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Escala de avaliação das estratégias de aprendizagem para o ensino fundamental

WENDELL N. AMORIM
Leonardo
Karla Niana
Freixo
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(BIRD) - [email protected]
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- IP: 45.167.210.255
FICHA SÍNTESE
¡ Objetivo: avaliar, por meio de um conjunto de questões, as estratégias de aprendizagem relatadas e empregadas
por alunos do ensino fundamental em situações de estudo e aprendizagem. Mais precisamente, identifica suas
estratégias cognitivas e metacognitivas, bem como a ausência ou não de estratégias metacognitivas disfuncionais.
¡ Auxilia no diagnóstico psicoeducacional das dificuldades de aprendizagem (estudar e aprender)
¡ População: 7 a 16 anos, matriculadas no Ensino Fundamental
¡ Material: folha de resposta, crivo de correção, lápis e borracha.
¡ Aplicação: individual ou coletiva
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ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
¡ Strategia (grego) e strategi (latim)
¡ Comportamentos (atitudes e técnicas)
¡ Estratégia: ação mental mediada por técnicas ou procedimentos que ajudam a aprender
¡ Exemplos: mapas, esquemas, resumos, leituras, realçar, revisões, sublinhar, tomar notas, estabelecer relações entre
o aprendido e o novo
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ESTRATÉGIAS DE APRENDIZAGEM
Cognitivas Metacognitivas
• Recursos viabilizadores utilizados para
• Perceber, de forma analítica, as partes planejar, monitorar e regular o próprio
para poder entender o todo pensamento
• São estratégias responsáveis pelo • Função de administração do processo,

processo cognitivo como um todo, envolve autoconhecimento, conhecimento
funcionando como forma do estudante das atividades acadêmicas, conhecimento
organizar, armazenar e elaborar as de quais estratégias utilizar e o momento
informações certo para fazê-lo.
• Formas adequadas utilizadas para resolver • Planejamento

as tarefas • Monitoramento
• Regulação da aprendizagem.
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NORMAS DE APLICAÇÃO
¡ Instruções gerais:
- se aplicação coletiva, máximo 30 crianças
- saber ler e escrever
- não é recomendável aplicação coletiva em crianças de 2ª ano (1ª série). Aplicação individual, na qual examinador
lê as questões e as alternativas de respostas para a criança e, anota as respectivas respostas.
- se a criança tiver dúvidas, aplicador deve esclarecer e certificar de que a criança compreendeu a natureza da
tarefa
- instrumento autoaplicável, mas sugere-se que o examinador leia as instruções, em seguida a cada questão,
esperar a criança responder e passar para a próxima
- tempo médio de 20min para crianças de 6º ao 9º ano, 25 para crianças de 3º ao 5º ano

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NORMAS DE APLICAÇÃO
¡ Instruções específicas:
“Estou investigando como vocês estudam ou se preparam para uma prova. Para isso vocês vão responder um questionário
para que eu possa conhecer melhor a forma como você estuda. Pensem bem, não há respostas certas ou erradas, por isso
sejam sinceros.Vamos começar?”
- orientar para que preencham os dados de identificação. Após o preenchimento, ler pausadamente as instruções
de aplicação junto com as crianças. Se surgir dúvidas, esclarecer.
“agora eu vou ler cada questão do instrumento e vocês vão responder a frequência com que vocês fazem o que está
sendo questionado, isto é, se sempre fazem, se às vezes fazem, ou se nunca fazem. Esperem que eu termine a leitura de cada
questão e as alternativas de respostas para que vocês possam anotar com um X a alternativa que corresponde a sua
resposta”
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NORMAS DE INTERPRETAÇÃO
¡ Quanto mais alto o total de pontos obtidos, maior a tendência de que seja um aluno estratégico.
¡ Tabelas com valores percentílicos gerais ou por percentis da faixa etária.
¡ Três fatores:
a) Ausência de estratégias metacognitivas/de aprendizagem disfuncionais: itens que revelam baixa
frequência no uso de estratégias disfuncionais
b) Estratégias cognitivas: itens que requerem estratégias mais simples
c) Estratégias metacognitivas: itens que exigem maior comportamento estratégico, pois envolvem
compreensão do processo de aprender
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NORMAS DE INTERPRETAÇÃO
¡ 2 pontos para respostas sempre, 1 ponto para às vezes e 0 ponto para nunca
¡ Inverter a pontuação no itens 3, 7, 8, 12, 15, 19, 21, 23, 24, 25, 26, 28 e 30
Sempre receberá 0 ponto
Às vezes receberá 1 ponto
Nunca receberá 2 pontos
§ Pontuação Geral
§ Subescalas
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¡ Peter, 14 anos, 9º ano do ensino
fundamental, escola pública
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q Percentil 95 quanto à Ausência de Estratégias Metacognitivas Disfuncionais
q Percentil 85 para Estratégias Cognitivas

- positivo. Sugere-se que estratégias cognitivas de aprendizagem como ensaio (anotar na íntegra ou copiar o material, sublinhar,
perguntar e responder e repetir), elaboração (parafrasear, resumir e criar analogias) e organização (selecionar ideias, fazer roteiros ou
mapas) fazem parte do repertório de uso de Peter.
q Percentil 40 para Estratégias Metacognitivas

- seria pertinente que ele fosse instruído no uso e na diversificação das estratégias metacognitivas no momento do estudo. Embora
ele não empregue as estratégias cognitivas disfuncionais, considera-se que necessita aprender a monitorar melhor a própria
aprendizagem, percebendo quando não conseguiu aprender o conteúdo lido, de modo a regular e a modificar a estratégia utilizada, para
que possa obter um maior êxito no aprendizado.
q Pontuação geral: percentil 95

- demonstrou desempenho positivo na frequência do uso das estratégias de aprendizagem. Ele recorre às estratégias de
aprendizagem no momento do estudo
- apesar de ser um resultado positivo, pondera-se que Peter, por ser um jovem de 14 anos, aluno do ensino fundamental mais
maduro, já deveria ter maior domínio no uso das estratégias metacognitivas
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Juninho Play, 10 anos, 5º ano,
escola privada
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Percentil 20 na subescala Estratégias Cognitivas, evidenciando déficits
em usar estratégias com anotar ou copiar o material, sublinhar,
parafrasear e resumir, criar mapas, entre outras.
Percentil 15 na subescala Estratégias Metacognitivas indicando que o

aluno têm dificuldades para em monitorar e preservar a própria
aprendizagem. Isso implica em não recorrer às estratégias de releitura,
revisão e pedir ajuda; tão pouco consegue perceber quando não
compreendeu alguma informação para regular e mudar a estratégia
adotada.
Percentil 5, na subescala Ausência de Estratégias Metacognitivas

Disfuncionais o que significa que o aluno recorre às estratégias
metacognitivas disfuncionais. Assim, sugere-se que o aluno seja
orientado sobre quais são e como utilizar as estratégias de
aprendizagem.
Percentil Geral 5. é possível concluir que Juninho Play necessita de

orientação quando às diferentes formas de se estudar, isto é, precisa
“aprender a aprender”
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¡ Auxilia no diagnóstico psicoeducacional das dificuldades de aprendizagem (estudar e aprender)

¡ População: 7 a 16 anos, matriculadas no Ensino Fundamental

¡ Material: folha de resposta, crivo de correção, lápis e borracha.

¡ Aplicação: individual ou coletiva

¡ Strategia (grego) e strategi (latim)

¡ Comportamentos (atitudes e técnicas)

• São estratégias responsáveis pelo • Função de administração do processo,

• Formas adequadas utilizadas para resolver • Planejamento

- saber ler e escrever

- tempo médio de 20min para crianças de 6º ao 9º ano, 25 para crianças de 3º ao 5º ano

b) Estratégias cognitivas: itens que requerem estratégias mais simples

q Percentil 85 para Estratégias Cognitivas

q Percentil 40 para Estratégias Metacognitivas

q Pontuação geral: percentil 95

Percentil 15 na subescala Estratégias Metacognitivas indicando que o

Percentil 5, na subescala Ausência de Estratégias Metacognitivas

Percentil Geral 5. é possível concluir que Juninho Play necessita de

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