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Domperix®

(domperidona)

Bula para profissional de saúde

Suspensão oral
1 mg/mL

Comprimido
10 mg

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Domperix®
domperidona

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA

Comprimido/Suspensão Oral

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:


Embalagem com 30 comprimidos contendo 10 mg de domperidona.
Suspensão oral de 1 mg/mL de domperidona em frasco contendo 100 mL acompanhado de 1 seringa dosadora.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 35 KG (comprimidos)


USO ADULTO E PEDIÁTRICO (suspensão oral)

COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
domperidona.....................................................................................................................10 mg
excipientes*................................................................................................ q.s.p. 1 comprimido
*Excipientes: amido, laurilsulfato de sódio, dióxido de silício, lactose monoidratada, estearato de magnésio, óleo vegetal
hidrogenado, amidoglicolato de sódio, celulose microcristalina.

Cada mL de suspensão oral contém:


domperidona………..……………………………………........................…..… 1 mg
Excipientes: celulose microcristalina, metilparabeno, propilparabeno, sucralose, sorbitol, polissorbato, aroma idêntico ao
natural de coco e água deionizada.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES
Este medicamento é destinado ao tratamento de:
• Síndromes dispépticas frequentemente associadas a um retardo de esvaziamento gástrico, refluxo gastroesofágico e
esofagite:
- sensação de empachamento epigástrico, saciedade precoce, distensão abdominal, dor abdominal alta;
- eructação, flatulência;
- náuseas e vômitos;
- azia, queimação epigástrica com ou sem regurgitação de conteúdo gástrico.

• Náuseas e vômitos de origem funcional, orgânica, infecciosa ou alimentar ou induzidas por radioterapia ou tratamento
medicamentoso (anti-inflamatórios, antineoplásicos). Uma indicação específica são as náuseas e vômitos induzidos pelos
agonistas dopaminérgicos usados no tratamento da Doença de Parkinson como a L-dopa e bromocriptina.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA
De Loose realizou um estudo cruzado duplo-cego, controlado por placebo e comparativo, em 67 pacientes adultos com
dispepsia crônica. Os pacientes receberam 10 mg de domperidona em modo cego, 10 mg de metoclopramida ou de placebo
4 vezes ao dia durante períodos consecutivos de 2 semanas. A domperidona (91% com resultados bons ou excelentes) foi
estatística e significativamente superior à metoclopramida (74% com resultados bons ou excelentes, p < 0,02) e ao placebo
(31% com resultados bons ou excelentes, p < 0,001) na melhora global dos sintomas. Além disso, a domperidona foi
estatística e significativamente superior ao placebo (p ≤ 0,001) para todos os 9 sintomas (eructação, plenitude após uma
refeição pesada, incapacidade de terminar uma refeição normal, distensão abdominal, queimação epigástrica, azia,

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regurgitações, náuseas e vômitos) e estatística e significativamente superior à metoclopramida (0,001 ≤ p ≤ 0,05) para 7
de 9 sintomas, excluindo eructação e distensão abdominal.
Van de Mierop e colaboradores realizaram um estudo duplo-cego, controlado por placebo, em 32 pacientes adultos com
dispepsia pós-prandial crônica. Os pacientes foram randomizados para receber 20 mg de domperidona (n = 17) ou placebo
(n = 15) 3 vezes ao dia antes das refeições por 4 semanas.
Na avaliação global de eficácia, a domperidona (71% com resultados bons ou excelentes) foi estatística e
significativamente superior ao placebo (13% com resposta boa ou excelente, p < 0,001).
Englert e Schlich conduziram um estudo cruzado de 8 semanas, duplo-cego, controlado por placebo, em pacientes adultos
com dispepsia pós-prandial crônica. Os pacientes (n = 48) receberam 10 mg de domperidona ou placebo 3 vezes ao dia
antes das refeições por 4 semanas, antes de serem transferidos a outra medicação em estudo por 4 semanas. A domperidona
foi estatística e significativamente superior ao placebo (0,001 < p = 0,026) para o alívio de todos os sintomas (eructação,
sensação de plenitude após as refeições, distensão abdominal, queimação na parte superior do abdômen, azia, regurgitação
ácida, náuseas e vômitos).
De Loore e colaboradores realizaram um estudo duplo-cego, controlado por placebo e ativo, em crianças e lactentes que
tiveram vômitos e regurgitação crônicos. Um total de 47 pacientes (3 semanas a 8 anos de idade) foram randomizados
para receber 1 gota/kg de peso corporal 3 vezes por dia antes das refeições de 0,3 mg/gota de domperidona, 0,3 mg/gota
de metoclopramida ou placebo por 2 semanas. A domperidona foi estatística e significativamente superior ao placebo (p
< 0,001) e à metoclopramida (p < 0,05) no controle da náusea e vômitos, após 2 semanas de tratamento.
Clara realizou um estudo duplo-cego, controlado por placebo em crianças que tiveram regurgitação excessiva crônica ou
vômito verdadeiro. Um total de 32 pacientes (2,5 meses a 10 anos de idade) foram randomizados para receber 0,3 mg/gota
de domperidona ou placebo por 4 semanas. Durante as primeiras 2 semanas de tratamento, os pacientes receberam 1
gota/kg de peso corporal 3 vezes por dia antes das refeições; durante as últimas 2 semanas de tratamento, os pacientes
receberam 2 gotas/kg de peso corporal 3 vezes por dia antes das refeições. No final do tratamento, a domperidona foi
estatisticamente superior ao placebo (p < 0,05) em relação ao desaparecimento de náuseas ou ânsia de vômito, vômitos e
regurgitação.
Esseboom e colaboradores realizaram um estudo duplo-cego, controlado por placebo e ativo, para avaliar as náuseas e
vômitos tardios em pacientes adultos com câncer de mama metastático ou carcinoma ovariano avançado que estavam
recebendo quimioterapia para câncer altamente emetogênica. Um total de 60 pacientes (20/grupo) que apresentavam
êmese totalmente suprimida no dia da quimioterapia foram randomizados para receber tratamento em modo cego com 20
mg de domperidona, 8 mg de ondansetrona, ou placebo 3 vezes por dia durante 5 dias consecutivos após a quimioterapia.
A domperidona (2/20 pacientes sintomáticos) foi estatisticamente superior à ondansetrona (9/20 pacientes sintomáticos,
p < 0,05) e ao placebo (18/20 pacientes sintomáticos, p < 0,001) no alívio de náuseas e vômitos tardios em pacientes que
estavam recebendo quimioterapia para câncer altamente emetogênica.
Quinn e colaboradores realizaram um estudo cruzado, cego, controlado por placebo, em 20 pacientes com parkinsonismo
tratados com bromocriptina. Os pacientes receberam 50 mg de domperidona, ou placebo 3 vezes por dia antes de cada
dose de bromocriptina. Os pacientes foram divididos em dois grupos: 1) Grupo A (n = 10) recebeu placebo, domperidona,
placebo, domperidona, na Fase I, II, III e IV, respectivamente, e 2) Grupo B (n = 10) recebeu domperidona, placebo,
domperidona na Fase I (sem Fase II), III e IV, respectivamente. Os resultados para os pacientes do Grupo A são os
seguintes: durante a Fase I (placebo), 9 de 10 pacientes apresentaram náuseas ou náuseas e vômitos; durante a Fase II
(domperidona), 7 de 9 pacientes foram protegidos destes eventos gastrintestinais; durante a Fase III (placebo), 6 de 10
pacientes tiveram náusea; e durante a Fase IV (domperidona), náusea não foi apresentada pelos pacientes que tiveram este
evento durante a Fase III. Os resultados para os pacientes do Grupo B são os seguintes: durante a Fase I (domperidona),
nenhum paciente apresentou náuseas, e 1 de 10 pacientes apresentou vômitos; durante a Fase III (placebo), 7 de 10
pacientes tiveram náuseas; durante a Fase IV (domperidona), náusea não foi apresentada pelos pacientes que tiveram este
evento durante a Fase III.

Referências
1. Clara R. Chronic regurgitation and vomiting treated with Domperidone (R 33 812). A multicenter evaluation. Acta Pediatr
Belg. 1979; 32:203-7.
2. De Loore I, Van Ravensteyn H, Ameryckx L. Domperidone drops in the symptomatic treatment of chronic paediatric
vomiting and regurgitation. A comparison with metoclopramide. Postgrad Med J. 1979; 55 (Suppl. 1):40-2.
3. De Loose F. Domperidone in chronic dyspepsia: a pilot open study and a multicentre general practice crossover comparison
with metoclopramide and placebo. Pharmatherapeutica 1979; 2:140-6.

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4. Englert W, Schlich D. A double-blind crossover trial of domperidone in chronic postprandial dyspepsia. Postgrad Med J
1979; 55 (Suppl. 1):28-9.
5. Esseboom EU, Rojer RA, Borm JJJ, Statius van Eps LW. Prophylaxis of delayed nausea and vomiting after cancer
chemotherapy. Netherlands J Med. 1995; 47:12-7.
6. Quinn N, Illas A, Lhermitte F, Agid Y. Bromocriptine and domperidone in the treatment of Parkinson disease. Neurology.
1981; 31:662-7.
7. Van de Mierop L, Rutgeerts B, Van den Langenbergh, Staessen A. Oral domperidone in chronic postprandial dyspepsia:
A double-blind placebo-controlled evaluation. Digestion 1979; 19:244-50.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
Os distúrbios digestivos provocados por uma discinesia esôfago-gastro-duodenal pós-prandial, correspondem hoje a uma
das síndromes mais frequentes que se apresentam na prática clínica. Pelas suas manifestações funcionais - distensão
gástrica, azia, pirose ou mesmo dores epigástricas – esta síndrome traduz, frequentemente, uma desarmonia motora do
esfíncter inferior do esôfago, das contrações antrais e do ritmo de abertura e fechamento do esfíncter pilórico.
Consequentemente à sua ação antidopaminérgica, Domperix® (domperidona) restaura a harmonia rítmica motora do
esôfago, estômago e duodeno, possibilitando a reorganização da sequência das etapas digestivas. Além disso, a
domperidona possui potente ação antiemética.

Propriedades farmacodinâmicas
Domperix® (domperidona) contém domperidona, um antagonista da dopamina com propriedades antieméticas. A
domperidona não atravessa imediatamente a barreira hematoencefálica. Nos usuários de domperidona, especialmente em
adultos, os efeitos extrapiramidais são muito raros, mas a domperidona estimula a liberação de prolactina a partir da
hipófise. Os seus efeitos antieméticos podem ser devidos a uma combinação de um efeito periférico (gastrocinético) com
o antagonismo dos receptores dopaminérgicos na zona quimiorreceptora de gatilho, que fica fora da barreira
hematoencefálica na área postrema.
Estudos em animais e as baixas concentrações encontradas no cérebro indicam um efeito periférico predominante da
domperidona nos receptores dopaminérgicos.
Estudos em humanos mostram que a domperidona aumenta a pressão esofágica inferior, melhora a motilidade
antroduodenal e acelera o esvaziamento gástrico. Não há qualquer efeito sobre a secreção gástrica.

Efeito no intervalo QT/QTc e na eletrofisiologia cardíaca


Conforme estabelecido em guias do ICH-E14, foi realizado um estudo completo de intervalo QT em pacientes saudáveis.
Este estudo foi conduzido utilizando as doses supraterapêuticas recomendadas (10 e 20 mg, administrado 4 vezes ao dia)
e incluiu um placebo, um comparador ativo e um controle positivo. Neste estudo observou-se uma diferença máxima do
intervalo QTc entre a domperidona e o placebo em médias dos mínimos quadrados na alteração em relação ao basal de
3,4 mseg para 20 mg de domperidona administrada 4 vezes ao dia, no Dia 4 e o intervalo de confiança de 90% bicaudal
(1,0; 5,9 mseg) não excedeu 10 mseg. O prolongamento no intervalo QT observado neste estudo quando a domperidona
foi administrada de acordo com o esquema posológico recomendado, não é clinicamente relevante.
Esta falta de relevância clínica é corroborada pela farmacocinética e pelos dados de intervalo QTc a partir de dois estudos
anteriores, os quais envolveram o tratamento de 5 dias com 20 mg e 40 mg de domperidona, administrada 4 vezes ao dia.
Os eletrocardiogramas foram gravados antes do estudo, 1 hora após a dose da manhã (aproximadamente no tmáx) no Dia
5 e 3 dias após. Em ambos estudos, não foi observada diferença no intervalo QTc entre o tratamento ativo e o placebo.
Portanto, foi concluído que a administração de doses diárias de 80 e 160 mg de domperidona não teve efeito clinicamente
significativo no intervalo QTc de pacientes saudáveis.

Lactentes e crianças ≤ 12 anos de idade


Foi realizado um estudo prospectivo multicêntrico, duplo-cego, randomizado, controlado por placebo e de grupos paralelos
para avaliação da segurança e eficácia da domperidona em 292 crianças com gastroenterite aguda com idade entre 6 meses e
12 anos (idade mediana de 7 anos). Além do tratamento da reidratação oral (TRO), pacientes randomizados receberam
suspensão oral de domperidona a 0,25 mg/kg (até um máximo de 30 mg de domperidona/dia) ou placebo, 3 vezes ao dia, por
até 7 dias. Este estudo não alcançou o objetivo principal, que foi demonstrar que a suspensão de domperidona mais TRO é
mais eficaz do que placebo mais TRO na redução da porcentagem de indivíduos sem episódios de vômito durante as primeiras
48 horas após a primeira administração do tratamento.

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Propriedades farmacocinéticas

Absorção
Em pacientes em jejum, a domperidona é rapidamente absorvida após administração oral, com concentrações plasmáticas
máximas ocorrendo 60 minutos após administração. Os principais parâmetros farmacocinéticos após administração de
doses únicas ou múltiplas (administradas 4 vezes ao dia) de comprimidos de 10 mg de domperidona a pacientes saudáveis
são apresentados na tabela abaixo. Os valores de Cmáx e ASC da domperidona aumentaram proporcionalmente à dose no
intervalo de dose de 10 mg a 20 mg.

Principais parâmetros farmacocinéticos de domperidona após a administração de doses únicas e


múltiplas (administradas 4 vezes ao dia) de comprimidos de 10 mg de domperidona a pacientes
saudáveis
Parâmetro Doses de 10 mg de domperidona administradas quatro vezes ao dia
farmacocinético

Média Dia 1 Dia 4


n 40 40
Cmín, ng/mL NA 5,26 (CV: 31,1%)
Cmáx, ng/mL 11,6 (CV: 50,8%) 17,3 (CV: 35,4%)
Tmáx, hª 1,02 (intervalo: 0,52 – 5,02) 1,02 (intervalo: 0,50 –
4,03)
AUC5h, ng.h/mL 20,4 (CV: 34,4%) 47,8 (CV: 30,5%)
ªmediana (intervalo).
AUC: área sob a curva.
NA: não aplicável.
CV: coeficiente de variação.
Fonte: Estudo DOM-DYP-1001.

A baixa biodisponibilidade absoluta da domperidona oral (aproximadamente 15%) é devida a um extensivo metabolismo
na primeira passagem pela parede intestinal e fígado. Apesar da biodisponibilidade da domperidona ser aumentada nos
indivíduos normais quando tomada após as refeições, pacientes com queixas gastrintestinais devem tomar a domperidona
15-30 minutos antes das refeições. A redução da acidez gástrica perturba a absorção da domperidona. A biodisponibilidade
oral de domperidona é diminuída pela administração prévia e concomitante de cimetidina e bicarbonato de sódio. O tempo
do pico de absorção é ligeiramente retardado e a AUC levemente aumentada quando o medicamento é tomado por via
oral após as refeições.

Distribuição
A ligação a proteínas plasmáticas da domperidona é de 91-93%. Os estudos de distribuição com o fármaco radiomarcado
em animais mostrou uma ampla distribuição tecidual, mas baixas concentrações no cérebro. Pequenas quantidades do
medicamento atravessam a placenta em ratas.

Metabolismo
A domperidona sofre um rápido e extenso metabolismo hepático pela hidroxilação e N-dealquilação. Experimentos do
metabolismo in vitro com inibidores diagnósticos revelaram que o CYP3A4 é a principal forma do citocromo P-450
envolvida na N-dealquilação da domperidona, enquanto que o CYP3A4, o CYP1A2 e o CYP2E1 estão envolvidos na
hidroxilação aromática da domperidona.

Excreção
As excreções urinária e fecal são respectivamente de 31 e 66% da dose oral. A proporção de medicamento excretado
inalterado é pequena (10% da excreção fecal e aproximadamente 1% da excreção urinária). A meia-vida plasmática após a
dose oral única é 7-9 horas em indivíduos saudáveis, mas é prolongada em pacientes com insuficiência renal severa.

Insuficiência hepática

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Em indivíduos com insuficiência hepática moderada (escore de Pugh 7 a 9 e Child-Pugh B), a AUC e a Cmáx de
domperidona é 2,9 e 1,5 vezes maiores, respectivamente, quando comparadas a indivíduos saudáveis. A fração não ligada
é aumentada em 25% e a meia-vida de eliminação terminal é prolongada de 15 para 23 horas. Indivíduos com insuficiência
hepática leve tem menor exposição sistêmica do que indivíduos saudáveis, baseando na Cmáx e AUC, sem alteração na
ligação às proteínas plasmáticas ou na meia-vida terminal. Indivíduos com insuficiência hepática severa não foram
estudados (vide item “4. CONTRAINDICAÇÕES”).

Insuficiência renal
Em pacientes com insuficiência renal severa (creatinina sérica > 6 mg/100 mL ou > 0,6 mmol/L) a meia-vida de
domperidona aumenta de 7,4 para 20,8 horas, mas os níveis plasmáticos do medicamento foram inferiores aos de
voluntários com função renal normal. Uma pequena quantidade inalterada é excretada pela via renal (aproximadamente
1%) (vide item “8. POSOLOGIA E MODO DE USAR”).

Dados pré-clínicos
Em dose alta e tóxica para as ratas mães de 200 mg/kg/dia, foram observados efeitos teratogênicos nos ratos
(anormalidades dos órgãos, tais como anoftalmia, microftalmia e deslocamento da artéria subclávia). A significância
clínica desses achados é desconhecida. Não foi observada teratogenicidade em camundongos e coelhos.
Estudos eletrofisiológicos in vitro e in vivo mostraram que a domperidona, em concentrações altas, pode prolongar o
intervalo QTc.
Em ratos juvenis, um nível sem eventos adversos observados de 10 mg/kg foi observado após a administração de 30 dias
de doses intraperitoniais repetidas, uma vez ao dia. Doses únicas intraperitoniais ou intravenosas mostraram valores de
DL50 similares (intervalo médio 53-76 mg/kg) tanto em ratos juvenis como em adultos.

4. CONTRAINDICAÇÕES
Domperix® (domperidona) é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida à domperidona ou a qualquer
um dos excipientes.
Domperix® (domperidona) não deve ser utilizado sempre que a estimulação da motilidade gástrica possa ser perigosa, por
exemplo, na presença de hemorragia gastrintestinal, obstrução mecânica ou perfuração.
Domperix® (domperidona) também é contraindicado em pacientes com tumor hipofisário secretor de prolactina
(prolactinoma).
A administração concomitante de Domperix® (domperidona) com inibidores potentes do CYP3A4 que demonstraram
causar um prolongamento do intervalo QT, tais como claritromicina, eritromicina, itraconazol, cetoconazol oral,
posaconazol, ritonavir, saquinavir, telitromicina, telaprevir e voriconazol, é contraindicada (vide itens
5“ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES” e “6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS”).
Domperix® (domperidona) é contraindicado em pacientes com insuficiência hepática moderada ou severa (vide item “3.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS – Propriedades Farmacocinéticas).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Efeitos cardíacos
Estudos epidemiológicos mostraram que a domperidona pode estar associada a um risco aumentado de arritmias
ventriculares graves ou morte cardíaca súbita (vide item “9. REAÇÕES ADVERSAS”). Esses estudos sugerem que este
risco aumentado pode ser maior em pacientes com mais de 60 anos de idade ou em pacientes tomando doses orais maiores
que 30 mg por dia. Portanto, Domperix® (domperidona) deve ser usado com cautela em pacientes idosos.
Devido ao aumento do risco de arritmia intraventricular, não é recomendado o uso de Domperix® (domperidona) em
pacientes apresentando prolongamento conhecido dos intervalos de condução cardíaca, particularmente do intervalo QTc,
em pacientes com distúrbios eletrolíticos significativos (hipocalemia, hipercalemia, hipomagnesemia), ou bradicardia, ou em
pacientes com doenças cardíacas subjacentes, tais como insuficiência cardíaca congestiva).
Distúrbios eletrolíticos (hipocalemia, hipercalemia, hipomagnesemia) e bradicardia são condições conhecidas por
aumentarem o risco pró-arrítmico.
O tratamento com Domperix® (domperidona) deve ser interrompido se sinais ou sintomas que podem estar associados à
arritmia cardíaca ocorrerem e os pacientes devem contatar o médico imediatamente.

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Potencial para interação medicamentosa
A principal via metabólica da domperidona é através da CYP3A4. Os dados em humanos e in vitro mostram que o uso
concomitante de medicamentos que inibem significativamente esta enzima pode resultar em aumento dos níveis
plasmáticos de domperidona. A coadministração de domperidona com inibidores potentes da CYP3A4, que demonstraram
causar prolongamento do intervalo QT, é contraindicado (vide item “4. CONTRAINDICAÇÕES”).
Deve-se ter cautela quando domperidona é coadministrada com inibidores potentes da CYP3A4 que não demonstraram
causar prolongamento do intervalo QT, tais como indinavir, e os pacientes devem ser monitorados de perto para sinais e
sintomas de reações adversas (vide item “9. REAÇÕES ADVERSAS”).
Deve-se ter cautela quando domperidona é coadministrada com medicamentos que demonstraram causar prolongamento
do intervalo QT, e os pacientes devem ser monitorados de perto para sinais e sintomas de reações adversas
cardiovasculares. Exemplos incluem:
• Antiarrítmicos classe IA (exemplos: disopiramida, quinidina)
• Antiarrítmicos classe III (exemplos: amiodarona, dofetilida, dronedarona, ibutilida, sotalol)
• Certos antipsicóticos (exemplos: haloperidol, pimozida, sertindol)
• Certos antidepressivos (exemplos: citalopram, escitalopram)
• Certos antibióticos (exemplos: levofloxacino, moxifloxacino)
• Certos agentes antifúngicos (exemplo: pentamidina)
• Certos agentes antimaláricos (exemplo: halofantrina)
• Certos medicamentos gastrintestinais (exemplo: dolasetrona)
• Certos medicamentos contra câncer (exemplos: toremifeno, vandetanibe)
• Outros medicamentos (exemplos: bepridil, metadona)

A listagem anterior é representativa e não exaustiva.

Antiácidos ou agentes antissecretores não devem ser tomados simultaneamente com Domperix® (domperidona), uma vez
que eles reduzem a biodisponibilidade oral da domperidona. Quando usados concomitantemente, Domperix®
(domperidona) deve ser tomado antes das refeições e antiácidos ou agentes antissecretores, após as refeições.

Excipientes
Os comprimidos contêm lactose e podem ser inadequados para pacientes com intolerância à lactose, galactosemia ou má
absorção da glicose e da galactose.
A suspensão oral contém sorbitol e pode ser inadequada para pacientes com intolerância ao sorbitol.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas


Foram observadas tontura e sonolência com o uso de domperidona (vide item “9. REAÇÕES ADVERSAS”). Portanto,
pacientes devem ser aconselhados a não dirigir veículos ou operar máquinas ou se envolver em outras atividades que
necessitam de estado de alerta mental ou coordenação, até que seja estabelecido como Domperix® (domperidona) afeta
esses pacientes.

Gravidez (Categoria C) e lactação

Gravidez
Existem dados pós-comercialização limitados quanto ao uso de domperidona em gestantes. Um estudo em ratas mostrou
toxicidade reprodutiva em uma dose alta, tóxica para a mãe.
O risco potencial em humanos é desconhecido. Portanto, Domperix® (domperidona) deve ser usado durante a gravidez
apenas quando justificado pelo benefício terapêutico antecipado.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Lactação
A quantidade de domperidona que poderia ser ingerida por um lactente através do leite materno é baixa. A dose máxima
relativa para o lactente (em %) é estimada como 0,1% do peso materno ajustado à dose. Não se sabe se isto é nocivo ao

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recém-nascido. Por essa razão a amamentação não é recomendável às mulheres que estão tomando Domperix®
(domperidona).

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
A principal via metabólica da domperidona é através do CYP3A4. Dados in vitro e em humanos demonstram que o uso
concomitante de fármacos que inibem esta enzima de forma significativa pode resultar em níveis plasmáticos elevados de
domperidona.
Quando a domperidona foi coadministrada com inibidores potentes da CYP3A4 que demonstraram causar prolongamento
do intervalo QT, foram observadas alterações clinicamente significativas nos intervalos QT. Portanto, a coadministração
de domperidona com certos medicamentos é contraindicada (vide item “4. CONTRAINDICAÇÕES”).
Deve-se ter cautela quando domperidona é coadministrada com inibidores potentes da CYP3A4 que não demonstraram
causar prolongamento do intervalo QT ou medicamentos que demonstraram causar prolongamento do intervalo QT (vide
item “5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES”).
A administração concomitante de medicamentos anticolinérgicos (exemplos: dextrometorfano, difenidramina) pode
antagonizar o efeito antidispéptico de Domperix® (domperidona).
Teoricamente, como o Domperix® (domperidona) tem um efeito gastrocinético, ele pode influenciar na absorção de
fármacos administrados concomitantemente por via oral, particularmente aqueles com liberação prolongada ou
formulações com comprimidos de liberação entérica. Contudo, em pacientes já estabilizados num tratamento com
digoxina ou paracetamol, o uso simultâneo da domperidona não influencia os níveis sanguíneos destes medicamentos.
Domperix® (domperidona) pode também ser administrado com:
- neurolépticos, pois a ação deles não é potencializada;
- agonistas dopaminérgicos (bromocriptina, L-dopa), cujos efeitos periféricos indesejáveis, como distúrbios digestivos,
náuseas e vômitos, são suprimidos sem neutralização das suas propriedades centrais.

Interação com alimentos


É recomendado o uso de Domperix® (domperidona) antes das refeições. Se ele for tomado após as refeições, a absorção
do medicamento será retardada.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO


Domperix® (domperidona) comprimidos: Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e
umidade.
Domperix® (domperidona) suspensão: Conservar em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz.

Domperix® (domperidona) comprimidos e suspensão tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.


Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características dos produtos:


Domperix® comprimidos: comprimido circular, biconvexo de cor branca e liso.
Domperix® suspensão: suspensão branca homogênea, isenta de impurezas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.


Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de Usar

ORIENTAÇÃO PARA ABRIR O


FRASCO E UTILIZAR A SERINGA

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1) Agite o frasco. Para abrir o frasco gire a tampa no sentido anti-horário,
rompendo o lacre.

2) Encaixe o batoque no frasco, conforme a ilustração ao lado.

3) Retire a tampa da seringa como mostra a figura. Observe que a seringa


apresenta duas graduações: de um lado em quilos, correspondendo ao peso
do paciente, e do outro lado quantidade em mL do produto.

4) Encaixe a ponta da seringa no frasco, conforme a ilustração ao lado.

5) Segure firmemente o frasco com uma das mãos, vire-o conforme indicado
na ilustração ao lado, e com a outra mão puxe o êmbolo até a marca que
corresponde ao peso do paciente em quilos ou a quantidade do produto
em mL, conforme orientação médica. O volume máximo é de 5 mL que
corresponde a 20 kg.

6) Esvazie a seringa lentamente, apertando o êmbolo, diretamente na boca do


paciente ou conforme orientação médica. A administração direta deve ser na
parte anterior da boca do paciente, que deve estar sentado com a cabeça
inclinada para trás.

7) Após o uso, lave a seringa com água e tampe-a novamente.

Atenção: A seringa não deve ser fervida.

Posologia
- Síndromes dispépticas
Adultos e adolescentes ≥ 12 anos de idade e com peso a ≥ 35 kg, e crianças < 12 anos e com peso ≥ 35 kg:
A dose de Domperix® (domperidona) deve ser a menor dose eficaz para a situação individual (tipicamente 30 mg/dia) e pode
ser aumentada, se necessário, a uma dose diária oral máxima de 40 mg.
Geralmente, a duração máxima de tratamento não deve exceder uma semana para o tratamento de náusea aguda e vômito. Se
a náusea ou o vômito persistirem por mais de uma semana, o paciente deverá consultar seu médico.
Para as outras indicações, a duração inicial do tratamento é de até quatro semanas. Se o tratamento exceder quatro semanas,
os pacientes e a necessidade de continuação do tratamento devem ser reavaliados.

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• 10 mg (1 comprimido ou 10 mL da suspensão) 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições, e se necessário,
10 mg ao deitar, respeitando a dose diária máxima de 40 mg (4 comprimidos de 10 mg ou 40 mL de suspensão oral).

Adultos e adolescentes ≥ 12 anos de idade e com peso < 35 kg:


A dose de Domperix® (domperidona) deve ser a menor dose eficaz. A dose diária total é dependente do peso corpóreo.
Geralmente, a duração máxima de tratamento não deve exceder uma semana para o tratamento de náusea aguda e vômito.
Para as outras indicações, a duração inicial do tratamento é de até quatro semanas. Se o tratamento exceder quatro semanas,
os pacientes e a necessidade de continuação do tratamento devem ser reavaliados.
Os comprimidos de Domperix® (domperidona) são inadequados para o uso em adultos e adolescentes com menos de 35
kg.
• 2,5 mL da suspensão oral para cada 10 quilos de peso corporal (0,25 mL/kg), administrados 3 vezes ao dia, cerca de
15 a 30 minutos antes das refeições, e se necessário, uma dose ao deitar, respeitando a dose diária máxima de 1,0
mg/kg [não exceder a dose diária máxima de 35 mg (35 mL)].

- Náuseas e vômitos
Adultos e adolescentes ≥ 12 anos de idade e com peso ≥ 35 kg e crianças < 12 anos e com peso ≥ 35 kg:
A dose de Domperix® (domperidona) deve ser a menor dose eficaz para a situação individual (tipicamente 30 mg/dia) e
pode ser aumentada, se necessário, até uma dose diária oral máxima de 40 mg. A duração inicial do tratamento é de até
quatro semanas. Se o tratamento exceder quatro semanas, os pacientes e a necessidade de continuação do tratamento
devem ser reavaliados.
• 10 mg (1 comprimido ou 10 mL da suspensão) 3 vezes ao dia, 15 a 30 minutos antes das refeições, e se necessário,
10 mg ao deitar, respeitando a dose diária máxima de 40 mg (4 comprimidos de 10 mg ou 40 mL de suspensão oral).

Adultos e adolescentes ≥ 12 anos de idade e com peso < 35 kg:


A dose de Domperix® (domperidona) deve ser a menor dose eficaz. A dose diária total é dependente do peso corpóreo.
A duração inicial do tratamento é de até quatro semanas. Se o tratamento exceder quatro semanas, os pacientes e a
necessidade de continuação do tratamento devem ser reavaliados.
Os comprimidos de Domperix® (domperidona) são inadequados para o uso em adultos e adolescentes com menos de 35
kg.
• 2,5 mL da suspensão oral para cada 10 quilos de peso corporal (0,25 mL/kg), administrados 3 vezes ao dia, cerca de
15 a 30 minutos antes das refeições, e se necessário, uma dose ao deitar, respeitando a dose diária máxima de 1,0
mg/kg [não exceder a dose diária máxima de 35 mg (35 mL)].

Observações:

- É recomendado o uso de Domperix® (domperidona) antes das refeições. Se ele for tomado após as refeições, a absorção
do medicamento será retardada;

- Os comprimidos não devem ser administrados em crianças com peso inferior a 35 kg.

Lactentes e crianças < 12 anos de idade e com peso < 35 kg:


A eficácia de Domperix® (domperidona) não foi estabelecida em lactentes e crianças < 12 anos de idade e pesando < 35
kg (vide item "3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS - Lactentes e crianças < 12 anos de idade”).

Insuficiência renal
Como a meia-vida de eliminação de domperidona é prolongada nos pacientes com insuficiência renal grave (creatinina
sérica > 6 mg/100 mL, ou seja, > 0,6 mmol/L), a frequência da administração de Domperix® (domperidona) deve ser reduzida
para 1 ou 2 vezes ao dia, dependendo da severidade do distúrbio, e pode ser necessário reduzir a dose. Pacientes com
insuficiência renal grave devem ser avaliados regularmente (vide item “3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS –
Propriedades Farmacocinéticas”).

Insuficiência hepática
Domperix® (domperidona) é contraindicado para pacientes com insuficiência hepática moderada (Child-Pugh 7 a 9) ou grave
(Child-Pugh > 9) (vide item “4. CONTRAINDICAÇÕES”). Não é necessário ajuste de dose para pacientes com insuficiência

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hepática leve (Child-Pugh 5 a 6) (vide item “3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS – Propriedades
Farmacocinéticas”).

Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS
Reações adversas são eventos adversos que são considerados como razoavelmente associados ao uso de domperidona,
com base na avaliação abrangente das informações disponíveis sobre eventos adversos. A relação causal com
domperidona não pode ser estabelecida de forma confiável a partir de casos individuais. Adicionalmente, como os estudos
clínicos são conduzidos sob condições amplamente variáveis, taxas de reações adversas observadas em estudos clínicos
do medicamento não podem ser diretamente comparadas às taxas em estudos clínicos de outros medicamentos e podem
não refletir as taxas observadas na prática clínica.

Dados de estudos clínicos


A segurança de Domperix® (domperidona) foi avaliada em 1.221 pacientes com gastroparesia, dispepsia, doença do
refluxo gatroesofágico (DRGE), ou outra condição relacionada em 45 estudos clínicos incluídos na base de dados de
segurança. Todos os pacientes tinham 15 anos ou mais e receberam ao menos uma dose oral de domperidona. Um pouco
menos da metade dos pacientes (553/1.221) eram diabéticos. A dose mediana diária total foi de 80 mg (faixa de 10 a 160
mg), sendo que 230 pacientes receberam uma dose maior que a de 80 mg. A mediana da duração de exposição foi de 56
dias (faixa de 1 a 2.248 dias).

As reações adversas relatadas por 1% ou mais dos pacientes tratados com domperidona nesses 45 estudos clínicos são
apresentadas na Tabela 1 a seguir.

Tabela 1. Reações adversas relatadas por ≥ 1% de pacientes


tratados com domperidona em 45 estudos clínicos.
Sistema/Classe de Órgão domperidona
Reação Adversa (n=1.221)
%
Distúrbios psiquiátricos
Depressão 2,5
Ansiedade 1,6
Diminuição da libido/perda da libido 1,5
Distúrbios do sistema nervoso
Cefaleia 5,6
Sonolência 2,5
Acatisia 1,0
Distúrbios gastrintestinais
Diarreia 5,2
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo
Erupção cutânea 2,8
Prurido 1,7
Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas
Aumento das mamas/ginecomastia 5,3
Sensibilidade das mamas ao toque 4,4
Galactorreia 3,3
Amenorreia 2,9
Dor nas mamas 2,3
Menstruação irregular 2,0
Distúrbios da lactação 1,6
Distúrbios gerais e condições no local da administração
Astenia 1,9

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As reações adversas ocorridas em < 1% de pacientes tratados com domperidona em 45 estudos clínicos
(n=1.221) estão listadas a seguir na Tabela 2.

Tabela 2. Reações adversas relatadas por < 1% de pacientes tratados


com domperidona em 45 estudos clínicos.
Sistema/Classe de Órgão domperidona
Reação Adversa (n=1.221)
%
Distúrbios do sistema imunológico
Hipersensibilidade 0,2
Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo
Urticária 0,7
Distúrbios do sistema reprodutivo e das mamas
Descarga mamilar 0,8
Inchaço das mamas 0,5

A seguinte reação adversa foi reportada com o uso sem receita: boca seca.

Experiência de pós-comercialização
Adicionalmente às reações adversas relatadas durante os estudos clínicos e listadas previamente, as seguintes reações
adversas também foram relatadas durante a experiência de pós-comercialização (frequência baseada nas taxas de relatos
espontâneos).

Reação muito rara (< 1/10.000):


- Distúrbios do sistema imunológico: reação anafilática (incluindo choque anafilático);
- Distúrbios psiquiátricos: agitação, nervosismo;
- Distúrbios do sistema nervoso: tontura, distúrbios extrapiramidais, convulsão;
- Distúrbios cardíacos: morte cardíaca súbita*, arritmia ventricular grave* (vide item “5. ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES”);
- Distúrbios da pele e do tecido subcutâneo: angioedema;
- Distúrbios renal e urinário: retenção urinária;
- Investigação: testes da função hepática anormais, aumento da prolactina no sangue.
*Baseado em dados epidemiológicos.

População Pediátrica
Durante a experiência de pós-comercialização, não houve diferenças entre o perfil de segurança de adultos e crianças.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,


disponível em http://portal.anvisa.gov.br/notivisa, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE
Superdose tem sido relatada principalmente em lactentes e crianças.

Sinais e sintomas
Os sintomas da superdose podem incluir agitação, alteração da consciência, convulsão, desorientação, sonolência e reações
extrapiramidais.

Tratamento
Não existe nenhum antídoto específico contra a domperidona.
Supervisão médica de perto e medidas de suporte são recomendadas. Medicamentos anticolinérgicos ou antiparkinsonianos
podem ser úteis no controle das reações extrapiramidais.

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É aconselhável entrar em contato com um centro de controle de intoxicação para obter as recomendações mais recentes
para o tratamento de uma overdose.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

M.S.: 1.0043.1033
Farm. Resp.: Dra. Ivanete A. Dias Assi - CRF-SP 41.116

Venda sob prescrição médica.


Esta bula foi atualizada conforme Bula Padrão aprovada pela ANVISA em 20/03/2018.

Fabricado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
Rod. Pres. Castello Branco, Km 35,6 - Itapevi - SP

Registrado por:
EUROFARMA LABORATÓRIOS S.A.
Av. Vereador José Diniz, 3.465 - São Paulo - SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92

Indústria Brasileira

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