Loratadina Anvisa PDF
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APRESENTAÇÕES
Comprimido de 10 mg em embalagem com 6, 10, 12 ou 20 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
loratadina 10 mg:
Cada comprimido contém 10 mg de loratadina micronizada.
Excipientes: amido, lactose monoidratada, amido pré-gelatinizado e estearato de magnésio.
2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
Estudos clínicos: rinite alérgica sazonal
Perfil de eficácia para o esquema de dosagem de 10 mg
A eficácia da loratadina em pacientes com rinite alérgica sazonal foi avaliada em um estudo multicêntrico de
determinação de dose e em vários estudos multicêntricos de eficácia/segurança.
No estudo randomizado e duplo-cego de determinação da dose, os pacientes com rinite alérgica sazonal
receberam 10, 20 ou 40 mg de loratadina uma vez por dia (1x/dia) durante 14 dias 3. Embora os efeitos
terapêuticos dos três esquemas de dosagem não tenham sido estatisticamente diferentes entre si, cada um deles
foi significantemente mais eficiente que o placebo na redução dos sinais e sintomas da rinite alérgica (p < 0,04).
Em outros dois estudos randomizados, duplo-cegos e multicêntricos de grande porte, a eficácia da loratadina foi
comparada com a da clemastina, terfenadina e placebo 4, 5. No primeiro desses estudos, a loratadina e a
clemastina administradas por via oral na dose de 10 mg 1x/dia e 1 mg 2x/dia, respectivamente, durante 14 dias,
foram significantemente mais eficazes que o placebo na redução dos sintomas de rinite alérgica durante todo o
estudo (p < 0,01)4. Além disso, ao final do período do estudo, a melhora dos sintomas dos pacientes tratados com
a loratadina foi maior que aquela dos pacientes tratados com a clemastina, e significantemente maior que aquela
dos pacientes que receberam o placebo (p < 0,01).
O segundo estudo multicêntrico de 14 dias comparou a eficácia da loratadina 10 mg 1x/dia com a terfenadina 60
mg 2x/dia e placebo5. A análise de endpoint mostrou que a redução média no escore de sintomas de pacientes
tratados com a loratadina foi significantemente maior que aquela dos pacientes tratados com o placebo (p =
0,03). Isso é especialmente digno de nota já que a redução dos sintomas não foi significantemente diferente entre
os grupos tratados com terfenadina e placebo. Além do mais, embora a loratadina e a terfenadina tenham sido
mais eficazes que o placebo em melhorar os espirros, o prurido nasal e o prurido/queimação nos olhos, a
loratadina, mas não a terfenadina, foi significantemente mais eficaz que o placebo no alívio da secreção nasal (p
≤ 0,02).
Em outros três estudos comparativos, duplo-cegos e multicêntricos, a eficácia da loratadina 10 mg 1x/dia foi
comparada com a mequitazina 5 mg 2x/dia, astemizol 10 mg 1x/dia e clemastina 1 mg 2x/dia 6, 7. Os resultados
desses estudos clínicos corroboraram com os achados anteriores por terem demonstrado que a foi tão eficaz
quanto os agentes comparativos ativos e mais eficaz que o placebo no tratamento de pacientes com rinite alérgica
sazonal.
Essas investigações clínicas demonstram com clareza que a administração de loratadina uma vez por dia reduz
eficazmente os sintomas da rinite alérgica sazonal e é tão eficaz quanto outros agentes anti-histamínicos
comparativos que exigem uma administração duas vezes por dia.
Estudos clínicos pediátricos: rinite alérgica sazonal e transtornos cutâneos alérgicos crônicos
A eficácia da loratadina em uma formulação xarope foi avaliada em crianças com rinite alérgica sazonal ou com
transtornos cutâneos alérgicos crônicos22-27.
Um estudo de rinite alérgica sazonal de 14 dias em pacientes com 3 a 6 anos de idade comparou a eficácia da
loratadina xarope a terfenadina em suspensão. Os pacientes tratados com loratadina foram designados de acordo
com o peso corporal a receber 5 ou 10 mg 1x/dia. Todos os pacientes no grupo de tratamento com a terfenadina
receberam 15 mg 2x/dia22. Os resultados demonstraram que tanto a loratadina como a terfenadina reduziram
significantemente (p < 0,05) os escores dos sintomas totais em comparação com os escores basais em todas as
visitas de avaliação. Além disso, no endpoint, não houve diferenças significantes entre os grupos de tratamento
comparativo. As reduções nos escores médios dos sintomas totais para os dois grupos de tratamento foram de
73%.
Com base na avaliação da resposta terapêutica feita pelo médico, os pacientes tratados com loratadina e
terfenadina exibiram uma resposta favorável ao tratamento. Durante o curso do estudo o número de pacientes
com resposta terapêutica boa ou excelente aumentou nos dois grupos de tratamento. No endpoint, 82% e 60%
dos pacientes tratados com loratadina e terfenadina, respectivamente, apresentaram uma resposta boa ou
excelente ao tratamento.
Em outro estudo de 14 dias, a eficácia da loratadina xarope foi comparada com a do maleato de clorfeniramina
xarope ou placebo em crianças de 6 a 12 anos de idade com rinite alérgica sazonal 23. Os pacientes foram
designados de acordo com o peso corporal a receber loratadina nas doses de 5 ou 10 mg 1x/dia, maleato de
clorfeniramina nas doses de 2 ou 4 mg três vezes por dia (3x/dia) ou placebo. Depois de três dias de tratamento,
as reduções nos escores médios dos sintomas em relação aos valores basais nos grupos de tratamento com
loratadina e clorfeniramina foram significantemente maiores (p ≤ 0,05) que no grupo placebo. As reduções nos
escores dos sintomas totais entre os grupos de tratamento da loratadina e clorfeniramina não foram
significantemente diferentes. No endpoint, as reduções em relação aos valores basais nos grupos de tratamento
com loratadina e clorfeniramina foram numericamente maiores, mas não significantemente diferentes (p > 0,05)
daquelas do grupo do placebo. Novamente, os tratamentos ativos não foram estatisticamente diferentes entre si.
A falta de significância estatística em relação ao placebo não foi atribuída a uma diminuição na eficácia dos
agentes ativos, mas a uma maior resposta do placebo no endpoint. As diminuições em relação aos valores basais
nos escores médios dos sintomas no endpoint foram de 27%, 30% e 24% nos grupos loratadina, clorfeniramina e
placebo, respectivamente.
A avaliação feita pelo médico indicou que no 4º dia os pacientes tratados com loratadina e clorfeniramina
apresentaram uma resposta terapêutica mais favorável que os que receberam placebo. Nesse ponto de avaliação,
21% e 25% dos pacientes tratados com loratadina e clorfeniramina, respectivamente, demonstraram uma boa ou
excelente resposta ao tratamento, em comparação com 11% dos pacientes tratados com placebo. No endpoint,
31% dos pacientes tratados com loratadina, 36% daqueles tratados com maleato de clorfeniramina e 28% dos
pacientes que receberam placebo apresentaram uma boa ou excelente resposta ao tratamento. Uma vez mais, a
falta de significância nos resultados não foi atribuída a uma diminuição na eficácia dos agentes ativos, mas a um
aumento considerável na resposta do placebo.
Um terceiro estudo de rinite alérgica sazonal de 14 dias também comparou a eficácia da loratadina xarope,
maleato de clorfeniramina xarope e placebo nos pacientes com 6 a 12 anos de idade 24. A dose, calculada de
acordo com o peso corporal, foi de 5 ou 10 mg 1x/dia de loratadina, 2 ou 4 mg 3x/dia de clorfeniramina ou
placebo. Por causa das diferenças no desenho do estudo, a gravidade dos sintomas exigida para a inclusão foi
menor que aquela exigida para outros estudos clínicos. Consequentemente, os escores dos sintomas basais para
os pacientes neste estudo foram relativamente baixos em comparação com os de outros estudos clínicos.
De uma maneira geral, os dois tratamentos ativos foram numericamente superiores ao placebo na redução dos
sinais e sintomas de rinite alérgica sazonal. Na maioria dos casos, nem os resultados da loratadina nem da
clorfeniramina foram estatisticamente diferentes daqueles do placebo, nem diferentes entre si. A falta de
significância estatística em relação ao placebo é atribuída a uma alta resposta ao placebo durante todo o estudo e
aos baixos escores dos sintomas no período basal. No endpoint, as reduções nos escores médios dos sintomas
foram de 36%, 41% e 30% nos grupos de tratamento da loratadina, clorfeniramina e placebo, respectivamente.
Com base na avaliação da resposta terapêutica feita pelo médico, os pacientes tratados com a loratadina e
clorfeniramina revelaram uma resposta mais favorável ao tratamento que aqueles que receberam placebo. No
endpoint, 49% dos pacientes tratados com loratadina e 53% daqueles tratados com clorfeniramina apresentaram
boa ou excelente resposta em comparação com 34% dos pacientes que receberam o placebo.
Foi realizada uma análise adicional para pacientes que tinham sido incluídos no estudo com sintomas mais
graves (um maior escore de sintomas totais no período basal). Essa análise produziu resultados mais tipicamente
observados com a loratadina e clorfeniramina em adultos. Nesse subgrupo de pacientes, ambos os tratamentos
ativos foram mais eficazes que o placebo. No endpoint, a redução nos escores dos sintomas foi de 53%, 39% e
34% nos grupos loratadina, clorfeniramina e placebo, respectivamente.
Três estudos de desenho semelhante compararam a eficácia da loratadina xarope com aquela da terfenadina em
suspensão em pacientes com 2 a 12 anos de idade com sinais e sintomas de transtornos cutâneos alérgicos25-27.
Aproximadamente 70% dos pacientes avaliáveis quanto à eficácia apresentaram diagnóstico de dermatite
atópica. Os outros 30% apresentaram uma variedade de transtornos cutâneos, inclusive urticária, prurido, eczema
numular, prurido actínico e disidrose. Em todos os estudos, os pacientes tratados com loratadina receberam 5 ou
10 mg 1x/dia de acordo com seu peso. Em dois estudos, os pacientes tratados com terfenadina que tinham menos
de 6 anos de idade receberam 15 mg 2x/dia, ao passo que aqueles com seis anos de idade ou mais receberam 30
mg 2x/dia26, 27. Em um estudo que avaliou pacientes que tinham 2 a 6 anos de idade, a dose de terfenadina
administrada foi de 30 mg 2x/dia25.
Os resultados desses três estudos demonstraram que tanto a loratadina como a terfenadina reduziram
significantemente (p < 0,01) os sinais e sintomas de transtornos cutâneos alérgicos quando comparados com os
valores basais. Ambos os tratamentos ativos foram igualmente eficazes. As análises no endpoint mostraram que
as diminuições nos escores médios dos sintomas totais variaram de 41% a 68% nos grupos de tratamento com
loratadina e de 41% a 54% nos grupos da terfenadina.
De acordo com a avaliação da resposta terapêutica feita pelo médico, 44% a 80% dos pacientes tratados com
loratadina e 46% a 78% com terfenadina atingiram um alívio acentuado ou total dos sinais e sintomas.
Avaliação de segurança
Os resultados de três estudos de farmacologia clínica de dose única indicam que a loratadina, em doses variando
de 10 a 160 mg, foi segura e bem-tolerada nos voluntários saudáveis1, 2, 31. Cefaleia foi a reação adversa mais
frequentemente relatada, ocorrendo aproximadamente na mesma frequência que no grupo do placebo. Sedação
foi relatada em 2% a 6% dos indivíduos que receberam as dosagens maiores de loratadina (40, 80 e 160 mg), em
6% dos indivíduos no grupo do placebo e em 13% daqueles que receberam o anti-histamínico sedativo maleato
de clorfeniramina. Além do mais, nos estudos de doses múltiplas (10, 20 e 40 mg 2x/dia durante 28 dias), 8%
dos indivíduos em um único grupo de esquema de dosagem de loratadina relataram sedação em comparação com
8% e 67% nos grupos do placebo e da clorfeniramina, respectivamente 2, 32.
Em um estudo de segurança de longo prazo com voluntários normais do sexo masculino que receberam 40 mg
de loratadina 1x/dia durante 13 semanas, a tolerância foi boa e não houve alterações clínicas fora do comum nos
valores de testes laboratoriais, eletrocardiograma ou exames físicos. Ao contrário de outros agentes catiônicos
anfifílicos, a loratadina não induziu fosfolipidose e as únicas reações adversas relacionadas à droga relatadas
foram soluços e cefaleia32.
Um perfil farmacocinético semelhante foi demonstrado em pacientes de 1 a 2 anos de idade que receberam dose
única de loratadina Xarope contendo 2,5 mg de loratadina, em comparação com crianças mais velhas e adultos
que receberam a dose recomendada apropriada de loratadina Xarope.
Referências bibliográficas:
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3 - Slavin, R. G. et al: Study of the Effect of SCH 29851 (10, 20 and 40 mg OD) Versus Placebo in Patients with
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ResearchDivision, Kenilworth, N.J., 1985. (I85-207).
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Kenilworth, N.J., 1985.(I85-209).
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10 - Ohman, J.L. et al:Study of the Effect of SCH 29851 (40 mg OD and 20 mg BID) Versus Clemastic 1 mg
BID and Placebo in Ragweed-Sensitive Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough
Research Institute, Kenilworth, N.J. (C84-069).
11 Schindl, P.R. et al: Study of the Effect of SCH 29851 (10, 20, and 40 mg OD) Versus Placebo in Patients
with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (I84-205).
12 - Kutwak, A. et al: Study of the Effect of SCH 29851 40 mg OD Versus Astemizole 10 mg OD in Patients
with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (I84-111/118).
13 - Bruttman, G. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10 mg OD) in Patients with Perennial Allergic
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16 - Middleton, E. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10 mg OD) in Patients with Perennial Allergic
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Chronic Urticaria. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J., l985. (I85-310).
21 - Saraceno, E.B. et al: The Safety and Efficacy of SCH 2985l (l0 mg OD) in the Management of Chronic
Allergic Skin Disorders. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J., 1985.(I85-
115).
22 - Molkhou, P. et al: Efficacy and Safety of Loratadine Syrup vs. Terfenadine Suspension in Seasonal Allergic
Rhinitis Patients Three to Six Years of Age. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division,
Kenilworth, N.J., 1990. (I88-228).
23 - Dockhorn, R.H. et al: The Safety and Efficacy of Loratadine Syrup in Children Six to 12 Years of Age with
Seasonal Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth,N.J., 1990.
(C88-005).
24 - Buckley, R.H. et al: The Safety and Efficacy of Loratadine Syrup in Children Six to 12 Years of Age with
Seasonal Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J.,1990.
(C87-047).
25 - Stringa, S. et al: The Safety and Efficacy of Loratadine Syrup in Children Two to Six Years of Age with
Chronic Allergic Skin Disorders. Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth,N.J.,
1990. (I87-109).
26 - Vareltzides, A. et al: Single-Blind Study of the Efficacy and Safety of Loratadine Pediatric Syrup (5 and
10mg OD) vs. Terfenadine in Chronic Allergic Skin Disease Patients Six to 12 Years Old. Schering-
PloughCorporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J., 1990. (I88-227).
27 - Martin, J.P.: Randomized, Parallel-Group Comparison of the Efficacy and Safety of Loratadine in Patients
Three to 12 Years of Age with Chronic Allergic Skin Disorders. Schering-Plough Corporation, ClinicalResearch
Division, Kenilworth, N.J., 1990. (M87-768A).
28 - Kunkel, G. et al: Sutdy of the Effect of SCH 29851 40 mg OD Versus Astemizole 10 mg OD and Placebo in
Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (I884-232).
29 - Bruttmann, G. et al: Study of the Effect of SCH 29851 40 mg OD Versus Mequitazine 5 mg BID and
Placebo in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J.
(I84-212/I85-206).
30 - Etholm, B. et al: Study of the Effect of SCH 29851 in Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985,
Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (I84-218).
31 - Hannigan, J.J. et al: Rising Single Dose Safety and Tolerance of SCH 29851 in Normal Volunteers, 1985,
Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (C82-104).
32 - Herron, J.M. and Kisicki, J.C.: Long-Term Safety and Tolerance of SCH 29851 in Normal Male Volunteers,
1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (C85-003).
3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
A loratadina é um anti-histamínico tricíclico potente, de ação prolongada, com atividade seletiva e antagônica
nos receptores H1 periféricos.
A loratadina é rapidamente absorvida no tubo digestivo, após a ingestão oral. As concentrações plasmáticas
máximas são atingidas em 1 hora e sua meia-vida é de 17 a 24 horas. A loratadina é metabolizada no fígado, de
forma intensa, em descarboetoxiloratadina, que é o metabólito ativo. Sua ligação às proteínas plasmáticas é de
97% a 99%, e a do metabólito ativo é de 73% a 76%.
A insuficiência renal não modifica de forma significativa a farmacocinética de loratadina.
Em caso de insuficiência hepática, há modificação dos parâmetros farmacocinéticos; a dose de loratadina deve
ser diminuída. Nos pacientes idosos, não há necessidade de alteração da dose, pois os parâmetros
farmacocinéticos não se modificam de forma significativa.
4. CONTRAINDICAÇÕES
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que tenham demonstrado qualquer tipo de
reação alérgica ou incomum a qualquer um dos componentes da fórmula.
5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Advertências
A segurança e a eficácia de loratadina em crianças abaixo de 2 anos ainda não foram estabelecidas.
Pacientes com hepatopatia grave devem iniciar o tratamento com doses baixas de loratadina, uma vez que
podem ter uma depuração reduzida de loratadina; uma dose inicial de 5 mg ou 5 mL diários ou de 10 mg ou 10
mL em dias alternados é recomendada.
Pacientes idosos
Nos pacientes idosos não há necessidade de alteração de dose, pois não ocorrem alterações da metabolização
decorrente da idade. Devem-se seguir as mesmas orientações dadas aos demais adultos.
6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Quando administrado concomitantemente com álcool, a loratadina não exerce efeitos potencializadores, como
foi demonstrado por avaliações em estudos de desempenho psicomotor.
Aumento das concentrações plasmáticas de loratadina tem sido relatado em estudos clínicos controlados, após o
uso concomitante com cetoconazol, eritromicina ou cimetidina, porém, sem alterações clinicamente
significativas (incluindo eletrocardiográficas). Outros medicamentos conhecidamente inibidores do metabolismo
hepático devem ser co-administrados com cautela, até que estudos definitivos de interação possam ser
completados.
Alterações em exames laboratoriais
O tratamento com anti-histamínicos deverá ser suspenso aproximadamente 48 horas antes de se efetuar qualquer
tipo de prova cutânea, já que podem impedir ou diminuir as reações que, de outro modo, seriam positivas e,
portanto, indicativas de reatividade dérmica.
9. REAÇÕES ADVERSAS
A loratadina não apresenta propriedades sedativas clinicamente significativas quando utilizado na dose
recomendada de 10 mg diários.
As reações adversas relatadas comumente incluem fadiga, cefaleia, sonolência, boca seca, transtornos
gastrintestinais como náuseas e gastrite e também manifestações alérgicas cutâneas (exantema ou rash).
Durante a comercialização de loratadina comprimidos, foram relatadas raramente as seguintes reações adversas:
alopecia, anafilaxia (incluindo angioedema), função hepática alterada, taquicardia, palpitações, tontura e
convulsão.
Da mesma forma, a incidência de reações adversas com loratadina comprimidos tem sido comparável à do
placebo. Em estudos clínicos pediátricos controlados, a incidência de cefaleia, sedação, nervosismo, relacionada
ao tratamento, foi similar à do placebo, além do que tais eventos foram raramente relatados.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.
10. SUPERDOSE
Sonolência, taquicardia e cefaleia têm sido relatadas com doses excessivas. Uma única ingestão de 160 mg de
loratadina não produziu efeitos adversos. Em caso de superdose, o tratamento, que deverá ser imediatamente
iniciado, é sintomático e coadjuvante.
Tratamento – O paciente deverá ser induzido ao vômito, ainda que tenha ocorrido emese espontânea. O vômito
induzido farmacologicamente pela administração de xarope de ipecacuanha é o método preferido. Entretanto,
não deverão ser induzidos ao vômito pacientes com diminuição do nível de consciência. A ação da ipecacuanha
é facilitada com atividade física e administração de 240 a 360 mililitros de água. Caso não ocorra emese nos 15
minutos seguintes à administração de ipecacuanha, a dose deverá ser repetida. Deverão ser tomadas precauções
contra a aspiração, principalmente em crianças. Após a emese, pode-se tentar evitar a absorção do restante do
fármaco que ainda estiver no estômago, com a ajuda de carvão ativado administrado sob a forma de suspensão
em água. Caso o vômito não tenha sido obtido, ou esteja contra-indicado, deverá ser realizada lavagem gástrica.
Neste caso o agente preferido em crianças é a solução salina fisiológica. Em adultos, poderá ser usada água
corrente; entretanto, antes de proceder-se à instilação seguinte, deverá ser retirado o maior volume possível do
líquido já administrado. Os agentes catárticos salinos atraem água para os intestinos por osmose e, portanto,
podem ser valiosos por sua ação diluente rápida do conteúdo intestinal. A loratadina não é significativamente
depurada por hemodiálise. Após administrar-se tratamento de emergência, o paciente deve permanecer sob
observação clínica.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
DIZERES LEGAIS
Reg. MS 1.2675.0039
Farm. Resp.: Dra. Ana Paula Cross Neumann
CRF-SP nº 33.512
Fabricado por:
Ranbaxy Laboratories LTD
Madhya Pradesh / Índia
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Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas procure orientação médica.
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06/08/2013 0645638/13-3 N/A N/A N/A N/A Todos os itens VP / VPS
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Texto de Bula AL PLAS INC X 12
– RDC 60/12
10MG COM CT BL
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10MG COM CT BL
AL PLAS INC X 6
(10452) – (10134) –
GENÉRICO – GENÉRICO 10MG COM CT BL
Notificação de – Inclusão AL PLAS INC X 10
14/02/2014 0117845/14-8 11/10/2013 0859295/13-1 04/11/2013 Dizeres legais VP / VPS
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– RDC 60/12 secundária
10MG COM CT BL
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10MG COM CT BL
- 8. QUAIS OS AL PLAS INC X 6
(10452) – MALES QUE
GENÉRICO – ESTE 10MG COM CT BL
Notificação de MEDICAMENTO AL PLAS INC X 10
16/07/2014 0565656147 N/A N/A N/A N/A VP / VPS
Alteração de PODE ME 10MG COM CT BL
Texto de Bula CAUSAR? (VP) AL PLAS INC X 12
– RDC 60/12 - 9. REAÇÕES
ADVERSAS (VPS) 10MG COM CT BL
AL PLAS INC X 20
(10452) – - 8. QUAIS OS 10MG COM CT BL
GENÉRICO – MALES QUE AL PLAS INC X 6
17/06/2015 N/A N/A N/A N/A N/A VP / VPS
Notificação de ESTE
Alteração de MEDICAMENTO 10MG COM CT BL
Texto de Bula PODE ME AL PLAS INC X 10
– RDC 60/12 CAUSAR? (VP)
- 9. REAÇÕES 10MG COM CT BL
ADVERSAS (VPS) AL PLAS INC X 12
10MG COM CT BL
AL PLAS INC X 20