Aula 05 - Explosão PDF

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EXPLOSES

Eng. Mecnica Rosiane Albuquerque


Laboratrio de Segurana ao Fogo /exploso do IPT (2010 - atual);
Nestl Brasil - Auditoria Refrigerao de Amnia (2006 2008)

Introduo: Exploso

Contedo

Classificaes e Tipos

A exploso de nuvem de ps
Condies e locais de risco
Fatores

Influncia de Fatores
Granulometria
Concentrao
Experimentao

Preveno
Proteo
Estudo de caso
2

FOGO - Definio
FOGO um processo qumico de transformao.
Podemos tambm defini-lo como o resultado de
uma reao qumica que desprende luz e calor
devido combusto de materiais diversos.
"O Incndio Comea Onde A Preveno Falha"

INCNDIO toda e qualquer destruio


ocasionada pelo fogo, que se processar fora do
desejo e controle humano, com prejuzos
considerveis e no previstos.

TRINGULO DO FOGO
COMBUSTIVEIS:
LQUIDOS

OXIDANTES:
LQUIDOS
GASES

Gasolina

Oxignio, Flor
Perxido de
hidrogenio

SLIDOS
Plsticos, p de
madeira

SLIDOS

Gases

Perxidos
metalicos

Acetileno, Propano

IGNIO

Fascas, chamas,
eletricidade esttica
4

Introduo Definio de Exploso

Definio

Enfoque no rudo
Enfoque no desprendimento de energia qumica

Definio com enfoque no rudo


Deflagrao acompanhada de grande rudo devido `a onda de presso.
origem da onda de presso de importncia secundria
(desprendimento de energia resultante de fenmeno fsico ou
mecnico).

Definio com enfoque na energia qumica


Processo qumico exotrmico que, quando ocorrendo a volume
constante, resulta numa elevao rpida e significativa da presso.
nfase na prpria liberao da energia qumica.
Neste curso a definio de exploso abordar as duas alternativas, focalizando
algumas vezes na causa outras no efeito, a depender do contexto!
5

Classificao - Exploses
EXPLOSO =

A EXPLOSO um evento onde ocorre uma


violenta liberao de energia associada a uma
expanso muito rpida de gs.

EXPLOSO FSICA

EXPLOSO QUMICA

HOMOGNEO

Exploso
Trmica

HETEROGNIO

Detonao
(Onda de
choque)

Deflagrao

Classificao - Exploses
EXPLOSO ELTRICA decorrente da exploso de um
arco entre dois pontos ou da
volatizao brusca de um fio
atravessado por uma corrente
eltrica.

decorrente de processos de
EXPLOSO NUCLEAR fisso e de fuso nucleares.
Ex. Artefatos nucleares e
reatores nucleares.
7

Classificao - Exploses

Classificaes:

Detonao
Deflagrao

Detonao
velocidade da interface de combusto (fronteira
da chama) maior que a velocidade do som.
Deflagrao
velocidade da interface de combusto
menor que a velocidade do som.
Detonaes so mais destrutivas!
8

Diferena entre
Detonao e Deflagrao

Nota: u = velocidade relativa do gs onda estacionria, c = velocidade do som, p =


presso do gs, T = temperatura do gs, = massa especfica do gs.
ndice 1 denota gs no queimado e 2 denota gs queimado.

EXPLOSO DE P
(DUST EXPLOSION)

10

Esses materiais so explosivos???

11

EXPLOSES DE P
IMPORTANTE CONCEITO

Ps = Partculas slidas
passiveis de ficar em
suspenso no ar
(NFPA: P D < 420)
Poeiras inflamveis = Slido
combustvel finamente
dividido
D < 100
1 . Orgnicas
2 . Metais
12

Tamanho de partculas
Materiais Comuns
Sal
Accar branco
granulado
Areia
Talco, P (baby)
Esporos de mofo
Cabelo humano
Fluor

Tamanho (microns)
100
450 - 600
50+
10
10 30
40 - 300
1 - 100

Source: OSHA y Filtercorp International Ltd.

13

Poeira x P: Conveno
Conveno:
O termo poeira ou p neste curso, refere-se a partculas de material
combustvel capazes de serem transportadas por via area
(suspenso) com um tamanho de partcula inferior a 420m.
O sistema de teste britnico padro define como p a qualquer
partcula de matria que pode passar atravs de um teste de peneira
de 75m.
FATO: tem-se observado que ps (qualquer partcula com dimetro
mdio inferior a 1000m) e gros (partcula duras como dimetro
mdio superior a 75m) e de tamanhos maiores (at 500m) podem
estar envolvidas em exploses de ps.
Poeiras so fisicamente o mesmo que p, mas em geral refere-se a
p aquelas que possuem valor econmico.

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Condies: A Exploso de Ps

Caractersticas:

fato que:
Qualquer material slido que pode queimar no ar o far com a violncia
e velocidade que aumenta com o aumento do grau de subdiviso do
material.
Ilustrao:

Incndio pode gerar exploso:


desde que poeiras depositadas nas cercanias do fogo sejam agitadas,

entrem em suspenso, ganhem concentrao mnima, e desencadeie


exploses.

Exploso pode gerar incndio:


as partculas de poeira que esto queimando saem da suspenso e

espalham o fogo.
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Locais de Risco: A Exploso de Ps


Indstrias de beneficiamento
de produtos agrcolas;
Indstrias fabricantes de
raes animais;
Indstrias alimentcias;
Indstrias metalrgicas;
Indstrias farmacuticas;
Indstrias plsticas;
Indstrias de beneficiamento
de madeira;
Indstrias do carvo;
Outras...

Figura : Acmulo de p em motor eltrico

16

Imperial Sugar Company


February 7, 2008

Port Wentworth, Georgia


14 deaths and numerous
injured persons
A spark started the fire
and explosion of the sugar
cloud

VDEO:

17

Fatores: Exploso de nuvens de ps:


ESPAO CONFINADO

Como uma exploso acontece:


1) P deve ser combustvel
2) Partculas forma uma nuvem
excedendo determinada
concentrao
3) P encontra-se confinado
4) Fonte de Ignio presente
5) Oxignio

(equipmentos, prdios)
IGNIO

DISPERSO

OXIGNIO

Combustivel
(p)

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DISPERSO
o efeito de mover a nuvem
de p a partir de um lugar
para outro, mesmo que seja
por processos mecnicos
(transporte, a ventilao, a
vibrao, limpeza imprpria)
ou como o resultado de uma
exploso primria

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CONFINAMENTO
Evento quando o fogo ocorre
em um espao confinado,
onde a rpida mudana na
temperatura provoca uma
rpida variao de presso.
Esta mudana na presso, ou
onda de choque pode ser
mais ou menos destrutiva,
dependendo da magnitude da
exploso e como a estrutura
fechada

20

DEFLAGRAO

Na deflagrao os avanos de
chama como o material consumido
a criao de uma frente de fogo, com
as mudanas de presso

DETONAO
Os avanos de
combusto de
velocidade mais rpida
do que a velocidade do
som gera um
acontecimento sonoro.
Dificulde para
controlar uma vez que
tenha comeado

MINIMA CONCENTRAO-EXPLOSAO
O montante mnimo de poeira suspensa no ar que
ir apoiar deflagrao.
25 watts
2 METROS

A concentrao de poeira
combustvel em suspenso no ar>
MEC
Source: Course 7120 OSHA Training Center

23

Exploso de nuvens de ps:

Detonao pouco provvel:

Processo de combusto da maioria das partculas slidas industriais


relativamente lento, ou seja ocorre em geral deflagrao
(deflagrao em cadeia pode originar detonao).
Condies para exploso de nuvens de ps:
O p deve ser combustvel.
O p deve ser capaz de tornar-se transportado por via area.
O p deve ter uma distribuio de tamanhos capaz da
propagao da chama.
A concentrao do p deve estar dentro da faixa de
explosividade.
Uma fonte de ignio deve estar presente.
A atmosfera deve conter oxignio suficiente para suportar e
sustentar a combusto.
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Exploso de nuvens de ps:


Resultado da combinao desses fatores:
- Fogo
- Disperso de material particulado slido
- Num espao mais ou menos fechado
EXPLOSO

Fogo

Disperso

+
confinamento

Influncia dos Fatores : Exploso de P

Volume
Geometria do Vaso
Ponto de ignio
Tipos de Ignio
Concentrao
Turbulncia
Velocidade de queda da partcula
Granulometria
Temperatura
Presso
26

GRANULOMETRIA: Exploso de P

27

28

Sensibilidade de Ignio e Violncia de Exploso

Fatores que influenciam:

Composio qumica do p (e seu contedo de umidade)


Composio qumica, presso e temperatura do gs
Forma da partcula e distribuio de tamanhos
Grau de disperso da nuvem de p
Distribuio de concentrao na nuvem de p
Turbulncia na nuvem de p
Quantidade de turbulncia causada pela exploso em partes no
queimadas da nuvem
Distoro da fronteira da chama por outros mecanismos alm da
turbulncia
Transferncia radiativa de calor da chama (dependente da
temperatura de chama que por sua vez depende de aspectos
qumicos da partcula)
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Fontes de Ignio
Uma nuvem de p, dentro do seu limite de
explosividade, no queimar a menos que energia
suficiente seja fornecida para a sua ignio.
As fontes possveis de ignio incluem:
Chamas abertas (soldagem, corte, fsforos, etc)
Superfcies quentes (secadores, aquecedores,
rolamentos, etc)
Calor de impacto mecnico
Descarga Eltrica
Descarga Eletrosttica
Poeiras queimando ou ardendo sem chamas
30

Descargas Eletrostticas

31

Influncia dos Fatores : Exploso de P


Fontes de Ignio: Exemplos
Fasca de Frico 2.8%

Calor por
Contato 2.8%

Frio por
Choque 3.2%

Soldagem 17.2%

MOINHO

Outros 3.6%

Falhas
Eltricas
4%
Trabalho
com
Metais 4%
Fogo alm de
Soldagem 4%
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Tipos : Exploses - RISCOS


Tipo de exploso

SI

GE

IE

<0,2

<0,5

<0,1

Moderada

0,2 - 1,0

0,5 - 1,0

0,1 - 1,0

Forte

1,0 - 5,0

1,0 - 2,0

1,0 - 10

>5,0

>2,0

>10

Fraca

Muito forte
SI: Sensibilidade de Ignio
GE: Gravidade de exploso
IE: ndice de explosividade

Fonte: Fire Protection Handbook

33

A rea superficial de partculas


Subdiviso -> Aumenta rea superficial:
O grau de subdiviso de um slido dita a probabilidade de exploso,
pode-se medir isso atravs da rea superficial especfica.
Essencialmente, quanto maior a rea superficial especfica maior
perigo se tem de um p estar envolvido numa exploso, embora
partculas muito pequenas podem se aglomerar e assim reduzindo a
possibilidade de exploso do p.

Parmetro de estimativa da possibilidade de exploso:

(tamanho da partcula)/ (rea superficial especfica)


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Exploso de ps - Materiais
Combustvel + Oxignio xidos + Calor
Caractersticas:
Ps de materiais metlicos podem tambm reagir
exotermicamente com N2 ou CO2 (casos especiais).
Isto significa que somente materiais que no so
xidos estveis podem ocasionar exploso de ps.
Materiais que no so capazes de gerar exploso de
ps:
Silicatos, Sulfatos, Nitratos, Carbonatos, Fosfatos ...
No existem riscos de exploses em indstrias
como: produtoras de cimento, escavao de pedra
calcrea etc.
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Exploso de ps Materiais
Combustvel + Oxignio xidos + Calor
Materiais que podem causar exploses de ps:
Materiais orgnicos naturais (gros, linho, acar, etc)
Materiais orgnicos sintticos (plsticos, pigmentos
orgnicos, pesticidas, etc)
Carvo e turfa
Metais (alumnio, zinco, ferro, etc)
A severidade das exploses resultantes est relacionada
ao calor liberado na combusto desses materiais
A melhor forma de se avaliar isso atravs da observao
a quantidade de calor liberado por mol de oxignio.
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Calor de Combusto
Substncia

Produto da Oxidao KJ/mole O2

Ca
CaO
1270
Mg
MgO
1240
Al
Al2O3
1100
Si
SiO2
830
Cr
Cr2O3
750
Zn
ZnO
700
Fe
Fe2O3
530
Cu
CuO
300
Sucrose
CO2 e H2O
470
Amido
CO2 e H2O
470
Polietileno
CO2 e H2O
390
Carbono
CO2
400
Carvo
CO2 e H2O
400
Enxofre
SO2
300
Quanto maior o calor de combusto, mais provvel que ele seja capaz de
sustentar uma exploso de ps.
Da tabela: metais so os ps mais perigosos de um ponto de vista energtico.
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Faixa de Concentrao para Exploso


A exploso de nuvens de ps pode ocorrer somente se a concentrao
de ps encontra-se dentro de certos limites (anlogo ao conceito de
limites de flamabilidade superior e inferior para misturas de gases e ar).
Em geral, a menor concentrao de p que pode originar uma exploso
de p em torno de 50-100g/m3 e a mxima de 2-3kg/m3.

Limites
dependem
da substncia
e tamanho
das partculas

38

Exploses Primrias e Secundrias


As concentraes necessrias para a exploso de ps so raramente
vistas fora de vasos de processos, assim a maioria das exploses severas
de ps se iniciam dentro de equipamentos.
Ex. moinhos, misturadores, telas, secadores, ciclones, funis, filtros,
elevadores, silos, dutos de aspirao, e sistemas de transporte
pneumtico)
Esses eventos so conhecidos como Exploses Primrias
As exploses secundrias: ps depositados so perturbados pela
exploso primria e forma uma segunda nuvem de ps que ento entra
em ignio pelo calor liberado pela exploso primria.
O problema: pequenas quantidades de p depositado ocupam um
espao pequeno, mas quando perturbados formam nuvens perigosas.
Uma camada de 1mm de p de 500kg/m3 pode formar a nuvem de
5m de profundidade com 100g/m3.

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Ilustrao: Exploso primria e Secundria

U. S. Department of Labor
Occupational Safety and Health Administration
Directorate of Standards and Guidance
Office of Safety Systems

Ateno eliminao completa das poeiras dos edifcios


que compem a planta industrial
40

EXPLOSO PRIMRIA
Coletor de p

41
Fuente: Curso 7120 OSHA Training Center

EXPLOSO SECUNDRIA
1. O p acumulado na superfcie
2. O Evento de poeira disrpersa cria uma nuvem

3. A nuvem inflama e explode

Coletor de p

Expansao
da onda

EXPLOSO SECUNDRIA

Fuente: Curso 7120 OSHA Training Center

P acumulado

43

Preveno de Exploses de Ps

Preveno:
Prevenindo fontes de Ignio.
Combusto sem chamas.
Outras chamas abertas
Superfcies quentes
Fascas
Calor oriundo de impacto mecnico
Prevenindo nuvens de ps explosivos.
Adio de Inertes N2, CO2 e gases raros.
Tornando inerte intrinsecamente.
Adio de p inerte.
Concentrao de p fora de regio de explosividade.
44

Separador Magntico

Saltador

Posio de operao
magnetica

Fuente: Curso 7120 OSHA Training Center

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Proteo Exploso de P
Adio de gases inertes como efeito parcial
Isolamento de exploses
Passiva: ativada pela prpria exploso
Ativa: requerendo ativao atravs de sensor.
Sistemas passivos so preferidos pois eles so mais simples
e mais confiveis se funcionam como projetados

Ventilao
Construo resistente presso
A presso de exploses de p usualmente situa-se na faixa
de 5-12bar(g).

Exploso de Alvio
Higiene Industrial
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Escolha de uma soluo segura


O partes fundamentais:

A efetividade do sistema de proteo


Viabilidade tcnica
Aceitabilidade ambiental
Aceitabilidade econmica
A efetividade de um sistema sempre ser funo do

grau de entendimento sobre o processo e a qualidade


do projeto do sistema de segurana. Consideraes
ambientais devem tambm est na mente do projetista
a todo o momento pois no razovel arriscar um
desastre ambiental para economizar algumas centenas
de quilo de p do processo.
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TESTE EM ESFERA DE 20L


INDICE DE EXPLOSO: Pmax,Kst

LIMITE DE EXPLOSIVIDADE
CONCENTRAO DE OXIGENIO
EXPLOSIVIDADE

48

ndice Kst - Exploses de Ps


O teste em esfera foi concebido para
medir a fora da exploso atravs
do parmetro Kst, que uma taxa
normalizada do aumento da presso
ou caracterstica especfica do
produto. Este parmetro
correlacionado com (dP/dt)max atravs
do que conhecemos por Lei cbica:
(dP/dt)max . V/=Kst
Onde V o volume do vaso.

Kst um ndice usado para


classificar a exploso gravidade de
um p combustvel.
49

POEIRAS INFLAMVEIS
CLASSIFICAO:
CLASSIFICAO EXPLOSAO DE P

Kmax [m.bar/s]

St 1

> 0 - 200

St 2

201 - 300

St 3

> 300

ST0

No explosivas

ST1 K ST less than 200 ST1 K ST inferior a 200

Exploso lento, mas estes ainda podem ser


muito destrutivos - 80% das poeiras
inflamveis cair neste grupo

ST2 200<K ST =<300 ST2 200 <K = ST <300

Exploso velocidade mdia

ST3 K ST >300 ST3 K ST> 300

Exploso velocidade muito alta, este grupo


inclui principalmente poeiras de metal
50

Pmax- Exploses de Ps

A exploso de teste ndices segue BS EN 14034-1:2004 (determinao do


Pmax mxima de exploso presso de nuvens de poeira) e BS EN 140342:2006 (determinao da taxa mxima de aumento da presso de exploso
Kst nuvens de poeira).

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RESULTADOS DE TESTES: Pmax , Kmax


Teste de exploso para Kst valor
e Pmax essencial para validar
projeto de proteo (exploso
de ventilao, supresso de
exploso e conteno de
exploso).

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LIMITES DE EXPLOSIVIDADE

O Limite Inferior
de Explosividade (LIE)

O Limite Superior
de Explosividade (LSE).

100

% DE GS DE VAPOR NA
MISTURA COM O AR
Notas do ingls:
L.E.L = Lower Explosion Limit
U.E.L. = Upper Explosion Limit
53

LIMITES DE EXPLOSIVIDADE
As partculas de p, em
contato com fontes de
ignio, podem
apresentar condies
tanto
para iniciar incndios
(quando acumuladas em
camadas)
quanto
para iniciar exploses
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LIMITES DE EXPLOSIVIDADE
INFLUNCIAS:
PORCENTAGEM DE OXIGNIO

ENERGIA DE IGNIO
PRESSO

O LIE INDEPENDE DESTE


VALOR, PORM O LSE
MUITO DEPENDENTE
DELE.
SO VALORES EXPERIMENTAIS.
AUMENTA O LSE

NO ALTERA O LIE MAS, TEM


GRANDE INTERFERNCIA NO LSE.

TEMPERATURA

UMIDADE RELATIVA

FAVORECE A REAO DE
COMBUSTO. A TEMPERATURA
LINEAR EM RELAO A T INICIAL
MISTURAS SECAS A FAIXA AUMENTA
55

LIMITES DE EXPLOSIVIDADE

56

LIMITES DE EXPLOSIVIDADE
PRODUTO

LIE (% VOL)

LSE (%VOL)

ETILENO

2,7

34

METANO

4,6

14,2

CO

12,5

74

METANOL

6,4

37

PROPANO

2,4

8,5

HIDROGNIO

4,0

76

Nota: Para a maioria dos ps industriais o LIE esta entre 20 e 60


g/m e o LSE esta entre 2 e 6 Kg/m. Para operaes industriais
com ps o LIE o mais importante.
57

58

MINIMIZAR RISCO EXPLOSAO


PROTEO:
Limitar danos

59

ESTUDO DE CASO
p de magnsio preenchido por
1

4
2

gravidade a partir de um recipiente (1) por


meio de uma calha de carga (2)
para o misturador (3). Curso do incidente
No decurso da produo verificou-se que,
contrariamente experincia normal, o p de
magnsio tinha parado de fluir para o
misturador (3). Enquanto o operador tentou
limpar a calha de carga bloqueado
atravs de uma escotilha de inspeco (4)
com uma haste de metal, uma exploso
ocorreu na calha de carga (2) para o
misturador (3).
O operador sofreu queimaduras graves das
chamas que foram queimadas para fora da
escotilha de inspeco (4).

3
60

LEGISLAO EM VIGOR NO BRASIL


NORMA REGULAMENTADORA N 10 - SEGURANA EM INSTALAES E
SERVIOS EM ELETRICIDADE ITEM 10.9 - PROTEO CONTRA INCNDIO
E EXPLOSO
NORMA REGULAMENTADORA N 13 - CALDEIRAS E VASOS DE PRESSO
NORMA REGULAMENTADORA N 14 - FORNOS
NORMA REGULAMENTADORA N 19 EXPLOSIVOS ITEM 4.8
SEGURANA E SADE NA INDSTRIA E COMRCIO DE FOGOS DE
ARTIFCIO E OUTROS ARTEFATOS PIROTCNICOS

NORMA REGULAMENTADORA N 20 - LQUIDOS COMBUSTVEIS E


INFLAMVEIS

61

NORMAS EM VIGOR NO BRASIL


Cdigo
NBR ISO 6184-1

NBR ISO 6184-2

NBR ISO 6184-3

NBR ISO 6184-4

Ttulo
Sistemas de proteo contra exploso
Parte 1: Determinao dos ndices de exploso
dos ps combustveis no ar
Sistemas de proteo contra exploso
Parte 2: Determinao de ndices de exploso
de gases combustveis no ar
Sistemas de proteo contra exploso
Parte 3: Determinao dos ndices de exploso
de misturas ar/combustvel exceto as misturas
p/ar e gs/ar
Sistema de proteo contra exploses
Parte 4: Determinao de eficcia dos sistemas
de supresso de exploses
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