem de produção” e “Data de conclusão da
ordem de produção”.

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48
Destas regras de validação, podemos chegar na seguinte conclusão quanto aos
preenchimentos dos campos:

CONCLUSÃO:

- Caso o estabelecimento esteja com uma ordem de produção pendente na data de encerramento do
período de apuração a que se refere o arquivo, deverá preencher o registro K230, deixando o campo
“Data de conclusão da ordem de produção” em branco. Mesmo sem esta informação, deverá indicar a
quantidade produzida naquele período de apuração, de itens classificados no registro 0200 como
“Produto em processo” ou “Produto acabado”, códigos 03 e 04, respectivamente.

2.4. Lista Técnica


O consumo específico padronizado de insumos/componentes (Registro 0210), mais conhecido
como relação insumo-produto ou lista técnica, surge quando se decide fazer um produto, em seu
projeto, independentemente desse produto ser estocado ou não.

No Registro 0210 (Consumo Específico Padronizado) deve ser informado o consumo específico
padronizado esperado e a perda normal percentual esperada de um insumo/componente para se
produzir uma unidade de produto resultante, segundo as técnicas de produção de sua atividade e
o projeto do produto resultante, referentes aos produtos que foram fabricados pelo próprio
estabelecimento ou por terceiro.

A unidade de medida é, obrigatoriamente, a de controle de estoque constante no Registro 0200


(Tabela de Identificação do Item – Produto e Serviços) – campo UNID_INV.

A perda ou quebra normal percentual refere-se à parte do insumo que não se transformou em
produto resultante, não se incluindo fatos como inundações, perecimento por expiração de
validade, deterioração e quaisquer situações que impliquem a diminuição da quantidade em
estoque sem relação com o processo produtivo do contribuinte.

Desde 01.01.2018, a obrigatoriedade da apresentação do Registro 0210 (Consumo Específico


Padronizado) ficará a critério de cada Unidade Federada, caso exista produção e consumo nos
seguintes Registros:

a) K230 (Itens Produzidos) / K235 (Itens consumidos), e;

b) K250 (Industrialização Efetuada por Terceiros – Itens Produzidos) / K255 (Industrialização


emTerceiros – Insumos Consumidos).

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49
No caso de produção conjunta, informada no registro K290, não se deve informar o consumo
específico em um registro 0210.

O Registro 0210 (Consumo Específico Padronizado) somente deve existir quando o conteúdo do
campo 7 - TIPO_ITEM do Registro 0200 for igual a 03 (produto em processo) ou 04 (produto
acabado).

Se existirem insumos interdependentes (insumos em que o aumento da participação de um


resulta em diminuição da participação de outro ou outros) deverá ser eleito um insumo de cada
grupamento interdependente para informação do total de consumo específico padrão ou perda
normal percentual do conjunto de insumos que representa (na unidade do insumo eleito). Os
demais insumos do grupamento interdependente serão considerados substitutos e deverão ser
informados somente nos Registros K235 ou K255 com a informação do insumo substituído.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "0210"
COD_ITEM_COM Código do item componente/insumo (campo 02 do Registro 0200)
P
Refere-se ao código cadastrado para o produto com conteúdo do campo 7 - TIPO_ITEM do
02 Registro0200 (Tabela de Identificação do Item – Produto e Serviços) igual a:
a) 03 (produto em processo) ou;
b) 04 (produto acabado);

Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo campo COD_ITEM do
Registro 0200 e o mesmo campo COD_ITEM_COMP;
Quantidade do item componente/insumo para se produzir uma
QTD_COMP unidade do item composto/resultante
Deve ser preenchido tendo como base a quantidade bruta de insumo a ser consumida por
Unidade do item composto, considerando-se apenas a perda normal do processo industrial.
03
No caso da existência de variáveis no processo produtivo que possam influenciar no
Consumo específico, o consumo específico padronizado será médio;

O valor deve ser maior que zero;


Perda/quebra normal percentual do insumo/componente para se
PERDA produzir uma unidade do item composto/resultante
04
Este campo depende da eficiência dos processos de cada contribuinte, devendo ser
informada a perda média, no caso da existência de variáveis no processo produtivo que
possam influenciar na perda;

Caso Prático

A determinação do rendimento do processo produtivo foi feita com base no princípio do balanço
de material, que consiste na determinação de todas as entradas (matéria-prima, compra de
material e estoques) e saídas (vendas de produtos), e também com base no rendimento, que é a
relação porcentual entre a quantidade de produto que sai do processo e a quantidade de matéria-
prima que entra no processo.

As equações elaboradas para determinação dos rendimentos do processo produtivo e a geração


de resíduos, foram as seguintes:

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50
Entrada da matéria-prima:
x = média mensal do período (KG) (100%)

1º operação do processo produtivo:

a) Produto da operação do processo

x = média do período (m³) (rendimento(%))

Estoque x = média mensal do estoque (UN³)

Venda x = média mensal do período (UN) (% da produção)

b) Resíduos gerados no processo produtivo

x = média mensal do período (KG) (% perda em relação à entrada)

Sendo assim, temos que, para produzir os seguintes itens, são consumidas as quantidades de
matérias-primas especificadas no quadro abaixo, observado os percentuais de resíduos gerados
em decorrência de cada processo produtivo:

OPERAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO: METAL


QTDE DE CARBONETO DE RESÍDUOS
ITEM PRODUZIDO QTDE
TUNGSTÊNIO CONSUMIDA GERADOS
PRODUZIDA (UN)
(KG) (KG)
PONTA 10.000 2.000 200
TOTAL PRODUZIDO 10.000 (90%) 2.000 (100%) (10%)

OPERAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO: PLÁSTICOS


QTDE QTDE DE QTDE DE RESÍDUOS
ITEM PRODUZIDO
PRODUZIDA POLIETILENO(KG) POLIPROPILENO GERADOS
(UN) (KG) (KG)
CORPO DA
10.000 240 - 4,80
CANETA
TAMPA DA
10.000 120 - 2,40
PONTA
TAMPA DE
10.000 40 - 0,80
VEDAÇÃO
TUBO DE TINTA 10.000 - 150 3
TOTAL
PRODUZIDO 40.000 (98%) 400 (100%) 150 (100%) 11 (2%)

OPERAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO: TINTA


QTDE QTDE DE QTDE DE RESÍDUOS
ITEM QTDE DE BREU
PRODUZIDA ACETILENO SOLVENTE GERADOS
PRODUZIDO (KG)
(ML) (KG) (KG) (KG)
TINTA DA
100.000 100 50 25 26,25
CANETA
TOTAL
100.000 (85%) 100 (100%) 50 (100%) 25 (100%) 26,25(15%)
PRODUZIDO

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No Registro 0210 (Consumo Específico Padronizado) o preenchimento será da seguinte forma,
observado que deverá ser considerada a quantidade de insumo utilizada para se produzir uma
unidade do item. Frisa-se que a unidade de medida do insumo deve ser, obrigatoriamente, a
constante no Registro 0200 (Tabela de Identificação do Item – Produto e Serviços) – campo
UNID_INV:

OPERAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO: METAL

N° Campo Descrição Exemplo


CONSUMO
01 REG 0210 ESPECÍFIC
OPADRONIZADO
Código do item
02 COD_ITEM_COMP componente/insumo (campo 100
02
do Registro 0200)
Quantidade do item
03 QTD_COMP componente/insumo para se 0,20
produzir uma unidade do item
composto/resultante
Perda/quebra normal
04 PERDA percentual do 0,02
insumo/componente para se
produzir uma unidade do item
composto/resultante

OPERAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO: PLÁSTICOS1- POLIETILENO

N° Campo Descrição Exemplo


CONSUMO
01 REG 0210 ESPECÍFIC
OPADRONIZADO
Código do item
02 COD_ITEM_COMP componente/insumo (campo 201
02
do Registro 0200)
Quantidade do item
03 QTD_COMP componente/insumo para se 0,40
produzir uma unidade do item
composto/resultante
Perda/quebra normal
04 PERDA percentual do 0,008
insumo/componente para se
produzir uma unidade do item
composto/resultante

2- POLIPROPILENO

N° Campo Descrição Exemplo


CONSUMO
01 REG 0210 ESPECÍFIC
OPADRONIZADO
Código do item
02 COD_ITEM_COMP componente/insumo (campo 202
02
do Registro 0200)

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Quantidade do item
03 QTD_COMP componente/insumo para se 0,02
produzir uma unidade do item
composto/resultante
Perda/quebra normal
04 PERDA percentual do 0,003
insumo/componente para se
produzir uma unidade do item
composto/resultante

OPERAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO: TINTA1- ACETILENO

N° Campo Descrição Exemplo


CONSUMO
01 REG 0210 ESPECÍFIC
OPADRONIZADO
Código do item
02 COD_ITEM_COMP componente/insumo (campo 301
02
do Registro 0200)
Quantidade do item
03 QTD_COMP componente/insumo para se 0,0010
produzir uma unidade do item
composto/resultante
Perda/quebra normal
04 PERDA percentual do 0,0003
insumo/componente para se
produzir uma unidade do item
composto/resultante

2- BREU

N° Campo Descrição Exemplo


CONSUMO
01 REG 0210 ESPECÍFIC
OPADRONIZADO
Código do item
02 COD_ITEM_COMP componente/insumo (campo 302
02
do Registro 0200)
Quantidade do item
03 QTD_COMP componente/insumo para se 0,0005
produzir uma unidade do item
composto/resultante
Perda/quebra normal
04 PERDA percentual do 0,0003
insumo/componente para se
produzir uma unidade do item
composto/resultante

3- SOLVENTE

N° Campo Descrição Exemplo


CONSUMO
01 REG 0210 ESPECÍFIC
OPADRONIZADO

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Código do item
02 COD_ITEM_COMP componente/insumo (campo 303
02
do Registro 0200)
Quantidade do item
componente/insumo para se
03 QTD_COMP 0,0003
produzir uma unidade do item
composto/resultante
Perda/quebra normal
04 PERDA percentual do 0,0003
insumo/componente para se
produzir uma unidade do item
composto/resultante

3. OUTRAS MOVIMENTAÇÕES

3.1. Desmontagem de Mercadorias


3.1.1. Item de Origem (Registro K210)

O Registro K210 (Item de Origem) tem o objetivo de escriturar a desmontagem de mercadorias


dos seguintes tipos, indicados no campo TIPO_ITEM do Registro 0200, no que se refere à saída
do estoque do item de origem:

a) 00 – Mercadoria para revenda;

b) 01 – Matéria-Prima;

c) 02 – Embalagem;

d) 03 – Produtos em Processo;

e) 04 – Produto Acabado;

f) 05 – Subproduto e;

g) 10 – Outros Insumos;

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K210"
DT_INI_OS Data de início da ordem de serviço
02 A data de início deverá ser informada se existir ordem de serviço, ainda que iniciada em
período de apuração (K100) anterior;
DT_FIN_OS Data de conclusão da ordem de serviço
Informar a data de conclusão da ordem de serviço;
03
Ficará em branco, caso a ordem de serviço não seja concluída até a data de
encerramento do período de apuração;
COD_DOC_OS Código de identificação da ordem de serviço
04 Informar o código da ordem de serviço, caso exista;
05 COD_ITEM_ORI Código do item de origem (campo 02 do Registro 0200)
QTD_ORI Quantidade de origem - saída do estoque

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Não é admitida quantidade negativa;
06
A quantidade deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida de controle
de estoque constante no campo 06 do registro 0200,, UNID_INV.

Caso Prático

Suponhamos que a Indústria “Y”, precisou desmontar, em função do controle de qualidade a


CANETA, cadastrado no campo COD_ITEM do Registro 0200 como “400” com o TIPO_ITEM “04
– Produto Acabado”, para fins de reprocessamento do TUBO DE TINTA, componente gerado a
partir da matéria-prima POLIPROPILENO.

Para tanto, foi emitida a seguinte Ordem de Serviço:

Número da ordem de serviço 3

Local, data e hora de processamento 18h – 28/07/2018

Nome e cargo do emissor -

Descrição do serviço a ser realizado DEMONSTAGEM

Valor unitário -

Valor total -

Forma de pagamento -

DESMONTAGEM DE 2.000 CANETAS, em


função do controle de qualidade, para fins de
Indicação dos produtos ou das tarefas
reprocessamento do TUBO DE TINTA,
utilizadas no serviço
componente gerado a partir da matéria-prima
POLIPROPILENO

Quantidade de horas trabalhadas na


22h – 29/07/2018
execução do serviço

N°Campo Descrição Exemplo


01REG K210 Desmontagem de Mercadorias – Item de Origem
02DT_INI_OS Data de início da ordem de serviço 28072018
03DT_FIN_OS Data de conclusão da ordem de serviço 29072018
04COD_DOC_OS Código de identificação da ordem de serviço 3
05COD_ITEM_ORI Código do item de origem (campo 02 do Registro 400
0200)
06QTD_ORI Quantidade de origem - saída do estoque 2000

3.1.2. Item de Destino (Registro K215)


O Registro K215 (Itens de Destino) tem o objetivo de escriturar a desmontagem (com ou sem
ordem de serviço) de mercadorias dos seguintes tipos, indicados no campo TIPO_ITEM do
Registro 0200, no que se refere à entrada em estoque do item de destino:

a) 00 – Mercadoria para revenda;

b) 01 – Matéria-Prima;

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55
c) 02 – Embalagem;

d) 03 – Produtos em Processo;

e) 04 – Produto Acabado;

f) 05 – Subproduto e;

g) 10 – Outros Insumos.

Este registro é obrigatório caso exista o registro-pai K210 e o controle da desmontagem não for
por ordem de serviço (campos DT_INI_OS, DT_FIN_OS e COD_DOC_OS do Registro K210 em
branco). Nesse caso, a saída do estoque do item de origem e a entrada em estoque do item de
destino têm que ocorrer no período de apuração do Registro K100. Quando o controle da
desmontagem for por ordem de serviço, deverá existir o Registro K215 até o encerramento da
ordem de serviço, que poderá ocorrer em outro período de apuração.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K215"
02 COD_ITEM_DES Código do item de destino (campo 02 do Registro 0200)
QTD_DES Quantidade de destino - entrada em estoque
03
Não é admitida quantidade negativa;

Caso Prático

No Registro K215 (Desmontagem de Mercadorias – Item de Destino) será informado o


componente resultante da desmontagem que retornará ao estoque, neste caso o TUBO DE
TINTA:

N°Campo Descrição Exemplo


01REG K215 Desmontagem de Mercadorias – Item de Destino
02COD_ITEM_DES Código do item de destino (campo 02 do Registro 206
0200)
03QTD_DES Quantidade de destino - entrada em estoque 2000

3.2. Reprocessamento/Reparo
3.2.1. Produto/Insumo Reprocessado/Reparado (K260)

O Registro K260 (Reprocessamento/Reparo de Produto/Insumo) tem o objetivo de informar o


produto que será reprocessado ou que foi reprocessado e o insumo que será reparado ou que foi
reparado no período de apuração do Registro K100, onde o produto/insumo
reprocessado/reparado permaneça com o mesmo código do produto/insumo a ser
reprocessado/reparado no próprio estabelecimento do informante.

O reprocesso a ser escriturado no Registro K260 será aquele onde a quantidade produzida do
produto a ser reprocessado já tiver sido apontada no Registro K230 (Itens Produzidos) e cujo
código do produto reprocessado permaneça o mesmo do produto a ser reprocessado.

No caso em que a informação for por período de apuração (K100), onde não existirá o controle
por ordem de produção ou serviço, o Registro K260 somente deve ser informado caso ocorra
saída e respectivo retorno ao estoque de produto/insumo no período de apuração, com o
respectivo consumo de mercadorias no K265 para se ter esse reprocessamento/reparo, caso seja
necessário, uma vez que não se teria como vincular a quantidade consumida de mercadorias
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com a quantidade que saiu do produto/insumo envolvendo mais de um período de apuração.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K260"
Código de identificação da ordem de produção, no
COD_OP_OS reprocessamento, ou daordem de serviço, no reparo
02
Informar o código de identificação da ordem de produção, no reprocessamento, ou da
ordem deserviço, no reparo, caso exista;
Código do produto/insumo a ser reprocessado/reparado ou
COD_ITEM já reprocessado/reparado (campo 02 do Registro 0200)
03
O código do produto/insumo a ser reprocessado ou já processado deverá existir no
campo COD_ITEM do Registro 0200.
DT_SAÍDA Data de saída do estoque
A data informada deve ser menor ou igual a DT_FIN do registro K100;
04
Informar a data de saída do estoque do produto/insumo, ou seja a data de início da
ordem de produção/serviço.
QTD_SAÍDA Quantidade de saída do estoque
05 A quantidade deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida de controle
de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV.Não é admitida
quantidade negativa;
DT_RET Data de retorno ao estoque (entrada)
A data deve estar compreendida no período de apuração – K100 e ser maior ou igual que
06 DT_SAÍDA;

Informar a data de retorno ao estoque do produto/insumo substituem, ou seja a data de


conclusão da ordem de produção/serviço.
QTD_RET Quantidade de retorno ao estoque (entrada)
07 A quantidade deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida de controle
de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV.Não é admitida
quantidade negativa;

Caso Prático

A Indústria “Y”, precisou desmontar, em função do controle de qualidade a CANETA, cadastrado


no campo COD_ITEM do Registro 0200 como “400” com o TIPO_ITEM “04 – Produto Acabado”,
para fins de reprocessamento do TUBO DE TINTA, componente gerado a partir da matéria-prima
POLIPROPILENO.

Frisa-se que a CANETA resultante desse reprocessamento continuará sendo a mesma


identificada no referido campo (COD_ITEM do Registro 0200 como “400”), cuja quantidade
produzida do mesma, já foi apontada no Registro K230 (Itens Produzidos), deste período.

Para tanto, foi gerada a seguinte Ordem de Produção:

Número da ordem de produção e lote 6000

Data de emissão da ordem e prazo de


29/07/2018 – 29/07/2018
entrega

Produto e quantidade TUBO DE TINTA 2.000 UNIDADES

Matérias-primas utilizadas POLIPROPILENO 40 KG

Hora de início e término da produção 13 às 15h – 29/07/2018

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Observações gerais -

Desta forma, será informado no Registro K260 (Reprocessamento/Reparo de Produto/Insumo) o


TUBO DE TINTA, produto a ser reprocessado:

N°Campo Descrição Exemplo


01REG K260 Reprocessamento/Reparo de Produto/Insumo
Código de identificação da ordem de produção, no
02COD_OP_OS reprocessamento, ou da ordem de serviço, no reparo 6000
Código do produto/insumo a ser
03COD_ITEM reprocessado/reparado ou já reprocessado/reparado 206
(campo 02 do Registro 0200)
04DT_SAÍDA Data de saída do estoque 29072018
05QTD_SAÍDA Quantidade de saída do estoque 2000
06DT_RET Data de retorno ao estoque (entrada) 29072018
07QTD_RET Quantidade de retorno ao estoque (entrada) 2000

3.2.2. Mercadorias Consumidas e/ou Retornadas (Registro K265)

O Registro K265 (Reprocessamento/Reparo – Mercadorias Consumidas e/ou Retornadas) tem o


objetivo de informar o consumo de mercadoria e/ou o retorno de mercadoria ao estoque,
ocorridos no reprocessamento/reparo de produto/insumo informado no Registro K260.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K265"
02 COD_ITEM Código da mercadoria (campo 02 do Registro 0200)
QTD_CONS Quantidade consumida - saída do estoque
03 A quantidade deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida de controle
de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV.Não é admitida
quantidade negativa;
QTD_RET Quantidade retornada - entrada em estoque
04 A quantidade deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida de controle
de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV.Não é admitida
quantidade negativa;

Caso Prático

Deverá ser informado no Registro K265 (Reprocessamento/Reparo – Mercadorias Consumidas


e/ou Retornadas) o POLIPROPILENO, insumo retornado e consumido no reprocesso:

N° Campo Descrição Exemplo


Reprocessamento/Reparo – Mercadorias
01 REG K265 Consumidase/ou Retornadas
02 COD_ITEM Código da mercadoria (campo 02 do Registro 0200) 202
03 QTD_CONS Quantidade consumida - saída do estoque 40
04 QTD_RET Quantidade retornada - entrada em estoque

3.3. Outras Movimentações Internas entre Mercadorias (Registro


K220)

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O Registro K220 (Outras Movimentações Internas entre Mercadorias) tem o objetivo de informar
a movimentação interna entre mercadorias dos seguintes tipos, indicadas no campo
TIPO_ITEM do Registro 0200, que não se enquadrem nas movimentações internas já
informadas nos demais tipos de registros:

a) 00 – Mercadoria para revenda;

b) 01 – Matéria-Prima;

c) 02 – Embalagem;

d) 03 – Produtos em Processo;

e) 04 – Produto Acabado;

f) 05 – Subproduto e;

g) 10 – Outros Insumos.

Exemplos

1) Reclassificação de um produto em outro código em função do cliente a que se destina: o


contribuinte aponta a quantidade produzida de determinado produto, por exemplo, código 1.
Este produto, quando destinado a determinado cliente recebe uma outra codificação, código 2.
Neste caso há a necessidade de controle do estoque por cliente. Assim o contribuinte deverá
fazer um registro K220 dando saída no estoque do produto 1 e entrada no estoque do produto
2.

2) Reclassificação de um produto em função do controle de qualidade: quando o produto não


conforme não permanecerá com o mesmo código, por exemplo: venda como produto com
defeito ou subproduto; consumo em outra fase de produção. Caso o produto não conforme tiver
como destino o reprocessamento, onde o produto reprocessado permanecerá com o mesmo
código do produto a ser reprocessado, deverá ser escriturado no Registro K260.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K220"
DT_MOV Data da movimentação interna
02 A data deve estar compreendida no período informado nos campos DT_INI e
DT_FIN doRegistro K100;
Código do item de origem (campo 02 do
03 COD_ITEM_ORI Registro 0200)
Código do item de destino (campo 02 do
04 COD_ITEM_DEST Registro 0200)
QTD_ORI Quantidade movimentada do item de
origem
05 Informar a quantidade movimentada do item de origem codificado no campo
COD_ITEM_ORI;

A quantidade movimentada deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de


medida do item de origem constante no campo 06 do registro 0200(UNID_INV);
QTD_DEST Quantidade movimentada do item de
destino
06 Informar a quantidade movimentada do item de destino codificado no campo
COD_ITEM_DEST;

A quantidade movimentada deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de


medida do item de destino constante no campo 06 do registro 0200(UNID_INV);

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4. CORREÇÃO DE APONTAMENTO

4.1. Dos Registros K210, K220, K230, K250 e K260 (Registro K270)

Este registro tem o objetivo de escriturar correção de apontamento de período de apuração


anterior, relativo ao Registro-pai, por tipo de Registro e por período de apuração em que o
apontamento será corrigido.

Caso ocorra correção de apontamento apenas do Registro-filho, este Registro deverá ser
informado com os campos de quantidade zerados.

A correção de apontamento tem que ocorrer, obrigatoriamente, entre o levantamento de 02


inventários (Campo 02 do Registro H005), uma vez que, com a contagem do estoque, se terá
conhecimento de uma eventual necessidade de correção de apontamento.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo
Descrição
01 REG
Texto fixo contendo "K270"
02 DT_INI_AP Data inicial do período de apuração em que ocorreu o apontamento
que está sendo corrigido
DT_FIN_AP Data final do período de apuração em que ocorreu o apontamento
que está sendo corrigido
Os campos DT_INI_AP e DT_FIN_AP poderão não ser preenchidos somente na hipótese
em que o campo 4 (COD_OP_OS), na correção de apontamento, se referir:

a) a uma ordem de produção que esteja em aberto (DT_FIN_OP do Registro K230 em


branco) com o campo 08 (ORIGEM) do registro K270 igual a 1, no presente período d
03 apuração do K100 ou em período de apuração imediatamente anterior ao presente
período de apuração do K100;

b) a uma ordem de serviço que esteja em aberto (DT_FIN_OS do Registro K210 em


branco) com o campo 08 (ORIGEM) do registro K270 igual a 3, no presente período de
apuração do K100 ou em período de apuração imediatamente anterior ao presente
período de apuração do K100;

c) a uma ordem de produção ou ordem de serviço que esteja em aberto (COD_OP_OS


do Registro K260 em branco) com o campo 08 (ORIGEM) do registro K270 igual a 4, n
presente período de apuração do K100 ou em período de apuração imediatamente
anterior ao presente período de
apuração do K100.
04 COD_OP_OS Código de identificação da ordem de produção ou da ordem de
serviço que está sendo corrigida
05 COD_ITEM Código da mercadoria que está sendo corrigido (campo 02 do Registro
0200)
QTD_COR_POS Quantidade de correção positiva de apontamento ocorrido em período
de apuração anterior
06 As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV;

Não é admitida quantidade negativa;


QTD_COR_NEG Quantidade de correção negativa de apontamento ocorrido em período
dea puração anterior

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As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
07 controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV;

Não é admitida quantidade negativa;


1 - correção de apontamento de produção e/ou consumo relativo aos
Registros
K230/K235;
2 - correção de apontamento de produção e/ou consumo relativo aos
ORIGEM Registros
K250/K255;
3 - correção de apontamento de desmontagem e/ou consumo
08 relativo aos Registros K210/K215;
4 - consumo relativo aos RegistrosK260/K265;
5 - apontamento de movimentação interna relativo ao Registro K220.

Quando a correção de apontamento se referir ao Registro K220 – origem 5: a


correção deste registro será relativa ao item de origem da movimentação interna; no
Registro-filhoK275 será apontada a correção do item de destino;

4.2. E Retornos de Insumos dos Registros K215, K220, K235, K255 e


K265 (Registro K275)
Este registro tem o objetivo de escriturar correção de apontamento de período de apuração
anterior, relativo ao Registro-filho, por tipo de Registro e por período de apuração em que o
apontamento será corrigido.

A correção de apontamento tem que ocorrer, obrigatoriamente, entre o levantamento de 02


inventários (Campo 02 do Registro H005), uma vez que, com a contagem do estoque, se terá
conhecimento de uma eventual necessidade de correção de apontamento.

Este registro poderá também ser escriturado para substituição ou retorno de insumo/componente
que já tenha sido baixado do estoque por consumo efetivo em período de apuração de exercício
anterior, desde que vinculado à Ordem de Produção não encerrada no próprio exercício de
abertura da OP.

Caso ocorra correção de apontamento apenas do Registro-pai (K270), este Registro não deverá
ser escriturado, exceto quando a correção tiver como origem o Registro K220 (origem 5 do
Registro K270), onde este Registro será obrigatório para identificação do item de destino, mesmo
que não ocorra correção de quantidades.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K275"
02 COD_ITEM Código da mercadoria (campo 02 do Registro 0200)
Quantidade de correção positiva de apontamento ocorrido em
QTD_COR_POS período de apuração anterior
03
As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV; Não é
admitida quantidade negativa;
Quantidade de correção negativa de apontamento ocorrido em
QTD_COR_NEG período de apuração anterior
04 As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV; Não é admitida
quantidade negativa;

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61
Código do insumo que foi substituído, caso ocorra a substituição,
05 COD_INS_SUBST relativo aos Registros K235/K255.

5. ESTOQUE FINAL (REGISTRO K200)

O estoque escriturado informado no Registro K200 (Estoque Escriturado) deve refletir a


quantidade existente na data final do período de apuração informado no Registro K100,
estoque este derivado dos apontamentos de estoque inicial / entrada / produção /consumo / saída
/ movimentação interna. Considerando isso, o estoque escriturado informado no K200 é
resultante das seguintes fórmulas:

Quando a OP (Ordem de Produção) for apontar o estoque de apenas um tipo de


Produto Acabado:

K200= Estoque inicial (K200 do período anterior) + Entradas (C170) + Produção (K230) +
Produção ocorrida em terceiros (K250) + Movimentações internas (K220) - (Saídas (xml NF-
e) + Consumo (K235) + Consumo enviado e consumido em terceiros (K255) +
Movimentações internas (K220)).

Quando a OP for apontar o estoque de mais de um tipo de Produto Acabado (Produção


Conjunta):

K200= Estoque inicial (K200 do período anterior) + Entradas (C170) + Produção (K291) +
Produção ocorrida em terceiros (K301) +Movimentações internas (K220) - (Saídas (xml NF-e)
+ Consumo (K292) + Consumo enviado e consumido em terceiros (K302) + Movimentações
internas (K220)).

Sendo assim, este registro tem o objetivo de informar o estoque final escriturado do período de
apuração informado no Registro K100, por tipo de estoque e por participante, nos casos em que
couber, das mercadorias dos seguintes tipos informados no campo TIPO_ITEM do Registro 0200:

a) 00 – Mercadoria para revenda;

b) 01 – Matéria-Prima;

c) 02 – Embalagem;

d) 03 – Produtos em Processo;

e) 04 – Produto Acabado;

f) 05 – Subproduto;

g) 06 – Produto Intermediário e;

h) 10 – Outros Insumos.

Os estabelecimentos equiparados a industriais e atacadistas devem informar o estoque


escriturado – K200 - e, caso ocorram movimentações internas, o K220.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K200"
DT_EST Data do estoque final
02 A data do estoque deve ser igual à data final do período de apuração – campo
DT_FIN do Registro K100;
COD_ITEM Código do item (campo 02 do Registro 0200)

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62
O código do item deverá existir no campo COD_ITEM do Registro 0200;
03
Somente podem ser informados nesse campo valores de COD_ITEM cujos tipos sejam
iguais a 00, 01, 02, 03, 04, 05, 06 e 10 – campo TIPO_ITEM do Registro 0200;
QTD Quantidade em estoque
A informação de estoque zero (quantidade = 0) não deixa de ser uma informação e o
PVA não a impede. Entretanto, caso não seja prestada essa informação, será
04 considerado que o estoque é igual a zero. Portanto, é desnecessária a informação de
estoque zero caso não exista quantidade em estoque, independentemente de ter havido
movimentação;

A quantidade em estoque deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida de


controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200 –UNID_INV.
Indicador do tipo de estoque:
IND_EST 0 = Estoque de propriedade do informante e em seu
poder;
1 = Estoque de propriedade do informante e em posse de
terceiros;
2 = Estoque de propriedade de terceiros e em posse do
informante
A quantidade em estoque existente no estabelecimento industrializador do produto
industrializado para terceiro por encomenda deverá ser:

a) quando o informante for o estabelecimento industrializador , do tipo 2 - estoque de


05
propriedade de terceiros e em posse do informante;

b) quando o informante for o estabelecimento encomendante, do tipo 1 - estoque de


propriedade do informante e em posse de terceiros;

A quantidade em estoque existente no estabelecimento industrializador de insumo


recebido do encomendante para industrialização por encomenda deverá ser:

a) quando o informante for o estabelecimento industrializador, do tipo 2 - estoque de


propriedade de terceiros e em posse do informante;

b) quando o informante for o estabelecimento encomendante, do tipo 1 - estoque de


propriedade do informante e em posse de terceiros.
Código do participante (campo 02 do Registro 0150):
COD _ PART - proprietário/possuidor que não seja o informante do arquivo
06
Este campo será de preenchimento obrigatório se preenchido o campo IND_EST desse
registro,com valor ‘1’ (posse de terceiros) ou ‘2’ (propriedade de terceiros);

Caso Prático

A Indústria “Y” produziu 10.000 CANETAS no mês de JULHO/2018. Considerando o consumo


total das matérias-primas adquiridas e empregadas no processo produtivo do referido produto e a
finalização da ordem de produção emitida, sem a venda de nenhum dos produtos gerados, o
estoque final, existente em 31/07/2018 a ser escriturado no Registro K200 (Itens Produzidos),
será o seguinte:

N° Campo Descrição Exemplo


01 REG K200 Estoque Escriturado
02 DT_EST Data do estoque final 31072018
03 COD_ITEM Código do item (campo 02 do Registro 0200) 400
04 QTD Quantidade em estoque 10000

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Indicador do tipo de estoque:
05 IND_EST 0 = Estoque de propriedade do informante e em 0
seu poder;
1 = Estoque de propriedade do informante e em
posse de terceiros;
2 = Estoque de propriedade de terceiros e em
possedo informante
Código do participante (campo 02 do Registro
06 COD _ PART 0150):
- proprietário/possuidor que não seja o
informante do arquivo

5.1. Correção de Apontamento – Estoque Escriturado (Registro


K280)
Este registro tem o objetivo de escriturar correção de apontamento de estoque escriturado de
período de apuração anterior, escriturado no Registro K200.

A correção de apontamento tem que ocorrer, obrigatoriamente, entre o levantamento de 02


inventários (Campo 02 do Registro H005), uma vez que, com a contagem do estoque se terá
conhecimento de uma eventual necessidade de correção de apontamento.

A correção do estoque escriturado de um período de apuração poderá influenciar estoques


escriturados de períodos posteriores, até o período imediatamente anterior ao período de
apuração em que se está fazendo a correção, uma vez que o estoque final de um período de
apuração é o estoque inicial do período de apuração seguinte.

Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância


com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:

N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K280"
02 DT_EST Data do estoque final escriturado que está sendo corrigido
03 COD_ITEM Código do item (campo 02 do Registro 0200)
Quantidade de correção positiva de apontamento ocorrido em
QTD_COR_POS período de apuração anterior
04 As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV;

Não é admitida quantidade negativa;


Quantidade de correção negativa de apontamento ocorrido em
QTD_COR_NEG período de apuração anterior
05 As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV;

Não é admitida quantidade negativa;


Indicador do tipo de estoque:
IND_EST 0 = Estoque de propriedade do informante e em seu
poder;
1 = Estoque de propriedade do informante e em posse de
terceiros;
2 = Estoque de propriedade de terceiros e em posse do informante

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06 Se preenchido com valor “1” (posse de terceiros) ou “2” (propriedade de terceiros), o
campo COD_PART será obrigatório. A quantidade em estoque existente no
estabelecimento industrializador do produto industrializado para terceiro por encomenda
deverá ser:

a) quando o informante for o estabelecimento industrializador, do tipo 2 - estoque de


propriedade deterceiros e em posse do informante;

b) quando o informante for o estabelecimento encomendante, do tipo 1 - estoque de


propriedade doinformante e em posse de terceiros.

A quantidade em estoque existente no estabelecimento industrializador de insumo


recebido do encomendante para industrialização por encomenda deverá ser:

a) quando o informante for o estabelecimento industrializador, do tipo 2 - estoque de


propriedade deterceiros e em posse do informante;

b) quando o informante for o estabelecimento encomendante, do tipo 1 - estoque de


propriedade do informante e em posse de terceiros.
Código do participante (campo 02 doRegistro0150)
COD_PART - proprietário/possuidor que não seja o informante do
07
arquivo
Obrigatório quando o IND_EST for “1” ou “2”.

Caso Prático

Comércio Atacadista, portanto, sem atividade industrial - nenhuma OP emitida-


Produção/Consumo (zero):

EFD ICMS/IPI (competência: Janeiro/2019) Mercadoria "A" (Tipo=00-Mercadoria para revenda)

K200= 1.000 Estoque inicial (K200 de Dezembro/2018) + 700 Entradas (C170) + 0 Produção
(K230) + 0 Produção ocorrida em terceiros (K250) + 0 Movimentações internas (K220) - 400
(Saídas (xml NF-e) + 0 Consumo (K235) + 0 Consumo enviado e consumido em terceiros (K255)
+ 0 Movimentações internas (K220)).

K200 em 31.01.2019=1.300 (QTDE Declarada)

EFD ICMS/IPI (competência: Fevereiro/2019) Mercadoria "A" (Tipo=00-Mercadoria para revenda)

K200= 1.300 Estoque inicial (K200 de Janeiro/2019) + 500 Entradas (C170) + 0 Produção (K230)
+ 0 Produção ocorrida em terceiros (K250) + 0 Movimentações internas (K220) - 1000 (Saídas
(xml NF-e) + 0 Consumo (K235) + 0 Consumo enviado e consumido em terceiros (K255) + 0
Movimentações internas (K220)).

K200 em 28.02.2019=800 (QTDE Declarada)

Salienta-se que na EFD ICMS/IPI de Fevereiro/2019 as empresas cujo Regime Tributário são
Lucro Real Anual ou Lucro Presumido, devem apresentar as informações relativas ao Inventário
Físico (Bloco H) realizado em 31.12.2018. No entanto, em vez de declarar para Mercadoria "A"
(Tipo=00-Mercadoria para revenda), no campo "Quantidade do item" do Registro H010
(Inventário), 1.000, quantidade considerada no cálculo da EFD ICMS/IPI (competência:
Janeiro/2019), foi informada 2.000.

O impacto será o seguinte, se não for apresentado o Registro K280 (Correção de Apontamento-
Estoque Escriturado), uma vez que, a contagem do estoque (H010 - Inventário Físico) permite
identificar eventual necessidade de correção de apontamento:

EFD ICMS/IPI (competência: Janeiro/2019) Mercadoria "A" (Tipo=00-Mercadoria para revenda)

K200= 2.000 Estoque inicial (K200 de Dezembro/2018) + 700 Entradas (C170) + 0 Produção

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(K230) + 0 Produção ocorrida em terceiros (K250) + 0 Movimentações internas (K220) - 400
(Saídas (xml NF-e) + 0 Consumo (K235) + 0 Consumo enviado e consumido em terceiros (K255)
+ 0 Movimentações internas (K220)).

K200 em 31.01.2019=2.300 (QTDE Apurada)

EFD ICMS/IPI (competência: Fevereiro/2019) Mercadoria "A" (Tipo=00-Mercadoria para revenda)

K200= 2.300 Estoque inicial (K200 de Janeiro/2019) + 500 Entradas (C170) + 0 Produção (K230)
+ 0 Produção ocorrida em terceiros (K250) + 0 Movimentações internas (K220) - 1000 (Saídas
(xml NF-e) + 0 Consumo (K235) + 0 Consumo enviado e consumido em terceiros (K255) + 0
Movimentações internas (K220)).

K200 em 28.02.2019=1.800 (QTDE Apurada)

Veja abaixo, quadro simbólico que evidência uma diferença positiva de 1.000, ou seja, existem
mais mercadorias no estoque, do que a princípio foi declarado:

As quantidades declaradas somente seriam justificadas se na EFD ICMS/IPI (competência:


Fevereiro/2019) fosse informado no Registro K280 (Correção de Apontamento- Estoque
Escriturado) para Mercadoria "A" (Tipo=00-Mercadoria para revenda), a quantidade positiva de
1.000, relativamente aos períodos 31.01.2019 e 28.02.2019.

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