Apresentação AAEF-v2
Apresentação AAEF-v2
Apresentação AAEF-v2
Vinicius Ippolito
MRS Logística S.A / Gerência de Engenharia de Infraestrutura
Avaliação normativa
Os AAEF estão com mais
baseada em critérios
de 40 anos de utilização e
subjetivos e que não
necessitam de avaliações
fornecem subsídios
precisas
suficientes para priorização
Parâmetros Avaliação:
Modelo Deformações e
Estrutural Material Geometria Danos Existentes
• Sistema Estrutural • Dureza • Dimensões • Medidas
• Ações e Carregamentos: • Módulo de • Fator de Forma (Quantitativo)
Cargas Móveis, Ações cisalhamento • Classificação
Térmicas, Retração e • Aço (Qualitativo)
Fluência • Criticidade
Modos de Falha:
Quando ocorre falha num aparelho de apoio,
existe a possibilidade de falha no sistema
como um todo, independentemente do tipo
Compressão de aparelho de apoio
Quando são aplicados esforços de
compressão sobre os aparelhos de apoio,
as camadas de elastômero tendem a escoar
pelas laterais em forma abaulada,
iniciando as falhas por compressão, efeito
Rotação
conhecido como bulging O aparelho de apoio sofre deformações
também por efeito de rotação, ocorrendo
principalmente, em grandes vão, pela
própria rotação da viga
Cisalhamento
Quando são aplicados esforços
horizontais sobre os aparelhos de
apoio, o componente tende a se
deformar, distorcendo em
cisalhamento, os efeitos de
cisalhamento são absorvidos pela
altura das camadas de elâstomero
Modos de Falha para AAEF sem aderência a Estrutura:
Modos de Falha para AAEF com aderência a Estrutura :
Limites de Deformação - Compressão:
Versões recentes da AASHTO (AASHTO LRFD, 2020) atribuem o controle
de deformabilidade através de equações e gráficos que relacionam as
propriedades dos materiais (dureza e módulo de cisalhamento), fator de
forma e níveis de tensão aplicáveis, estas mesmas diretrizes de controle para
deformação do controle de deformabilidade por compressão pode ser
encontrado em (Muscarella & Yura, 1995), (Roeder & Stanton, 1983) e em
(Arditzoglou, et al., 1995). Entende-se que valores seguros para controlar a
deflexão vertical em aparelhos de apoio elastoméricos devem estar entre 10
e 15% da altura total as camadas de elastômeros.
O valor de 50% da altura total das camadas de borracha foi tomado como limite de controle pelos códigos da AASHTO e
AREMA
(Muscarella & Yura, 1995) realizaram ensaios com ciclos de carregamento representando 55 anos de serviço para AAEF a
uma distorção de 50% e constaram danos aos aparelhos de apoio ocasionados por fadiga
Recomendações baseadas na Experiência em OAEs ferroviárias:
Durante a inspeção de pontes existentes, podem ser identificadas distorções importantes. Para avaliar essas
distorções é necessário entender o comportamento estrutural desses dispositivos quando submetidos a impactos
(cargas aplicadas de maneira súbita), variações térmicas e efeitos intrínsecos aos materiais estruturais como por
exemplo os efeitos de relaxação e fluência.
Para cargas que induzem maiores impactos, ou seja, aplicadas em tempos mais curtos, os valores para o módulo
de cisalhamento é considerado entre 1,5 e 2,0 , sendo o módulo de cisalhamento estático
Isso é particularmente importante na avaliação do comportamento estrutural de pontes ferroviárias onde são
utilizados modelos numéricos calibrados com características dinâmicas determinadas em ensaios de
monitoração
Recomendações baseadas na Experiência em OAEs ferroviárias Instrumentação Realizada
em AAEF:
Séries temporais de
deslocamentos relativos
medidos em AAEF durante
passagem de um trem
carregado a 59 km/h
Δx = ≅1,75mm
ESFORÇOS HORIZONTAIS
EXISTENTES POR RETRAÇÃO
Considerações Finais:
Recomenda-se que os valores de referência limites de 7% da altura total das camadas de elastômero para deformação por
compressão e 50% da deformação por cisalhamento como valores de referência para inspeções em pontes e viadutos
ferroviários, seguindo as recomendações da AREMA
Além dos valores de deformação que devem ser medidos durante as inspeções, é importante que uma matriz de priorização
inclua parâmetros que levem em consideração o arranjo estrutural e danos nos aparelhos de apoio