Apostila
Apostila
Apostila
EFD Fiscal
Bloco K
www.econettreinamento.com.br
1
Sumário
www.econettreinamento.com.br
2
1. BLOCO K: CONTROLE DE PRODUÇÃO E DO ESTOQUE
A Escrituração Fiscal Digital (EFD) foi instituída por meio do Convênio ICMS 143/2006 e
posteriormente pelo Ajuste SINIEF 02/2009. Trata-se de um arquivo digital, de uso obrigatório
para os contribuintes do ICMS e/ou do IPI, que se constitui de um conjunto de escriturações de
documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das Unidades Federadas e
da Secretaria da Receita Federal do Brasil. É composta, basicamente, por um apanhado de
registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo
contribuinte.
O arquivo digital da EFD será gerado pelo contribuinte de acordo com as especificações do
leiaute definido em Ato COTEPE/ICMS 44/2018 e conterá a totalidade das informações
econômico-fiscais e contábeis correspondentes ao período compreendido entre o primeiro e o
último dia do mês civil, inclusive, que deverão ser prestadas sob o enfoque do declarante.
Desta forma, o contribuinte deverá utilizar a EFD para efetuar a escrituração do:
O livro de Registro de Controle de Produção e do Estoque está previsto no artigo 63, inciso V, e
§ 4º, e no artigo 72 do Convênio s/n° de 1970. Além disso, está disciplinado nos artigos 461 a
464 do RIPI/2010.
1.1. Obrigatoriedade
O livro de Registro de Controle de Produção e do Estoque será utilizado pelos estabelecimentos
industriais ou a eles equiparados pela legislação federal e pelos atacadistas, podendo, a critério
do Fisco, ser exigido de estabelecimento de contribuintes de outros setores, com as adaptações
necessárias, de acordo com o § 4º do artigo 63 do Convênio s/n°, de 1970.
www.econettreinamento.com.br
3
Nesse sentido, o § 7º da cláusula terceira do Ajuste SINIEF 02/2009 e as Instruções Normativas
RFB n° 1.652/2016 e 1.672/2016, estabelecem o cronograma que a escrituração do livro de
Registro de Controle da Produção e do Estoque será obrigatória na EFD.
1.1.1. Industrial
É aquele que possui qualquer dos processos que caracterizam uma industrialização, ou seja,
qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação
ou a finalidade do produto, ou o aperfeiçoe para consumo, tais como: transformação,
beneficiamento, montagem, acondicionamento ou reacondicionamento, renovação ou
recondicionamento, e cujos produtos resultantes sejam tributados pelo IPI, mesmo que de
alíquota zero ou isento.
1.1.2. Atacadista
c) a revendedores.
Desde 01.01.2019 todos os atacadistas (CNAE 46.2 a 46.9) estão obrigados a escrituração
restrita no Bloco K (K200, K220 e K280).
www.econettreinamento.com.br
3
Assim, o IPI destacado no documento fiscal de saída do importador é escriturado pelo adquirente,
que deverá tributar a saída do produto de seu estabelecimento.
c) na industrialização por encomenda, sendo esta realizada por outro estabelecimento da mesma
firma ou de terceiro, mediante a remessa pelo encomendante, de matérias-primas, produtos
intermediários, embalagens, recipientes, moldes, matrizes ou modelos;
e) na aquisição dos produtos classificados nos códigos 2106.90.10 (Preparações do tipo utilizado
para elaboração de bebidas) Ex 02, 22.01, 22.02, exceto osEx 01 e Ex 02 do Código 2202.99.00,
e 22.03, da TIPI, diretamente de estabelecimento industrial, de encomendante equiparado ou de
estabelecimento importador;
c) nas operações com produtos do Capítulo 22 da TIPI (Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres),
cuja industrialização tenha sido encomendada a estabelecimento industrial, sob marca ou nome
de fantasia de propriedade do encomendante, de terceiro ou do próprio executor da encomenda;
d) como estabelecimento comercial dos produtos classificados nas Posições 71.01 a 71.16 da
TIPI (pérolas naturais e itens preciosos);
e) como estabelecimentos que dão saída a bebidas alcoólicas e demais produtos, de produção
nacional, classificados nas Posições 22.04, 22.05, 22.06 e 22.08 da TIPI e acondicionados em
recipientes de capacidade superior ao limite máximo permitido para venda a varejo, com
destino aos seguintes estabelecimentos:
h) na revenda de produtos, mesmo que fabricante, da Posição 87.03 produzidos por outro
fabricante, ainda que estrangeiro;
a) as matérias-primas;
b) os produtos intermediários, inclusive os que, embora não integrando o produto final, sejam
consumidos ou utilizados no processo industrial;
1.2. Dispensa
Os contribuintes optantes pelo Simples Nacional estão dispensados de apresentarem o Bloco K,
em virtude dos artigos 63 a 65 da Resolução CGSN nº 140/2018, que lista os livros
obrigatórios desses contribuintes.
Sendo assim, o artigo 5º do RIPI/2010 dispõe sobre as operações que, apesar de terem
características de industrialização, não são consideradas desta forma para fins de incidência do
IPI ou ocorrência do fato gerador:
Produtos Alimentares
www.econettreinamento.com.br
6
Caso os referidos produtos sejam destinados à venda a estabelecimentos comerciais, para
revenda, então será industrialização, com ou sem embalagem de apresentação.
Refrigerantes
Artesanato
Para ser caracterizado como artesanato, e excluída da industrialização, esta atividade deve ser
desenvolvida por pessoa natural, utilizando processo manual, sem auxílio ou participação de
funcionários, vendido ao consumidor final diretamente ou por meio de entidade com este fim.
Vestuário
a) oficina é o estabelecimento que empregar, no máximo, cinco operários e, quando utilizar força
motriz não dispuser de potência superior a cinco quilowatts; e
b) trabalho preponderante é o que contribuir no preparo do produto, para formação de seu valor,
a título de mão de obra, no mínimo com sessenta por cento.
Produtos Diversos
a) oficina é o estabelecimento que empregar, no máximo, cinco operários e, quando utilizar força
motriz não dispuser de potência superior a cinco quilowatts; e
b) trabalho preponderante é o que contribuir no preparo do produto, para formação de seu valor,
atítulo de mão de obra, no mínimo com sessenta por cento.
Neste item as gráficas, ainda que prestadoras de serviços, não podem desconsiderar a
industrialização, mesmo para produtos personalizados, quando não atenderem aos requisitos de
encomenda, oficina e trabalho preponderante, cumulativamente.
Também neste conceito tem-se a industrialização por encomenda, onde pode haver a incidência
simultânea do IPI e do ISS, nos casos em que, além de não haver atendimento a exclusão de
industrialização, há a ocorrência da operação na lista de serviços da Lei Complementar nº
116/2003.
Na industrialização por encomenda, ainda que a destinação do produto final seja uso e consumo
ou ativo do encomendante, não atendendo aos requisitos de exclusão, é operação de
industrialização pois há previsão legal, no RIPI/2010, para incidência do IPI sobre o produto final
quando não destinado a comércio ou nova industrialização.
www.econettreinamento.com.br
7
Como ilustração, segue íntegra da Solução de Consulta 192/2009 - 8ª Região Fiscal (SP)
Manipulação em Farmácia
Moagem de Café
Edificações
Todavia, não está excluída a incidência do imposto sobre os produtos, partes ou peças utilizados
nestas operações.
Montagem de Óculos
Capítulo Descrição
Preparações de carne, de peixes ou de crustáceos, de moluscos ou de outros
16
invertebrados aquáticos
17 Açúcares e produtos de confeitaria
18 Cacau e suas preparações
Preparações à base de cereais, farinhas, amidos, féculas ou de leite; produtos de
19
pastelaria
www.econettreinamento.com.br
8
20 Preparações de produtos hortícolas, de frutas ou de outras partes de plantas
21 Preparações alimentícias diversas
22 Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres
Produtos Usados
O artigo 254 do RIPI/2010 dispõe que o crédito do IPI escriturado, relativo a matéria-prima,
produto intermediário e material de embalagem, que tenham sido empregados nas operações de
recondicionamento ou reparo, deve ser anulado por estorno na escrita fiscal.
Conserto em Garantia
Cabe também o disposto no artigo 254 do RIPI/2010, onde o crédito do IPI escriturado, relativo a
matéria-prima, produto intermediário e material de embalagem, que tenham sido empregados nas
operações de conserto, restauração ou reparo, deve ser anulado por estorno na escrita fiscal.
Sacos Usados
A restauração de sacos usados, executada por processo rudimentar, ainda que com emprego de
máquinas de costura não é industrialização.
Mistura de Tintas
A mistura de tintas entre si, ou com concentrados de pigmentos, sob encomenda do consumidor
ou usuário, realizada em estabelecimento comercial varejista, efetuada por máquina automática
ou manual, desde que fabricante e varejista não sejam empresas interdependentes, controladora,
controlada ou coligadas, também não é industrialização.
Fumo
Embalagem de Transporte
A condição é a de que a embalagem tenha por finalidade apenas o transporte dos produtos, sem
agregar valor ao mesmo ou lhe conferir característica de acabamento.
1.3. Destinação
O livro Registro de Controle da Produção e do Estoque, de acordo com os artigos 72 do Convênio
s/n°, de 1970 e 461 do RIPI/2010, destina-se ao controle QUANTITATIVO, ou seja, que indica
QUANTIDADE da produção e do estoque de mercadorias e, também, ao fornecimento de dados
para preenchimento do documento de prestação de informações à repartição fiscal.
Desta forma, serão informados no Bloco K o estoque das seguintes mercadorias (campo
"Tipo_Item" do Registro 0200 - Cadastro do produto):
"00" - Mercadoria para revenda: são materiais adquiridos junto a outras empresas e que são
destinados à venda no estado em que foram comprados, ou seja, sem sofrer qualquer alteração
física. O termo mercadorias é amplamente utilizado nas empresas comerciais, visto que, as
mesmas comercializam bens na forma que eles foram adquiridos. Muitas indústrias também
comercializam mercadorias, embora o seu maior objetivo é comercializar produtos.
Essa é uma definição relativamente simples, mas normalmente considerada bastante completa
para finalidades contábeis. Com ela, vemos que a matéria-prima abrange, primeiramente, os
materiais considerados importantes no processo de produção, e essa importância é tomada no
sentido do valor, em dinheiro, que representam no contexto global da fabricação.
Com isso, vemos que o petróleo é matéria-prima na fabricação de gasolina, óleo, naftas etc. é um
consumo importante que diz respeito a algo físico que se modifica fisicamente para se
transformar no produto final.
A soja é uma matéria-prima utilizada na fabricação de óleo, farelos etc. o aço é matéria-prima
utilizada na fabricação de inúmeros produtos siderúrgicos. O minério de ferro é matéria-prima
utilizada na fabricação do aço.
Algumas dessas modificações físicas se dão, às vezes, não na sua forma intrínseca, mas na
aparência física. Por exemplo, considera-se a madeira a matéria-prima na fabricação de móveis,
mesmo que a madeira contida no móvel seja, intrinsecamente, absolutamente igual à contida nas
toras originais, mas como uma modificação física relativa ao corte, à aparência, ao tratamento, às
vezes, até químico em seu revestimento acabou acontecendo, considera-se que também se
passa chamar a essa madeira de matéria-prima.
www.econettreinamento.com.br
10
Todavia, se não ocorrer mudança física alguma não se chama a esse material de matéria- prima,
mesmo que ele seja usado e aplicado de forma direta, objetiva, cristalina e inquestionável na
fabricação de um produto qualquer.
De acordo com o Guia Prático EFD-ICMS/IPI, matéria-prima é a mercadoria que componha, física
e/ou quimicamente, um produto em processo ou produto acabado e que não seja oriunda do
processo produtivo.
O referido guia, ainda, esclarece que a mercadoria recebida para industrialização é classificada
como matéria-prima, pois não decorre do processo produtivo, mesmo que no processo de
produção se produza mercadoria similar classificada como produto em processo.
a) embalagem de acondicionamento: materiais que são utilizados para embalar o produto com o
objetivo de tornar possível a venda. Por exemplo: garrafa para o vinho, a caixa de papelão para
os sapatos, etc;
b) embalagem para transporte: materiais que são utilizados para possibilitar o transporte do
produto. Essa embalagem não será entregue com o produto ao consumidor final. Exemplo:
madeira utilizada para fazer caixas, plástico para proteger o produto no transporte, etc.
"03" - Produto em processo: são os produtos que ainda não estão prontos para serem
vendidos. São produtos que necessitam de mais operações para atingir o estágio necessário para
serem comercializados. Esses produtos também são conhecidos por produtos semiprontos,
produtos semiacabados, produtos em produção.
De acordo com o Guia Prático EFD-ICMS/IPI, o produto em processo deve possuir as seguintes
características, cumulativamente:
Dentre os produtos em processo está incluído o produto resultante caracterizado como retorno de
produção. Um produto em processo é caracterizado como retorno de produção quando é
resultante de uma fase de produção e é destinado, rotineira e exclusivamente, a uma fase de
produção anterior à qual o mesmo foi gerado. No “retorno de produção”, o produto retorna (é
consumido) a uma fase de produção anterior à qual ele foi gerado. Isso é uma excepcionalidade,
pois o normal é o produto em processo ser consumido em uma fase de produção posterior à qual
ele foi gerado, e acontece, portanto, em poucos processos produtivos.
"04" - Produto acabado: são os produtos que foram fabricados pela empresa, com o objetivo de
serem vendidos, e que já se encontram em condições para serem comercializados. Também são
conhecidos como produtos elaborados.
De acordo com o Guia Prático EFD-ICMS/IPI, o produto acabado deve possuir as seguintes
características, cumulativamente:
www.econettreinamento.com.br
11
c) pronto para ser comercializado.
"06" - Produto Intermediário: Produtos intermediários são todos os materiais que, embora
necessários ao processo de fabricação, não entram na composição dos produtos. Por exemplo,
numa indústria de móveis de madeira, são as lixas, as estopas, os pincéis, a graxa etc.
De acordo com o Guia Prático EFD-ICMS/IPI, considera-se produto intermediário aquele que,
embora não se integrando ao novo produto, for consumido no processo de industrialização.
São materiais que são fisicamente acoplados de forma direta ao produto, mas, exatamente por
sua irrelevância em termos econômicos, ou então pela dificuldade em se efetuar essa perfeita
identificação, e muitas vezes por ambas as hipóteses, são classificados como materiais indiretos.
Por exemplo, pregos, tintas, plaquetas, produtos químicos variados (solventes, aditivos,
catalisadores e outros) etc. são muitas vezes aplicados diretamente (do ponto de vista físico) na
elaboração de um produto. Se a empresa quiser, pode perfeitamente identificar o consumo
desses itens com a produção deste ou daquele produto. Porém, em função do comentado
(pequeno valor econômico e dificuldade de mensuração) é comum ver as indústrias considerando
tais materiais como auxiliares, indiretos.
É lógico então que, em função de uma distinta sofisticação nos níveis de controle, e também de
uma diferente visão analítica dos custos, podem ocorrer que a indústria “A” aponta o consumo de
um determinado material, tinta, por exemplo, e sabe quanto dela foi consumido na fabricação
deste ou daquele item; por isso apropria contabilmente essa tinta como parte dos materiais
diretos. Já a empresa “B”, com menor nível de controle, ou com menor atenção para detalhes, ou
mesmo porque para ela o gasto com esse material é menos relevante, pode estar considerando o
gasto com tinta totalmente como materiais auxiliares indiretos.
Vê-se então que, na prática, essas distinções não são absolutamente universais, apenas em
teoria que se tem uma forma mais nítida de segregação.
Componentes, são materiais adquiridos ou até produzidos pela própria empresa, que são
agregados, mesmo que de forma direta, ao produto, mas que não sofrem mutação física, se dá
outros nomes, tais como: componentes, materiais diretos etc.
Alguns deles possuem até nomenclatura especial, como no caso das embalagens. Pode ocorrer
de, numa indústria de cosméticos, determinadas embalagens serem o mais relevante dos custos
incorridos na produção. Às vezes, essas embalagens são superiores, em seu custo, ao próprio
custo do produto nelas contido. Porém, essas embalagens não são chamadas de matérias-
primas porque não sofrem mutação física.
www.econettreinamento.com.br
12
Se a própria fábrica de cosméticos efetua a fabricação dessas embalagens, poderá, na ala
referente à sua produção, chamar de matéria-prima aos materiais lá utilizados: celulose, papel,
cristal etc. Mas, depois de obtida a embalagem, ela será considerada um custo direto do produto
final (perfume, por exemplo), mas terá o nome de componente ou material direto
(especificamente embalagem) e nunca será chamada de matéria-prima.
O motor retro citado na fabricação da geladeira, adquirido de terceiros ou fabricado pela própria
empresa, será, na linha de produção do refrigerador, considerado como material direto,
normalmente com o nome específico de componente, mas nunca será chamado de matéria-
prima.
Informações de consumo específico padrão, prestadas pelo contribuinte ou por fonte externa;
Qualquer outra informação, interna ou externa ao contribuinte, que seja pertinente ao seu
processo produtivo.
Obrigatoriedade
Bloco Descrição Registro Nível Ocorrência do bloco (Todos
os contribuintes)
K Abertura do Bloco K K001 1 1 O
Período de Apuração do
K ICMS/IPI K100 2 V OC
K Estoque Escriturado K200 3 1:N OC
www.econettreinamento.com.br
13
Desmontagem de
K mercadorias - Item de Origem K210 3 1:N OC
Desmontagem de
K K215 4 1:N OC
mercadorias - Item de Destino
Outras Movimentações
K K220 3 1:N OC
Internas entre Mercadorias
K Itens Produzidos K230 3 1:N OC
K Insumos Consumidos K235 4 1:N OC
Industrialização Efetuada por
K K250 3 1:N OC
Terceiros - Itens Produzidos
Industrialização em Terceiros
K - Insumos Consumidos K255 4 1:N OC
Reprocessamento/Reparo de
K K260 3 1:N OC
Produto/Insumo
Reprocessamento/Reparo -
K Mercadorias Consumidas K265 4 1:N OC
e/ou Retornadas
Correção de Apontamento
K dos Registros K210, K220, K270 3 1:N OC
K230, K250, K260, K291,
K292, K301 e K302
Correção de Apontamento e
K Retorno de Insumos dos K275 4 1:N OC
Registros K215, K220, K235,
K255 e K265
Correção de Apontamento -
K K280 3 1:N OC
Estoque Escriturado
Produção Conjunta - Ordem
K de Produção K290 3 1:N OC
Produção Conjunta - Itens
K Produzidos K291 4 1:N OC
Produção Conjunta - Insumos
K Consumidos K292 4 1:N OC
Produção Conjunta -
K Industrialização Efetuada por K300 3 1:N OC
Terceiros
Produção Conjunta -
K Industrialização Efetuada por K301 4 1:N OC
Terceiros - Itens Produzidos
Produção Conjunta -
K Industrialização Efetuada por K302 4 1:N OC
Terceiros - Insumos
Consumidos
K Encerramento do Bloco K K990 1 1 O
O registro K001 (Abertura do Bloco K) deve ser gerado para abertura do Bloco K, indicando se há
registros de informações no bloco.
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K001"
Indicador de movimento:
IND_MOV 0- Bloco com dados informados;1- Bloco sem dados informados
02 Se preenchido com ”1”, devem ser informados os registros K001 e K990 (encerramento
do bloco),significando que não há informação do controle da produção e do estoque;
Se preenchido com ”0” (zero), então deve ser informado pelo menos um registro K100 e
www.econettreinamento.com.br
14
seusrespectivos registros filhos, além do registro K990 (encerramento do bloco).
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K990"
02 QTD_LIN_K Quantidade total de linhas do Bloco K
- o CONSUMO (K235/K255/K292/K302);
- o REPROCESSAMENTO/REPARO (K260/K265);
- a DESMONTAGEM (K210/K215);
Do ponto de vista técnico, o consumo específico padronizado (Registro 0210), bem como o
consumo efetivo (Registros K235/K255) não ferem o segredo industrial, pois se trata de uma
composição física, e não uma composição química. Segredo industrial refere-se a conhecimentos
técnicos, experiências, fórmulas, processos e métodos de fabricação. Fórmula se refere à
composição química;
a) não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito do Fisco
deexaminar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos
comerciantes, industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los, nos termos do art.
195 do CTN – Lei 5.172/66;
b) as informações existentes na escrituração fiscal digital – EFD ICMS/IPI estão protegidas pelo
sigilo fiscal, nos termos do art. 198 do CTN – Lei 5.172/66
www.econettreinamento.com.br
15
apresentação do Registro K200, sem precisar detalhar cada uma das movimentações ocorridas
no estabelecimento. Além do Registro K200 (ESTOQUE FINAL), devem ser apresentados os
Registros K220 (OUTRAS MOVIMENTAÇÕES INTERNAS) e o K280 (CORREÇÃO DE
APONTAMENTO DO ESTOQUE FINAL).
Porém, devemos nos atentar que o SALDO FINAL (K200) nada mais é que o reflexo de cada
movimentação ocorrida no período de apuração informado (K100) e por mais que a empresa não
esteja obrigada a apresentar o Bloco K na forma COMPLETA, esta deve ADEQUAR SEUS
PROCESSOS INTERNOS, em vista da escrituração COMPLETA, de modo a atender o Bloco K
na escrituração RESTRITA.
Considerando que as informações que são prestadas no Bloco K não são verificadas em
nenhuma outra obrigação acessória, como SIMPLIFICAR mais do que a escrituração
RESTRITA?
Adequar cada item do cadastro dentro dos atributos do código do registro 0200 campo 7.
N° Campo Descrição
01 REG
Texto fixo contendo "0200"
COD_ITEM
Código do item
Refere-se a um código próprio do informante do arquivo e deve ser o mesmo na
emissão dos documentos fiscais, na entrada de mercadorias ou em qualquer outra
02 informação prestada ao fisco.
Não pode ser duplicado ou atribuído a itens diferentes, bem como, não é permitida a
reutilização de código que tenha sido atribuído para qualquer produto anteriormente.
www.econettreinamento.com.br
16
Deve indicar precisamente o mesmo, sendo vedadas discriminações diferentes para o
mesmo item ou discriminações genéricas ( a exemplo de “diversas entradas”, “diversas
saídas”, “mercadorias para revenda”, etc), ressalvadas as seguintes operações, desde
que não destinada à posterior circulação ou apropriação na produção:
Nas situações de um mesmo código de item possuir mais de um tipo de item (destinação)
deve ser informado o tipo de maior relevância na movimentação física, observadas, no
que couberem, as regras de escrituração do Bloco K.
www.econettreinamento.com.br
17
É obrigatório:
Nos casos em que mais de um código CEST puder ser atribuído a um único produto no
momento da saída, ou seja, quando a associação do CEST ao item em estoque
depender da finalidade à qual o item será destinado pelo adquirente, este campo não
deve ser informado.
Caso Prático
A Indústria “Y” produz CANETA. Para tanto, realiza os seguintes processos produtivos:
b) PLÁSTICOS: as partes de plástico da caneta são polímeros moldados por injeção e coinjeção
em moldes desenvolvidos pela própria empresa. O corpo da caneta, a tampa da ponta e a tampa
de vedação são compostas por polietileno. O tubo de tinta é composto por polipropileno. São
termoplásticos altamente resistentes à corrosão. Estes plásticos são baratos, facilmente
tratáveis, resistentes e recicláveis;
c) TINTA: a tinta de canetas esferográficas pretas é feita a partir do negro de fumo (ou negro de
carbono), trata-se da fuligem criada ao se queimar certas substâncias químicas. Geralmente vem
do carvão ou derivados de petróleo (como o acetileno). As partículas do negro de fumo servem
como pigmento. É preciso separar essas partículas usando um polímero, há diversos tipos, que
ou vêm do petróleo, ou são derivados de óleo de pinho ou breu. Para fazê-las fluir pela caneta,
aplica-se um solvente, geralmente são petroquímicos (derivados do petróleo), e evaporam
www.econettreinamento.com.br
18
rapidamente da tinta. A tinta é colocada nos tubos plásticos das canetas através de
centrifugação.
METAL
1- CARBONETO DE TUNGSTÊNIO
2- PONTA
www.econettreinamento.com.br
19
03 DESCR_ITEM Descrição do item PONTA
Representação alfanumérico do código de
04 COD_BARRA barra doproduto, se houver
Código anterior do item com relação à
05 COD_ANT_ITEM últimainformação apresentada.
Unidade de medida utilizada na quantificação
06 UNID_INV deestoques. 2000
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
07 TIPO_ITEM Acabado; 03
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras
PLÁSTICOS
1- POLIETILENO
www.econettreinamento.com.br
20
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
07 03 - Produto em Processo; 04 - Produto
TIPO_ITEM Acabado; 01
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras
2- POLIPROPILENO
www.econettreinamento.com.br
21
13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária
3- CORPO DA CANETA
4- TAMPA DA PONTA
www.econettreinamento.com.br
22
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
07 TIPO_ITEM Acabado; 03
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras
5- TAMPA DE VEDAÇÃO
www.econettreinamento.com.br
23
13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária
6- TUBO DE TINTA
TINTA
1- ACETILENO
www.econettreinamento.com.br
24
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
07 TIPO_ITEM Acabado; 01
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras
2- BREU
www.econettreinamento.com.br
25
13 CEST Código Especificador da Substituição Tributária
3- SOLVENTE
4- TINTA DA CANETA
www.econettreinamento.com.br
26
Tipo do item - Atividades Industriais,
Comerciais eServiços:
00 - Mercadoria para Revenda; 01 - Matéria-
Prima;
02 - Embalagem;
03 - Produto em Processo; 04 - Produto
07 TIPO_ITEM Acabado; 03
05 - Subproduto;
06 - Produto Intermediário;
07 - Material de Uso e Consumo; 08 - Ativo
Imobilizado;
09 - Serviços;
10 - Outros insumos;99 – Outras
MONTAGEM
CANETA
www.econettreinamento.com.br
27
10 COD_GEN Código do gênero do item, conforme a Tabela
4.2.1
Código do serviço conforme lista do Anexo I
11 COD_LST da LeiComplementar Federal n° 116/03.
Alíquota de ICMS aplicável ao item nas
12 ALIQ_ICMS operaçõesinternas 18%
Uma unidade de medida descreve a quantidade usada para medir um item, ferramenta ou
serviço. Uma unidade de medida é usada para medir os itens e serviços solicitados, emitidos e
transferidos. Exemplos e unidades de medida incluem UNIDADE, CAIXA, POL (polegadas) e
ROLO.
O Registro 190 (Identificação das Unidades de Medida) tem por objetivo descrever as unidades
demedidas utilizadas no arquivo digital.
Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo código de unidade de medida.
Somente devem constar as unidades de medidas informadas em qualquer outro registro.
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "0190"
UNID Código da unidade de medida
02 O valor informado neste campo deve existir em, pelo menos um outro registro.
03 DESCR Descrição da unidade de medida
Caso Prático
3- TINTA DE CANETA
www.econettreinamento.com.br
28
1.7.2. Fatores de Conversão de Unidades (Registro 0220)
Um fator de conversão representa o valor numérico ou a proporção que é usado para relacionar
uma unidade de medida a outra. É um valor alternativo que é usado para representar uma
unidade de medida, sendo possível usar esse valor alternativo para definir uma quantidade de
pedido ou transferência de item e o saldo do almoxarifado.
O Registro 0220 (Fatores de Conversão de Unidades) tem por objetivo informar os fatores de
conversão dos itens discriminados na Tabela de Identificação do Item (Produtos e Serviços) entre
a unidade informada no Registro 0200 e as unidades informadas nos registros dos documentos
fiscais ou nos registros do controle da produção e do estoque (Bloco K).
Nos documentos eletrônicos de emissão própria, quando a unidade comercial for diferente da
unidade do inventário, este registro deverá ser informado.
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "0220"
Unidade comercial a ser convertida na unidade de estoque, referida no
UNID_CONV registro0200.
02 Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo conteúdo;
O valor informado deve existir no campo UNID (Código da unidade de medida) do
Registro 0190 (Identificação das Unidades de Medida);
Fator de conversão: fator utilizado para converter (multiplicar) a
FAT_CONV unidade a ser convertida na unidade adotada no inventário.
03
O valor informado deve ser maior que zero;
Caso Prático
A Indústria “Y” ao adquirir o SOLVENTE da empresa “K”, recebeu uma quantidade em LITROS.
Desta forma, ao efetuar o lançamento da nota fiscal de aquisição no Registro C170 (Itens do
Documento), teve que cadastrar no Registro 190 (Identificação das Unidades de Medida) a
unidade de medida constante na nota fiscal de aquisição:
www.econettreinamento.com.br
29
Unidade comercial a ser convertida na unidade de estoque,
02 UNID_CONV referida noregistro 0200. 5000
Fator de conversão: fator utilizado para converter (multiplicar) a
03 FAT_CONV unidade a ser convertida na unidade adotada no inventário. 1,10
Caso não tenha ocorrido movimentação no período da alteração do item, deverá ser informada no
primeiro período em que houver movimentação do item ou no inventário.
Não podem ser informados dois ou mais registros com sobreposição de períodos para o mesmo
campo alterado (02 ou 05).
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "0205"
DESCR_ANT_ITEM Descrição anterior do item
02 Existindo preenchimento deste campo não poderá ser preenchido o campo 05
(COD_ANT_ITEM); Em caso de alteração tanto da descrição quanto do código do item
deverá ser gerado um Registro0205 para cada alteração.
03 DT_INI Data inicial de utilização da descrição do item
Deve ser informada a data inicial de utilização da descrição anterior do item;
DT_FIM Data final de utilização da descrição do item
04 Deve ser informado o período final de utilização da descrição anterior do item;
COD_ANT_ITEM Código anterior do item com relação à última informação
apresentada.
05 Existindo preenchimento deste campo não poderá ser preenchido o campo 02
(DESCR_ANT_ITEM);
Em caso de alteração tanto da descrição quanto do código do item deverá ser gerado um
Registro0205 para cada alteração.
Caso Prático
A Indústria “Y”, a fim de especificar melhor um insumo, de ”BREU” para “GÁS DE BREU”,
utilizado na fabricação da TINTA DE CANETA, decidiu alterar a descrição do item cadastrado no
código”302” do Registro 0200 (Tabela de Identificação do Item – Produto e Serviços). Como a
alteração ocorrida será na descrição apenas do produto, não o descaracterizando, caberá o
preenchimento do seguinte registro:
www.econettreinamento.com.br
30
1.8. Periodicidade
A periodicidade do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque é mensal, observado o
prazo indicado na legislação estadual.
Os lançamentos serão feitos operação a operação e no último dia de cada mês deverão ser
somados as quantidades e valores, acusando o saldo das quantidades em estoque, que será
transportado para o mês seguinte, nos termos dos artigos 72, §§1º e 10, do Convênio s/n°, de
1970 e 461, § 3º, e 462, § 2º, do RIPI/2010.
Contribuintes com mais de um período de apuração no mês declaram um registro K100 para
cada período no mesmo arquivo. No entanto, os períodos informados deverão abranger todo o
período da escrituração, conforme informado no Registro 0000.
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K100"
DT_INI Data inicial a que a apuração se refere
A data inicial deve estar compreendida no período informado nos campos DT_INI e
02 DT_FIN doRegistro 0000;
Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo campo DT_INI;
DT_FIN Data final a que a apuração se refere
A data final deve estar compreendida no período informado nos campos DT_INI e
03
DT_FIN doRegistro 0000;
Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo campo DT_FIN.
1.10. Penalidades
As informações incorretas ou as omissões de informações estão sujeitas à aplicação de
penalidade pelas autoridades tributárias estadual ou federal.
Estadual: Em regra, serão aplicáveis às infrações relativas a livros fiscais, registros magnéticos
e/ou arquivos eletrônicos, determinadas na legislação estadual.
www.econettreinamento.com.br
31
a) R$ 500,00 ou R$ 1.500,00, calendário-mês ou fração, por apresentação extemporânea;
2. PRODUÇÃO E CONSUMO
As informações mensais da produção e respectivo consumo de insumos, bem como do estoque
escriturado, exceto as relativas à Produção Conjunta, que se refere a produção de mais de um
produto resultante a partir do consumo de um ou mais insumos em um mesmo processo,
observará os seguintes registros no Bloco K, conforme o caso:
No caso do exercício terminar enquanto o produto ainda estiver sendo fabricado, o saldo dessa
conta será totalmente classificado como produtos em elaboração. Uma vez pronto, o saldo dessa
conta é transferido para produtos acabados. Quando vendido, o saldo é transferido para Custo
dos produtos vendidos.
Contínua: caracteriza-se pela fabricação em série de produtos padronizados para estoque e não
para atendimento de encomendas. Neste tipo de sistema existem as contas de produtos em
elaboração, uma conta de produtos acabados, e nelas deverão ser registrados os custos dos
produtos da linha de produção.
A Produção Contínua, portanto, demanda custeamento por processo, em que os custos são
acumulados em contas representativas dos produtos ou da linha de produtos. Como a produção
é continua, essas contas nunca são encerradas, havendo um fluxo contínuo de valores atribuídos
aos produtos acabados e ao custo dos produtos vendidos. Para isso é utilizado o conceito de
equivalente de produção ou produção equivalente.
www.econettreinamento.com.br
32
dos Custos é preciso determinar qual o estágio de produção em que se encontram os produtos
para que se faça a distribuição dos Custos entre as unidades que estão em processo de
produção e as unidades que foram concluídas.
Por produção equivalente entende-se a quantidade de produtos acabados que poderia ter sido
concluída, com os custos incorridos no período. Com os custos do período, foram fabricados
efetivamente alguns produtos em elaboração e alguns produtos acabados. A soma dos valores
dos produtos em elaboração e acabados efetivamente fabricados equivale a uma determinada
quantidade de produtos acabados potencialmente fabricáveis com o mesmo custo.
O sistema de produção e o de comercialização dos produtos de uma empresa, bem como o tipo
de produto final oferecido ao cliente, são os principais fatores determinantes do sistema de
apuração de custos mais adequado para ser utilizado, pois o produto pode ter existência física ou
ser simplesmente um serviço.
Sendo assim, os Sistemas de custeio são os métodos utilizados para proceder à alocação ao
produto dos custos a ele relacionados.
Os sistemas de custeio podem ter várias classificações, entre elas, podemos citar as seguintes:
Este sistema é usado nas empresas que produzem diferentes tipos de bens independentemente
de encomenda do cliente, isto é, a produção é inicialmente destinada para estoque e,
posteriormente, comercializada. Normalmente são produtos padronizados e produzidos em
grandes quantidades e em linha específica para cada produto.
A acumulação de custo é feita sobre cada tipo diferente de produto, apropriando-se os custos
diretos e rateando-se no final do período, os custos indiretos.
O sistema de custo por ordem de produção é um sistema no qual cada elemento do custo é
acumulado separadamente, segundo ordens específicas de produção, emitidas pela Seção de
Fabricação. Este sistema é conhecido também pelo nome de sistema por encomenda.
O sistema por encomenda é o método que computa o custo, tendo por base a apropriação de
cada ordem de produção e, consequentemente, o custo de um determinado período de
fabricação é a soma das ordens deste mesmo período.
www.econettreinamento.com.br
33
Sob o sistema por ordem de produção, cada ordem de produção emanada de cliente é
considerada uma encomenda particular e ganha um número, assim que o pedido é recebido.
Geralmente os produtos a serem fabricados em cada encomenda têm características especiais
que os diferenciam prontamente de todas as outras encomendas do departamento de produção.
Neste sistema, nenhum trabalho poderá ser iniciado sem que ele seja, devidamente autorizado;
dar-se-á essa autorização pela emissão de uma ordem de produção. As ordens de produção são
emitidas para o início da execução do serviço.
Este sistema permite que a empresa relacione a renda obtida numa ordem de produção com os
custos realizados para a produção.
O sistema de custo por ordem de serviço tem as mesmas características do sistema de custo por
ordem de produção (por encomenda), cuja principal diferença é o fornecimento do material pelo
cliente, quando se tratar de um bem tangível que se transformará.
Caracteriza-se pelo fornecimento apenas do serviço e, em consequência, a acumulação dos
custos é feita em cada ordem de serviço diferente. Além do serviço, podem ser acumulados os
valores dos materiais cuja aplicação seja necessário. Em outras palavras, a apuração de
custos por ordem de serviço pode ter custo de materiais, porém, não sofrem transformações e
são simplesmente aplicados no lugar de outros defeituosos.
Este método consiste na divisão do custo do período pelas unidades produzidas, atribuindo-se ao
quociente o custo médio unitário. Portanto, o custo unitário é determinado através da divisão do
total de custos acumulados num processo, durante certo período de tempo, pelas unidades
produzidas no mesmo período, nesse mesmo processo.
Tal sistema, adotado quando os produtos não podem ser identificados no processo produtivo, é
aplicado com resultados positivos em indústrias de petróleo, de lâmpadas, de produtos
farmacêuticos, etc. A produção é realizada em diversos centros de custos, separadamente, e o
custo unitário, determinado por centro de custo. Cada centro de custo é identificado como um
processo específico.
Por este sistema, os custos são acumulados por centros produtivos ou centros de custos,
diferentemente do sistema por ordem de produção em que os custos são acumulados em cada
ordem, independentemente dos órgãos de produção pelos quais seja necessário passar até
www.econettreinamento.com.br
34
chegar à fase final de fabricação.
Existem vários tipos de produção por processo, e os mais distintos são os sequenciais, os
paralelos e os seletivos.
Sequencial
Paralelo
No tipo paralelo, mais de um produto é elaborado através de uma ou de mais de uma fase de
processos independentes, que podem ser operados simultaneamente ou não. Pertencem a este
tipo as indústrias que, utilizando matéria-prima inicial ou mais de uma, obtêm, durante o
processo, vários produtos diferentes. É o caso da indústria de destilação de petróleo, que entra
em processamento uma matéria-prima (petróleo) e saem simultaneamente os vários produtos
(gasolina, óleo diesel, óleo combustível, gás, asfalto, etc.).
No tipo seletivo, existem fases para vários produtos, sem que todos os produtos passem,
necessariamente, por todas as fases. É o caso da indústria de beneficiamento de castanhas
em que toda a matéria-prima entra em processamento (pré-aquecimento, remoção da casca),
mas só parte entra no forno para torrar, tendo em vista a existência de mercado tanto para a
castanha torrada como para a castanha apenas descascada.
Na OP estão as especificações do item que será produzido, matérias-primas que serão utilizadas,
data de entrega e quantidades, sendo necessário, inicialmente, ser definido o que será produzido,
observada a Análise da Necessidade de Produção.
Como já tratado neste material, de modo geral, existem dois sistemas básicos de produção:
Neste caso, a OP deve ser feita para que haja a solicitação de produção, contendo todas as
informações de especificações do produto e as instruções de produção para que o operador
saiba exatamente o que deve ser feito.
www.econettreinamento.com.br
35
dos itens se dará por meio da OP.
Desta forma, no caso da Produção Contínua, a OP deve ser incluída de acordo com a
programação da produção. Já na Produção por Encomenda ou Ordem, a ordem de produção é
gerada por meio do pedido de vendas.
Para otimizar as OPs e explorar ao máximo a capacidade da indústria, é necessário adotar uma
solução de automação, um sistema de gestão empresarial, ou ERP (Enterprise Resource
Planning), que permita não só programar as OPs, como também gerenciar as receitas a serem
produzidas, tudo com acompanhamento em tempo real do que está sendo fabricado,
possibilitando a padronização dos processos, a exatidão na produção e o controle mais preciso
douso da matéria-prima.
Como o sistema administra a OP da sua geração até seu término, logo verifica automaticamente
tudo o que é necessário para que esta produção seja executada, e efetua o empenho de todos os
materiais necessários, conforme descrito na sua estrutura. Após, o processamento da produção,
as atualizações da OP são realizadas automaticamente, já que o sistema ERP integra todos os
setores e processos da empresa, tais como nota fiscal eletrônica, vendas, compras, estoques,
controle financeiro e informações gerenciais, compartilhando as informações entre todos os
departamentos.
Componentes da OP:
Componentes O que é
Data de emissão da ordem e prazo de - Data que foi emitida a ordem e o prazo de
entrega conclusão da produção para entrega;
www.econettreinamento.com.br
36
2.3.1. Itens Produzidos (Registro K230)
O Registro K230 (Itens Produzidos) tem o objetivo de informar a produção acabada (exceto
produção conjunta, inclusive daquele industrializado para terceiro por encomenda) de:
a) produto em processo (tipo 03 – campo TIPO_ITEM do registro 0200): é classificado como tipo
03 – produto em processo, quando não estiver pronto para ser comercializado, mas estiver pronto
para ser consumido em outra fase de produção;
b) produto acabado (tipo 04 – campo TIPO_ITEM do registro 0200): é classificado como tipo 04
– produto acabado, quando estiver pronto para ser comercializado.
Nos casos em que a informação for por período de apuração (K100), o K230 somente deve ser
informado caso ocorra produção no período, com o respectivo consumo de insumos no K235
para se ter essa produção, uma vez que não se teria como vincular a quantidade consumida de
insumos com a quantidade produzida do produto resultante envolvendo mais de um período de
apuração.
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K230"
DT_INI_OP Data de início da ordem de produção
02 A data de início deverá ser informada se existir ordem de produção, ainda que
iniciada em período de apuração cujo registro K100 correspondente esteja em
um arquivo relativo a um mês anterior.
DT_FIN_OP Data de conclusão da ordem de produção
Informar a data de conclusão da ordem de
produção; Ficará em branco, caso a ordem de produção não seja concluída até
03 a data de encerramento do período de apuração. Nesta situação a produção
ficou em elaboração. No período seguinte, e assim sucessivamente, a ordem de
produção deve ser informada até que seja concluída e caso exista apontamento
de quantidade produzida e/ou quantidade consumida de insumo (K235).
COD_DOC_OP Código de identificação da ordem de produção
04 Informar o código da ordem de produção;
Código do item produzido (campo 02 do Registro
05 COD_ITEM 0200)
QTD_ENC Quantidade de produção acabada
Não é admitida quantidade negativa;
06
Deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida de controle de
estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV.
Caso Prático
A Indústria “Y” produziu 10.000 CANETAS no mês de JULHO/2018. Para tanto, foi emitida a
seguinte Ordem de Produção:
www.econettreinamento.com.br
37
Número da ordem de produção e lote 9653
CANETA
Produto e quantidade
10.000 UN
15h – 05/07/2018
Hora de início e término da produção
18h – 25/07/2018
Observações gerais -
No Registro K230 (Itens Produzidos) a ordem de produção relativa à produção das 10.000
CANETAS, será informada da seguinte forma:
Na industrialização efetuada para terceiro por encomenda devem ser considerados os insumos
recebidos do encomendante e os insumos próprios do industrializador.
c) a ordem de produção (K230) se iniciar no período de apuração (K100) e não for concluída no
mesmo período.
www.econettreinamento.com.br
38
com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K235"
DT_SAÍDA Data de saída do estoque para alocação ao produto
A data deve estar compreendida no período da ordem de produção, se existente, campos
DT_INI_OP e DT_FIN_OP do Registro K230.
Caso Prático
METAL
1- CARBONETO DE TUNGSTÊNIO
PLÁSTICOS
1- POLIETILENO
www.econettreinamento.com.br
39
Código do item componente/insumo
03 COD_ITEM (campo 02do Registro 0200) 201
04 QTD Quantidade consumida do item 400
Código do insumo que foi substituído, caso
05 COD_INS_SUBST ocorra a substituição (campo 02 do Registro
0210)
2- POLIPROPILENO
TINTA
1- ACETILENO
2- BREU
3- SOLVENTE
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K250"
DT_PROD Data do reconhecimento da produção ocorrida no terceiro
02 A data deve estar compreendida no período informado nos campos DT_INI e DT_FIN
do Registro K100.
COD_ITEM Código do item produzido (campo 02 do Registro 0200)
03
O código do item produzido deverá existir no campo COD_ITEM do Registro 0200, cujo
Caso Prático
Suponhamos que a Indústria “Y”, em vez dela mesma produzir a PONTA, recorreu à Indústria “B”
para que esta efetuasse o processo de industrialização.
Para tanto, a Indústria “Y” remeteu a Indústria “B” a quantidade de matéria-prima necessária de
CARBONETO DE TUNGSTÊNIO, para se produzir 10.000 UNIDADES de PONTA.
Na EFD-ICMS/IPI, a Indústria “Y”, deverá informar os produtos que foram industrializados por
terceiros por encomenda e sua quantidade, da seguinte forma:
www.econettreinamento.com.br
41
informado no campo COD_ITEM do Registro K250, cujo preenchimento é obrigatório caso exista
o registro pai K250.
O consumo de insumo componente cujo controle não permita um apontamento direto ao produto
resultante não precisa ser escriturado neste Registro.
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K255"
Data do reconhecimento do consumo do insumo
DT_CONS referente ao produto informado no campo 04 do Registro
02
K250
A data deve estar compreendida no período informado nos campos DT_INI e DT_FIN do
RegistroK100.
03 COD_ITEM Código do insumo (campo 02 do Registro 0200)
QTD Quantidade de consumo do insumo.
04 A quantidade de consumo do insumo deve refletir a quantidade consumida para se ter a
produção
negativa;
Caso Prático
Para a produção de 10.000 UNIDADES de PONTA a Indústria “Y” remeteu à Indústria “B”,
2.000 KG de CARBONETO DE TUNGSTÊNIO. A quantidade de insumo remetida pela Indústria
“Y” será escriturada pela mesma, no Registro K255 (Industrialização Efetuada por Terceiros –
Itens Consumidos) da seguinte maneira:
www.econettreinamento.com.br
42
Os registros a serem observados quando da produção relativa à produção conjunta, são os
seguintes, conforme o caso:
Este registro tem o objetivo de informar a ordem de produção relativa à produção conjunta.
Devem ser informadas:
A ordem de produção que não for finalizada no período de apuração deve informar a data de
conclusão da ordem de produção em branco, campo 03 – DT_FIN_OP. No período seguinte, e
assim sucessivamente, a ordem de produção deve ser informada até que seja concluída e caso
exista apontamento de quantidade produzida e/ou quantidade consumida de insumo (K292).
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K290"
DT_INI_OP Data de início da ordem de produção
02 A data de início deverá ser informada se existir ordem de produção, ainda que iniciada
em período de apuração cujo registro K100 correspondente esteja em um arquivo
relativo a um mês anterior.
DT_FIN_OP Data de conclusão da ordem de produção
03 Informar a data de conclusão da ordem de produção;
Ficará em branco, caso a ordem de produção não seja concluída até a data de
encerramento do período de apuração. Nesta situação a produção ficou em elaboração.
COD_DOC_OP Código de identificação da ordem de produção
04 Informar o código da ordem de produção;
Este registro tem o objetivo de informar a produção acabada dos seguintes itens, originados de
www.econettreinamento.com.br
43
produção conjunta, inclusive daquele industrializado para terceiro por encomenda:
a) produto em processo (tipo 03 – campo TIPO_ITEM do registro 0200): é classificado como tipo
03 – produto em processo, quando não estiver pronto para ser comercializado, mas estiver pronto
para ser consumido em outra fase de produção;
b) produto acabado (tipo 04 – campo TIPO_ITEM do registro 0200): é classificado como tipo 04
– produto acabado, quando estiver pronto para ser comercializado.
Este registro não deve ser escriturado quando DT_FIN_OP do registro K290 for menor que o
campo DT_INI do registro 0000.
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K291"
02 COD_ITEM Código do item produzido (campo 02 do Registro 0200)
QTD Quantidade de produção acabada
03 As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV;Não é
admitidaquantidade negativa;
Na industrialização efetuada para terceiro por encomenda devem ser considerados os insumos
recebidos do encomendante e os insumos próprios do industrializador.
O consumo de insumo componente cujo controle não permita um apontamento direto não
precisa ser escriturado neste Registro.
Este registro não deve ser escriturado quando DT_FIN_OP do registro K290 for menor que o
campo DT_INI do registro 0000.
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K292"
02 COD_ITEM Código do insumo/componente consumido (campo 02 do Registro
0200)
QTD Quantidade consumida
03 As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle deestoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV;Não é admitida
quantidade negativa;
www.econettreinamento.com.br
44
Segue quadro do referido registo constante no Guia Prático da EFD-ICMS/IPI em consonância
com o Ato COTEPE/ICMS 44/2018, com as devidas considerações de preenchimento:
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K300"
DT_PROD Data do reconhecimento da produção ocorrida no terceiro
02 A data deve estar compreendida no período informado nos campos DT_INI e DT_FIN do
RegistroK100.
Este registro tem o objetivo de informar os produtos que foram industrializados por terceiros por
encomenda e sua quantidade, originados de produção conjunta.
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K301"
02 COD_ITEM Código do item produzido (campo 02 do Registro 0200)
QTD Quantidade produzida
03 As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de controle de
estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV; Não é admitida quantidade negativa;
A quantidade produzida deve considerar a quantidade que foi recebida do terceiro e a variação de
estoque ocorrida em terceiro. Cada legislação estadual prevê situações específicas. Consulte a
Secretaria de Fazenda/Tributação de seu estado.
Este registro tem o objetivo de informar a quantidade de consumo do insumo que foi remetido
para ser industrializado em terceiro, relativo a produção conjunta.
O consumo de insumo componente cujo controle não permita um apontamento direto não
precisa ser escriturado neste Registro.
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K302"
02 COD_ITEM Código do insumo (campo 02 do Registro 0200)
QTD Quantidade consumida
As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV; Não é
03 admitida quantidade negativa;
www.econettreinamento.com.br
45
2.3.6. Ordem de Produção em Aberto
Quando o estabelecimento industrial emite a ordem de produção, fica evidente que entrarão
insumos no processo produtivo com a intenção de fabricação de produtos. Portanto, pode-se entender
que a OP é o “start” do processo produtivo.
No momento em que é emitida, o setor dos estoques irá separar os insumos que estão
empenhados para a produção, e organizar o consumo destes.
Acontece, porém, casos em que os produtos são de obtenção demorada, ou precisa passar
por um extenso processo de industrialização, antes de estar disponível para venda. Ou ainda, a OP
demanda a produção de muitos itens, acontecendo de não estar concluída na data de encerramento
do período de apuração e entrega das obrigações acessórias da empresa.
Quanto a escrituração fiscal, o registro K230, em regras gerais, representa esta fotografia do
processo produtivo, contendo a efetiva indicação dos itens produzidos naquele período de apuração.
Além disso, o registro filho, K235, indica a quantidade de insumos empenhados pela OP que já foram
consumidos no processo de produção.
Sendo assim, resta a dúvida, como deverá ser preenchido o registro K230 nos casos em que a
ordem de produção ainda não foi concluída na data de fechamento do período de apuração?
Deverá existir mesmo que a quantidade de produção acabada seja igual a zero, nas
situações em que exista o consumo de item componente/insumo no registro filho K235.
Nessa situação a produção ficou em elaboração. Essa produção em elaboração não é
quantificada, uma vez que a matéria não é mais um insumo e nem é ainda um produto
www.econettreinamento.com.br
46
resultante.
O registro K230 deverá ser informado pelo contribuinte mesmo que a quantidade produzida no
período de apuração seja igual a zero, mas que tenham sido consumidos insumos neste processo.
Neste ponto, a produção não é quantificada para fins de indicação no K200, entendendo-se como
processo em elaboração, uma vez que o produto ainda não possa ser classificado como “Produto em
processo” ou “Produto acabado”.
Neste ponto, fica claro quais tipos de OP deverão ser escrituradas no K230, ainda que
inacabadas no período de apuração a que se refere o registro 0000. O foco deste alinhamento, são as
hipóteses indicadas nas alíneas “b” e “d”.
Quando a informação for por período de apuração (K100), o K230 somente deve ser
informado caso ocorra produção no período, com o respectivo consumo de insumos no
K235 para se ter essa produção, uma vez que não se teria como vincular a quantidade
consumida de insumos com a quantidade produzida do produto resultante envolvendo
mais de um período de apuração. Somente podemos ter produção igual a zero no K230
quando a informação for por ordem de produção e quando essa OP não for concluída até
a data final do período de apuração do K100 e quando houver o apontamento de
consumo de insumos no K235.
Os estabelecimentos que não optarem pelo método de controle com a emissão de ordem de
produção, somente informarão o registro K230 com o respectivo consumo de insumos no registro
K235. Já no caso de o estabelecimento realizar o controle de produção por OP, somente poderá ser
indicada com produção igual a zero, aquela ordem que tenha consumo de insumos, e ainda não esteja
concluída até a data de fechamento do período de apuração (K100).
A ordem de produção que não for finalizada no período de apuração deve informar a data
de conclusão da ordem de produção em branco, campo 03 – DT_FIN_OP. No período
seguinte, e assim sucessivamente, a ordem de produção deve ser informada até que seja
concluída e caso exista apontamento de quantidade produzida e/ou quantidade
consumida de insumo (K235).
Este é o principal ponto de explicação do Guia Prático para fundamentar este entendimento. A
ordem de produção que não for finalizada, deverá apresentar o campo “Data de conclusão da ordem
de produção” em branco. Esse campo, somente será preenchido, no mês em que a OP seja
efetivamente concluída.
Isso não impede que o estabelecimento obtenha “Produtos acabados” ou “Produtos em
processo” no período de apuração. Portanto, não há vedação para a indicação de quantidades
produzidas, que passarão a compor o saldo escriturado do estabelecimento (K200) mesmo que a OP
ainda não esteja finalizada.
A cada período de apuração, deverá ser preenchida a quantidade acabada referente a sua
respectiva ordem de produção. Abaixo um exemplo:
“OP 5643, aberta em 15/01/2021 com previsão de 1000 unidades totais do produto XYZ. Em janeiro
foram produzidas 300 unidades, em fevereiro 250, em março 250 e em abril, conclui-se a OP. O K230
destes meses será preenchido assim:”
www.econettreinamento.com.br
47
Note que o campo de data final da ordem de produção fica em branco nos períodos em que
ainda não se produziram os 1000 itens previstos na OP.
Além destas indicações, é importante contarmos com as validações para os campos deste
registro. De acordo com o Guia Prático, para o campo 2 - Data de início da ordem de produção – este
não poderá ficar em branco quando os campos “Código de identificação da ordem de produção” ou
“Data de conclusão da ordem de produção” estiverem preenchidos.
Por fim, o campo de quantidade produzida, deverá ser, obrigatoriamente, maior que zero, no
caso de preenchimento dos campos “Data de início da ordem de produção” e “Data de conclusão da
ordem de produção”.
www.econettreinamento.com.br
48
Destas regras de validação, podemos chegar na seguinte conclusão quanto aos
preenchimentos dos campos:
CONCLUSÃO:
- Caso o estabelecimento esteja com uma ordem de produção pendente na data de encerramento do
período de apuração a que se refere o arquivo, deverá preencher o registro K230, deixando o campo
“Data de conclusão da ordem de produção” em branco. Mesmo sem esta informação, deverá indicar a
quantidade produzida naquele período de apuração, de itens classificados no registro 0200 como
“Produto em processo” ou “Produto acabado”, códigos 03 e 04, respectivamente.
No Registro 0210 (Consumo Específico Padronizado) deve ser informado o consumo específico
padronizado esperado e a perda normal percentual esperada de um insumo/componente para se
produzir uma unidade de produto resultante, segundo as técnicas de produção de sua atividade e
o projeto do produto resultante, referentes aos produtos que foram fabricados pelo próprio
estabelecimento ou por terceiro.
A perda ou quebra normal percentual refere-se à parte do insumo que não se transformou em
produto resultante, não se incluindo fatos como inundações, perecimento por expiração de
validade, deterioração e quaisquer situações que impliquem a diminuição da quantidade em
estoque sem relação com o processo produtivo do contribuinte.
www.econettreinamento.com.br
49
No caso de produção conjunta, informada no registro K290, não se deve informar o consumo
específico em um registro 0210.
O Registro 0210 (Consumo Específico Padronizado) somente deve existir quando o conteúdo do
campo 7 - TIPO_ITEM do Registro 0200 for igual a 03 (produto em processo) ou 04 (produto
acabado).
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "0210"
COD_ITEM_COM Código do item componente/insumo (campo 02 do Registro 0200)
P
Refere-se ao código cadastrado para o produto com conteúdo do campo 7 - TIPO_ITEM do
02 Registro0200 (Tabela de Identificação do Item – Produto e Serviços) igual a:
a) 03 (produto em processo) ou;
b) 04 (produto acabado);
Não podem ser informados dois ou mais registros com o mesmo campo COD_ITEM do
Registro 0200 e o mesmo campo COD_ITEM_COMP;
Quantidade do item componente/insumo para se produzir uma
QTD_COMP unidade do item composto/resultante
Deve ser preenchido tendo como base a quantidade bruta de insumo a ser consumida por
Unidade do item composto, considerando-se apenas a perda normal do processo industrial.
03
No caso da existência de variáveis no processo produtivo que possam influenciar no
Consumo específico, o consumo específico padronizado será médio;
Caso Prático
A determinação do rendimento do processo produtivo foi feita com base no princípio do balanço
de material, que consiste na determinação de todas as entradas (matéria-prima, compra de
material e estoques) e saídas (vendas de produtos), e também com base no rendimento, que é a
relação porcentual entre a quantidade de produto que sai do processo e a quantidade de matéria-
prima que entra no processo.
www.econettreinamento.com.br
50
Entrada da matéria-prima:
x = média mensal do período (KG) (100%)
Sendo assim, temos que, para produzir os seguintes itens, são consumidas as quantidades de
matérias-primas especificadas no quadro abaixo, observado os percentuais de resíduos gerados
em decorrência de cada processo produtivo:
www.econettreinamento.com.br
51
No Registro 0210 (Consumo Específico Padronizado) o preenchimento será da seguinte forma,
observado que deverá ser considerada a quantidade de insumo utilizada para se produzir uma
unidade do item. Frisa-se que a unidade de medida do insumo deve ser, obrigatoriamente, a
constante no Registro 0200 (Tabela de Identificação do Item – Produto e Serviços) – campo
UNID_INV:
2- POLIPROPILENO
www.econettreinamento.com.br
52
Quantidade do item
03 QTD_COMP componente/insumo para se 0,02
produzir uma unidade do item
composto/resultante
Perda/quebra normal
04 PERDA percentual do 0,003
insumo/componente para se
produzir uma unidade do item
composto/resultante
2- BREU
3- SOLVENTE
www.econettreinamento.com.br
53
Código do item
02 COD_ITEM_COMP componente/insumo (campo 303
02
do Registro 0200)
Quantidade do item
componente/insumo para se
03 QTD_COMP 0,0003
produzir uma unidade do item
composto/resultante
Perda/quebra normal
04 PERDA percentual do 0,0003
insumo/componente para se
produzir uma unidade do item
composto/resultante
3. OUTRAS MOVIMENTAÇÕES
b) 01 – Matéria-Prima;
c) 02 – Embalagem;
d) 03 – Produtos em Processo;
e) 04 – Produto Acabado;
f) 05 – Subproduto e;
g) 10 – Outros Insumos;
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K210"
DT_INI_OS Data de início da ordem de serviço
02 A data de início deverá ser informada se existir ordem de serviço, ainda que iniciada em
período de apuração (K100) anterior;
DT_FIN_OS Data de conclusão da ordem de serviço
Informar a data de conclusão da ordem de serviço;
03
Ficará em branco, caso a ordem de serviço não seja concluída até a data de
encerramento do período de apuração;
COD_DOC_OS Código de identificação da ordem de serviço
04 Informar o código da ordem de serviço, caso exista;
05 COD_ITEM_ORI Código do item de origem (campo 02 do Registro 0200)
QTD_ORI Quantidade de origem - saída do estoque
www.econettreinamento.com.br
54
Não é admitida quantidade negativa;
06
A quantidade deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida de controle
de estoque constante no campo 06 do registro 0200,, UNID_INV.
Caso Prático
Valor unitário -
Valor total -
Forma de pagamento -
b) 01 – Matéria-Prima;
www.econettreinamento.com.br
55
c) 02 – Embalagem;
d) 03 – Produtos em Processo;
e) 04 – Produto Acabado;
f) 05 – Subproduto e;
g) 10 – Outros Insumos.
Este registro é obrigatório caso exista o registro-pai K210 e o controle da desmontagem não for
por ordem de serviço (campos DT_INI_OS, DT_FIN_OS e COD_DOC_OS do Registro K210 em
branco). Nesse caso, a saída do estoque do item de origem e a entrada em estoque do item de
destino têm que ocorrer no período de apuração do Registro K100. Quando o controle da
desmontagem for por ordem de serviço, deverá existir o Registro K215 até o encerramento da
ordem de serviço, que poderá ocorrer em outro período de apuração.
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K215"
02 COD_ITEM_DES Código do item de destino (campo 02 do Registro 0200)
QTD_DES Quantidade de destino - entrada em estoque
03
Não é admitida quantidade negativa;
Caso Prático
3.2. Reprocessamento/Reparo
3.2.1. Produto/Insumo Reprocessado/Reparado (K260)
O reprocesso a ser escriturado no Registro K260 será aquele onde a quantidade produzida do
produto a ser reprocessado já tiver sido apontada no Registro K230 (Itens Produzidos) e cujo
código do produto reprocessado permaneça o mesmo do produto a ser reprocessado.
No caso em que a informação for por período de apuração (K100), onde não existirá o controle
por ordem de produção ou serviço, o Registro K260 somente deve ser informado caso ocorra
saída e respectivo retorno ao estoque de produto/insumo no período de apuração, com o
respectivo consumo de mercadorias no K265 para se ter esse reprocessamento/reparo, caso seja
necessário, uma vez que não se teria como vincular a quantidade consumida de mercadorias
www.econettreinamento.com.br
56
com a quantidade que saiu do produto/insumo envolvendo mais de um período de apuração.
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K260"
Código de identificação da ordem de produção, no
COD_OP_OS reprocessamento, ou daordem de serviço, no reparo
02
Informar o código de identificação da ordem de produção, no reprocessamento, ou da
ordem deserviço, no reparo, caso exista;
Código do produto/insumo a ser reprocessado/reparado ou
COD_ITEM já reprocessado/reparado (campo 02 do Registro 0200)
03
O código do produto/insumo a ser reprocessado ou já processado deverá existir no
campo COD_ITEM do Registro 0200.
DT_SAÍDA Data de saída do estoque
A data informada deve ser menor ou igual a DT_FIN do registro K100;
04
Informar a data de saída do estoque do produto/insumo, ou seja a data de início da
ordem de produção/serviço.
QTD_SAÍDA Quantidade de saída do estoque
05 A quantidade deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida de controle
de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV.Não é admitida
quantidade negativa;
DT_RET Data de retorno ao estoque (entrada)
A data deve estar compreendida no período de apuração – K100 e ser maior ou igual que
06 DT_SAÍDA;
Caso Prático
www.econettreinamento.com.br
57
Observações gerais -
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K265"
02 COD_ITEM Código da mercadoria (campo 02 do Registro 0200)
QTD_CONS Quantidade consumida - saída do estoque
03 A quantidade deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida de controle
de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV.Não é admitida
quantidade negativa;
QTD_RET Quantidade retornada - entrada em estoque
04 A quantidade deve ser expressa, obrigatoriamente, na unidade de medida de controle
de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV.Não é admitida
quantidade negativa;
Caso Prático
www.econettreinamento.com.br
58
O Registro K220 (Outras Movimentações Internas entre Mercadorias) tem o objetivo de informar
a movimentação interna entre mercadorias dos seguintes tipos, indicadas no campo
TIPO_ITEM do Registro 0200, que não se enquadrem nas movimentações internas já
informadas nos demais tipos de registros:
b) 01 – Matéria-Prima;
c) 02 – Embalagem;
d) 03 – Produtos em Processo;
e) 04 – Produto Acabado;
f) 05 – Subproduto e;
g) 10 – Outros Insumos.
Exemplos
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K220"
DT_MOV Data da movimentação interna
02 A data deve estar compreendida no período informado nos campos DT_INI e
DT_FIN doRegistro K100;
Código do item de origem (campo 02 do
03 COD_ITEM_ORI Registro 0200)
Código do item de destino (campo 02 do
04 COD_ITEM_DEST Registro 0200)
QTD_ORI Quantidade movimentada do item de
origem
05 Informar a quantidade movimentada do item de origem codificado no campo
COD_ITEM_ORI;
www.econettreinamento.com.br
59
4. CORREÇÃO DE APONTAMENTO
4.1. Dos Registros K210, K220, K230, K250 e K260 (Registro K270)
Caso ocorra correção de apontamento apenas do Registro-filho, este Registro deverá ser
informado com os campos de quantidade zerados.
N° Campo
Descrição
01 REG
Texto fixo contendo "K270"
02 DT_INI_AP Data inicial do período de apuração em que ocorreu o apontamento
que está sendo corrigido
DT_FIN_AP Data final do período de apuração em que ocorreu o apontamento
que está sendo corrigido
Os campos DT_INI_AP e DT_FIN_AP poderão não ser preenchidos somente na hipótese
em que o campo 4 (COD_OP_OS), na correção de apontamento, se referir:
www.econettreinamento.com.br
60
As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
07 controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV;
Este registro poderá também ser escriturado para substituição ou retorno de insumo/componente
que já tenha sido baixado do estoque por consumo efetivo em período de apuração de exercício
anterior, desde que vinculado à Ordem de Produção não encerrada no próprio exercício de
abertura da OP.
Caso ocorra correção de apontamento apenas do Registro-pai (K270), este Registro não deverá
ser escriturado, exceto quando a correção tiver como origem o Registro K220 (origem 5 do
Registro K270), onde este Registro será obrigatório para identificação do item de destino, mesmo
que não ocorra correção de quantidades.
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K275"
02 COD_ITEM Código da mercadoria (campo 02 do Registro 0200)
Quantidade de correção positiva de apontamento ocorrido em
QTD_COR_POS período de apuração anterior
03
As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV; Não é
admitida quantidade negativa;
Quantidade de correção negativa de apontamento ocorrido em
QTD_COR_NEG período de apuração anterior
04 As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV; Não é admitida
quantidade negativa;
www.econettreinamento.com.br
61
Código do insumo que foi substituído, caso ocorra a substituição,
05 COD_INS_SUBST relativo aos Registros K235/K255.
K200= Estoque inicial (K200 do período anterior) + Entradas (C170) + Produção (K230) +
Produção ocorrida em terceiros (K250) + Movimentações internas (K220) - (Saídas (xml NF-
e) + Consumo (K235) + Consumo enviado e consumido em terceiros (K255) +
Movimentações internas (K220)).
K200= Estoque inicial (K200 do período anterior) + Entradas (C170) + Produção (K291) +
Produção ocorrida em terceiros (K301) +Movimentações internas (K220) - (Saídas (xml NF-e)
+ Consumo (K292) + Consumo enviado e consumido em terceiros (K302) + Movimentações
internas (K220)).
Sendo assim, este registro tem o objetivo de informar o estoque final escriturado do período de
apuração informado no Registro K100, por tipo de estoque e por participante, nos casos em que
couber, das mercadorias dos seguintes tipos informados no campo TIPO_ITEM do Registro 0200:
b) 01 – Matéria-Prima;
c) 02 – Embalagem;
d) 03 – Produtos em Processo;
e) 04 – Produto Acabado;
f) 05 – Subproduto;
g) 06 – Produto Intermediário e;
h) 10 – Outros Insumos.
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K200"
DT_EST Data do estoque final
02 A data do estoque deve ser igual à data final do período de apuração – campo
DT_FIN do Registro K100;
COD_ITEM Código do item (campo 02 do Registro 0200)
www.econettreinamento.com.br
62
O código do item deverá existir no campo COD_ITEM do Registro 0200;
03
Somente podem ser informados nesse campo valores de COD_ITEM cujos tipos sejam
iguais a 00, 01, 02, 03, 04, 05, 06 e 10 – campo TIPO_ITEM do Registro 0200;
QTD Quantidade em estoque
A informação de estoque zero (quantidade = 0) não deixa de ser uma informação e o
PVA não a impede. Entretanto, caso não seja prestada essa informação, será
04 considerado que o estoque é igual a zero. Portanto, é desnecessária a informação de
estoque zero caso não exista quantidade em estoque, independentemente de ter havido
movimentação;
Caso Prático
www.econettreinamento.com.br
63
Indicador do tipo de estoque:
05 IND_EST 0 = Estoque de propriedade do informante e em 0
seu poder;
1 = Estoque de propriedade do informante e em
posse de terceiros;
2 = Estoque de propriedade de terceiros e em
possedo informante
Código do participante (campo 02 do Registro
06 COD _ PART 0150):
- proprietário/possuidor que não seja o
informante do arquivo
N° Campo Descrição
01 REG Texto fixo contendo "K280"
02 DT_EST Data do estoque final escriturado que está sendo corrigido
03 COD_ITEM Código do item (campo 02 do Registro 0200)
Quantidade de correção positiva de apontamento ocorrido em
QTD_COR_POS período de apuração anterior
04 As quantidades devem ser expressas, obrigatoriamente, na unidade de medida de
controle de estoque constante no campo 06 do registro 0200, UNID_INV;
www.econettreinamento.com.br
64
06 Se preenchido com valor “1” (posse de terceiros) ou “2” (propriedade de terceiros), o
campo COD_PART será obrigatório. A quantidade em estoque existente no
estabelecimento industrializador do produto industrializado para terceiro por encomenda
deverá ser:
Caso Prático
K200= 1.000 Estoque inicial (K200 de Dezembro/2018) + 700 Entradas (C170) + 0 Produção
(K230) + 0 Produção ocorrida em terceiros (K250) + 0 Movimentações internas (K220) - 400
(Saídas (xml NF-e) + 0 Consumo (K235) + 0 Consumo enviado e consumido em terceiros (K255)
+ 0 Movimentações internas (K220)).
K200= 1.300 Estoque inicial (K200 de Janeiro/2019) + 500 Entradas (C170) + 0 Produção (K230)
+ 0 Produção ocorrida em terceiros (K250) + 0 Movimentações internas (K220) - 1000 (Saídas
(xml NF-e) + 0 Consumo (K235) + 0 Consumo enviado e consumido em terceiros (K255) + 0
Movimentações internas (K220)).
Salienta-se que na EFD ICMS/IPI de Fevereiro/2019 as empresas cujo Regime Tributário são
Lucro Real Anual ou Lucro Presumido, devem apresentar as informações relativas ao Inventário
Físico (Bloco H) realizado em 31.12.2018. No entanto, em vez de declarar para Mercadoria "A"
(Tipo=00-Mercadoria para revenda), no campo "Quantidade do item" do Registro H010
(Inventário), 1.000, quantidade considerada no cálculo da EFD ICMS/IPI (competência:
Janeiro/2019), foi informada 2.000.
O impacto será o seguinte, se não for apresentado o Registro K280 (Correção de Apontamento-
Estoque Escriturado), uma vez que, a contagem do estoque (H010 - Inventário Físico) permite
identificar eventual necessidade de correção de apontamento:
K200= 2.000 Estoque inicial (K200 de Dezembro/2018) + 700 Entradas (C170) + 0 Produção
www.econettreinamento.com.br
65
(K230) + 0 Produção ocorrida em terceiros (K250) + 0 Movimentações internas (K220) - 400
(Saídas (xml NF-e) + 0 Consumo (K235) + 0 Consumo enviado e consumido em terceiros (K255)
+ 0 Movimentações internas (K220)).
K200= 2.300 Estoque inicial (K200 de Janeiro/2019) + 500 Entradas (C170) + 0 Produção (K230)
+ 0 Produção ocorrida em terceiros (K250) + 0 Movimentações internas (K220) - 1000 (Saídas
(xml NF-e) + 0 Consumo (K235) + 0 Consumo enviado e consumido em terceiros (K255) + 0
Movimentações internas (K220)).
Veja abaixo, quadro simbólico que evidência uma diferença positiva de 1.000, ou seja, existem
mais mercadorias no estoque, do que a princípio foi declarado:
www.econettreinamento.com.br 66