Bula Exodus
Bula Exodus
Bula Exodus
Exodus
oxalato de escitalopram
I- IDENTIFICAO DO MEDICAMENTO
APRESENTAES
Comprimidos revestidos de 10 mg. Embalagens com 7, 15, 30 ou 60 comprimidos revestidos.
Comprimidos revestidos de 15 mg. Embalagens com 7 ou 30 comprimidos revestidos.
Comprimidos revestidos de 20 mg. Embalagens com 30 comprimidos revestidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIO
Cada comprimido revestido de Exodus 10 mg contm:
oxalato de escitalopram......................................................................................12,77 mg (equivalente a
10,00 mg de escitalopram).
Excipientes: celulose microcristalina, amido, croscarmelose sdica, dixido de silcio, estearato de
magnsio, lactose monoidratada, talco, dixido de titnio, lcool polivinlico e macrogol.
1. INDICAES
O Exodus indicado para:
- Tratamento e preveno da recada ou recorrncia da depresso;
- Tratamento do transtorno do pnico, com ou sem agorafobia;
- Tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG);
- Tratamento do transtorno de ansiedade social (fobia social);
- Tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
2. RESULTADOS DE EFICCIA
ESTUDOS EM ANIMAIS
Nenhum protocolo convencional de estudos pr-clnicos foi conduzido com o escitalopram, j que
estudos de similaridade quanto toxicologia e toxicidade cintica, conduzidos em ratos com o
escitalopram e o citalopram, demonstraram um perfil similar. Portanto, todas as informaes do
citalopram podem ser extrapoladas para o escitalopram.
Em estudos toxicolgicos comparativos em ratos, o escitalopram e o citalopram causaram toxicidade
cardaca, inclusive falncia cardaca, aps algumas semanas de tratamento, com doses que causavam
toxicidade generalizada.
ESTUDOS EM HUMANOS
EPISDIOS DEPRESSIVOS
Em um estudo de dose fixa, placebo-controlado, duplo-cego, de 8 semanas de durao, o escitalopram
apresentou taxas de resposta e de remisso significativamente maiores que o placebo (55,3% contra
1
41,8%; p=0,01 e 47,3% contra 34,9%, respectivamente) .
Em outro estudo de dose fixa, duplo-cego, placebo controlado, de 8 semanas, pacientes que foram
tratados com escitalopram 10mg/dia (n=118), escitalopram 20mg/dia (n=123), citalopram 40mg/dia
2
(n=125) ou placebo (n=119) . As doses de 10 e 20mg de escitalopram foram significativamente melhores
do que o placebo na reduo da pontuao na Escala de Depresso de Montgomery Asberg (MADRS) a
2
partir da segunda semana (p < 0,05 nas semanas 2 e 4; p < 0,01 nas semanas 6 e 8) .
Um resultado semelhante foi obtido usando a Escala de Avaliao da Depresso de Hamilton (HAM) e
nas medidas de melhora e gravidade na Impresso Clnica Global (CGI). Na Impresso Clnica de
Melhora (CGI-I), uma superioridade significativa do escitalopram sobre o placebo j foi vista a partir da
2
primeira semana para a dose de 10mg/dia e a partir da segunda semana para a dose de 20mg/dia . Na
escala de Hamilton 24 itens (HAM-D), o escitalopram na dose de 20mg/dia foi significativamente
superior ao citalopram na dose de 40mg/dia ao final do estudo. Estes resultados sugerem que o
2
escitalopram est associado a uma melhora precoce dos sintomas depressivos . A taxa de remisso foi
significativamente maior para o escitalopram 10mg/dia (40%) e 20mg/dia (41%), do que para o
2
placebo (24%) . A taxa geral de abandono no estudo foi de 24%, sem diferenas significativas
entre os grupos que receberam escitalopram 10mg/dia (20%), escitalopram 20mg/dia (25%), citalopram
40mg/dia (25%) ou placebo (25%)2.
Na anlise unificada de eficcia, o escitalopram produziu efeitos rpidos e duradouros num subgrupo de
pacientes com transtorno depressivo maior (pontuao inicial na MADRS a 30). O escitalopram
proporcionou uma reduo estatisticamente significativa dos sintomas j a partir da primeira semana de
tratamento comparado ao placebo (anlise LOCF), e mostrou-se significativamente superior ao placebo
ao longo de todo o estudo, exceto na segunda semana, onde apresentou, no entanto, superioridade
numrica (p=0,07)3.
2) Burke WJ et al. Fixed-Dose Trial of the Single Isomer SSRI Escitalopram in Depressed
Outpatients. J Clin Psychiatry 2002; 63(4):331-336.
3) Gorman JM et al. Efficacy Comparison of Escitalopram and Citalopram in the Treatment of Mjor
Depressive Disorder: Pooled Analysis of Placebo-Controlled Trials. CNS Spectrums 2002; 7:40-44.
1) Davidson JRT, Bose A, Korotzer A, Zheng H. Escitalopram in the treatment of generalized anxiety
disorder: double-blind, placebo controlled, flexible-dose study. Depression and Anxiety 2004, 19: 234
240.
1) Lader M, Stender K, Brger V, Nil R. Efficacy and Tolerability of Escitalopram in 12- and 24-Week
Treatment of Social Anxiety Disorder: Randomized, Double-Blind, Placebo - Controlled, Fixed-
Dose Study. Depression and Anxiety 2004, 19:241-248.
2) Kasper S, Stain D, Loft H, Nil R. Escitalopram in the treatment of social anxiety disorder.
Randomised, placebo controlled flexible dosage study. British Journal of Psychiatry 2005, 186: 222-226.
2) Fineberg NA, Tonnoir B, Lemming O, Stein DJ. Escitalopram prevents relapse of obsessive-
compulsive disorder. Eur Neuropsychopharmacol. 2007; 17(6-7): 430-9.
3. CARACTERSTICAS FARMACOLGICAS
FARMACODINMICA
MECANISMO DE AO
O escitalopram um inibidor seletivo da recaptao de serotonina (5-HT) de afinidade alta pelo stio de
ligao primrio do transportador de serotonina. Ele tambm se liga a um stio alostrico no
transportador de serotonina, com uma afinidade de ligao 1000 vezes menor. A modulao alostrica
do transportador de serotonina potencializa a ligao do escitalopram ao stio primrio, o que resulta em
uma inibio da recaptao de serotonina mais eficaz.
O escitalopram isento de afinidade, ou esta muito baixa, por diversos receptores, o que inclui 5-
HT 1A , 5- HT 2 , dopaminrgicos D 1 e D 2 , 1 , 2- , -adrenoreceptores, histaminrgico H 1 , muscarnicos,
colinrgicos, benzodiazepnicos e opiides.
A inibio da recaptao de 5-HT o nico mecanismo de ao que explica os efeitos farmacolgicos e
clnicos do escitalopram.
O escitalopram o enatimero S do racemato (citalopram), ao qual atribuda a atividade teraputica.
Estudos farmacolgicos demonstraram que o R-citalopram no somente inerte, pois interfere
EFEITOS FARMACODINAMICOS
Em um estudo duplo-cego, placebo controlado, de ECG em voluntrios sadios, a alterao em relao ao
incio do QTc (correo Fridericia) foi de 4,3 ms (90%Cl 2,2 6,4) com uma dose de 10 mg/dia e 10,7
ms (90% Cl 8,6 12,8) com uma dose de 30 mg/dia (ver CONTRAINDICAES, ADVERTNCIAS E
PRECAUES, INTERAES MEDICAMENTOSAS, REAES ADVERSAS E SUPERDOSE).
FARMACOCINTICA
ABSORO
A absoro quase completa e independe da ingesto de alimentos (Tmax mdio de 4 horas aps
dosagem mltipla). Tal como acontece com citalopram racmico, a biodisponibilidade absoluta do
escitalopram esperado para ser aproximadamente 80%.
DISTRIBUIO
O volume de distribuio aparente (Vd,/F) de cerca de 12 a 26 L/Kg, aps administrao oral. A
ligao s protenas plasmticas menor que 80% para o escitalopram e seus principais metablitos.
BIOTRANSFORMAO
O escitalopram metabolizado no fgado em derivados desmetilados e didesmetilados. Ambos so
farmacologicamente ativos. Alternativamente, o nitrognio pode ser oxidado formando o metablito
N-xido. Tanto o composto original como os metablitos so parcialmente excretados como
glicorondeos. Aps administrao de mltiplas doses, as concentraes mdias dos metablitos
desmetilados e didesmetilados geralmente so 28-31% e < 5% da concentrao do escitalopram,
respectivamente. A biotransformao do escitalopram no metablito desmetilado mediada pelo
CYP2C19. possvel alguma contribuio das enzimas CYP3A4 e CYP2D6.
ELIMINAO
A meia-vida de eliminao (T1/2) aps doses mltiplas de cerca de 30 horas, e o clearance
plasmtico oral (Cloral) de aproximadamente 0,6 l/min. Os principais metablitos tm uma meia-vida
consideravelmente mais longa.
Assume-se que o escitalopram e seus principais metablitos so eliminados tanto pela via heptica
como pela renal, sendo a maior parte da dose excretada como metablitos na urina.
LINEARIDADE
A farmacocintica linear. Os nveis plasmticos no estado de equilbrio so alcanados em
aproximadamente 1 (uma) semana. As concentraes mdias em equilbrio de 50 nmol/l (variao de 20
a 125 nmol/l) so alcanadas com uma dose diria de 10 mg.
POLIMORFISMO
4. CONTRAINDICAES
O Exodus contraindicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade ao escitalopram ou a
qualquer um de seus componentes (ver COMPOSIO).
O tratamento concomitante com IMAO (inibidores da monoaminoxidase) no-seletivos irreversveis
contraindicado devido ao risco de sndrome serotoninrgica com agitao, tremor, hipertermia, etc (ver
INTERAES MEDICAMENTOSAS).
A combinao de escitalopram com IMAO-A (ex: moclobemida) reversveis ou linezolida (IMAO no-
seletivo reversvel) contraindicada devido ao risco de sndrome serotoninrgica. (ver INTERAES
MEDICAMENTOSAS).
O Exodus contraindicado em pacientes diagnosticados com prolongamento do intervalo QT ou
sndrome congnita do DT longo.
O Exodus contraindicado em uso concomitante com medicamentos que causam prolongamento do
intervalo QT. (Ver INTERAES MEDICAMENTOSAS).
No usar Exodus durante a gravidez, a menos que a necessidade seja clara e seja avaliado
cuidadosamente o risco-benefcio do uso deste medicamento.
Recm-nascidos devem ser observados se o uso maternal do escitalopram continuou at estgios mais
avanados da gravidez, particularmente no terceiro trimestre. Se o escitalopram usado at ou prximo ao
dia do nascimento, efeitos de descontinuao no recm nascido so possveis.
Se o Exodus for usado durante a gravidez, no interromper abruptamente. A descontinuao dever ser
gradual.
As seguintes reaes foram observadas nos recm-nascidos, aps o uso de ISRS/ISRN nos ltimos meses
de gravidez: dificuldade respiratria, cianose, apneia, convulses, instabilidade trmica, dificuldade de
alimentao, vmitos, hipoglicemia, hipertonia, hipotonia, hiperreflexia, tremor, agitao, irritabilidade,
letargia, choro constante, sonolncia e dificuldade para dormir. Esses efeitos tambm podem ser
indicativos de sndrome serotoninrgica ou retirada abrupta do medicamento durante a gravidez. Na
maioria dos casos, tais complicaes comeam imediatamente ou brevemente (<24 horas) aps o parto.
Dados epidemiolgicos sugerem que o uso de ISRS durante a gravidez, especialmente no final da gravidez,
pode aumentar o risco de hipertenso pulmonar persistente do recm-nascido (HPPN). O risco observado
foi aproximadamente de 5 casos a cada 1000 gestantes. Na populao em geral 1 a 2 casos de HPPN
ocorrem em cada 1000 gestantes.
LACTAO
O escitalopram excretado no leite materno. Mulheres em fase de amamentao no devem ser tratadas
com escitalopram. Em situaes onde no for possvel retirar o medicamento devido gravidade do quadro
clnico materno, substituir o aleitamento materno pelos leites industrializados especficos para recm-
nascidos.
FERTILIDADE
Estudos em animais mostraram que o citalopram pode afetar a qualidade do esperma (ver ESTUDOS EM
5. ADVERTNCIAS E PRECAUES
As seguintes advertncias e precaues aplicam-se classe teraputica dos ISRSs (Inibidores Seletivos da
Recaptao de Serotonina).
ANSIEDADE PARADOXAL
Alguns pacientes com transtorno do pnico podem apresentar sintomas de ansiedade intensificados no
incio do tratamento com antidepressivos. Esta reao paradoxal geralmente desaparece dentro de 02
semanas durante o tratamento contnuo. Recomenda-se uma dose inicial baixa para reduzir a
probabilidade de um efeito ansiognico paradoxal (ver POSOLOGIA E MODO DE USAR).
CONVULSES
Os ISRS podem diminuir o limiar convulsivo. Aconselha-se precauo quando administrada com outros
medicamentos capazes de diminuir o limiar convulsivo (antidepressivos, por exemplo (tricclicos, ISRS)
neurolpticos (fenotiazinas, tioxantenos butirofenonas) mefloquina, bupropiona e tramadol).
Descontinuar o escitalopram em paciente que apresente convulses pela primeira vez ou se h um
aumento na freqncia das convulses (em pacientes com diagnstico prvio de epilepsia). Evitar o uso
dos ISRSs em pacientes com epilepsia instvel e monitorar os pacientes com epilepsia controlada, sob
orientao mdica.
MANIA
Utilizar os ISRSs com orientao do mdico em pacientes com um histrico de mania/hipomania.
Descontinuar os ISRSs em qualquer paciente que entre em fase manaca.
DIABETES
Em pacientes diabticos, o tratamento com ISRSs poder alterar o controle glicmico (hipoglicemia ou
hiperglicemia), possivelmente devido melhora dos sintomas depressivos. Pode ser necessrio um ajuste
na dose de insulina e/ou hipoglicemiantes orais em uso.
Os doentes (e familiares dos doentes) devem ser alertados sobre a necessidade de monitorar qualquer
piora clnica, comportamento suicida ou pensamentos e mudanas incomuns no comportamento e buscar
ajuda mdica imediatamente se estes sintomas aparecerem.
HIPONATREMIA
Hiponatremia, provavelmente relacionada secreo inapropriada de hormnio antidiurtico (SIADH),
foi relatada como efeito adverso raro com o uso de ISRSs. Geralmente se resolve com a descontinuao
do tratamento. Deve-se ter cautela com pacientes de risco, como idosos, cirrticos ou em uso
concomitante de medicamentos que sabidamente podem causar hiponatremia.
HEMORRAGIA
H relatos de sangramentos cutneos anormais, tais como equimoses e prpura, com o uso dos ISRSs.
Recomenda-se seguir a orientao do mdico no caso de pacientes em tratamento com ISRSs
concomitantemente com medicamentos conhecidos por afetar a funo de plaquetas (p.ex. antipsicticos
atpicos e fenotiazinas, a maioria dos antidepressivos tricclicos, aspirina e medicamentos anti-
inflamatrios no esteroides (AINEs), ticlopidina e dipiridamol), e em pacientes com conhecida tendncia
a sangramentos.
O uso concomitante com drogas anti-inflamatrias no-esteroidais (AINEs) pode aumentar a tendncia a
sangramentos (ver REAES ADVERSAS).
ELETROCONVULSOTERAPIA (ECT)
A experincia clnica no uso combinado de ISRSs e ECT limitada, portanto recomenda-se cautela.
SNDROME SEROTONINRGICA
Recomenda-se precauo se o escitalopram for usado concomitantemente com medicamentos com efeitos
serotoninrgicos, tais como o sumatriptano ou outros triptanos, como tramadol e triptofano. Em casos
raros, a sndrome serotoninrgica sido relatada em pacientes em uso de ISRSs concomitantemente com
medicamentos serotoninrgicos. Uma combinao de sintomas, como agitao, tremor, mioclonia e
hipertermia pode indicar o desenvolvimento dessa condio. Se isso ocorrer, o tratamento com ISRS e os
medicamentos serotoninrgicos, deve ser interrompido imediatamente e iniciado tratamento sintomtico.
Em combinao com selegilina (inibidor irreversvel da MAO-B), cuidado requerido devido ao risco de
sndrome serotoninrgica.
ERVA DE SO JOO
A utilizao concomitante de ISRSs e produtos fitoterpicos contendo Erva de So Joo (Hypericum
perforatum) pode resultar no aumento da incidncia de reaes adversas (ver INTERAES
MEDICAMENTOSAS).
SINTOMAS DE DESCONTINUAO
Sintomas de descontinuao quando o tratamento interrompido so comuns, especialmente se a
descontinuao for abrupta (ver (REAES ADVERSAS)). Em estudos clnicos, os eventos adversos
durante a descontinuao do tratamento ocorreram em aproximadamente 25% dos pacientes tratados com
escitalopram e 15% dos pacientes que tomaram placebo.
O risco de sintomas de descontinuao depende de vrios fatores incluindo durao do tratamento, dose
de terapia e a taxa de reduo da dose. Tonturas, distrbios sensoriais (incluindo parestesia e sensaes de
choque eltrico), distrbios do sono (incluindo insnia e sonhos vvidos), agitao ou ansiedade, nusea
e/ou vmitos, tremor, confuso, sudorese, cefaleia, diarreia, palpitaes, instabilidade emocional,
irritabilidade e distrbios visuais, so as reaes mais comumente relatadas. Geralmente estes sintomas
so leves a moderados, entretanto, em alguns pacientes podem ser de intensidade grave. Eles geralmente
ocorrem nos primeiros dias de descontinuao do tratamento, mas j houve relatos muito raros de
sintomas em pacientes que inadvertidamente esqueceram uma dose. Geralmente, esses sintomas. So
autolimitados e normalmente desaparecem em 2 semanas, embora em alguns pacientes possam ser
prolongados (2-3 meses ou mais). Sendo assim, recomenda-se que a dose do escitalopram seja
reduzida gradualmente quando o tratamento for descontinuado durante um perodo de vrias semanas ou
meses, de acordo com a necessidade do paciente (ver POSOLOGIA E MODO DE USAR).
DOENA CORONARIANA
PROLONGAMENTO DO INTERVALO QT
O escitalopram mostrou causar um aumento do prolongamento do intervalo QT dose-dependente. Casos
de prolongamento do intervalo QT e arritmia ventricular, incluindo Torsade de Pointes foram relatados
durante o perodo de ps-comercializao do produto, predominantemente em pacientes do sexo
feminino, com hipocalemia, ou com prolongamento QT ou com outras doenas cardacas pr-existentes
(ver CONTRAINDICAES, INTERAES MEDICAMENTOSAS, REAES ADVERSAS,
SUPERDOSE E PROPRIEDADES FARMACODINMICAS).
Recomenda-se precauo nos pacientes que apresentam bradicardia significativa, ou que sofreram infarto
agudo do miocrdio recentemente ou com insuficincia cardaca descompensada.
Distrbios eletrolticos como hipocalemia e hipomagnesemia aumentam o risco de arritmias malignas e
devem ser tratados antes do incio do tratamento com o escitalopram.
Uma reviso do ECG deve ser considerada antes do incio do tratamento com o escitalopram nos
pacientes que apresentam doena cardaca estvel.
Se ocorrerem sinais de arritmia cardaca durante o tratamento com escitalopram o tratamento deve ser
descontinuado e deve ser realizado um ECG.
6. INTERAES MEDICAMENTOSAS
INTERAES FARMACODINMICAS
COMBINAES CONTRAINDICADAS:
Pimozida
A coadministrao de uma dose nica de 2mg de pimozida a indivduos tratados com citalopram
racmico (40 mg/ dia por 11 dias) causou aumento no AUC e Cmax da pimozida, embora no
consistentemente ao longo do estudo. A coadministrao de pimozida e citalopram resultou num aumento
significativo do intervalo QTc de aproximadamente 10 ms. Devido interao observada c
Prolongamento do Intervalo QT
No foram realizados estudos farmacodinmicos e farmacocinticos entre o escitalopram e outros
medicamentos que prolongam o intervalo QT. Entretanto, no se pode descartar um efeito aditivo entre
esses medicamentos e o citalopram. Desta forma, a co-administrao do citalopram e medicamentos que
prolongam o intervalo QT, como antirrtmicos Classes IA e III, antipsicticos (ex.: derivados da
fenotiazina, pimozida e haloperidol), antidepressivos tricclicos, alguns agentes antimicrobianos (ex.:
esparfloxacina, moxifloxacina, eritromicina IV, pentamidina e antimalricos particularmente halofantrina),
alguns anti-histamnicos (astemozol e mizolastina) etc., contraindicado.
Drogas de ao serotoninrgica
A administrao concomitante com outras drogas de ao serotoninrgica (por ex., tramadol, sumatriptano)
pode levar ao aparecimento da sndrome serotoninrgica.
Ltio, Triptofano
Houve relatos de aumento de reaes quando foram administrados ISRSs concomitantemente com ltio ou
triptofano, sendo assim, o uso concomitante de ISRSs com essas drogas deve realizado sob orientao
mdica.
Erva de So Joo
O uso concomitante de ISRS e produtos fitoterpicos que contenham a Erva de So Joo (Hypericum
perforatum) pode resultar num aumento da incidncia de reaes adversas (ver ADVERTNCIAS E
PRECAUES).
Hemorragia
Alteraes nos efeitos anticoagulantes podem ocorrer quando o escitalopram combinado com
anticoagulantes orais. Pacientes em uso de anticoagulantes orais devem ter a coagulao monitorada
cuidadosamente quando o tratamento com o escitalopram for iniciado ou interrompido (ver
ADVERTNCIAS E PRECAUES).
O uso concomitante de medicamentos anti-inflamatrios no esterides (AINE) pode aumentar tendncias
hemorrgicas (ver ADVERTNCIAS E PRECAUES).
lcool
Nenhuma interao farmacodinmica ou farmacocintica esperada entre o escitalopram e o lcool.
Entretanto, assim como os outros medicamentos que agem no Sistema Nervoso Central, a combinao com
lcool no recomendada.
INTERAES FARMACOCINTICAS
Efeito de outros medicamentos na farmacocintica do escitalopram
O metabolismo do escitalopram mediado principalmente pela enzima CYP2C19. As enzimas CYP3A4 e
CYP2D6 tambm contribuem, embora em menor escala. A metabolizao do principal metablito do
escitalopram, o S-desmetilescitalopram (S-DCT) parece ser parcialmente catalisada pela enzima CYP2D6.
A administrao concomitante do escitalopram com o omeprazol 30 mg dirias (inibidor da CYP2C19)
resulta em um aumento das concentraes plasmticas de escitalopram de aproximadamente 50%.
A administrao concomitante de escitalopram com a cimetidina 400 mg 2 vezes ao dia (inibidor de
enzimas de potncia moderada) resultou em um aumento das concentraes plasmticas de escitalopram de
aproximadamente 70%. Recomenda-se precauo na administrao concomitante de escitalopram e
cimetidina. Pode ser necessrio um ajuste da dose.
necessrio cautela na administrao concomitante de escitalopram com inibidores da CYP2C19 (por ex.:
omeprazol, azomeprazol, fluvoxamina, lanzoprazol, ticlopidina) ou cimetidina. Poder ser necessria a
reduo da dose do escitalopram baseada na monitorao dos efeitos colaterais durante o tratamento
concomitante.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e voc
observe alguma mudana no aspecto, consulte o farmacutico para saber se poder utiliz-lo.
INSTRUES DE USO
Os comprimidos do Exodus so administrados por via oral, uma nica vez ao dia. Os comprimidos do
Exodus podem ser tomados em qualquer momento do dia, com ou sem alimentos. Engolir os
comprimidos com gua, sem mastig-los.
POSOLOGIA
O Transtorno de Ansiedade Social uma doena crnica, e recomenda-se o tratamento por um perodo de
03 meses para a consolidao da resposta. O tratamento de longo prazo foi avaliado por 06 meses e pode
ser considerado para a preveno de recadas; os benefcios do tratamento devem ser reavaliados
regularmente.
O Transtorno de Ansiedade Social uma terminologia bem definida de diagnstico de uma doena
especfica, e no deve ser confundido com timidez excessiva. A farmacoterapia somente indicada se a
doena interferir significativamente nas atividades sociais e profissionais.
No h dados comparativos entre a farmacoterapia e a terapia cognitiva comportamental. A farmacoterapia
parte da estratgia teraputica global.
DURAO DO TRATAMENTO
A durao do tratamento varia de indivduo para indivduo, mas geralmente tem durao mnima de
aproximadamente 06 meses. Pode ser necessrio um tratamento mais prolongado. A doena latente pode
persistir por um longo perodo de tempo. Se o tratamento for interrompido precocemente os sintomas
podem voltar.
SINTOMAS DE DESCONTINUAO
A interrupo abrupta do tratamento deve ser evitada. Ao interromper o tratamento com o Exodus, reduzir
gradualmente a dose durante um perodo de 01 a 02 semanas, para evitar possveis sintomas de
descontinuao (ver ADVERTNCIAS E PRECAUES e REAES ADVERSAS). Se reaes
intolerveis ocorrerem aps a reduo da dose ou interrupo do tratamento, o retorno da dose
anteriormente prescrita pode ser considerado, em seguida, o mdico pode continuar reduzindo a dose,
porm mais gradualmente.
ESQUECIMENTO DA DOSE
A meia-vida do Exodus de aproximadamente 30 horas, fato que, associado obteno da concentrao
de estado de equilbrio aps o perodo de 05 meias vidas, permite que o esquecimento da ingesto da dose
diria possa ser contornado com a simples supresso daquela dose, retomando no dia seguinte a prescrio
usual.
9. REAES ADVERSAS
Distrbios
sanguneos e Trombocitopenia
linfticos
Distrbios
do sistema Reao anafiltica
imunolgico
Secreo
Distrbios inadequada
endcrinos do hormnio
antidiurtico
Cefalia Insnia,
Distrbios do sonolncia, tonturas, Alteraes do Sndrome Discinesia, desordens
sistema nervoso parestesias, tremores paladar e no serotoninrgica do movimento,
sono, sncope convulses, agitao
psicomotora/ acatasia1
Distrbios Midrase,
de viso distrbios
visuais
Distrbios Tinitus
de audio
Distrbios Taquicardia Bradicardia Intervalo QT
Cardacos prolongado no ECG,
arritimia ventricular
incluindo Torsade de
Pointes
Distrbios Hipotenso
vasculares ortosttica
Distrbios
respiratrios,
torcicos e Sinusite bocejo Epistaxe
mediastinos
Diarreia, Hemorragia
Distrbios Nusea constipao, gastrointestinal
gastrointestinais vmitos, boca seca (inclui
hemorragia
retal)
Distrbios
hepatobiliares Hepatite, alteraes
nos testes de funo
heptica
Distrbios Homens:
do sistema distrbios da Mulheres: Galactorria,
reprodutor ejaculao e metrorragia, Homens:
e mama impotncia menorragia Priapismo
masculina
Distrbios
gerais e problemas
no local de Fatiga, pirexia Edema
administrao
1
Estes eventos tm sido relatadas para a classe teraputica dos ISRSs.
2
Os casos de ideao suicida e comportamentos suicidas foram relatados durante a terapia com
escitalopram ou logo aps a descontinuao do tratamento
Prolongamento do Intervalo QT
Casos de prolongamento do intervalo QT e arritmia ventricular, o que inclui Torsade de Pointes, foram
relatados durante o perodo de comercializao, predominantemente em pacientes do sexo feminino, com
hipocalemia ou com prolongamento do intervalo QT pr-existente causado por outras doenas cardacas
(ver CONTRAINDICAES, ADVERTNCIAS E PRECAUES, INTERAES
MEDICAMENTOSAS, REAES ADVERSAS, SUPERDOSE E PROPRIEDADES
FARMACODINMICAS).
Efeitos de Classe
Estudos epidemiolgicos, conduzidos principalmente em pacientes com 50 anos de idade e mais velhos,
mostra um aumento do risco de fraturas sseas em doentes tratados com ISRS e ADT. O mecanismo que
leva a este risco desconhecido.
10. SUPERDOSE
Toxicidade
Os dados clnicos sobre superdose com escitalopram so limitados e muitos casos envolvem overdoses
concomitante a outras drogas. Na maioria dos casos leves ou sem sintomas tm sido relatados. Os casos
fatais de overdose escitalopram foram raramente relatados com escitalopram sozinho, a maioria dos casos
envolveu overdose de medicamentos concomitantes. Doses entre 400 e 800 mg de escitalopram j foram
ingeridas sem qualquer sintoma grave.
Sintomas
Os sintomas vistos em overdose de escitalopram incluem sintomas relacionados principalmente ao sistema
nervoso central (variando de tontura, tremor e agitao de raros casos de sndrome serotoninrgica,
convulso e coma), o sistema gastrointestinal (nuseas / vmitos) e o sistema cardiovascular (taquicardia,
hipotenso, prolongamento do intervalo QT e arritmia) e equilbrio das condies eletrolticas
(hipocalemia, hiponatremia).
Em caso de intoxicao ligue para 0800 722 6001, se voc precisar de mais orientaes.
MS - 1.0573.0379
Farmacutica Responsvel: Gabriela Mallmann - CRF-SP n 30.138
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padro aprovada pela Anvisa em 07/08/2014.
Dados da submisso eletrnica Dados da petio/notificao que altera a bula Dados das alteraes de bulas
Data do N do Data do N do Data de Verses Apresentaes
Assunto Assunto Itens de bula
expediente expediente expediente expediente aprovao (VP/VPS) relacionadas
Realizadas alteraes em
adequao ao medicamento
referncia nos itens abaixo
citados:
I- IDENTIFICAO DO MEDICAMENTO
Exodus
oxalato de escitalopram
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIO
Cada ml (= 20 gotas) de EXODUS soluo oral contm 12,77 mg de oxalato de escitalopram (equivalente
a 10 mg de escitalopram).
Excipientes: hidrxido de sdio e gua purificada
Cada ml (= 20 gotas) de Exodus soluo oral 20 mg/ml contm 25,54 mg de oxalato de escitalopram
(equivalente a 20 mg de escitalopram).
Excipientes: hidrxido de sdio e gua purificada.
1. INDICAES
O Exodus indicado para:
- Tratamento e preveno da recada ou recorrncia da depresso;
- Tratamento do transtorno do pnico, com ou sem agorafobia;
- Tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG);
- Tratamento do transtorno de ansiedade social (fobia social);
- Tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
2. RESULTADOS DE EFICCIA
ESTUDOS EM ANIMAIS
Nenhum protocolo convencional de estudos pr-clnicos foi conduzido com o escitalopram, j que
estudos de similaridade quanto toxicologia e toxicidade cintica, conduzidos em ratos com o
escitalopram e o citalopram, demonstraram um perfil similar. Portanto, todas as informaes do
citalopram podem ser extrapoladas para o escitalopram.
Em estudos toxicolgicos comparativos em ratos, o escitalopram e o citalopram causaram toxicidade
cardaca, inclusive falncia cardaca, aps algumas semanas de tratamento, com doses que causavam
toxicidade generalizada.
A cardiotoxicidade parece estar mais relacionada aos picos de concentraes plasmticas do que
exposio sistmica AUC (rea sobre a curva). Os picos de concentraes plasmticas nos quais ainda
no se observavam efeitos, eram aproximadamente 8 vezes maiores do que os clinicamente
observados enquanto a AUC, para o escitalopram, estava apenas 3 a 4 vezes maior que a observada
durante o uso clnico. Na avaliao do citalopram (mistura racmica), os valores da AUC para o S-
enantimero (escitalopram) foram 6 a 7 vezes maiores que os valores clinicamente observados. Estes
achados esto provavelmente relacionados a uma influncia exagerada sobre as aminas biognicas, isto
, so secundrios aos efeitos farmacolgicos primrios, resultando em repercusses hemodinmicas
(reduo do fluxo coronrio) e isquemia. No entanto, o mecanismo exato de cardiotoxicidade em ratos
no claro. A experincia clnica com o citalopram, e os dados disponveis para o escitalopram, no
indicam que estes achados tenham correlao clnica.
ESTUDOS EM HUMANOS
EPISDIOS DEPRESSIVOS
Em um estudo de dose fixa, placebo-controlado, duplo-cego, de 8 semanas de durao, o escitalopram
apresentou taxas de resposta e de remisso significativamente maiores que o placebo (55,3% contra
1
41,8%; p=0,01 e 47,3% contra 34,9%, respectivamente) .
Em outro estudo de dose fixa, duplo-cego, placebo controlado, de 8 semanas, pacientes que foram
tratados com escitalopram 10mg/dia (n=118), escitalopram 20mg/dia (n=123), citalopram 40mg/dia
2
(n=125) ou placebo (n=119) . As doses de 10 e 20mg de escitalopram foram significativamente melhores
do que o placebo na reduo da pontuao na Escala de Depresso de Montgomery Asberg (MADRS) a
2
partir da segunda semana (p < 0,05 nas semanas 2 e 4; p < 0,01 nas semanas 6 e 8) .
Um resultado semelhante foi obtido usando a Escala de Avaliao da Depresso de Hamilton (HAM) e
nas medidas de melhora e gravidade na Impresso Clnica Global (CGI). Na Impresso Clnica de
Melhora (CGI-I), uma superioridade significativa do escitalopram sobre o placebo j foi vista a partir da
2
primeira semana para a dose de 10mg/dia e a partir da segunda semana para a dose de 20mg/dia . Na
escala de Hamilton 24 itens (HAM-D), o escitalopram na dose de 20mg/dia foi significativamente
superior ao citalopram na dose de 40mg/dia ao final do estudo. Estes resultados sugerem que o
2
escitalopram est associado a uma melhora precoce dos sintomas depressivos . A taxa de remisso foi
significativamente maior para o escitalopram 10mg/dia (40%) e 20mg/dia (41%), do que para o
2
placebo (24%) . A taxa geral de abandono no estudo foi de 24%, sem diferenas significativas
entre os grupos que receberam escitalopram 10mg/dia (20%), escitalopram 20mg/dia (25%), citalopram
40mg/dia (25%) ou placebo (25%)2.
Na anlise unificada de eficcia, o escitalopram produziu efeitos rpidos e duradouros num subgrupo de
pacientes com transtorno depressivo maior (pontuao inicial na MADRS a 30). O escitalopram
proporcionou uma reduo estatisticamente significativa dos sintomas j a partir da primeira semana de
tratamento comparado ao placebo (anlise LOCF), e mostrou-se significativamente superior ao placebo
ao longo de todo o estudo, exceto na segunda semana, onde apresentou, no entanto, superioridade
numrica (p=0,07)3.
3) Gorman JM et al. Efficacy Comparison of Escitalopram and Citalopram in the Treatment of Mjor
Depressive Disorder: Pooled Analysis of Placebo-Controlled Trials. CNS Spectrums 2002; 7:40-44.
1) Davidson JRT, Bose A, Korotzer A, Zheng H. Escitalopram in the treatment of generalized anxiety
disorder: double-blind, placebo controlled, flexible-dose study. Depression and Anxiety 2004, 19: 234
240.
1) Lader M, Stender K, Brger V, Nil R. Efficacy and Tolerability of Escitalopram in 12- and 24-Week
Treatment of Social Anxiety Disorder: Randomized, Double-Blind, Placebo - Controlled, Fixed-
Dose Study. Depression and Anxiety 2004, 19:241-248.
2) Fineberg NA, Tonnoir B, Lemming O, Stein DJ. Escitalopram prevents relapse of obsessive-
compulsive disorder. Eur Neuropsychopharmacol. 2007; 17(6-7): 430-9.
3. CARACTERSTICAS FARMACOLGICAS
FARMACODINMICA
MECANISMO DE AO
O escitalopram um inibidor seletivo da recaptao de serotonina (5-HT) de afinidade alta pelo stio de
ligao primrio do transportador de serotonina. Ele tambm se liga a um stio alostrico no
transportador de serotonina, com uma afinidade de ligao 1000 vezes menor. A modulao alostrica
do transportador de serotonina potencializa a ligao do escitalopram ao stio primrio, o que resulta em
uma inibio da recaptao de serotonina mais eficaz.
O escitalopram isento de afinidade, ou esta muito baixa, por diversos receptores, o que inclui 5-HT1A,
5- HT2, dopaminrgicos D1 e D2, 1, 2-, -adrenoreceptores, histaminrgico H1, muscarnicos,
colinrgicos, benzodiazepnicos e opiides.
A inibio da recaptao de 5-HT o nico mecanismo de ao que explica os efeitos farmacolgicos e
clnicos do escitalopram.
O escitalopram o enatimero S do racemato (citalopram), ao qual atribuda a atividade teraputica.
Estudos farmacolgicos demonstraram que o R-citalopram no somente inerte, pois interfere
negativamente na potencializao da recaptao de serotonina e, por conseguinte, nas propriedades
farmacolgicas do enantimero S.
EFEITOS FARMACODINAMICOS
Em um estudo duplo-cego, placebo controlado, de ECG em voluntrios sadios, a alterao em relao ao
incio do QTc (correo Fridericia) foi de 4,3 ms (90%Cl 2,2 6,4) com uma dose de 10 mg/dia e 10,7
ms (90% Cl 8,6 12,8) com uma dose de 30 mg/dia (ver CONTRAINDICAES, ADVERTNCIAS E
PRECAUES, INTERAES MEDICAMENTOSAS, REAES ADVERSAS E SUPERDOSE).
FARMACOCINTICA
DISTRIBUIO
O volume de distribuio aparente (Vd,/F) de cerca de 12 a 26 L/Kg, aps administrao oral. A
ligao s protenas plasmticas menor que 80% para o escitalopram e seus principais metablitos.
BIOTRANSFORMAO
O escitalopram metabolizado no fgado em derivados desmetilados e didesmetilados. Ambos so
farmacologicamente ativos. Alternativamente, o nitrognio pode ser oxidado formando o metablito
N-xido. Tanto o composto original como os metablitos so parcialmente excretados como
glicorondeos. Aps administrao de mltiplas doses, as concentraes mdias dos metablitos
desmetilados e didesmetilados geralmente so 28-31% e < 5% da concentrao do escitalopram,
respectivamente. A biotransformao do escitalopram no metablito desmetilado mediada pelo
CYP2C19. possvel alguma contribuio das enzimas CYP3A4 e CYP2D6.
ELIMINAO
A meia-vida de eliminao (T1/2) aps doses mltiplas de cerca de 30 horas, e o clearance
plasmtico oral (Cloral) de aproximadamente 0,6 l/min. Os principais metablitos tm uma meia-vida
consideravelmente mais longa.
Assume-se que o escitalopram e seus principais metablitos so eliminados tanto pela via heptica
como pela renal, sendo a maior parte da dose excretada como metablitos na urina.
LINEARIDADE
A farmacocintica linear. Os nveis plasmticos no estado de equilbrio so alcanados em
aproximadamente 1 (uma) semana. As concentraes mdias em equilbrio de 50 nmol/l (variao de 20 a
125 nmol/l) so alcanadas com uma dose diria de 10 mg.
POLIMORFISMO
Foi observado que pacientes com problemas na metabolizao pela isoenzima CYP2C19
apresentam uma concentrao plasmtica de escitalopram duas vezes maior quando comparados com
pacientes sem problemas. Nenhuma mudana significativa na exposio foi observada em pacientes com
problemas na metabolizao pela isoenzima CYP2D6 (ver POSOLOGIA E MODO DE USAR).
4. CONTRAINDICAES
O Exodus contraindicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade ao escitalopram ou a
qualquer um de seus componentes (ver COMPOSIO).
O tratamento concomitante com IMAO (inibidores da monoaminoxidase) no-seletivos irreversveis
contraindicado devido ao risco de sndrome serotoninrgica com agitao, tremor, hipertermia, etc (ver
INTERAES MEDICAMENTOSAS).
GRAVIDEZ
No usar Exodus durante a gravidez, a menos que a necessidade seja clara e seja avaliado
cuidadosamente o risco-benefcio do uso deste medicamento.
Recm-nascidos devem ser observados se o uso maternal do escitalopram continuou at estgios mais
avanados da gravidez, particularmente no terceiro trimestre. Se o escitalopram usado at ou prximo
ao dia do nascimento, efeitos de descontinuao no recm-nascido so possveis.
Se o Exodus for usado durante a gravidez, no interromper abruptamente. A descontinuao dever ser
gradual.
As seguintes reaes foram observadas nos recm-nascidos, aps o uso de ISRS/ISRN nos ltimos meses
de gravidez: dificuldade respiratria, cianose, apneia, convulses, instabilidade trmica, dificuldade de
alimentao, vmitos, hipoglicemia, hipertonia, hipotonia, hiperreflexia, tremor, agitao, irritabilidade,
letargia, choro constante, sonolncia e dificuldade para dormir. Esses efeitos tambm podem ser
indicativos de sndrome serotoninrgica ou retirada abrupta do medicamento durante a gravidez. Na
maioria dos casos, tais complicaes comeam imediatamente ou brevemente (<24 horas) aps o parto.
Dados epidemiolgicos sugerem que o uso de ISRS durante a gravidez, especialmente no final da
gravidez, pode aumentar o risco de hipertenso pulmonar persistente do recm-nascido (HPPN). O risco
observado foi aproximadamente de 5 casos a cada 1000 gestantes. Na populao em geral 1 a 2 casos de
HPPN ocorrem em cada 1000 gestantes.
LACTAO
O escitalopram excretado no leite materno. Mulheres em fase de amamentao no devem ser tratadas
com escitalopram. Em situaes onde no for possvel retirar o medicamento devido gravidade do
quadro clnico materno, substituir o aleitamento materno pelos leites industrializados especficos para
recm-nascidos.
FERTILIDADE
Estudos em animais mostraram que o citalopram pode afetar a qualidade do esperma (ver ESTUDOS EM
ANIMAIS). Relatos de casos em humanos com alguns ISRSs mostraram que o efeito na qualidade do
esperma reversvel. At o momento no foi observado impacto na fertilidade humana.
5. ADVERTNCIAS E PRECAUES
As seguintes advertncias e precaues aplicam-se classe teraputica dos ISRSs (Inibidores Seletivos da
Recaptao de Serotonina).
ANSIEDADE PARADOXAL
Alguns pacientes com transtorno do pnico podem apresentar sintomas de ansiedade intensificados no
incio do tratamento com antidepressivos. Esta reao paradoxal geralmente desaparece dentro de 02
semanas durante o tratamento contnuo. Recomenda-se uma dose inicial baixa para reduzir a
probabilidade de um efeito ansiognico paradoxal (ver POSOLOGIA E MODO DE USAR).
MANIA
Utilizar os ISRSs com orientao do mdico em pacientes com um histrico de mania/hipomania.
Descontinuar os ISRSs em qualquer paciente que entre em fase manaca.
DIABETES
Em pacientes diabticos, o tratamento com ISRSs poder alterar o controle glicmico (hipoglicemia ou
hiperglicemia), possivelmente devido melhora dos sintomas depressivos. Pode ser necessrio um ajuste
na dose de insulina e/ou hipoglicemiantes orais em uso.
Outras doenas psiquitricas para as quais o LEXAPRO indicado tambm podem estar associadas a
um aumento do risco de suicdio ou eventos a ele relacionados. Estas doenas podem ser co-mrbidas
depresso. As mesmas precaues indicadas nos casos de tratamento dos pacientes com depresso devem
ser aplicadas quando so tratados pacientes com outros transtornos psiquitricos.
Os pacientes com histrias de tentativas de suicdio e/ou com ideao suicida, ambas prvias ao incio do
tratamento, so conhecidos por apresentar um risco maior para tentativas de suicdio e devem ser
monitorados cuidadosamente durante o tratamento antidepressivo. Uma meta-anlise de ensaios clnicos
controlados com placebo de medicamentos antidepressivos em pacientes adultos com distrbios
psiquitricos demonstrou um aumento do risco de comportamento suicida com antidepressivos
comparado com o placebo em pacientes com menos de 25 anos de idade. Dever ser realizada
monitorizao cuidadosa dos pacientes, em especial aqueles de alto risco. Eles devero ter
acompanhamento do tratamento, especialmente no incio e aps alteraes de dose.
Os doentes (e familiares dos doentes) devem ser alertados sobre a necessidade de monitorar qualquer
piora clnica, comportamento suicida ou pensamentos e mudanas incomuns no comportamento e buscar
ajuda mdica imediatamente se estes sintomas aparecerem.
HIPONATREMIA
Hiponatremia, provavelmente relacionada secreo inapropriada de hormnio antidiurtico (SIADH),
foi relatada como efeito adverso raro com o uso de ISRSs. Geralmente se resolve com a descontinuao
do tratamento. Deve-se ter cautela com pacientes de risco, como idosos, cirrticos ou em uso
concomitante de medicamentos que sabidamente podem causar hiponatremia.
HEMORRAGIA
H relatos de sangramentos cutneos anormais, tais como equimoses e prpura, com o uso dos ISRSs.
Recomenda-se seguir a orientao do mdico no caso de pacientes em tratamento com ISRSs
concomitantemente com medicamentos conhecidos por afetar a funo de plaquetas (p.ex. antipsicticos
atpicos e fenotiazinas, a maioria dos antidepressivos tricclicos, aspirina e medicamentos anti-
ELETROCONVULSOTERAPIA (ECT)
A experincia clnica no uso combinado de ISRSs e ECT limitada, portanto recomenda-se cautela.
SNDROME SEROTONINRGICA
Recomenda-se precauo se o escitalopram for usado concomitantemente com medicamentos com efeitos
serotoninrgicos, tais como o sumatriptano ou outros triptanos, como tramadol e triptofano. Em casos
raros, a sndrome serotoninrgica sido relatada em pacientes em uso de ISRSs concomitantemente com
medicamentos serotoninrgicos. Uma combinao de sintomas, como agitao, tremor, mioclonia e
hipertermia pode indicar o desenvolvimento dessa condio. Se isso ocorrer, o tratamento com ISRS e os
medicamentos serotoninrgicos, deve ser interrompido imediatamente e iniciado tratamento sintomtico.
Em combinao com selegilina (inibidor irreversvel da MAO-B), cuidado requerido devido ao risco de
sndrome serotoninrgica.
ERVA DE SO JOO
A utilizao concomitante de ISRSs e produtos fitoterpicos contendo Erva de So Joo (Hypericum
perforatum) pode resultar no aumento da incidncia de reaes adversas (ver INTERAES
MEDICAMENTOSAS).
SINTOMAS DE DESCONTINUAO
Sintomas de descontinuao quando o tratamento interrompido so comuns, especialmente se a
descontinuao for abrupta (ver (REAES ADVERSAS)). Em estudos clnicos, os eventos adversos
durante a descontinuao do tratamento ocorreram em aproximadamente 25% dos pacientes tratados com
escitalopram e 15% dos pacientes que tomaram placebo.
O risco de sintomas de descontinuao depende de vrios fatores incluindo durao do tratamento, dose
de terapia e a taxa de reduo da dose. Tonturas, distrbios sensoriais (incluindo parestesia e sensaes de
choque eltrico), distrbios do sono (incluindo insnia e sonhos vvidos), agitao ou ansiedade, nusea
e/ou vmitos, tremor, confuso, sudorese, cefaleia, diarreia, palpitaes, instabilidade emocional,
irritabilidade e distrbios visuais, so as reaes mais comumente relatadas. Geralmente estes sintomas
so leves a moderados, entretanto, em alguns pacientes podem ser de intensidade grave. Eles geralmente
ocorrem nos primeiros dias de descontinuao do tratamento, mas j houve relatos muito raros de
sintomas em pacientes que inadvertidamente esqueceram uma dose. Geralmente, esses sintomas. So
autolimitados e normalmente desaparecem em 2 semanas, embora em alguns pacientes possam ser
prolongados (2-3 meses ou mais). Sendo assim, recomenda-se que a dose do escitalopram seja
reduzida gradualmente quando o tratamento for descontinuado durante um perodo de vrias semanas ou
meses, de acordo com a necessidade do paciente (ver POSOLOGIA E MODO DE USAR).
DOENA CORONARIANA
Devido limitada experincia clnica, recomenda-se cautela em pacientes com doena coronariana.
PROLONGAMENTO DO INTERVALO QT
O escitalopram mostrou causar um aumento do prolongamento do intervalo QT dose-dependente. Casos
de prolongamento do intervalo QT e arritmia ventricular, incluindo Torsade de Pointes foram relatados
durante o perodo de ps-comercializao do produto, predominantemente em pacientes do sexo
feminino, com hipocalemia, ou com prolongamento QT ou com outras doenas cardacas pr-existentes
(ver CONTRAINDICAES, INTERAES MEDICAMENTOSAS, REAES ADVERSAS,
SUPERDOSE E PROPRIEDADES FARMACODINMICAS).
Recomenda-se precauo nos pacientes que apresentam bradicardia significativa, ou que sofreram infarto
agudo do miocrdio recentemente ou com insuficincia cardaca descompensada.
Distrbios eletrolticos como hipocalemia e hipomagnesemia aumentam o risco de arritmias malignas e
devem ser tratados antes do incio do tratamento com o escitalopram.
Uma reviso do ECG deve ser considerada antes do incio do tratamento com o escitalopram nos
pacientes que apresentam doena cardaca estvel.
6. INTERAES MEDICAMENTOSAS
INTERAES FARMACODINMICAS
COMBINAES CONTRAINDICADAS:
Pimozida
A coadministrao de uma dose nica de 2mg de pimozida a indivduos tratados com citalopram
racmico (40 mg/dia por 11 dias) causou aumento no AUC e Cmax da pimozida, embora no
consistentemente ao longo do estudo. A coadministrao de pimozida e citalopram resultou num aumento
significativo do intervalo QTc de aproximadamente 10 ms. Devido interao observada com uma dose
baixa de pimozida, a administrao concomitante de escitalopram e pimozida contraindicada.
Drogas de ao serotoninrgica
A administrao concomitante com outras drogas de ao serotoninrgica (por ex., tramadol, sumatriptano)
pode levar ao aparecimento da sndrome serotoninrgica.
Ltio, Triptofano
Houve relatos de aumento de reaes quando foram administrados ISRSs concomitantemente com ltio ou
triptofano, sendo assim, o uso concomitante de ISRSs com essas drogas deve realizado sob orientao
mdica.
Erva de So Joo
O uso concomitante de ISRS e produtos fitoterpicos que contenham a Erva de So Joo (Hypericum
perforatum) pode resultar num aumento da incidncia de reaes adversas (ver ADVERTNCIAS E
PRECAUES).
Hemorragia
Alteraes nos efeitos anticoagulantes podem ocorrer quando o escitalopram combinado com
anticoagulantes orais. Pacientes em uso de anticoagulantes orais devem ter a coagulao monitorada
cuidadosamente quando o tratamento com o escitalopram for iniciado ou interrompido (ver
ADVERTNCIAS E PRECAUES).
O uso concomitante de medicamentos anti-inflamatrios no esterides (AINE) pode aumentar tendncias
hemorrgicas (ver ADVERTNCIAS E PRECAUES).
lcool
Nenhuma interao farmacodinmica ou farmacocintica esperada entre o escitalopram e o lcool.
Entretanto, assim como os outros medicamentos que agem no Sistema Nervoso Central, a combinao com
lcool no recomendada.
INTERAES FARMACOCINTICAS
Efeito de outros medicamentos na farmacocintica do escitalopram
O metabolismo do escitalopram mediado principalmente pela enzima CYP2C19. As enzimas CYP3A4 e
CYP2D6 tambm contribuem, embora em menor escala. A metabolizao do principal metablito do
escitalopram, o S-desmetilescitalopram (S-DCT) parece ser parcialmente catalisada pela enzima CYP2D6.
A administrao concomitante do escitalopram com o omeprazol 30 mg dirias (inibidor da CYP2C19)
resulta em um aumento das concentraes plasmticas de escitalopram de aproximadamente 50%.
A administrao concomitante de escitalopram com a cimetidina 400 mg 2 vezes ao dia (inibidor de
enzimas de potncia moderada) resultou em um aumento das concentraes plasmticas de escitalopram de
aproximadamente 70%. Recomenda-se precauo na administrao concomitante de escitalopram e
cimetidina. Pode ser necessrio um ajuste da dose.
necessrio cautela na administrao concomitante de escitalopram com inibidores da CYP2C19 (por ex.:
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e voc
observe alguma mudana no aspecto, consulte o farmacutico para saber se poder utiliz-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANAS.
INSTRUES DE USO
Exodus gotas deve ser administrado por via oral, uma nica vez ao dia. Para obter o maior benefcio do
seu medicamento, deve tom-lo todos os dias, mesma hora do dia, com ou sem alimentos. A soluo
no deve ser vertida do frasco na boca; as gotas podem ser diludas em gua, suco de laranja ou suco de
ma.
POSOLOGIA
DURAO DO TRATAMENTO
A durao do tratamento varia de indivduo para indivduo, mas geralmente tem durao mnima de
aproximadamente 06 meses. Pode ser necessrio um tratamento mais prolongado. A doena latente pode
persistir por um longo perodo de tempo. Se o tratamento for interrompido precocemente os sintomas
podem voltar.
SINTOMAS DE DESCONTINUAO
ESQUECIMENTO DA DOSE
A meia-vida do oxalato de escitalopram de aproximadamente 30 horas, fato que, associado obteno da
concentrao de estado de equilbrio aps o perodo de 05 meias vidas, permite que o esquecimento da
ingesto da dose diria possa ser contornado com a simples supresso daquela dose, retomando no dia
seguinte a prescrio usual.
9. REAES ADVERSAS
Distrbios
sanguneos e Trombocitopenia
linfticos
Distrbios
do sistema Reao anafiltica
imunolgico
Secreo
inadequada
Distrbios endcrinos
do hormnio
antidiurtico
Diminuio do
Distrbios de apetite, aumento
Metabolismo e do apetite, Perda de peso Hiponatremia,
Nutrio aumento do anorexia1
peso
Ansiedade,
inquietude, Bruxismo, Agressividade,
sonhos agitao, despersonalizao,
Distrbios anormais. irritabilidade, alucinaes
Psiquitricos Diminuio ataques de Mania, ideao
da libido, pnico, estado suicida,
anorgasmia confusional comportamento
feminina. suicida2
Distrbios Midrase,
de viso distrbios
visuais
Distrbios Tinitus
de audio
Distrbios Taquicardia Bradicardia Intervalo QT
Cardacos prolongado no ECG,
arritimia ventricular
incluindo Torsade de
Pointes
Distrbios Hipotenso
vasculares ortosttica
Distrbios
respiratrios, torcicos Sinusite,
e do mediastino bocejo Epistaxe
Diarreia, Hemorragia
Distrbios Nusea constipao, gastrointestinal
gastrointestinais vmitos, boca seca (inclui
hemorragia
retal)
Distrbios
hepatobiliares Hepatite, alteraes
nos testes de funo
heptica
Distrbios dos
tecidos
musculoesquelticos Artralgias, mialgias
e conectivos
Distrbios Homens:
do sistema reprodutor distrbios da Mulheres: Galactorria,
e mama ejaculao e metrorragia, Homens:
impotncia menorragia Priapismo
1
Estes eventos tm sido relatadas para a classe teraputica dos ISRSs.
2
Os casos de ideao suicida e comportamentos suicidas foram relatados durante a terapia com
escitalopram ou logo aps a descontinuao do tratamento
Prolongamento do Intervalo QT
Casos de prolongamento do intervalo QT e arritmia ventricular, o que inclui Torsade de Pointes, foram
relatados durante o perodo de comercializao, predominantemente em pacientes do sexo feminino, com
hipocalemia ou com prolongamento do intervalo QT pr-existente causado por outras doenas cardacas
(ver CONTRAINDICAES, ADVERTNCIAS E PRECAUES, INTERAES
MEDICAMENTOSAS, REAES ADVERSAS, SUPERDOSE E PROPRIEDADES
FARMACODINMICAS).
Efeitos de Classe
Estudos epidemiolgicos, conduzidos principalmente em pacientes com 50 anos de idade e mais velhos,
mostra um aumento do risco de fraturas sseas em doentes tratados com ISRS e ADT. O mecanismo que
leva a este risco desconhecido.
10. SUPERDOSE
Toxicidade
Os dados clnicos sobre superdose com escitalopram so limitados e muitos casos envolvem overdoses
concomitante a outras drogas. Na maioria dos casos leves ou sem sintomas tm sido relatados. Os casos
fatais de overdose escitalopram foram raramente relatadas com escitalopram sozinho, a maioria dos casos
envolveu overdose de medicamentos concomitantes. Doses entre 400 e 800 mg de escitalopram j foi
ingerido sem qualquer sintoma grave.
Sintomas
Os sintomas vistos em overdose de escitalopram incluem sintomas relacionados principalmente ao sistema
nervoso central (variando de tontura, tremor e agitao de raros casos de sndrome serotoninrgica,
convulso e coma), o sistema gastrointestinal (nuseas / vmitos) e o sistema cardiovascular (taquicardia,
hipotenso, prolongamento do intervalo QT e arritmia) e equilbrio das condies eletrolticas
(hipocaliemia, hiponatremia).
Em caso de intoxicao ligue para 0800 722 6001, se voc precisar de mais orientaes.
MS - 1.0573.0379
Farmacutica Responsvel: Gabriela Mallmann - CRF-SP n 30.138
Esta bula foi atualizada conforme Bula Padro aprovada pela Anvisa em 07/08/2014.
Dados da submisso eletrnica Dados da petio/notificao que altera a bula Dados das alteraes de bulas
Data do N do Data do N do Data de Verses Apresentaes
Assunto Assunto Itens de bula
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Incluso Inicial de Adequao ao medicamento VP / Soluo oral
31/07/2013 N/A NA NA NA NA
Texto de Bula referncia VPS 10 e 20 mg/ml.
RDC 60/12