Manual
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Manual
Coordenação-Geral de Estatísticas
Subsecretaria de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior
Secretaria de Comércio Exterior
Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais
Ministério da Economia
Versão 1.1
Brasília, 02/04/2020
1
Lista de Siglas e Abreviaturas
ME – Ministério da Economia
MF – Ministério da Fazenda
2
OMC – Organização Mundial do Comércio
UF – Unidade da Federação
UN – United Nations
3
Sumário
1. Objetivo............................................................................................................................ 6
2. Atribuição legal ................................................................................................................ 6
3. Origem, natureza e finalidade dos dados estatísticos.................................................... 7
3.1 Origem do dado estatístico ...................................................................................... 8
3.2 Natureza estatística .................................................................................................. 8
3.3 Finalidade das estatísticas ........................................................................................ 9
4. Metodologia................................................................................................................... 10
4.1 Comércio de bens ................................................................................................... 10
4.2 Critério Estatístico para as Exportações e Importações ........................................ 10
4.2.1 Momento de registro e critérios para EXPORTAÇÕES............................................ 11
4.2.2 Momento de registro e critérios para IMPORTAÇÕES ........................................... 14
5. Temporalidade e Revisão dos dados............................................................................. 15
5.1 Conceitos de temporalidade .................................................................................. 15
5.1.1 Divulgações preliminares ...................................................................................... 16
5.1.2 Divulgações consolidadas ..................................................................................... 16
5.1.3 Divulgações definitivas ......................................................................................... 17
5.2 Política de Revisão dos dados ................................................................................ 17
5.2.1 Revisões Semanais................................................................................................ 18
5.2.2 Revisões Mensais.................................................................................................. 19
5.2.3 Revisões Anuais .................................................................................................... 19
5.2.4 Revisões metodológicas........................................................................................ 19
5.2.5 Revisões de correção extraordinária ..................................................................... 20
6. Dados e informações disponíveis .................................................................................. 20
6.1 Períodos disponíveis ............................................................................................... 21
6.2 Informação de detalhe temporal disponível ......................................................... 21
6.3 Detalhamentos disponíveis .................................................................................... 21
6.3.1 Nomenclatura Comum do MERCOSUL (NCM) e Sistema Harmonizado (SH).......... 21
6.3.2 País ...................................................................................................................... 22
6.3.3 Blocos................................................................................................................... 23
6.3.4 Unidades da Federação - UF ................................................................................. 24
6.3.5 Municípios ............................................................................................................ 24
6.3.6 Via de transporte .................................................................................................. 25
6.3.7 Unidade da Receita Federal - URF (Unidade de Jurisdição de despacho/embarque
da RFB) 26
4
6.4 Valores disponíveis ................................................................................................. 26
6.4.1 Valor FOB ............................................................................................................. 26
6.4.2 Quilograma Líquido .............................................................................................. 26
6.4.3 Quantidade Estatística ......................................................................................... 27
6.5 Classificações disponíveis ....................................................................................... 27
6.5.1 Classificação por Grandes Categorias Econômicas – CGCE ................................... 27
6.5.2 Classificação Uniforme para o Comércio Internacional - CUCI .............................. 27
6.5.3 Setores da Indústria por Intensidade Tecnológica - SIIT ........................................ 28
7. Divulgações e Sistemas disponíveis .............................................................................. 29
7.1 Comex Stat .............................................................................................................. 29
7.2 Comex Vis................................................................................................................ 30
7.3 Séries históricas ...................................................................................................... 31
7.4 Balança Comercial Brasileira: Semanal .................................................................. 31
7.5 Balança Comercial Brasileira: Acumulado do Ano ................................................ 32
7.6 Exportação e Importação por Setor e Quantidade de Empregados ..................... 32
7.7 Dados Brutos em formato aberto .......................................................................... 33
7.8 Notas metodológicas .............................................................................................. 34
7.9 Outros sistemas úteis sobre estatísticas de comércio exterior ............................ 34
8. Sigilo das divulgações .................................................................................................... 36
9. Cronograma e notas ...................................................................................................... 37
9.1 Dados preliminares................................................................................................. 37
9.2 Dados consolidados ................................................................................................ 37
9.3 Pedidos de dados estatísticos e demais avisos ..................................................... 37
10. Contato e suporte .......................................................................................................... 38
11. Histórico de versões ...................................................................................................... 39
5
1. Objetivo
Este manual tem por objetivo orientar o usuário na utilização dos dados estatísticos do
comércio exterior brasileiro de bens (exportação e importação), coletados, analisados,
sistematizados e disseminados pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), da Secretaria
Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT), do Ministério da Economia
(ME).
Este manual deve ser usado como referência inicial para sanar dúvidas sobre como
interpretar e utilizar os dados estatísticos produzidos e divulgados pela Subsecretaria de
Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior (SITEC).
2. Atribuição legal
1
Decreto Nº 9.745, de 08 de abril de 2019: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-
2022/2019/decreto/D9745.htm
6
“Art. 92 À Subsecretaria de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior compete:
(...)
2
Portaria 7.017, de 11 de março de 2020, disponível em http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-
n-7.017-de-11-de-marco-de-2020-249618815.
7
3.1 Origem do dado estatístico
No Art. 3° da Portaria 7.017, de 11 de março de 2020, a Secretaria Especial de Comércio
Exterior e Assuntos Internacionais, do Ministério da Economia, estabelece que as principais
fontes das estatísticas de comércio exterior serão os registros administrativos de exportação e
importação. Outras fontes de informação poderão ser utilizadas para complementar as
estatísticas de comércio exterior, tais como: levantamentos, estimativas e pesquisas estatísticas
e registros de outros entes relacionados ao comércio exterior.
O objetivo primário das informações inseridas nos sistemas oficiais é para controle
administrativo, aduaneiro e tributário feito pelos órgãos intervenientes do comércio exterior
brasileiro. Portanto, as estatísticas de comércio exterior são elaboradas com base em dados de
natureza administrativa e aduaneira.
Não são utilizadas outras fontes para a produção dos dados estatísticos, as únicas
fontes são o SISCOMEX e o Portal Único.
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Art. 4º As seguintes regras serão observadas na produção estatística:
As estatísticas de comércio exterior não devem ser utilizadas com a mesma finalidade
dos dados administrativos e aduaneiros presentes nos registros e sistemas oficiais, estes sim
com finalidade comprobatória, fiscalizatória e validade jurídica.
9
4. Metodologia
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4.2.1 Momento de registro e critérios para EXPORTAÇÕES
11
Nesse sentido, os seguintes enquadramentos de exportação não são contabilizados nas
estatísticas de comércio exterior:
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moedas em curso legal. Nesse sentido, as seguintes NCMs não são contabilizadas nas estatísticas
de exportação:
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• Cancelada pela aduana
• Cancelada pela aduana a pedido do exportador
• Interrompida
Como regra geral, todas as importações brasileiras que entram no território brasileiro,
de forma definitiva, independente da mudança de propriedade, são contabilizadas nas
estatísticas de comércio exterior. Algumas operações, em caráter de exceção, não são
contabilizadas por sua característica temporária, caráter meramente administrativo,
contabilização repetida ou outras peculiaridades que não compõem o conceito estrito de
entrada permanente de um produto no território nacional. Os seguintes tipos de importação
não são contabilizados nas estatísticas de comércio exterior:
• Amostras;
• Mercadorias em retorno;
• Mercadorias devolvidas;
• Bagagem;
• Feiras e exposições;
• Mercadorias importadas temporariamente;
• Arrendamento financeiro com prazo até 360 dias e com amortização; igual ou
superior a 75%;
• Arrendamento operacional de bens de capital com prazo até 360 dias e com
amortização inferior a 75%;
• Outras importações sem cobertura cambial, exceto admissões em entreposto
industrial, ALC, ZPE, ZFM e lojas francas;
• Internações das ZFM, ZPE e ALC;
• Admissões em entreposto aduaneiro, EIZOF, DAD e DEA;
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• Nacionalização de entreposto industrial; e compras, no exterior, realizadas por
embaixadas ou representações de organismos internacionais.
O registro aduaneiro, fonte primária para a compilação das estatísticas de comércio exterior,
pode sofrer alterações de valores e volumes já declarados mesmo após o embarque e após a
divulgação das estatísticas, podendo também sofrer alterações diversas no prazo de até 5 anos
após seu desembaraço. Dentre os principais motivos que ensejam alteração nos registros, os
seguintes merecem destaques:
• Ajuste normal, não decorrentes de erros, em valores e volumes, seja por iniciativa
do exportador/importador ou a pedido de órgãos públicos intervenientes no
comércio exterior;
• Correção de erros de digitação em valor e volume declarados;
• Correção e ajuste de câmbio ou ajuste na moeda utilizada para compra/venda, por
iniciativa do exportador/importador ou a pedido de intervenientes;
• Suspensão, posterior à divulgação, de registros declarados e detectados com erros
de digitação.
A natureza dos registros aduaneiros, que permite certa mutabilidade das informações,
exige que cuidados sejam tomados no processo de compilação e divulgação dos dados para que
não haja perda de informação e para que as estatísticas já divulgadas estejam o mais próximas
possível da informação declarada.
15
Nesse contexto, entende-se por temporalidade a frequência de revisão dos dados, de
tal forma que as estatísticas de comércio exterior serão divulgadas em três temporalidades
distintas com diferentes coberturas de revisão: divulgação preliminar semanal, divulgação
consolidada mensal e divulgação definitiva anual.
16
incluindo uma base de dados abertos, um sistema eletrônico de disseminação (Comex Stat) e
relatórios resumidos pré-formatados.
Os dados consolidados são divulgados uma vez por mês, normalmente nos primeiros
dias úteis do mês após a coletiva de divulgação da balança comercial.
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tempestividade das divulgações com a precisão e coesão do dado produzido em relação à
realidade das declarações dos exportadores e importadores.
Nesse sentido, visando manter a qualidade do dado estatístico frente à alta frequência
de divulgações, serão mantidos 3 (três) processos contínuos de revisões ordinárias com previsão
em cronograma e período de cobertura pré-definida. Além das revisões ordinárias, também será
possível proceder com revisões extraordinárias, não previstas em cronograma e sem período de
cobertura pré-definido. As revisões serão definidas da seguinte forma:
18
semanal atualiza os dados anteriormente divulgados no mês corrente. Todas as divulgações
semanais são preliminares, conforme temporalidade da informação explicada anteriormente.
Entende-se que a partir das revisões anuais, mudanças futuras nos dados definitivos
serão consideradas residuais e param de ser contabilizadas nas estatísticas de comércio exterior
dos anos anteriores.
Por exemplo, no ano de 2018, com a mudança da fonte primária dos dados provenientes
do novo processo de exportação (Portal Único) e do novo documento de exportação (Declaração
Única de Exportação - DU-E), ocorreram alguns ajustes metodológicos para contabilizar
corretamente todos os níveis de detalhamento divulgados nas publicações mensais. Dentre as
mudanças, destaca-se alteração da data de referência dos dados de exportação, que deixou de
ser a data de desembaraço da mercadoria e passou a ser a data onde a carga é considerada
completamente exportada (Data de CCE). Essa mudança na metodologia também buscou
atender as recomendações da Organização das Nações Unidas (ONU), no que se refere ao
19
registro da data das operações de exportação. Segundo a ONU, para contabilização das
estatísticas de exportação, a data de referência deve ser a da saída da mercadoria do território
nacional, ou “data mais próxima que se tem registro”. Outras mudanças metodológicas dizem
respeito a características da captação da UF de origem do produto, Município do domicílio fiscal
do exportador e informação de Via de Transporte.
20
6.1 Períodos disponíveis
1997 ao ano atual – com código NCM e dados oriundos do SISCOMEX.
Exemplo:
Código NCM: 0104.10.11 (animais reprodutores de raça pura, da espécie ovina, prenhe
ou com cria ao pé).
21
• Capítulo 01 - animais vivos
• Posição 0104 - animais vivos das espécies ovina e caprina
• Subposição 0104.10 - ovinos
• Item 0104.10.1 - reprodutores de raça pura
• Subitem 0104.10.11 - prenhe ou com cria ao pé
6.3.2 País
Em geral, são as seguintes as principais causas de divergência dos dados, divulgados por
cada país:
22
• Momento do registro/apuração para efeito de estatística;
• Tipo de sistema utilizado para controle das operações (documental, informatizado);
• Classificação de mercadorias (para discrepâncias em nível interno);
• Critérios para origem/destino: país de origem ou procedência na importação/país
de destino final conhecido na exportação;
• Taxa de câmbio adotada (momento da conversão para dólar);
• Tipos de operações incluídas ou não (reexportação, exportação temporária,
eletricidade, água, gás, compras governamentais, bens militares, bens com
conteúdo de serviços (informática, por exemplo), correios, zonas de processamento
de mercadorias, operações em consignação, zonas francas, entrepostos, ouro
monetário e não-monetário, equipamentos operando em águas internacionais,
leasing financeiro ou operacional, comércio de fronteira, admissão temporária,
bens simplesmente em trânsito).
6.3.3 Blocos
23
mais importantes do Brasil, além de apresentar uma visão moderna do panorama comercial
mundial, destacando alguns dos mais importantes blocos comerciais criados nos últimos anos.
Esclarecimento importante:
6.3.5 Municípios
24
Os dados de comércio exterior deste campo se referem ao código do município
cadastrado como domicílio fiscal da empresa responsável pela operação de exportação ou
importação.
Com isto, os totais das exportações ou importações de uma UF produtora irá divergir
do somatório total das exportações e ou importações de todos os Municípios localizados nesta
UF produtora.
Indica o meio pelo qual a mercadoria realizou a saída ou a entrada do território nacional,
ou seja, o meio pelo qual foi realizado o embarque da mercadoria (exportação) ou o
desembaraço (importação). As vias podem ser: marítima, rodoviária, aérea, fluvial, ferroviária,
postal, meios próprios, via não declarada e via desconhecida.
Esclarecimento importante:
Espera-se, o mais breve possível, ajustar por completo o correto processamento das
informações de VIA e retomar a divulgação sem distorções. Ressalta-se que as distorções só são
percebidas a partir do ano de 2018 para exportações. Os anos anteriores (1997-2017) de
exportações e todo o período para importações permanece com os dados de VIA DE
TRANSPORTE sem distorções. Até que isso ocorra, solicitamos não utilizar a informação de VIA
DE TRANSPORTE para o período a partir de 2018.
25
Ressaltamos, mais uma vez, que todas as divulgações são feitas com base nas
informações declaradas de boa-fé pelos exportadores e importadores nos sistemas oficiais de
exportação e importação.
As URFs são Unidades da Receita Federal nas quais acontecem os trâmites aduaneiros
das mercadorias que saem e que entram no território nacional. Trata-se de recintos
alfandegados codificados pela Receita Federal nos quais ocorrem, sob controle aduaneiro,
movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de: mercadorias procedentes do exterior,
ou a ele destinadas, inclusive sob regime aduaneiro especial; bagagem de viajantes procedentes
do exterior, ou a ele destinados; remessas postais internacionais.
Não se deve confundir as URFs com uma via específica, como por exemplo, portos, pois
alguns portos possuem mais de um recinto alfandegado (código de URF) ou, ainda, um conjunto
de unidades podem ser agregados em um único código de URF. A lista de códigos de URFs pode
ser consultada no sistema Tabelas Aduaneiras da Receita Federal
(http://receita.economia.gov.br/orientacao/aduaneira/manuais/despacho-de-
importacao/sistemas/siscomex-importacao-web/consultas-publicas-1/tabelas-aduaneiras).
O valor FOB indica o preço da mercadoria em dólares americanos sob o Incoterm FOB
(Free on Board), modalidade na qual o vendedor é responsável por embarcar a mercadoria
enquanto o comprador assume o pagamento do frete, seguros e demais custos pós embarque.
Nesse caso, o valor informado da mercadoria expressa o valor exclusivamente da mercadoria.
Medida que expressa o peso líquido da mercadoria. Mesmo produtos com quantidades
estatísticas diferentes do quilograma também possuem disponível a medida em quilograma,
referindo-se ao peso líquido da mercadoria, ou seja, mercadoria desconsiderando embalagens,
caixas ou quaisquer outros adicionais de transporte. Vale relembrar que essa informação, bem
como as demais informadas nas operações de comércio exterior, é de livre preenchimento e de
responsabilidade exclusiva dos operadores de comércio exterior.
26
6.4.3 Quantidade Estatística
No detalhamento por NCM, cada produto tem sua unidade estatística. Grande parte dos
produtos tem como unidade estatística o peso em quilogramas, mas existem outras: quilograma
líquido, número (unidades), pares, dúzias, milheiro, tonelada. A tabela completa que relaciona
cada NCM com sua unidade estatística pode ser encontrada em
http://www.mdic.gov.br/balanca/bd/tabelas/TABELAS_AUXILIARES.xlsx (tabela “Unidade
estatística da NCM”). É importante ressaltar que não se deve somar quantidades estatísticas de
NCMs que contenham unidades estatísticas diferentes.
Outra característica é que ela não é uma classificação rígida, podendo os países adaptá-
la de acordo com suas necessidades e interesses. A versão original da CGCE foi publicada em
1971 e foi submetida a três revisões: rev.2, publicada em 1976; rev.3, de 1986; e rev.4, publicada
em 2003.
27
mercadorias), permitindo comparações internacionais de mercadorias e produtos
manufaturados.
A Revisão 4 da CUCI foi aceita pela Comissão de Estatística das Nações Unidas em sua
37ª sessão em 2006.
28
A Classificação das Exportações e Importações por Intensidade Tecnológica é construída
a partir da metodologia proposta no artigo “The OECD STAN Bilateral Trade by Industry and End-
use” (BTDIxE) publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico
(OCDE). Neste artigo, estão discriminadas e/ou agregadas 66 atividades econômicas, baseadas
na “International Standard Industrial Classification of All Economic Activities”, quarta versão,
(ISIC Rev.4). Além disso, grupos adicionais foram construídos para identificar resíduos e bens
usados para reciclagem ou eliminação, bem como produtos não especificados.
Algumas destas atividades econômicas podem ser agrupadas, de acordo com sua
intensidade tecnológica, em quatro grupos: Alta Tecnologia, Média-Alta Tecnologia, Media-
Baixa Tecnologia, Baixa Tecnologia (tabela 5 da BTDIxE).
Para obter a Classificação por Intensidade Tecnológica, adotou-se a tabela utilizada pela
OCDE[1] na divulgação dos dados estatísticos do projeto STAN “BTDIxE”.[2] Esta tabela da OCDE
faz a correspondência entre o SH e a ISIC, via CPC2.
Construída esta relação, cada Código ISIC da tabela compilada pela OCDE é alocado em
um Setor por Intensidade Tecnológica, conforme é indicado pela tabela 5 do artigo BTDIxE.
[1] https://www.oecd.org/sti/ind/bilateraltradeingoodsbyindustryandend-usecategory.htm
[2] http://stats.oecd.org/Index.aspx?DataSetCode=BTDIxE_i4
O módulo Exportação e Importação Geral permite criar consultas com dados mensais a
partir de 1997 ao ano atual usando filtros e detalhamentos de países, blocos econômicos, UF do
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produto, NCM e Sistema Harmonizado (SH6, SH4, Capítulo e Seção), Classificação por Grandes
Categorias Econômicas – CGCE e Classificação Uniforme para o Comércio Internacional – CUCI.
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• Produtos: exportações e importações de produtos selecionados, série histórica,
destinos das exportações e origens das importações, exportações e importações do
produto por Unidade da Federação;
• Municípios: exportações, importações e balança comercial por Municípios
(domicílio fiscal do exportador/importador), detalhando produtos por posição (SH4)
e seção do Sistema Harmonizado e principais países parceiros.
Estão disponíveis dados sobre os Totais mensais e acumulados; Blocos e Países; CGCE
(Classificação por Grandes Categorias Econômicas); CUCI (Classificação Uniforme para o
Comércio Internacional; Estado Produtor e Estado Importador; Fator Agregado e Produtos;
Grupos de Produtos: Exportação; Intensidade Tecnológica; Quantidade de Operadores por
Faixas de Valor.
31
Atividade Econômica” e uma “Nota Completa” que explica os valores comercializados e analisa
os números da semana e do mês. Para acessar a publicação Balança Comercial Semanal acesse
a página http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-exterior/estatisticas-de-comercio-
exterior/balanca-comercial-semanal-novo .
Também estão disponíveis para consulta diversas tabelas com séries históricas da
Balança Comercial de 1998 ao ano atual, com dados do último mês e com dados acumulados do
ano.
• Produtos: acumulado/mês
• Produtos por Fator Agregado: mês
• Produtos por Fator Agregado: acumulado
• Principais produtos e países: mês
• Principais produtos e países: acumulado
• Principais países de origem: acumulado/mês
• Principais países e produtos: mês
• Principais países e produtos: acumulado
• Grandes Categorias Econômicas (CGCE): acumulado/mês
32
e quantidade de empregados. Nesse sentido, esta publicação não utiliza nomenclaturas e
termos que se confundem com porte da empresa. Em resumo, a metodologia desta publicação
reúne critérios mais padronizados e atuais para classificar a empresa (em nível de CNPJ 14
dígitos) quanto a quantidade de empregados e ramo de negócios. A metodologia segue os
seguintes parâmetros:
- Para ramo de negócios (setor), utiliza-se a CNAE 2.0 declarada por CNPJ na RAIS do
respectivo ano da publicação. Os CNPJs são agregados em setores.
- Para o valor exportado e importado, utiliza-se o total em US$ FOB declarado pela
empresa nos sistemas oficiais de exportação e importação brasileiros.
- A classificação agregada em “Não Definido” será utilizada para os casos de CNPJ que
realizaram exportação ou importação, porém não estão presentes na declaração
correspondente na RAIS para o mesmo ano de comparação, não sendo possível classificar a
empresa nas faixas por números de empregados.
33
que apresentam as descrições, classificações e agrupamentos utilizados nas divulgações e
publicações.
34
UN Comtrade Database: base de dados estatísticos de comércio internacional das
Nações Unidas, permite acesso gratuito a dados de comércio globais. O Comtrade é um
repositório de estatísticas de comércio internacional oficiais de mais 170 países e áreas que
fornecem à Divisão de Estatística das Nações Unidas (UNSD) os dados anuais sobre estatísticas
de comércio internacional detalhados por categorias de produtos/serviços e países parceiros.
Esses dados são posteriormente transformados no formato padrão da Divisão de Estatísticas das
Nações Unidas e disponibilizados para consulta no endereço https://comtrade.un.org/ .
ITC Trade Map: elaborado pelo International Trade Centre (ITC), o Trade Map fornece -
na forma de tabelas, gráficos e mapas - indicadores de desempenho de exportação, demanda
internacional, mercados alternativos e mercados competitivos, bem como um diretório de
empresas importadoras e exportadoras. O Trade Map abrange 220 países e territórios e 5300
produtos do Sistema Harmonizado. Os fluxos de comércio mensais, trimestrais e anuais estão
disponíveis desde o nível mais agregado até o nível da linha tarifária. O ITC Trade Map está
disponível para acesso gratuito no endereço www.trademap.org. O ITC também disponibiliza
outras importantes ferramentas de estatísticas de comércio internacional e prospecção de
mercados potenciais como o Market Access Map, Investment Map, Sustainability Map, Trade
Competitiveness Map, Export Potential Map, Market Price Information e ITC Market Analysis
Portal.
35
anual, bem como do ano de 2010 até o presente, com periodicidade mensal. A informação
comercial é desagregada por países parceiros e áreas geoeconômicas, bem como com diferentes
níveis de desagregação em nível de produto. Também traz informações de tarifas vigentes,
acordos e preferências tarifárias, normas reguladoras do comércio exterior, nomenclaturas e
correlações e comércio exterior por item. O Sistema de Informação de Comércio Exterior da
ALADI está disponível para acesso gratuito no endereço
http://consultawebv2.aladi.org/sicoexV2/jsfComercio/comercio_exterior_item_arancelario.se
am .
Ainda com relação ao sigilo das divulgações, a Portaria 7.017, de 11 de março de 2020,
da Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, do Ministério da
Economia, estabelece em seu Art. 8° o seguinte:
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§ 2º Com vistas a garantir o sigilo das informações, a Subsecretaria de
Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior poderá anonimizar dados para fins de
divulgação ou atendimento de solicitações.
Os dados públicos por empresa limitam-se aos disponíveis nos seguintes endereços:
• Página Inicial > Comércio Exterior > Estatísticas De Comércio Exterior > Empresas
Brasileiras Exportadoras E Importadoras;
• Página inicial > comércio exterior > estatísticas de comércio exterior > exportação e
importação por setor e quantidade de empregados;
• Página inicial > comércio exterior > estatísticas de comércio exterior > séries históricas
> quantidade de operadores por faixas de valor; e,
• http://www.vitrinedoexportador.gov.br.
9. Cronograma e notas
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• Comex Vis: http://comexstat.mdic.gov.br/pt/comex-vis;
• Estatísticas de comércio Exterior: http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-
exterior/estatisticas-de-comercio-exterior ;
• Base de dados do comércio exterior brasileiro: (microdados em seu maior nível de
detalhe publicável): http://www.mdic.gov.br/index.php/comercio-
exterior/estatisticas-de-comercio-exterior/base-de-dados-do-comercio-exterior-
brasileiro-arquivos-para-download .
Diante do exposto, ressaltamos que a SECEX não atende demandas individuais com
pedido de fornecimento de dados estatísticos que podem ser obtidos nos sistemas supracitados
ou nas diversas publicações disponibilizadas na página do Ministério da Economia. Salientamos
que a Lei nº 12.527/2011 (art. 11, §6º) e o Decreto nº 7.724/202 (art. 17, caput e § único)
desobrigam o Órgão de prestar a informação já tornada pública e de fácil acesso a qualquer
cidadão.
Em caso de dúvidas quanto ao uso e manuseio das ferramentas e publicações, envie sua
dúvida no canal de comunicação Comex Responde http://www.comexresponde.gov.br/.
38
11. Histórico de versões
39