CHS 2014 - Apostila de Portugues Instrumental
CHS 2014 - Apostila de Portugues Instrumental
CHS 2014 - Apostila de Portugues Instrumental
POLCIA MILITAR
DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUO E PESQUISA
CENTRO DE FORMAO E APERFEIOAMENTO
Diviso Tcnico Pedaggica (DTP)
MATERIAL
DIDTICO
DA DISCIPLINA DE
PORTUGUS
INSTRUMENTAL E REDAO
Professores:
Prof. Keila Mara de Souza Arajo Maciel
Prof. Raquel Camargo Trentin
SUMRIO
APRESENTAO DO CURSO
Prezados alunos, inicia-se mais uma importante etapa na busca pelo conhecimento e
pela ascenso profissional. Nesse mbito, faz-se imprescindvel um aprofundamento nas
questes que envolvem a Lngua Portuguesa, visto que todo e qualquer processo de
interao depende de uma comunicao clara, no uso eficiente dos recursos lingusticos.
Logo, comearemos pela noo de texto, que est na base da socializao humana, e pelos
critrios de textualidade. Sejam bem vindos.
PORTUGUS INSTRUMENTAL
1 Texto: o que ? Como se estrutura?
Denomina-se texto toda a formao de linguagem (oral e escrita) que, situada em
um contexto sociocomunicativo, cumpre uma funcionalidade, uma inteno. Pode-se
afirmar que a interao entre os indivduos somente ocorre mediante a presena dos textos:
o emissor (quem redige o texto) se dirige a um receptor (quem recebe o texto) em um
determinado contexto (situao interacional) com o propsito de se alcanar alguma
finalidade (inteno).
Um texto eficiente aquele que cumpre plenamente o propsito pelo qual foi elaborado.
Para que isso acontea necessrio atender aos critrios de textualidade, a saber:
1. Coeso: diz respeito ao encadeamento ou ligao entre palavras, oraes, perodos e
pargrafos, de modo a promover sua unidade. Os elementos que promovem a coeso no
texto so chamados de elementos coesivos, sendo compostos principalmente pelos
conectivos.
2. Coerncia: diz respeito ao encadeamento de sentido. Um texto coerente aquele cujos
dados no so contraditrios.
3. Informatividade: diz respeito ao grau de novidade, de informaes relevantes trazidas
pelo texto, em uma determinada situao de interao.
4. Intertextualidade: que o processo no qual um texto retoma outros textos j
armazenados na memria coletiva (social). Os textos retomados so chamados de
intertexto.
a) Coeso: Ns temos a presena do termo se, que une duas proposies: I (eu no
estivesse armado) e II (meu filho no teria perdido a vida naquela briga);
b) Coerncia: O texto apresenta clareza nas idias, podendo o leitor perceber sua
inteno: combate ao uso de armas pelos civis;
c) Informatividade: Traz como informao
desarmamento, como meio de segurana;
principal
necessidade
do
Exerccios
1. Julgue as afirmaes abaixo, marcando a alternativa correspondente.
I O texto toda e qualquer formao de linguagem que possui um propsito
comunicativo;
II Nem sempre a comunicao humana se processa por intermdio de textos;
III O contexto sociointeracional o ambiente no qual o texto elaborado;
IV O emissor responsvel pela elaborao do texto;
V Um texto bem redigido aquele que atende adequadamente aos propsitos de
comunicao.
a) I, II e III esto corretas
b) II, III e IV esto corretas
c) I, III, IV e V esto corretas
d) As alternativas II e V esto incorretas
e) Apenas V est correta
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Compreenso
Anlise crtica
Foco
Reconhecer a organizao
do texto
Perguntas
principais
Quem o autor?
Em que contexto foi
escrito?
Como se estrutura?
Quais termos so mais
recorrentes?
Apreender a temtica (o
assunto abordado no
texto)
Sobre o que discorre o
texto?
Qual a finalidade do
texto?
Exerccios
1. (UFES adaptado) Observe a charge a seguir.
Todas as intenes crticas podem ser atribudas charge apresentada acima, EXCETO:
a) Os jovens, em funo da impunidade, sentem-se incentivados prtica do crime.
b) A reduo da maioridade penal resolveria os nossos graves problemas de segurana
pblica.
c) Os que defendem a reduo da maioridade penal acreditam que os adolescentes
infratores no recebem a punio devida.
d) O Estatuto da Criana e do Adolescente muito tolerante com os infratores e no
intimida os que pretendem transgredir a lei.
e) A fala do adolescente, na charge, dialoga com a ideia dos defensores da maioridade
penal de que a legislao protege o menor infrator com as medidas socioeducativas.
2. Sobre o texto abaixo, so corretas as opes, EXCETO:
O Brasil est no meio do trajeto que liga a dramtica situao de Juripiranga vida
tranqila dos veranenses. A mdia que aparece nas estatsticas internacionais d conta de
que o brasileiro tem uma expectativa de vida de 66 anos.
Veranpolis, como comum na Serra Gacha, formada por pequenas
propriedades rurais em que se planta uva para a fabricao de vinhos. Tem um cenrio
verdejante. Seus moradores na maioria descendentes de imigrantes europeus plantam e
criam animais para o consumo da famlia. Na cidade paraibana, bvio, a realidade bem
diferente. Os sertanejos vivem em cenrio rido. Juripiranga no tem calamento e o
esgoto corre entre as casas, a cu aberto. No h hospitais. A economia gira em torno da
cana-de-acar. Em poca de entressafra, a maioria das pessoas fica sem trabalho.
No censo de 1980, os entrevistadores do IBGE perguntaram s mulheres de
Juripiranga quantos de seus filhos nascidos vivos ainda sobreviviam. O ndice geral de
sobreviventes foi de 55%. Na cidade gacha, o resultado foi bem diferente: a sobrevivncia
de 93%.
Contrastes como esses so comuns no pas. A estrada entre o pas rico e o miservel
est sedimentada por sculos de tradies e culturas econmicas diferentes. Cobrir esse
fosso custar muito tempo e trabalho.
(Revista Veja 11/05/94 pp. 86-7 com adaptaes)
4. Os 32 anos referidos no texto como um dos indicadores do abismo existente entre as
cidades de Veranpolis e Juripiranga corresponde diferena entre:
a) suas respectivas idades, considerando a poca da fundao;
b) as idades do morador mais velho e do mais jovem de cada cidade;
c) as mdias de idade de seus habitantes;
d) a expectativa de vida das duas populaes;
e) os ndices de sobrevivncia dos bebs nascidos vivos.
5. Segundo o texto, Veranpolis e Juripiranga encontram-se em plos opostos. Assinale a
nica opo cujos elementos no caracterizam uma oposio entre essas duas cidades:
a) Norte x Sul
b) Serra x Serto
c) Dramtica x Tranquila
d) Verdejante x rido
e) Plantao x Consumo
6. Analise as afirmaes abaixo e assinale V para as que, de acordo com o texto, considerar
verdadeiras e F para as falsas:
( ) A cidade paraibana no tem sequer a metade dos privilgios de que goza a cidade
gacha;
( ) O Brasil, como um todo, encontra-se numa posio intermediria entre as duas cidades;
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3. VOCABULRIO
Denomina-se vocabulrio (ou lxico) o conjunto de palavras de uma lngua. Pode
ser classificado em informal (utilizado em situaes cotidianas) e formal (relativo norma
culta, sendo utilizado em situaes de maior nvel cultural). preciso, no momento da
elaborao textual, atentar-se para o uso das palavras, pois algumas tm pronncia / escrita
parecidas, mas significam de maneira diferente, dependendo do contexto de uso. Veremos
alguns desses casos.
CASO 1
PORQUE (junto, sem acento): equivale a uma resposta, a uma explicao. Aceitei
o convite porque ele meu amigo.
PORQU (junto, com acento): precedido pelo artigo definido o, exerce funo
de substantivo. Quero saber o porqu de sua deciso.
POR QUE (separado, sem acento): inicia uma pergunta. Por que voc no foi
festa da Juliana?
POR QU (separado, com acento): termina uma pergunta. Voc no foi festa
por qu?
CASO 2
MAU (antnimo de bom) O rapaz um mau (BOM) companheiro para os colegas.
MAL (antnimo de bem) Logo se percebeu que o vendedor estava mal (BEM)
intencionado.
CASO 3
ACERCA DE: a respeito de. Falamos acerca do novo lanamento da editora.
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Exerccios
1. (UF-PR) Complete as lacunas usando adequadamente mas/ mais/ mau/ mal.
Pedro e Joo _________ entraram em casa, perceberam que as coisas no estavam bem,
pois sua irm caula escolhera um ________ momento para comunicar aos pais que iria
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viajar nas frias; _________ seus dois irmos deixaram os pais ________ sossegados
quando disseram que a jovem iria com as primas e a tia.
a) mau mal mais mas
b) mal mal mais mais
c) mal mau mas mais
d) mal mau mas mas
e) mau mau mas mais
2. Tendo em vista a tirinha a seguir, qual sequncia de porqus preenche,
respectivamente, os espaos? Marque a opo adequada.
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4 FRASE E PARGRADO
4.1 Frase
Denomina-se frase todo enunciado lingustico capaz de transmitir uma ideia: o que
pensamos, o que sentimos ou o que queremos. Ou seja, estabelece a comunicao com o
leitor. Logo, expressa juzo, indica ao, transmite um apelo, ordem ou exterioriza
emoes. Um conjunto de frases bem articuladas entre si constituem um texto. A frase
comea com letra maiscula e termina em um ponto.
Quanto aos tipos de frases, elas podem ser classificadas em:
1.Frase verbal: Quando h presena do verbo.
Ex.: A Polcia Militar do Esprito Santo muito Respeitada.
2.Frase nominal: Quando a frase no vem acompanhada por um verbo.
Ex.: Cuidado!
3.Frase de situao ou de contexto: O sentido da frase s pode ser reconhecido por meio
do contexto.
Exemplo:
Que educao! (quando, na verdade, quem pratica a ao est sendo mal educado).
4. Frases interrogativa: Quando o emissor da mensagem formula uma pergunta.
Exemplo: Voc quer estudar comigo?
5. Frases imperativas: Quando o emissor da mensagem d uma ordem ou faz um pedido.
Exemplo: Faa-o entrar na viatura!
6. Frases exclamativa: Quando o emissor exterioriza um estado afetivo.
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Exerccios
1. Identifique as frases abaixo em: interrogativa, declarativa, imperativa e exclamativa.
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a) Isso no se faz!.
b) Traga-me um copo com gua.
c) Devolva meu livro!
d) Quando voc ter juzo?
e) No vou brincar com a boneca.
f) Gosto de estudar.
g) Nossa! Que susto!
2. Informe se as frases abaixo so nominais ou verbais.
a) O menino e o Lobo.
b) Ele uma pessoa inteligente.
c) Consertei seu brinquedo.
d) Coitada daquela garota.
e) A menina arrancou a cabea da boneca.
f) Que linda manh!.
g) No fomos ao parque.
h) Por favor! Empreste-me sua apostila.
4.2 Pargrafo
Caractersticas gerais
Denomina-se pargrafo o conjunto de dois ou mais perodos relacionados entre si,
a apresentar unidade de pensamento (coerncia) e de composio (coeso). Na escrita, os
pargrafos so identificados pelo recuo (espao) junto margem esquerda do texto. Quanto
extenso, deve-se evitar a elaborao de pargrafos curtos, pois o texto torna-se
fragmentado, e, tambm, de pargrafos longos, pois estes prejudicam a dinamicidade do
texto, tornando a leitura cansativa (alm de favorecer a ocorrncia de erros sintticos).
Todo pargrafo dividido em:
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Tpico frasal (introduo): frase principal que introduz a ideia-ncleo (tpico a ser
desenvolvido ao longo do pargrafo);
Desenvolvimento: frases intermedirias que fundamentam, justificam ou explicam
a ideia-ncleo;
Concluso: frase final que confirma, com outras palavras e de modo sucinto, a
ideia-ncleo. Constitui uma retomada do tpico principal.
Veja o exemplo a seguir:
Exemplo 1
Tpico frasal
Entre as diversas formas de linguagem, encontra-se a lngua, que o sistema composto
por palavras, organizado segundo regras gramaticais.
Desenvolvimento
A lngua caracterstica de um determinado grupo social, sendo por este utilizada. No
esttica, mas est em constante evoluo e mudana (processos que lhe so naturais), uma
vez que se adequa s necessidades daqueles que as falam.
Concluso
A esse fenmeno d-se o nome de variao lingustica.
Exemplo 3
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Tpico frasal
Como todo ato administrativo, a abordagem e a busca pessoal possuem os atributos da
imperatividade, coercibilidade e autoexecutoriedade, isto , impe-se de forma coercitiva,
independentemente de concordncia do cidado, e so realizadas de ofcio, a partir de
circunstncias determinantes, sem necessidade de interveno do Poder Judicirio.
Desenvolvimento
Assim sendo, no momento da abordagem, cabe ao cidado to somente obedecer s ordens
emanadas pelo policial, sob pena de incorrer no crime de desobedincia, previsto no
artigo 330 do Cdigo Penal (CP). Se o cidado se opor, mediante violncia ou ameaa, a
ser submetido a busca pessoal, ele pratica o crime de resistncia, previsto no artigo 329
do CP.
Concluso
Nesse caso, o policial pode fazer uso da fora para vencer a resistncia ou defender-se,
consoante artigo 292 do Cdigo de Processo Penal (CPP).
(Fonte: http://www.universopolicial.com/2009/09/busca-pessoal-e-abordagem-policial.html
A biosfera a parte do planeta que contm vida e que representa o conjunto de todos
os ecossistemas da Terra. uma camada de pequena espessura, em relao ao tamanho
do globo terrestre. constituda pelos mares, rios, lagos, pelo solo at poucos metros de
profundidade e pela atmosfera a uma altitude de poucos quilmetros. A vida na Terra
necessita de algumas condies bsicas, como luz, gua e temperatura acima do ponto de
congelao. Como a distribuio desses fatores no planeta no homognea, as diferentes
regies da Terra apresentam aspectos biolgicos diferentes. [...]
No caso, tem-se uma definio sobre o que a biosfera e seus componentes.
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A memria do amor faz viver e morrer, desperta mesmo uma paixo inexistente.
Stendhal conta o caso de um estrangeiro que vai se estabelecer numa cidade nova e,
encontrando as pessoas afetadas pela morte de uma senhora dali, com elas se identifica.
As lamentaes despertam sua simpatia e curiosidade a ponto de declarar que nunca
havia se interessado tanto por nada; depois j no conseguiu se ocupar de outro assunto,
sucumbiu na mais negra melancolia, atravessou montanhas e plancies atrs das pegadas
da senhora, passou dias inteiros chorando e, ao cabo de alguns meses, morreu de
prostrao. [...]
No caso, o pargrafo, ao discutir a influncia dos sentimentos sobre as pessoas, o autor traz
o exemplo de um estrangeiro que morreu de tristeza, ao se envolver demasiadamente com
os problemas de uma comunidade.
A pele da pessoa que se expe muito ao sol, sem proteo adequada, sofre danos
maiores do que aquela que recebe proteo. Imagine uma folhagem exposta
constantemente aos raios solares. A ao desses raios far com que seus pigmentos verdes
sofram um processo precoce de desidratao e amarelamento. O mesmo acontece com a
pele humana. O excesso de sol far com que se torne ressecada e sem elasticidade,
envelhecendo precocemente.
No caso, a pele comparada a uma folha, com a finalidade de discutir os efeitos malficos
da exposio exagerada ao sol.
ultrapassam os limites das leis de trnsito. Muitas vezes, isso est aliado ao consumo de
bebida alcolica. Portanto, faz-se necessria uma cobrana mais rgida do Cdigo nas
estradas brasileiras. [...]
No caso, a irresponsabilidade dos motoristas apresentada como a causa da violncia no
trnsito.
Exerccios
1. Desenvolva o pargrafo a seguir, a partir do tpico frasal (frase inicial) j dado.
ABORDAGEM POLICIAL
Tpico frasal
Abordagem a maneira de aproximao a uma pessoa com um objetivo definido.
Desenvolvimento
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________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Concluso
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5 COESO DO TEXTO
Um texto distingue-se de um amontoado de frases pela interligao entre seus
componentes. A essa amarrao entre os elementos do texto damos o nome de coeso.
Portanto, pode-se afirmar que a coeso a articulao entre os elementos constituintes do
texto, de maneira a permitir que este tenha unidade.
Porque, porm e uma vez que so os conectivos que promovem a articulao entre
os perodos estabelecendo relao de explicao, de adversidade e de concluso,
respectivamente.
Os principais conectivos so:
Oposio: mas, porm, todavia, entretanto, seno, contudo etc.
A aluna estudou, mas no passou.
O nibus freou bruscamente, porm no machucou ningum.
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Exerccios
1. Observe a frase A aluna estudou, mas no passou no vestibular. Porm, ela no
desistiu e resolveu fazer novamente o cursinho. Os conectivos em destaque expressam,
respectivamente, ideia de:
a) adio, concluso e oposio;
b) oposio, oposio e adio;
c) alternncia, oposio e concluso;
d) causa, condio e finalidade;
e) concesso, conformidade e temporalidade.
2. Os conectivos exceto, uma vez que e quanto mais expressam, respectivamente,
ideia de:
a) contradio, adio e explicao;
b) concluso, conformidade e alternncia;
c) exceo, causa e proporo;
d) proporo, finalidade e concesso;
e) adio, exceo e adio.
3. Voc s precisa comprar a pipoca. O DVD grtis. Assinale a alternativa que
apresenta a forma correta para juntar os dois perodos da propaganda acima num s.
a) Voc s precisa comprar a pipoca, entretanto o DVD grtis.
b) Voc s precisa comprar a pipoca, pois o DVD grtis.
c) Voc s precisa comprar a pipoca, contudo o DVD grtis.
d) Voc s precisa comprar a pipoca e o DVD grtis.
e) Voc s precisa comprar a pipoca, cujo DVD grtis.
4. (Senado Federal / 2008 / FGV - adaptada) ...a inflao funcionou como uma crueldade
superveniente, pois os ttulos no tinham correo monetria. A palavra grifada no trecho
acima pode ser substituda sem provocar perda de sentido por:
a) no entanto
b) portanto
c) uma vez que
d) embora
e) enquanto
5. (TJ/SP 2010 VUNESP) Considerando o trecho ... depois que o jogador
trapaceou, tocando e controlando a bola com a mo, assinale a alternativa cuja orao
mantm o mesmo sentido da orao depois que o jogador trapaceou:
a) embora o jogador tenha trapaceado,
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6 VCIOS DE LINGUAGEM
Vcios de linguagem so incorrees e defeitos no uso da lngua falada ou escrita.
Originam-se do descaso ou do despreparo lingustico de quem se expressa. So os
principais vcios de linguagem:
A boca dela / por cada mil habitantes / nunca Brito vinha aqui / no vi nunca Juca
aqui [...]
(Fonte: CEGALLA, Domingos Paschoal. Novssima Gramtica da Lngua Portuguesa. 45. ed. So Paulo,
Companhia Editora Nacional, 2002, p. 634-637)
Exerccios
1. Assinale a alternativa correta no que se refere aos vcios de linguagem:
a) Na frase O torcedor pagou vinte reais por cada ingresso, temos um barbarismo.
b) Na frase Os fregueses da padaria preferem po com mortandela, temos um
pleonasmo.
c) Na frase A grande maioria da populao brasileira apaixonada por futebol, temos
uma cacofonia.
d) Na frase Ele no conhece o pai dele, temos um estrangeirismo.
e) Na frase O pai proibiu o filho de sair em sua motocicleta, temos uma ambiguidade.
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b)
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c)
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d)
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7 PRONOMES DE TRATAMENTO
Os pronomes de tratamento so formas de distino e respeito, auxiliando-nos na
referncia s autoridades civis, militares e eclesisticas. Trata-se de demarcadores sociais,
que evidenciam no plano lingustico as hierarquias da sociedade. A seguir, tem-se um
quadro com os principais pronomes utilizados nas relaes interpessoais.
Destinatrio
Oficiais at Coronel; Funcionrios
graduados (diretores, chefes de
seo)
Monsenhores, Cnegos, Padres e
Religiosos
Bispos e Arcebispos
Cardeais
Papa
Reitores das Universidades
Procurador Geral da Repblica /
Procurador Geral do Estado /
Procuradores Gerais dos Tribunais /
Embaixadores / Governador do
Estado e Distrito Federal /
Presidente e Membros das
Assembleias Legislativa /
Secretrios de Estado / Membros do
Congresso Nacional / Presidente e
Membros do Supremo Tribunal
Federal, Tribunal de Contas da
Unio, Tribunais de Justia,
Eleitorais e Regionais do Trabalho,
Tribunal Federal de Recursos,
Superior Eleitoral e Superior do
Trabalho / Vice-presidente da
Repblica / Chefes dos Gabinetes
Civil e Militar da Presidncia /
Ministros do Estado / Oficiais
Generais / Consultor Geral da
Repblica / Chefias do Estado Maior
do Exrcito, da Marinha, da
Aeronutica e das Foras Armadas
Juzes em geral e Auditores da
Justia Militar
Presidente da Repblica
Vocativo
Prezado Senhor (a)
Tratamento
Vossa Senhoria
Reverendssimo
Senhor (a)
Reverendssimo
Senhor
Eminentssimo Senhor
Santssimo Padre
Magnfico Reitor
Excelentssimo Senhor
Meritssimo Senhor
Juiz
Excelentssimo Senhor
Presidente da
Repblica Federativa
do Brasil
Vossa Excelncia
Vossa Excelncia
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(Fonte: CEGALLA, Domingos Paschoal. Novssima Gramtica da Lngua Portuguesa. 45. ed. So Paulo,
Companhia Editora Nacional, 2002, p. 181-182 [adaptado])
7.1 Dicas para o uso dos Pronomes de Tratamento
a) Nas correspondncias oficiais, quando quem a subscreve representa o rgo em
que exerce suas funes, prefervel o emprego da primeira pessoa do plural. Ex.:
Comunicamos a Vossa Senhoria.../ Convidamos Vossa Excelncia para.../
Encaminhamos a Vossa Senhoria...
Quando o ato contiver assunto de responsabilidade exclusiva e pessoal de quem o
assina, ento caber o emprego da primeira pessoa do singular: Ex.:
Atesto, para fins de.../ Em cumprimento ao despacho.../ Certifico que...
b) Na correspondncia, reservar palavras como honra, satisfao, prazer e outras
semelhantes para a transmisso de mensagens que sejam, realmente, motivo de honra,
satisfao, prazer, etc. Ex.:
Temos a honra de convidar Vossa Excelncia para comparecer solenidade.../
Temos a satisfao de comunicar a Vossa Senhoria que, a partir desta data, est sua
disposio.../ Temos o prazer de enviar-lhe um exemplar do primeiro nmero da
publicao.../ Ficamos muito honrados com o convite para...
Exerccios
1. (CESPE) Ao redigir um documento a ser enviado a uma autoridade, necessrio
empregar o pronome de tratamento adequado. Assinale a opo em que a relao
estabelecida entre as colunas no est de acordo com a normatizao do emprego dos
pronomes de tratamento.
a) Vossa Excelncia / presidente da Repblica.
b) Vossa Magnificncia / reitor de universidade.
c) Vossa Senhoria / senhor Jos da Silva.
d) Vossa Excelncia / desembargador
e) Vossa Senhoria / presidente do Supremo Tribunal Federal.
2. Observe o trecho retirado de um ofcio expedido pela UFF Universidade Federal
Fluminense.
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___________ Capito,
No dia 25 de novembro de 2010, o Centro de Formao e Aperfeioamento (CFA) ir sediar o I
Seminrio Recursos tecnolgicos na formao militar. Para a realizao do evento, solicitamos que a
sala de informtica seja reservada para a apresentao do novo sistema de Intranet.
Atenciosamente,
8 TIPOS TEXTUAIS
Tipos do
textuais
so sequncias lingusticas que constituem os textos em geral,
Comandante
DFA
classificando-os de acordo com as suas caractersticas internas (estilsticas) e de com sua
27
Narrao
O texto narrativo se caracteriza por relatar situaes, fatos e acontecimentos, reais
ou imaginrios. Toda histria mobiliza personagens, situados em um determinado tempo e
lugar. Uma narrativa responde, basicamente, a quatro perguntas essenciais:
O que aconteceu? No existe narrao sem a ocorrncia de um fato ou uma
sequncia deles.
Com quem aconteceu? Se algum fato aconteceu, algum estava envolvido com o
acontecimento.
Onde aconteceu? Se algum fato aconteceu, envolvendo algum, ele aconteceu em
um determinado lugar.
Quando aconteceu? Se algum fato aconteceu, envolvendo algum, em um dado
lugar, aconteceu em algum momento.
Logo, podemos afirmar que a narrao constri-se a partir dos seguintes elementos: um
narrador (quem conta histria), um enredo (sequncia de aes que constitui a histria
contada pelo narrador), as personagens (os seres que praticam as aes expressas na
histria), um cenrio (local onde se passa a histria) e um tempo (recorte cronolgico
pode ser passado, presente ou futuro).
Observe, a seguir, o exemplo de texto narrativo:
Fbula dos dois lees
Stanislaw Ponte Preta
Diz que eram dois lees que fugiram do Jardim Zoolgico. Na hora da fuga
cada um tomou um rumo, para despistar os perseguidores. Um dos lees foi para as matas
da Tijuca e outro foi para o centro da cidade. Procuraram os lees de todo jeito mas
ningum encontrou. Tinham sumido, que nem o leite.
Vai da, depois de uma semana, para surpresa geral, o leo que voltou foi
justamente o que fugira para as matas da Tijuca. Voltou magro, faminto e alquebrado. Foi
preciso pedir a um deputado do PTB que arranjasse vaga para ele no Jardim Zoolgico
outra vez, porque ningum via vantagem em reintegrar um leo to carcomido assim. E,
como deputado do PTB arranja sempre colocao para quem no interessa colocar, o leo
foi reconduzido sua jaula.
Passaram-se oito meses e ningum mais se lembrava do leo que fugira para o
centro da cidade quando, l um dia, o bruto foi recapturado. Voltou para o Jardim
Zoolgico gordo, sadio, vendendo sade. Apresentava aquele ar prspero do Augusto
Frederico Schmidt que, para certas coisas, tambm leo.
Mal ficaram juntos de novo, o leo que fugira para as florestas da Tijuca disse
pro coleguinha: Puxa, rapaz, como que voc conseguiu ficar na cidade esse tempo
todo e ainda voltar com essa sade? Eu, que fugi para as matas da Tijuca, tive que pedir
arreglo, porque quase no encontrava o que comer, como ento que voc... v, diz como
foi.
O outro leo ento explicou: Eu meti os peitos e fui me esconder numa
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repartio pblica. Cada dia eu comia um funcionrio e ningum dava por falta dele.
E por que voltou pra c? Tinham acabado os funcionrios?
Nada disso. O que no acaba no Brasil funcionrio pblico. que eu cometi um erro
gravssimo. Comi o diretor, idem um chefe de seo, funcionrios diversos, ningum dava
por falta. No dia em que eu comi o cara que servia o cafezinho... me apanharam.
Descrio
A descrio consiste na exposio das propriedades, qualidades e caractersticas de
objetos, ambientes, aes ou estados (VILELA; KOCH, 2001). Ela possibilita ao leitor a
visualizao do objeto apresentado, que passa a ser concebido mentalmente, a partir de um
processo linear de observao. Nesse tipo textual, h a predominncia de adjetivos
(palavras que qualificam os seres). Pode ser fsica (quando descreve as caractersticas
visveis, concretas) ou pscolgica (quando levanta as caractersticas subjetivas). Observe:
DESCRIO FSICA
Minha av mora no alto da montanha, em uma casa pequena, de cor branca e
telhados azuis, rodeada por flores e arbustos, nos quais os pssaros gorjeiam. Atrs da
moradia passa um crrego de guas cristalinas, que fascam luz do sol
DESCRIO PSICOLGICA
Mrio determinado e confiante; o mais admirvel sua capacidade de
autocontrole diante de situaes difceis.
O texto descritivo desempenha uma funo de suporte em relao s demais tipologias:
nos textos dissertativos, compe as exemplificaes; nos textos narrativos, compe a
ambientao do local e a apresentao de uma personagem. A seguir, tem-se um exemplo
de descrio no texto literrio.
Retrato
"Eu no tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos to vazios, nem o lbio amargo.
Eu no tinha estas mos sem fora,
to paradas e frias e mortas;
eu no tinha este corao que nem se mostra.
Eu no dei por esta mudana,
to simples, to certa, to fcil:
Em que espelho ficou perdida a minha face?"
Ceclia Meireles
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Fonte: portaldeescrita.blogspot.com.br/2008/06/poema-descritivo-retrato-ceclia.htm
Dissertao
A tipologia dissertativa tem o objetivo de construir uma opinio de modo progressivo.
Para isso, o enunciador vale-se de uma argumentao coerente e consistente: expe os
fatos, reflete a respeito de uma questo, tece explicaes, apresenta justificativas, avalia,
conceitua e exemplifica. Essa tipologia utiliza o poder de convencimento para que o leitor
tome uma determinada posio em relao ao tema (KOCHE; BOFF; MARINELLO,
2012). O texto dissertativo divide-se nas seguintes partes:
Logo, ao produzir um texto dissertativo preciso que se pense sobre tais elementos:
tema, objetivo, argumentos e dados.
TEMA: o assunto da minha redao (Sei alguma coisa sobre ele? J li ou vi algo a
respeito? J conversei sobre esse assunto?)
OBJETIVO: a meta da minha redao (onde quero chegar com o meu texto?
Quero concordar? Discordar? Denunciar? Questionar? Comparar? Opor?
Enumerar? Interessante observar que a unio entre dois ou mais objetivos se
encaminha para uma meta maior: denunciar e questionar; concordar e enumerar;
discordar e opor etc.).
ARGUMENTOS: o conjunto de idias que justificam o objetivo do meu texto
(Com base em que eu me posiciono de um modo ou de outro na redao)?)
DADOS: a exemplificao dos meus argumentos (Os dados ilustram e sustentam
mais ainda o objetivo da redao).
Tem-se, a seguir, um exemplo de dissertao.
Livros Desprezados
Grave problema presente no Brasil o baixo nvel cultural da populao
devido falta de leitura de boa qualidade. Segundo o Pisa (Programa internacional de
avaliao de alunos), que verifica a capacidade de leitura do jovem, dentre os 32 pases
envolvidos na pesquisa de 2001, o nosso ficou com a ltima colocao.
Um dos fatores que provocam a falta de domnio da leitura na avaliao
30
brasileira a escassez de livrarias: apenas uma para cada 84,4 mil habitantes. Porm, essa
no a nica razo: o brasileiro prefere ler futilidades que pouco ou nada acrescentam ao
seu intelecto a se dedicar aos grandes nomes da literatura.
Os polticos tentam suavizar a situao do semi-analfabetismo gerada pela
falta de leitura com o discurso de que perfeitamente normal que algumas pessoas
alcancem o final do ensino mdio sem saber expressar suas idias por meio da escrita.
Obviamente, perfeitamente normal, visto que o sistema de repetncia foi
indevidamente abolido nas escolas pblicas.
imprescindvel que a leitura no Brasil seja estimulada desde a infncia e
que o sistema de ensino sofra uma reviso. Nossa nao no pode aspirar ao
desenvolvimento tendo to deficiente capital humano.
Fonte:
.htm
www.colegioweb.com.br/portugues/exemplos-de-textos-dissertativos-de-alunos-
Exerccios
TEXTO II
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Rosa respirou fundo o cheiro das paredes, de tbuas ainda verdes. Era a casa, a sua
casa. Tinha trs por quatro metros, uma janela na frente e outra nos fundos, mas parecia
enorme. O piso era de terra batida e a mesa, de tbua spera, mais parecia mesa de
carpinteiro. No importava, era dela a casa. Da janela via os troncos chamuscados e, ao
fundo, a mata fechada. Ali, pensou, nesse pedao de terra limpa. Podia plantar temperos e
algumas flores. Aurlio desatava o galo e as trs galinhas e os prendia na gaiola de taquara.
Teriam um galo para cantar de manh cedo e galinha para o caldo, quando nascesse a
criana. Se algum bicho no os comesse antes.
(POZENATO, Jos Clemente. A Cocanha. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2000, p. 152).
a) Qual o objetivo do texto acima?
b) A descrio pode ser classificada como fsica ou psicolgica? Por qu?
TEXTO III
Educao
Ningum discute que a educao o alicerce da sociedade. O grande problema do
Brasil valorizar demais a quantidade e esquecer a qualidade. Para que se apresentem
estatsticas com baixos ndices de repetncia, criam-se programas como a progresso
continuada, que faz com que os alunos no repitam o mesmo ano, mesmo sem ter
aprendido. Sendo os fundamentos educacionais baseados em nmeros, e no em qualidade,
ser improvvel uma sociedade bem estruturada, justa e democrtica.
(SOUZA, L. M. Educao. Veja, So Paulo, 03.set.2003. Cartas, p.24).
a) O texto narra um fato, descreve algo ou constri uma opinio?
b) A respeito de que fala o texto?
c) Qual o argumento apresentado no texto?
Proposta de Escrita
Levando em considerao a coletnea abaixo e seus conhecimentos de mundo,
redija um texto dissertativo de oito a dez linhas, a partir do seguinte tema: Mudanas no
so apenas possveis; so necessrias.
Trecho 1
Uma mudana ou transformao pressupe uma alterao de um estado, modelo ou
situao anterior, para um estado, modelo ou situao futuros, por razes inesperadas e
incontrolveis, ou por razes planejadas e premeditadas. Mudar envolve, necessariamente,
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Trecho 2
Ns no somos o que gostaramos de ser. Ns no somos o que ainda iremos ser. Mas,
graas a Deus, No somos mais quem ns ramos. (Martin Luther King)
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b) Objetividade
A objetividade consiste no uso de palavras adequadas para que o pensamento seja expresso
e entendido imediatamente pelo leitor. Termos suprfluos, excesso de adjetivos, ideias e
vocbulos repetidos devem ser eliminados, pois comprometem a eficcia do documento.
Use linguagem objetiva e clara;
Seja preciso;
Evite palavras desnecessrias.
c) Conciso
O texto conciso aquele que transmite o mximo de informaes com o mnimo de
palavras. Resulta de um trabalho de reflexo (o que escrever?) e de elaborao (como
escrever?), concentrando-se na essncia da mensagem.
Empregue frases curtas;
Evite acmulo de ideias em um s pargrafo;
Refaa o texto at encontrar um resultado agradvel.
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d) Clareza
O texto claro possibilita a imediata compreenso pelo leitor. O autor far uso de lngua
padro, de entendimento geral, com formalidade e padronizao para a uniformidade dos
textos.
Ordene as ideias e as palavras;
Escolha vocabulrio de entendimento geral;
Evite, no texto, o acmulo de fatos e opinies.
e) Preciso
o emprego da palavra exata para expressar uma idia, com conotaes prprias, que
melhor se ajuste quilo que desejamos e precisamos exprimir.
Escreva pargrafos curtos e sem muitos pormenores;
Escreva somente sobre aquilo que conhece bem;
Ajuste as mensagens ao leitor;
Consulte o dicionrio sempre que necessrio.
f) Polidez
o uso de expresses respeitosas e tratamento apropriado queles com os quais nos
relacionamos no trato administrativo. As expresses vulgares provocam mal-estar, assim
como os tratamentos irreverentes, a intimidade, a gria, a banalidade, a ironia e as
leviandades.
g) Padronizao
Os documentos oficiais obedecem a normas de padronizao, regras de forma, tanto na sua
elaborao textual quanto visual, pois facilitam a consulta, a leitura e o acesso
informao por qualquer pessoa, alm de refletir unidade e integrao entre rgos e
entidades que compem a Administrao Pblica.
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felicitaes,
Ao Senhor
Benedito Ferreira
Diretor do Clube Manchester 31
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10 Referncias
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