5e - Retroanalise

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Retroanálise  
Mecânica  dos  Pavimentos

Juceline  Ba+sta  dos  Santos  Bastos  


Professor:    Jorge  Soares  
 

Programa  de  Pós-­‐Graduação  


em  Engenharia  de  Transportes  
Considerações  Iniciais    
Considerações Iniciais  
MEPDG  
O   MEPDG   u;liza   uma   avaliação   hierárquica.   Esta   é   baseada   na   filosofia   de  
que   o   nível   de   esforço   de   engenharia   demandado   no   dimensionamento   do  
pavimento  deve  ser  coerente  com  sua  importância,  tamanho  e  custo  do  projeto.  
Essa   caracterís;ca   hierárquica   é   usada   para   os   dados   de   entrada   de   tráfego,  
materiais  e  clima.    

ü  no   nível   1,   os   dados   de   entrada   dos   materiais   requerem   testes   de   laboratório   e  


campo,   como   o   módulo   dinâmico   das   misturas   asfál;cas,   ou   levantamento  
deflectométrico  (não  destru+vo).  Este  nível  requer  mais  recursos  e  tempo  que  os  outros  
níveis;    

ü  no   nível   2,   os   dados   de   entrada   para   esse   nível   poderiam   ser   possivelmente   re;rados  
de   bancos   de   dados   de   agências,   de   programas   de   testes   limitados,   ou   poderiam   ser  
es;mados  através  de  correlações;    

ü  no  nível  3,  os  dados  de  entrada  são  ;picamente  dados  selecionados  pelo  usuário  ou  
valores  médios  para  a  região  (Minnesota,  2009).  
Considerações Iniciais  
 Rede  Temá+ca  de  Asfalto  
 
•     Laboratório  de  Mecânica  dos  Pavimentos  (LMP)    
•     Prefeitura  Municipal  de  Fortaleza  (PMF)   2013

•     Departamento  Estadual  de  Rodovias  (DER)   2014

•       Departamento  Nacional  de  Infraestrutura  de  Transportes  (DNIT)     2015

•       InsZale  Engenharia   2016

O   projeto   possui   foco   na   execução   e   no   monitoramento   de   pistas  


experimentais.  Isto  é  essencial  para  a  construção  de  uma  base  de  
dados  nacional  com  informações  dos  materiais,  dos  pavimentos  e  
do  desempenho  destes  em  campo  sob  a  ação  do  tráfego  e  do  meio  
ambiente.   Assim,   os   modelos   de   previsão   de   desempenho   serão  
ajustados  sobre  esses  dados  de  campo.  
Considerações Iniciais  
 Rede  Temá+ca  de  Asfalto  
 
•     Laboratório  de  Mecânica  dos  Pavimentos  (LMP)    
•     Prefeitura  Municipal  de  Fortaleza  (PMF)   2013

•     Departamento  Estadual  de  Rodovias  (DER)   2014

•       Departamento  Nacional  de  Infraestrutura  de  Transportes  (DNIT)     2015

•     InsZale  Engenharia   2016

PÓS-­‐EXECUÇÃO
Tráfego CONDIÇÃO  ESTRUTURAL CONDIÇÃO  FUNCIONAL
Físico/Mecânico Defeitos
Tempo E.  Carga   Macro-­‐textura   Deflexão   IRI   Permeabilidade  
N Espessura   %  Área   Afundam.   Res.  Derrap.  (mm) Atrito LVC
(ton) Extração  CP's (mm) (mm) (m/km) (cm/s)
Camadas Trincada Trilha  Roda
0  Meses
1  Mês
6  Meses
1  Ano
2  Anos
3  Anos
4  Anos
5  Anos
10  Anos
Revisão  de  Literatura  
Revisão  de  Literatura  
Defeitos  Estruturais  
•  Os   defeitos   estruturais   resultam   especialmente  
da   repe;ção   das   cargas   e   vinculam-­‐se   às  
deformações  elás;cas  ou  recuperáveis  e  plás;cas  
ou  permanentes.  

•  As   deformações   elás+cas   são   avaliadas   por  


defletômetros,   que   medem   os   deslocamentos  
ver;cais   (deflexão   do   pavimento).   Elas   são  
responsáveis   pelo   surgimento   da   maioria   dos  
trincamentos   ao   longo   da   vida   do   pavimento,   e  
que  podem  levar  à  fadiga  do  reves+mento.    

•  As   deformações   plás+cas   são   acumula;vas  


durante   os   anos   de   vida   de   um   pavimento   e  
resultam   em   defeitos   do   ;po   afundamento  
localizado   ou   nas   trilhas   de   roda,   medidos   por  
meio  de  treliça  norma;zada.  
Bernucci  et  al.  (2007)  
Revisão  de  Literatura  
Métodos  de  Avaliação  Estrutural  
—  Destru;vo   -­‐   inves;ga   a   condição  
estrutural   de   cada   camada   que  
c o m p õ e   o   p a v i m e n t o   p o r  
abertura   de   trincheiras   ou   poços  
d e   s o n d a g e m ,   p e r m i ; n d o  
recolher   amostras   de   cada  
material   até   o   subleito   e   realizar  
ensaios  de  capacidade  de  carga  in  
situ.  
 
—  Semidestru;vo  –  u;liza  aberturas  
menores   no   pavimento   que  
p e r m i t a m   u ; l i z a r   u m  
instrumento   portá;l   de   pequenas  
dimensões.
Revisão  de  Literatura  
Métodos  de  Avaliação  Estrutural  
—  Não-­‐destru;vo  –  A  avaliação  mais  adequada  para  ser  
feita   em   grandes   extensões   de   pistas   e   com  
possibilidade   de   inúmeras   repe;ções   no   mesmo  
ponto,   de   forma   a   acompanhar   a   variação   da  
capacidade  de  carga  com  o  tempo.  

Não-­‐destru+vos  
-­‐    Carregamento  quase-­‐está;co:  ensaio  
de  placa  e  viga  Benkelman.  
-­‐    Carregamento  vibratório:  dynaflect.  
-­‐    Carregamento  por  impacto:  falling  
weight  deflectometer  (FWD).
Revisão  de  Literatura  
Vantagens  do  FWD  em  Relação  à  V.  B.  
•  Acurácia  nas  medições;  
•  possibilidade  de  aplicação  de  vários  níveis  de  carga;  
•  maior  produ;vidade  (mais  pontos  levantados  por  dia);  
•  ensaio  não  influenciado  pelo  operador;  
•  registro  automá;co  de  temperatura  e  de  distâncias  dos  pontos  de  ensaio.  

Desvantagens  do  FWD  


•  Custo  do  equipamento;  
•  necessidade  de  calibrações  mais  sofis;cadas;  
•  diferenças  de  resultados  entre  marcas.  
Bernucci et al ( 2010) Broutin ( 2010)

•  30 a 40 ms (50 a 70km/h) (Barksdale, 1970)


Carregamento •  14 -150 kN – 30 cm de diâmetro
Revisão  de  Literatura  
Para  que  medir  a  bacia  deflectométrica?  
—  Es;mar  os  módulos  de  elas;cidade  das  camadas  –  retroanálise.  
—  Módulo  de  elas;cidade  por  ser  um  parâmetro  retrocalculado  e  não  
determinado  em  laboratório  por  meio  do  ensaio  de  carga  repe;da.  

Determinação  dos  módulos  


—  Ensaios  recomendados  em  Laboratório:    
 -­‐  Solos  –  triaxial  dinâmico.  
 -­‐  Misturas  asfál;cas  –  módulo  dinâmico  por  compressão  diametral.  

—  Anali;camente:  retroanálise.  


Revisão  de  Literatura  
Retroanálise  

MÓDULO DE
ELASTICIDADE

h E CARAC.
DOS
MATERIAIS
Retroanálise  
Itera+vos  x  Simplificados  
§  Procuram  obter  os  módulos   §  Es;mam  o  módulo  do  sistema  
de  todas  as  camadas  do   pavimento/subleito  através  da  
sistema  existente  
pavimento/subleito,  tenha   aplicação  direta  de  equações,  
ele  duas,  três,  quatro  ou   tabelas,  gráficos  gerados  a  
mais  camadas.     par;r  da  Teoria  da  Elas;cidade  
  (máximo  de  três  camadas,  
incluindo  subleito)  
§  Ferramentas  analí;cas:  
teoria  das  mul;camadas  
elás;cas  e  o  método  dos  
elementos  finitos.  
Retroanálise  
RETRAN-­‐2CL  (  Albernaz,  1997)  
—  Modelagem  como  um  sistema  ideal  elás;co  de  duas  
camadas:  (i)  pavimento,  e  (ii)  subleito;  
—  Materiais  da  estrutura  de  pavimento  são  considerados  sem  
peso,  homogêneos  e  isotrópicos;  
—  Pavimento  tem  uma  espessura  uniforme  e  uma  largura  
infinita;  o  subleito  tem  espessura  infinita;  
—  Coeficiente  de  Poisson  é  0,5  para  o  pavimento  e  o  subleito;  
—  Aplicação  em  pavimento  com  espessura  menor  que  o  raio  da  
placa  de  carga  não  é  confiável.  
Programas de Retroanálise – RETRAN
(Albernaz)
RETRAN2-CL (1997) RETRAN5-CL (2005)
—  2 camadas —  Até 5 camadas
—  Pavimento equivalente —  Maior precisão
—  Subleito —  Mais dados de entrada
—  Poisson = 0,5 —  Método
—  Simplicidade —  ELSYM5
—  Limitações no diagnóstico —  Banco de dados
—  Útil para poucos dados —  Elasticidade Linear
—  Resultados satisfatórios
(NÓBREGA, 2003)
RETRAN-­‐2CL  (  Albernaz,  1997)  
RETRAN-­‐2CL  (  Albernaz,  1997)  
RETRAN-­‐2CL  (  Albernaz,  1997)  

MÓDULO EFETIVO DO
PAVIMENTO
Programas de Retroanálise – RETROANA
(Dynatest)
—  Considerações
—  Sistema Elástico Linear de 3 camadas
—  Método
—  Otimização
—  ELASTCFM (RODRIGUES, 1991)
—  Tratamento de dados
—  Divisão em segmentos homogêneos
—  HOMOGENE e STATIST
Programas de Retroanálise – REPAV
(Fonseca, 2002)
—  Considerações
—  Sistema Elástico Linear de 3 camadas
—  Poisson = 0,5
—  Método
—  ELSYM5 -> Banco de dados
—  Normalização de bacia -> Viga Benkelman
—  Nova versão REPAV 2V
—  Fixação de valores modulares
BackCAP  (Torquato  e  Silva,  2014)  

•  Método Iterativo
•  Mínimos Quadrados
•  Método de Newton

•  Método dos Elementos Finitos


•  Permite inserção de modelos sofisticados
•  Atualmente apenas elástico-linear
•  Quantidade ilimitada de camadas

•  Usuário define faixa de valores aceitáveis de módulo


•  Poisson definido pelo usuário

•  Software gratuito
BackCAP  (Torquato  e  Silva,  2014)  
1 – Estrutura (Trecho monitorado: Jovita Feitosa)
BackCAP  (Torquato  e  Silva,  2014)  
2 – Bacia Deflectométrica (Trecho monitorado: Jovita Feitosa)
BackCAP  (Torquato  e  Silva,  2014)  
3 – Resultados (Trecho monitorado: Jovita Feitosa)

Ajuste de
bacias

Módulos
Simuladores  de  Tráfego  

Fonte:  San;ago  et  al.  (2013).  

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