Eavap Ef
Eavap Ef
Eavap Ef
Presidente Prudente – SP
2008
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PROGRAMA DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO
Presidente Prudente – SP
2008
FICHA
CATALOGRÁFICA
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Prof. Drª Sonia Maria Vicente Cardoso
Universidade do Oeste Paulista – UNOESTE
________________________________________
Prof. Drª Diva Lea Batista da Silva
Instituto Municipal de Ensino Superior
IMESA – FEMA
________________________________________
Prof. Drª Ivone Tambelli Schmidt
Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE
AGRADECIMENTOS
Dedico este trabalho a minha esposa Norma Célia Cristaldo Sélis, que
não mediu esforços para sempre estar ao meu lado, presente em todos os
momentos de sua realização.
Às minhas filhas Lidiane, Fabíola e ao genro Domingos Sales, pelo
carinho e confiança.
Aos meus irmãos em Cristo: Ubiratã Silvestre Pereira e Joel Moisés
Silva Pinho, ambos exemplos de dedicação e amizade.
Aos inesquecíveis companheiros de trabalho Advogado Ezemi Nunes
Moreira, ao Administrador Sebastião de Oliveira Martins e ao Advogado João
Sildoney de Paula, pelo apoio e incentivo.
A todos os amigos e companheiros que estão à minha volta, confiantes
em minha vitória, e que, em todos os momentos de realização desta pesquisa,
estiveram presentes, fisicamente ou espiritualmente.
Leva tempo para alguém ser bem sucedido, porque o êxito não é mais do que a
recompensa natural pelo tempo gasto em fazer algo direito.
Joseph Roos
RESUMO
The survey aimed to identify the level of understanding in reading and strategies for
learning in universities, establishing comparisons between students and beginners
concluintes the course of an IES Lyrics of the interior of the state of Tocantins (N =
80). The instruments used to gather data were Text Scheduled in Cloze and Scale of
Assessment of Strategies for Learning. The results showed that with respect to
understanding in reading, the majority of subjects (42%) presents serious difficulties,
with no statistically significant differences between the classes of periods. With
regard to strategies for learning it was found that students of Term 1 (Beginners)
have an average of more significant positive strategies that the subject of the 8 th
Period (Concluintes). It is suggested the holding of other studies that explore more
widely in understanding the relationship between reading and learning strategies,
and evaluate the effectiveness of programmes remediativos of reading with students.
1 INTRODUÇÃO 11
2 COMPREENSÃO EM LEITURA 15
3 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM 36
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 71
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 76
ANEXOS 92
Anexo 1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido 93
Anexo 2 Teste de Cloze 94
Anexo 3 Escala de Avaliação de Estratégias de Aprendizagem 95
Anexo 4 Distribuição das Respostas no Teste de Cloze entre
os Sujeitos “Iniciantes” do Curso de Letras 96
Anexo 5 Distribuição das Respostas no Teste de Cloze entre os
Sujeitos “Concluintes” do Curso de Letras 97
Anexo 6 Contagem dos Pontos da Escala de Avaliação das Estratégias
de Aprendizagem – Forma Geral - (Boruchovitch & Santos, 2001) 98
Anexo 7 Distribuição dos Sujeitos Iniciantes por Pontos Obtidos na Escala
de Avaliação das Estratégias de Aprendizagem (Boruchovitch
& Santos, 2001) 99
Anexo 8 Distribuição dos Sujeitos Concluintes por Pontos Obtidos na
Escala de Avaliação das Estratégias de Aprendizagem
(Boruchovitch & Santos, 2001) 100
Anexo 9 Texto programado em Cloze - gabarito 101
11
1 INTRODUÇÃO
2 COMPREENSÃO EM LEITURA
1
Instituto Paulo Montenegro, citado pela revista Educação/ artigo de MILANI, A. nº 77, set/ 2003.
2
Medidas simples do tipo: proporcionar aos livreiros locais a oportunidade de realizarem exposições
ou feiras de livro em frente ou no pátio das escolas e universidades; estabelecer parcerias com
editoras proporcionando descontos em livros e revistas; promover eventos de valorização do livro e
dos escritores. (Revista da Educação, ano 07, nº 77, set. 2003).
17
forma, só resta lamentar tal situação, considerando que é no ensino superior que o
aluno deve fazer mais uso da leitura para a devida ampliação de seus
conhecimentos, de forma crítica, em sua formação.
É possível afirmar que se trata da crítica, como destaca Marini (1986):
o envolvimento da crítica pelo leitor quando da compreensão em leitura. Há que se
estabelecer uma certa cumplicidade entre o leitor e o autor e com o próprio texto,
uma vez que essa postura favorece o seu posicionamento diante do texto,
detectando limitações e defeitos para, em seguida, com criatividade e perspicácia,
formular novas idéias, questionamentos ou novas aplicações.
Cabe, portanto, à universidade cuidar da formação do universitário,
propiciando-lhe condições para o desenvolvimento de uma leitura crítica e, ao
mesmo tempo, eficaz, principalmente no que diz respeito à leitura técnico-científica,
primordial ao futuro desempenho profissional do então acadêmico e aprendiz,
conforme diz Witter (1997), além da habilidade em leitura que é essencial para o
sucesso do estudante no ensino superior, de acordo com a observação de Santos
(1997). Dessa forma, a universidade deve, com a máxima urgência, planejar,
desenvolver e administrar programas de superação das limitações relacionadas às
dificuldades em leitura.
experimentos: uma para Cloze visual e outro para Cloze auditivo; e dois grupos de
controle, tendo um deles treino em leitura oral e outro, não.
As sessões foram conduzidas individualmente e divididas em duas
partes, tendo a primeira e a segunda utilizadas sentenças e estórias,
respectivamente. Os resultados indicaram que os treinos, com os dois grupos
experimentais, foram eficientes. O autor ressalta que a tarefa com Cloze, utilizada no
pré-teste, era acima do nível de leitura dos sujeitos, enquanto que o material de
treino foi elaborado de acordo com o nível de leitura deles. É dado que parece
indicar que os alunos obtiveram um aumento considerável de aprendizagem.
O emprego de Cloze para análise das habilidades do repertório de
leitura envolve indiscutivelmente a compreensão. Dessa forma, é tida como questão
central a referência à análise da validade do teste para medir compreensão. Os
estudos foram desenvolvidos, a partir de delineamentos em que foram considerados
aspectos da técnica empregada sob forma de testes normativos.
Com base nos pressupostos acima, o estudo foi desenvolvido para
leitores inábeis, isto é, leitores que não apresentam proficiência em leitura. Para
isso, foi utilizado a técnica de Cloze para treino e análise de dificuldades verbais em
hipoacústicos, investigando o efeito de duas modalidades de Cloze, empregadas
para aumentar habilidade gramatical e semântica, em prosa. Nesse estudo, foram
empregados o Cloze estrutural e lexical, em forma de múltipla escolha. Os
resultados indicaram que a prática não aumentou a compreensão de leitura, embora
o autor ressalte a importância do teste, como instrumento de análise de padrões
verbais desses sujeitos.
Houve, entretanto, quem considerasse o uso de Cloze inadequado nos
períodos iniciais de aprendizagem de leitura. Para certos pesquisadores da
compreensão em leitura, nesta fase, a ênfase deve recair no exercício de
habilidades de reconhecimento e análise de vocábulos. Assim, o treino poderia ser
elaborado de tal forma que facilitasse a aquisição de habilidades básicas de leitura.
Dentre os que defendem a validade da aplicação de Cloze, há quem
estime a redundância atuando na compreensão e leitura. Para isso, é utilizado
Cloze para medir e comparar redundância de linguagem entre várias línguas. Os
resultados apontam para a efetividade no uso de cloze para medir redundância,
embora não se tenha observado diferenças significantes entre as várias línguas
estudadas. Dessa forma, o teste de Cloze foi validado ao se encontrar correlação
26
instrumento para medir a compreensão de leitura, com reflexos diretos sobre o tipo
de vocabulário que deve ou não recair a lacuna.
Tem sido também objetos de estudo, o tamanho e a forma da lacuna.
Para isso, é recomendado o uso de espaço padrão para as lacunas, entendendo
que, desta forma, o leitor não poderia utilizar pistas proporcionadas pelo tamanho da
lacuna, situação que poderia ser eficaz em determinadas modalidades de treino. Os
autores dessa linha de pesquisa, comparando o desempenho em compreensão de
leitura, por meio de Cloze e de teste de múltipla escolha, fizeram uso de dois
padrões de espaços de lacuna – um correspondente a quinze espaços de máquina e
outro tracejado, correspondente ao número de letras do vocábulo omitido. Foi
possível verificar que o espaço tracejado causou melhores resultados, podendo ser
utilizado eficientemente como medida de compreensão.
O emprego de Cloze como preditivo na aquisição de leitura, associado
às experiências verbais, orais das crianças, permitiu a sugestão de que se use o
teste como base para o agrupamento de crianças que apresentam vocabulário
característico de carências culturais. Analisado o repertório de leitura, por meio de
estudos que envolveram os delineamentos de aspectos da técnica empregada, sob
forma de testes normativos de Cloze, foi adotada como questão central a análise da
validade do referido teste, com intuito de medir o nível de compreensão em leitura.
Em outra proposta, a análise de variáveis, que dizem respeito ao uso
de informação contextual e de redundância, corresponde a uma parte significante
dos estudos desenvolvidos na área. A análise das habilidades do repertório de
leitura pelo emprego de Cloze envolve a compreensão que, talvez, seja aquela que
apresente maior número de pesquisas. Neste caso, é tida como questão central a
referência à análise da validade do teste para medir compreensão.
Observadas várias estratégias de omissão, que permitem o controle de
fatores sintáticos e semânticos, utilizados de forma mais eficiente ao nível de
diagnóstico e de treino, há indicação de algumas dificuldades relacionados à forma
padrão do teste. Nesse sentido, a proposta, então, deve recair sobre o uso de Cloze
lexical, menor do que o padrão, em forma de múltipla escolha, com cinco
alternativas para cada lacuna, de natureza gramatical, mas não semântica. São
estratégias que preservariam as vantagens de Cloze padrão, ao mesmo tempo em
que atenuariam algumas dificuldades do uso do teste, ligadas à interpretação de
28
dados, quando utilizada em larga escala na escola, e a ansiedade que pode causar
ao leitor quando há execução de um texto longo.
São resgatados estudos sobre Cloze fundamentados em Taylor (1953).
Nesses estudos, são enfatizadas questões básicas para duas formas de análise:
estrutural e lexical. Para a primeira forma, são utilizados padrões de lacunas a
serem manipulados, de forma que possam refletir operações de atividade verbal, na
análise do controle de elementos de ordem sintática e semântica em Cloze, com a
observação da forma estrutural, na medida em que caracteriza a omissão de
vocábulos funcionais, como fatores de ordem sintática; e na segunda forma, em
Cloze lexical, como fatores de natureza semântica, associados ao significado.
Conforme Hines e Warren (1978) e outros, o termo ‘cloze’ é derivado
do conceito gestáltico de “clozure”, que se refere à tendência de se completar a
estrutura de uma oração, a partir da lacuna existente. Esse preenchimento é feito na
base da intuição e da utilização de informações anteriores. Também se fez uso da
omissão do décimo vocábulo, em teste de close auditivo. Houve quem optasse pela
omissão de sinônimos como estratégia para treino. E quem recomendasse o uso de
omissão do décimo, sétimo e quinto vocábulos, em progressão sucessiva; e o uso
inicial de nomes e de verbos. Em razão disso, alguns autores colocam-se na
condição de defensor do uso de Cloze, por ser uma elaboração facilitada, sem
maiores problemas para a sua utilização e aplicação pelo professor.
Há características no teste de Cloze que o recomendam como
instrumento eficaz de treino e remediação. A proposta de uma série de atividades
em Cloze, indicada pelos leitores com deficiências, organizadas de forma a prover o
máximo de pistas no auxílio ao uso do contexto, minimizando, dessa maneira, as
dificuldades que leitores críticos têm para usar a técnica, e também as relativas aos
problemas específicos de leitura. Isso porque ao se indicar as possibilidades gerais
de aplicação do teste, são ressaltados aspectos básicos que justificam o seu uso.
Entre outros, é mencionado o fato de ser facilmente elaborado e prontamente
utilizado pelo professor, como já foi observado anteriormente.
Há autores que ressaltam a versatilidade de Cloze a ser elaborada, a
partir de qualquer material instrucional e, em todos os níveis de ensino. Sua
aplicação é mencionada na execução do treino que pode ser feita de acordo com os
objetivos de ordem sintática, semântica e ortográfica. Nesse sentido, pode ser
destinada a pequenos grupos ou individualmente.
29
3 ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
apareceu e teve o seu devido valor a partir dos anos de 1970, por meio de trabalhos
divulgados por Flavell (1987). Diz, ainda, que estudiosos da área, a exemplo de
Dewey (1910), Huey (1908) Thomdike (1917), todos citados por Brown (1987), se
conscientizaram de que o estudo e a leitura necessitam de atividades que
apresentem características metacognitivas.
A título de exemplo, a citada autora sugere que seja observado o que
pode ser considerado como metacognição, segundo as concepções de Thorndike
(1917). Trata-se da leitura de um parágrafo que, para ele, consiste em resolver um
problema por consistir na seleção de elementos certos da situação e a sua
colocação nas relações adequadas, obrigando o sujeito a executar determinadas
atividades, tais como: selecionar, dominar, enfatizar, correlacionar e organizar,
baseando-se em um objetivo ou em exigências e requisitos.
Thomdike (1917) cita, ainda, a referência que Cavanaugh e
Perlmutter (1982) fazem acerca da pesquisa desenvolvida por Baldwin (1909), ao
utilizar questionários introspectivos no exame das estratégias de estudo como
atividade que inicia o autoconhecimento dos processos de pensamento e dos
resultados das realizações. É principal destaque nesta área os trabalhos
desenvolvidos por John Flavell (1976, 1977, 1981 a, 1981 b, 1985, 1987), Ann
Brown (1978, 1980, 1987) e colaboradores.
De acordo com Paris e Winograd (1990), e Jones e Idol (1990), a
metacognição, no que diz respeito especificamente à aprendizagem, pode assumir
dois conceitos. Um que trata da avaliação de recursos; e outro da metacognição em
ação.
O primeiro, a avaliação de recursos ou auto-apreciação cognitiva, trata
de referências pessoais sobre o estado dos conhecimentos e competências
cognitivas, às características da tarefa que influenciam a dificuldade cognitiva e às
estratégias disponíveis para a realização da tarefa. O segundo, a metacognição em
ação ou autocontrole cognitivo, diz respeito a reflexões pessoais sobre a
organização e planificação da ação antes do início da tarefa, aos ajustamentos
durante a realização da tarefa e às revisões necessárias à verificação dos resultados
obtidos.
Na perspectiva de diferentes correntes teóricas, há pontos divergentes
que provocam uma polêmica conceitual e múltiplas orientações de investigação. É o
que se pode perceber em trabalhos de Neimark, De Lisi e Newman (1985) e em
47
Para poder dar respostas ao conjunto das suas missões, a educação deve
organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo
de toda vida, serão de algum modo para cada indivíduo, os pilares do
conhecimento: aprender a conhecer, isto é, adquirir os instrumentos da
compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente;
aprender a viver junto, a fim de participar e cooperar com os outros em
todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que
integra as três precedentes. É claro que estas quatro vias do saber
constituem apenas uma, dado que existem entre elas múltiplos pontos de
contato, de relacionamento e de permuta.
construção de uma interpretação para o texto e, pelo fato de o leitor ser consciente
do que entende e do que não entende, para poder resolver o problema com o qual
se depara.”
Ainda nesse contexto, há a defesa de que estratégias devem ser
ensinadas ao sujeito, a fim de que melhore sua performance no processo de
compreensão em leitura. As estratégias a serem ensinadas deverão permitir ao
sujeito o planejamento da tarefa geral de leitura e de sua própria localização, isso
em termos de motivação, de disponibilidade, com o propósito de tornar mais
acessível à comprovação, à revisão, ao controle do que se é lido e das decisões que
devem ser adotadas adequadamente em função dos objetivos a serem alcançados.
Na literatura, existem várias propostas de estratégias devidamente
descritas, a exemplo de estudos desenvolvidos por Monereo (1990), Nisbet e
Shucksmith (1987), Palincsar e Brown (1984), Pozo (1996). O modelo de um ensino
recíproco, por exemplo, foi proposto por Palincsar e Brown.
Nesse modelo, o professor assume algumas tarefas essenciais. Uma
é a de oferecer um modelo especializado aos alunos para observarem como atua na
resolução de determinados problemas. Outra tarefa é a de manter os objetivos,
centrando a discussão no texto com garantia de uso e de aplicação das estratégias
que tenta ensinar.
Por fim, a tarefa de supervisão e de correção dos alunos que
coordenam a discussão, a fim de que assumam a responsabilidade total e o controle
correspondente. Neste processo como chaves do ensino numa perspectiva
construtivista, segundo Sole (1998, p. 80), têm-se: a explicação, a demonstração de
modelos, a participação ativa e guiada, a correção, a transferência progressiva da
competência.
Outros estudos também merecem destaque como o método de ensino
direto da compreensão leitora de Baumann (1990); o ensino em progressão ao longo
de três etapas: a do modelo, da participação do aluno e da leitura silenciosa, de
Collins e Smith (1980); o processo de construção conjunta de Edwards e Mercer
(1988); a proposta de participação guiada de Rogof (1984), resgatado por Coll
(1990) pelo processo de professor guia; a metáfora do andaime de Wood, Brunner e
Ross (1976), que trata da função do professor, a de mediador entre o sujeito
aprendiz e o seu aprendizado, em que a partir do momento que o sujeito domine as
58
4.1 Método
4.1.1 Sujeitos
eram do sexo feminino. A idade mínima entre todos os sujeitos foi de 18 (dezoito)
anos e a idade máxima foi de 49 (quarenta e nove) anos.
4.1.2 Material
4.1.3 Procedimentos
4.2 Resultados
Iniciantes 7 42 4 23 6 35 17 100
Concluintes 7 42 8 47 2 11 17 100
Total 14 42 12 31 8 27 34 100
TABELA 3 - Comparação entre os dois períodos, das médias dos pontos obtidos na
Escala de Avaliação de Estratégias de Aprendizagem
Período Grupo (1) (2) (3) (4)
1º 1
8º 2 0,815 0,015*
* p< 0,05** p< 0,001
4.3.1 Discussão
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
trazidas pelos diversos autores são de ordem teórica e poucos são os estudiosos
que realizam pesquisas com estudantes ou professores, a fim de apresentar dados
mais objetivos e consistentes para serem discutidos. Assim, com as questões que
ainda permanecem pendentes, a sugestão é de que novas pesquisas sobre o tema
– compreensão em leitura e estratégias de aprendizagem - sejam realizadas para
que o conhecimento produzido possa contribuir para a melhor compreensão do
processo ensino-aprendizagem.
76
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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v. 20, n. 119, abr. 1996.
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JUEL, C. “Learning to read and write: a longitudinal study of 54 children from first
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MEIREU, P. Aprender ... sim, mas como. 7.ed. Porto Alegre, RS: Artes Médicas,
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SILVA, A. L.; SÁ, I. Saber estudar e estudar para saber. Porto: Porto, 1993.
Coleção Ciências da Educação.
SILVA, E. T. da. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia
da leitura. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1984.
_____ Leitura e realidade brasileira. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1983. 104 p.
(Série Novas Perspectivas).
WENSTEIN, C. E.; MAYER, R.E. The teaching of learning strategies. In: M. Wittrock
(Ed.). Handbook of research on teaching. 3.ed. New York: Macmillan, 1986. p.
297-314).
WOOD, D. J.; BRUNER, J. S.; ROSS, G. “The role of tutoring in problem solving”.
Journal of Child Psychology and Psychiatry, n. 17, p. 89-100, 1976.
ANEXOS
93
ANEXO 1
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (1ª via-participante)
Prezado aluno,
Assinatura _________________________________________________________
94
ANEXO 2
TEXTO PROGRAMADO EM CLOZE
NOME__________________________________CPF:___________________
DESENTENDIMENTO
ANEXO 3
ESCALA DE AVALIAÇÃO DE ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
Boruchovictch & Santos, 2001
Nome____________________________ CPF ____________ Período _________
Próximas questões referem-se às estratégias que você pode utilizar para aprender. Pense na(s)
forma(s) como você, em geral, costuma estudar ou se preparar para uma avaliação e assinale (x)
apenas uma alternativa de cada um dos itens apresentados a seguir:
sempre às vezes raramente nunca
1. Repetir as informações oralmente na medida
que vai lendo o texto.
2. Sublinhar as partes relevantes do texto.
3. Anotar na íntegra as explicações do professor.
4. Identificar suas dificuldades para aprender
determinados tópicos ou assuntos.
5. Resumir os textos indicados para estudo..
6. Ler os textos indicados pelo professor.
7. Fazer anotações no texto ou em folha à parte.
8. Escrever com suas palavras o que entendeu
do texto.
9. Conseguir manter-se atento e concentrado nas
tarefas.
10. Ler textos complementares, além dos
indicados pelo professor.
11. Motivar-se para as atividades de leitura e
estudo.
12. Elaborar perguntas e respostas sobre o
assunto estudado.
13. Selecionar as idéias principais do texto.
14. Controlar sua ansiedade em situações de
avaliação.
15. Analisar os gráficos e as tabelas que você
encontra nos textos.
16. Identificar as idéias principais e relacioná-las
através de diagramas ou mapas conceituais.
17. Identificar o quanto você está ou não
aprendendo
18. Pedir auxílio ao professor sobre as dúvidas
na matéria.
19. Rever as anotações feitas em sala de aula.
20. Procurar no dicionário o significado de
palavras desconhecidas.
21. Pedir ajuda ao colega em caso de dúvidas.
22. Administrar seu tempo de estudo.
23. Organizar seu ambiente de estudo.
24. Manter a calma diante de tarefas difíceis.
25. Recorrer a outros textos e livros sobre o
assunto.
26. Perceber quando não entende o que lê, parar
e reler.
27. Planejar suas atividades de estudo.
28. Separar todo o material necessário para a
tarefa que irá realizar.
29. Conseguir ir até o final de uma tarefa mesmo
quando ela é difícil ou entediosa.
30. Parar durante a leitura para saber se está
compreendendo o que leu.
31. Você utiliza outras estratégias diferentes das mencionadas acima? Quais?
96
ANEXO 4
F= Freqüência de resposta
97
ANEXO 5
ANEXO 6
ANEXO 7
ANEXO 8
DESENTENDIMENTO