Guia Básico Leitura e Produção Textual

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1.

1 Linguagem

Leitura e
Produção Textual
Guia Básico

Laíra de Cássia Barros Ferreira Maldaner

Guia Básico - Leitura e Produção Textual 1


1.1 Linguagem

Unidade 1 -
~
CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM

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Olá, estudante!

Nesta Unidade 1, da diciplina Leitura e Produção Textual, apresentaremos as


concepções de linguagem, texto, textualidade e gramática do texto, bem como
as funções e características.

1.1 Linguagem

O processo de comunicação é
realizado por meio da linguagem
verbal ou não verbal.

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Destacamos a seguir alguns exemplos de linguagem verbal e não verbal.
Observe:

Figura 1 - Exemplo de Linguagem Verbal Figura 2 - Exemplo de Linguagem não verbal

Fonte: https://www.todamateria.com.br/ Fonte: https://www.todamateria.com.br/


linguagem-verbal-e-nao-verbal linguagem-verbal-e-nao-verbal

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Neste sentido, definimos a linguagem como a
expressão do pensamento.

Sugestão de Vídeo
Para ampliar seus conhecimentos,
convidamos você para assistir ao vídeo:
Pensamento e Linguagem.
Disponível em: https://youtu.be/Gr1e9vATAVQ

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1.1.1 Características da Linguagem não verbal

Atenção! Observe a Figura 3, a seguir:


A linguagem com gestos;

A linguagem das pinturas, Figura 3- Exemplo de Linguagem com gestos

como: as cores e as formas;

A linguagem da escultura,
isto é, das formas.

Fonte: https://jrmcoaching.com.br/blog/linguagem-corporal-5-sinais-que-
desmascaram-uma-mentira/

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Figura 4 - Exemplo da Linguagem das pinturas Figura 5 - Exemplo da Linguagem da escultura

Fonte: https://www.todamateria.com.br/o-que-sao-artes-visuais/ Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/artes/escultura.htm

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1.1.2 Características da Linguagem verbal

Para caracterizar a linguagem verbal, utilizamos a língua falada ou escrita.

Sugestão de Vídeo
Para ampliar seu conhecimento sobre o conteúdo,
convidamos você cursista para assistir ao vídeo: Qual a
diferença entre língua falada e escrita.
Disponível em: https://youtu.be/1_e19wjDm9k

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1.1.3 Tipos de Linguagem

1.1.3.1 A linguagem Formal

Há predominância da linguagem culta e situações de formalidade.

1.1.3.2 A linguagem coloquial

Na linguagem coloquial destacamos as situações familiares, ou ainda, de menor


formalidade. Temos o uso da linguagem popular e em algumas situações temos
o uso de gírias.

Resumo
Sendo assim, concluímos que a linguagem é relevante, pois favorece o
desenvolvimento do ser humano na sua vida e, é fundamental para a integração
em grupos socioculturais.

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1.2 Texto e Textualidade

1.2.1 O que é um texto?

Val (2011), no livro Redação e Textualidade, ressalta que para entender a


produção de textos escritos, é fundamental a compreensão das características
de um texto, escrito ou oral.
Nesse sentido, podemos definir o que é um texto e suas características observe:

• Texto é uma produção falada ou escrita, que tenha sentido em uma


determinada comunicação humana;
• O texto precisa seguir uma estrutura, como : começo, meio e fim;
• O texto expressa também um momento de interação entre falante e ouvinte,
autor e leitor;
• O texto pode relacionar-se com outros textos (intertextualidade).
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Sugestão de Vídeo
Para esclarecermos o que é um texto, vamos assistir à
videoaula: Estrutura do Texto- Título, Parágrafos, Autor e
Referências.

Disponível em: https://youtu.be/Qf1YsXCYbH4

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Atenção!
Em síntese, o texto é:
Para Beaugrande, “o texto é um evento comunicativo em que
convergem ações linguísticas, sociais e cognitivas” (1997, p.
10 apud MARCUSCHI, 2008, p.72).

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Desse modo, o autor assevera que o texto não é um produto
pronto, mas que sofre alterações de sentido de acordo com os
seus destinatários, isto é, do contexto no qual se referem.

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1.2.2 Tipos de Linguagem

Temos a contextualização, em que devemos apresentar ao leitor uma compreensão


melhor sobre o texto.
Já as referências: são importantes para que o leitor entenda as ideias do texto, como para
quem; quando; o que e por quê.
Na estrutura do texto temos, os objetivos da comunicação; os aspectos estéticos: o tipo de
letra e o espaçamento.

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1.2.3 O que é textualidade?

É um conjunto de características que fazem com que o um texto seja realmente de um


texto e não somente uma sucessão de frases. Desse modo, Val (2011) destaca alguns fatores
principais da textualidade. Observe:
Intencionalidade: todo texto existe uma intenção comunicativa, um propósito, seja de
informar, convencer, defender , dentre outros;
Aceitabilidade: a aceitabilidade está direcionada a importância da mensagem, bem como, a
expectativa de receber um texto coerente de fácil compreensão;
Situacionalidade: refere-se ao contexto da comunicação, ou seja, de que forma o texto é
direcionado de acordo com o ambiente; e
Informatividade: é essencial para transmitir a mensagem, principalmente, que o texto
apresente as informações necessárias para a compreensão do leitor.

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1.3 Gramática do Texto

Para o termo gramática, há vários conceitos, mas é considerada uma maneira de descrever
os diversos componentes da língua; prevalecendo os usos para essa descrição, conduzindo a
concepções diferentes de gramáticas. Vale ressaltar as concepções de gramáticas:
• Gramática normativa;
• Gramática descritiva; e
• Gramática internalizada.

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1.3.1 Gramática normativa

A gramática normativa é usada para fins didáticos, bem como, utilizada em sala de aula.
É por meio da gramática normativa, que estudamos as normas de como falar e escrever
corretamente. Este tipo de gramática prioriza as regras e não considera os aspectos sociais,
culturais e históricos dos falantes da língua.

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1.3.2 Gramática descritiva

A gramática descritiva verifica um conjunto de regras a serem seguidas, analisando as


diversas variações da língua, ressaltando as definições de correto ou de errado no sistema
linguístico.

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1.3.3 Diferença entre gramática normativa, descritiva e
internalizada

A gramática normativa é aquela utilizada nas escolas, na norma culta da língua, a escrita
formal. Já a gramática descritiva estuda a língua falada. Quanto a gramática internalizada,
é aquela que o falante usa suas próprias regras para comunicação.

Leitura Complementar para ampliar seus conhecimentos


Como sugestão seguem os artigos complementares:
• A importância da textualização e retextualização nas redações escolares: a correção de
textos em Língua Portuguesa na sala de aula;
• A importância da textualização e retextualização nas nas redações escolares: a correção
de textos em Língua;
• Portuguesa na sala de aula.

https://revistas.unipam.edu.br/index.php/cratilo/article/download/1235/445/3143

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Sugestão de leitura complementar do artigo:

Texto e Textualidade Profa. Ms.Renata Amaral de Matos Rochai(UFMG). Disponível em:


https://docplayer.com.br/9051184-Texto-e-textualidade-resumo-1-introducao-profa-ms-
renata-amaral-de-matos-rocha-i-ufmg.html

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Referências

CAVALCANTE, Monica Magalhaes. Os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2012.

DESIRREE MOTTA ROTH, GRACIELA HENDGES RABUSKE. Produção textual na universidade.


São Paulo: Parábola Editorial, 2010.

KOCH, INGEDORE G. V.; ELIAS, VANDA MARIA. Escrever e argumentar. São Paulo: Contexto,
2016.

MARCUSCHI, LUIZ ANTONIO. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São


Paulo: Parábolas Editorial, 2008.

VAL, MARIA DA GRAÇA COSTA. Redação e textualidade. São Paulo: Martins fontes, 2011.

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Unidade 2 -
DIRETRIZES PARA OS CRITÉRIOS
~
DE COERÊNCIA, COESÃO E
INTERTEXTUALIDADE

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Olá, estudante!

Nesta Unidade, iremos compreender os critérios de coerência, coesão e


intertextualidade.

2.1 Critérios para a análise de coerência e


da coesão

Frequentemente, nos deparamos com textos que faltam coesão e coerência, pois, muitas
vezes começam com um determinado tema e encerram com outro assunto que não há
sentido algum. Deste modo, o que é coerência e coesão?

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2.1.1 Organização Textual

Na organização de um texto prevalece a macroestrutura e a microestrutura. A


macroestrutura abrange à coerência. Assim, para que haja é essencial os seguintes
elementos:
• O texto deve seguir em harmonia de sentido, ou seja, para que não tenha nada sem
conexão;
• As partes do texto dever existir uma unidade sentido, de acordo com o contexto
apresentado;
• Apresentar uma informação e dissertar no texto;
• Expor sua opinião no texto de maneira crítica, concisa e reflexiva.

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2.1.2 Coerência

Podemos conceituar coerência como:


A conexão de ideias, acontecimentos e circunstâncias no texto;
A coerência apresenta os significados do texto, isto é, o conteúdo do texto;
Podemos realçar ainda, que a coerência é a ordem dos argumentos e ideias no texto.

Destacamos alguns exemplos sobre textos com problemas de coerência.


Observe a seguir:

Exemplo de texto sem coerência


Querida amiga, Margareth, faço tudo para perder peso, faço fielmente a dieta que a nutricionista
passou, apenas não dispenso o refrigerante, chocolate e bolos confeitados. Com essa dieta eu
saio pelas ruas me achando linda, e o agro é pop e tech e alimenta todo o mundo.
Desse modo, percebemos que é um texto sem coerência.

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Exemplos de frases incoerentes

- Eu gosto de frango, mas tenho medo de gripe aviária.


- Ah, mas só dá na Ásia, responderam.
- Justo na parte de que eu mais gosto?

( Folha de São Paulo, 18 de março de 2006, p. E13)

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2.1.3 Coesão

A coesão refere-se a superfície textual, ou seja, a forma. Pois, direciona os elementos que
constituem um texto, ou seja, a coesão favorece a construção de sentido do texto.

A coesão acontece quando as palavras, as frases e os parágrafos estão tecendo um sentido de


continuidade no texto, pois, os elementos de coesão, expressam as ideias entre as frases e os
parágrafos.

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2.1.4 Elementos da coesão textual

Destacam-se os elementos da coesão textual:

• as preposições;
• as conjunções;
• os advérbios; e
• os pronomes.

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2.1.4.1 Preposições

Preposição - Podemos definir preposição como uma palavra variável que faz a ligação entre dois
ou mais termos da oração. Assim, a Língua Portuguesa está repleta de preposições. Seguem os
exemplos:
• Ana gosta de maçã.
• A preposição de faz parte do elemento de coesão que liga o verbo ao complemento da frase.

2.1.4.2 Conjunções

São palavras que consolidam as partes do texto.


Os boletos chegam, mas um dia eles terminam.
A conjunção mas adversativa, expressa uma ideia de oposição.

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2.1.4.3 Advérbios

• Os advérbios modificam o verbo, pois, expressam uma determinada circunstância, de acordo


com o contexto da frase.
• Cedo ou tarde, nós completaremos nossas metas de vendas da loja.
• A frase ressalta o período de tempo com os advérbios cedo ou tarde.

2.1.4.4 Pronomes

Os pronomes são recursos coesivos de suma importância, principalmente na construção de


textos, pois, evita a repetição de palavras, faz a ligação entre os elementos da frase.
Ex.:1 José trouxe dois computadores da China. Perguntou-me se eu queria comprar um.
Ex.:2 Eu aprecio tua dedicação ao trabalho.

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Resumindo coerência e coesão

A coesão determina a ligação entre as palavras e frases nas diferentes partes do texto. Enquanto
que, a coerência é a sequência lógica das ideias que permitem que o texto tenha sentido.

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Leitura e vídeo complementar sobre
coerência e coesão

Sugestão
Como sugestão de leitura complementar o artigo -
A IMPORTÂNCIA DA COESÃO E DA COERÊNCIA EM NOSSOS
TEXTOS. Disponível em: http://www.filologia.org.br/xvi_
cnlf/tomo_1/006.pdf

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2.2 Intertextualidade

Refere-se ao diálogo entre os textos, isto é, a criação de um texto, usando como referência outro
texto. Essa base pode ser elaborada por meio de citação, paródia e paráfrase.
Nessa direção acerca da definição de intertextualidade, podemos verificar como realça Barthes
(1974, apud Koch, 2013):
O texto redistribui a língua. Uma das vias dessa reconstrução é a de permutar textos, que
existiam ou existem ao redor do texto considerado, e por fim, dentro desse mesmo; todo texto
é um intertexto; outros textos estão presentes nele, em níveis variáveis, sob formas mais ou
menos reconhecíveis .
Para os autores, a intextualidade é esse diálogo entre os textos em que “outros textos estão
presentes”.
A seguir, destacamos alguns exemplos de intertextualidade. Observe:

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Figura 6 - Exemplo de Intextualidade nas Artes

Fonte: imagem do site: https://beduka.com/blog/materias/portugues/o-que-e-intertextualidade/

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Exemplos de Intertextualidade: Paráfrase

Paráfrase: é a recriação de um texto, mantendo o mesmo conteúdo do texto original;

Exemplos: A Canção do Exílio de Gonçalves Dias poema original, que explicava a saudade da
Terra Natal, com o poema parafraseado de Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e
Bahia”.

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Texto original Texto parafraseado
“Minha terra tem palmeiras “Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Onde canta o sabiá, Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
As aves que aqui gorjeiam Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Não gorjeiam como lá.” Eu tão esquecido de minha terra…
(Gonçalves Dias, “Canção do Exílio”) Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!”
(Carlos Drummond de Andrade, “Europa,
França e Bahia”)

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Assim, percebemos pontos semelhantes
feitos por Carlos Drummond de Andrade
no texto original de Gonçalves Dias.

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Referências

CAVALCANTE, Monica Magalhaes. Os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2012.

DESIRREE MOTTA ROTH, GRACIELA HENDGES RABUSKE. Produção textual na universidade.


São Paulo: Parábola Editorial, 2010.

KOCH, INGEDORE G. V.; ELIAS, VANDA MARIA. Escrever e argumentar. São Paulo: Contexto,
2016.

MARCUSCHI, LUIZ ANTONIO. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São


Paulo: Parábolas Editorial, 2008.

VAL, MARIA DA GRAÇA COSTA. Redação e textualidade. São Paulo: Martins fontes, 2011.

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Unidade 3 -
~
A LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS
TÉCNICOS E CIENTÍFICOS

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Olá, estudante!
Nesta Unidade, discorreremos sobre a leitura e produção textual de textos
científicos.

3.1 O Texto Científico

É construído por meio de uma linguagem científica, que tem como base pesquisas teóricas
e resultados sobre um tema investigado. Desse modo, se concretiza com diversos gêneros.
Observe a seguir:

• Gêneros didáticos: são os resumos, as resenhas, os relatórios e os projetos;


• Gêneros de conclusão e/ou aquisição de grau: a monografia, a dissertação, a tese e o
memorial;
• Gêneros divulgação: os artigos e os ensaios.

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3.1.1 Resumo

O resumo discorre sobre as ideias relevantes de um texto. É por meio de um resumo que o
leitor pode consultar uma informação concisa, coerente de um determinado assunto abordado.
Destacamos a seguir, as etapas para elaborar um Resumo veja:

Ler o texto com muita atenção, para entender a ideia principal;

Verificar as palavras desconhecidas por meio de um dicionário;

Circular as informações principais de cada parágrafo;

Destacar os tópicos essenciais do texto, seja por meio das letras em caixa alta, ou palavras em
negrito.

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3.1.2 Resenha

A resenha além de realizar um resumo, faz também uma avaliação crítica do assunto, destacando
os aspectos positivos e negativos.

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Atenção! Observe a diferença entre resumo e resenha:

Resumo: Resenha: Resume e


Apresenta faz uma avaliação
as ideias crítica, seja negativa
importantes; ou positiva.

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3.1.3 Relatório

É uma descrição acerca de resultados obtidos de um determinado trabalho e tem por finalidade
informar claramente sobre os dados, as atividades realizadas durante a pesquisa.

3.1.4 Projeto

Descreve qual será o objeto de estudo que um pesquisador investigará, bem como, quais os
critérios a pesquisa seguirá.

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3.1.5 Monografia

É um trabalho acadêmico que tem por finalidade, realizar um estudo de um tema ou de um


problema específico, buscando assim uma investigação detalhada do assunto.

3.1.6 Dissertação

Na dissertação é usado o método de investigação científica, com materiais de pesquisa, como:


o uso de entrevistas, coletas de dados, observação dentre outros. Por meio da dissertação o
pesquisador adquire o título de mestre.

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3.1.7 Tese

A tese é um trabalho acadêmico que também envolve uma pesquisa científica, mas de modo
inédito, com leituras, observações, investigações e reflexões. O pesquisador que defende uma
tese, obtém o título de doutor.

3.1.8 Memorial

É um texto escrito de maneira objetiva, que apresenta as atividades organizadas em tempo


cronológico. Por meio do memorial, o autor fará um resumo de como as atividades acadêmicas
contribuíram para sua formação profissional.

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3.1.9 Artigo

Um artigo é uma produção textual acadêmica que apresenta os resultados de um determinada


pesquisa. Os artigos são publicados em revistas científicas, em anais de congressos.

3.1.10 Ensaio

O ensaio busca discorrer sobre bibliografias publicadas, com objetivo de apresentar


argumentos acerca das teorias, com base em publicações e teóricos dos assuntos abordados.

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3.2 Características do texto científico

Discorre acerca de fatos científicos sobre pesquisas e teorias;

Aponta dados e resultados;

É divulgado em revistas, sites específicos educacionais, científicos e informativos;

Prevalece uma escrita da norma culta.

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O texto científico deve conter ainda:

• Objetividade;

• Clareza;

• Impessoalidade;

• Linguagem técnica; e

• As notas de rodapé, as citações e as referências.

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Assim, o texto científico supõe uma leitura de base formativa, produtiva
e de estudo, isto é, uma leitura por obrigação, uma leitura do trabalho e
uma leitura por necessidade.

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Vale ressaltar, os níveis de leitura que os leitores adquirem durante a análise
de um texto científico:

A elementar: significa a leitura básica ou inicial para compreender as


informações gerais;

A analítica: destina-se a leitura minuciosa, para o entendimento do texto;

A sintópica: uma leitura aprofundada do texto, com finalidade de coletar


informações para uma melhor compreensão do texto.

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3.2 Textos Técnicos

Os textos técnicos são documentos oficiais que têm por objetivo passar uma informação sobre
um determinado assunto, realizar uma solicitação, registrar algo importante, dentre outras
finalidades. Assim, os textos técnicos são usados no âmbito acadêmico, profissional, comercial
e também empresarial.

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Observe os principais tipos de textos técnicos a seguir:

• Requerimento;

• Declaração;

• Ofício; e

• Relatório.

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3.3.1 Requerimento

É um documento que tem por finalidade solicitar, pedir ou ainda requerer sobre determinado
assunto.

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Figura 7 - Exemplo de Requerimento

Fonte: https://www.modelosimples.com.br/modelo_de_requerimento.html

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3.3.2 Declaração

Declaração é um tipo de texto que vem comprovar, ou declarar sobre algo. Esse documento
é bastante usado nas universidades e empresas.

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Figura 8 - Exemplo de Declaração

Fonte: https://www.modelosimples.com.br/modelo-de-declaracao-de-local-de-trabalho.html

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3.3.3 Ofício

É também um tipo de documento que é utilizado nas repartições públicas, com objetivo de
solicitar, notificar, reivindicar ou comunicar.

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Figura 9 - Exemplo de Ofício

Fonte: https://diegocastro.adv.br/modelos-de-oficios/Figura

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3.3.4 Relatório

É um tipo de texto que informa sobre determinado resultado, acerca de uma atividade
desenvolvida, seja como um estágio ou um projeto.

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Figura 10 - Exemplo de Relatório

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE RELATÓRIO FINAL DE


ESTUDOS CLÍNICOS UNICÊNTRICOS E MULTICÊNTRICOS

Fonte: https://www.inca.gov.br/pesquisa/comite-etica-em-pesquisa/documentos-pos-aprovacao-projetos-pelo-cep-inca

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Referências

CAVALCANTE, Monica Magalhaes. Os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2012.

DESIRREE MOTTA ROTH, GRACIELA HENDGES RABUSKE. Produção textual na universidade.


São Paulo: Parábola Editorial, 2010.

KOCH, INGEDORE G. V.; ELIAS, VANDA MARIA. Escrever e argumentar. São Paulo: Contexto,
2016.

MARCUSCHI, LUIZ ANTONIO. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São


Paulo: Parábolas Editorial, 2008.

VAL, MARIA DA GRAÇA COSTA. Redação e textualidade. São Paulo: Martins fontes, 2011.

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