Livro-Texto - Unidade IV
Livro-Texto - Unidade IV
Livro-Texto - Unidade IV
Unidade IV
7 EXPLOSÃO
Explosão é um processo caracterizado por súbito aumento de volume e grande liberação de energia,
geralmente acompanhado por altas temperaturas e produção de gases. Uma explosão provoca ondas de
pressão ao redor do local onde ocorre.
A sobrepressão gerada a partir de uma explosão pode atingir valores elevados, provocando danos
destrutivos a edificações e pessoas. A sobrepressão é normalmente expressa em bar, e a tabela a seguir
apresenta alguns valores característicos de danos às estruturas:
Entende-se por danos catastróficos às estruturas aqueles em que ocorre o seu colapso, deixando o
local sem condições de uso. Danos graves não comprometem a estrutura como um todo, ou seja, é a
ocorrência de uma rachadura, queda de telhado, porta danificada (arrancada) etc.
148
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
É importante notar que o valor de 0,3 bar representa 3 metros de coluna d’água, que é um valor
que normalmente não provoca “danos” às pessoas. Isto significa que as pessoas são mais resistentes à
sobrepressão do que as estruturas, uma vez que o homem não é uma estrutura rígida, permitindo, dessa
forma, que o impacto seja absorvido pelo organismo.
O dano mais comum provocado por uma explosão ao homem é a ruptura de tímpano, que ocorre a
valores acima de 0,4 bar de sobrepressão.
Em casos de incêndio, além do risco iminente de explosão, pode-se ter a emanação de gases tóxicos e/
ou venenosos. Nesses casos, a proteção respiratória adequada é o equipamento autônomo de respiração
a ar comprimido, além de roupas especiais.
Nos incêndios envolvendo substâncias explosivas, estes equipamentos oferecem proteção limitada
devido à natureza do produto, ou seja, são eficientes apenas para a proteção contra gases gerados pelo
incêndio, e não para os efeitos decorrentes de uma eventual explosão.
Outro aspecto importante diz respeito ao atendimento, em que a explosão já tenha ocorrido. De
acordo com as características do produto envolvido, nem toda carga envolvida pode ter sido consumida
pela explosão, podendo, portanto, haver produtos intactos nas imediações do local, razão pela qual a
operação de remoção dos explosivos deve ser realizada sempre manualmente e com todo o cuidado
requerido.
As explosões podem ser de três tipos: mecânicas, nucleares e químicas. Destacamos a seguir cada
uma delas:
• Mecânicas: provocadas pelo alívio descontrolado de pressão (exemplo: à medida que uma panela
de pressão aquece um líquido, haverá o aumento do volume da molécula desse líquido, o que
resultará em uma explosão, caso não haja saída para a pressão).
• Nucleares: provocadas pela fissão do átomo (exemplo: a transformação em nível atômico ocorrerá
devido ao bombardeio de um nêutron ao núcleo do átomo de urânio, resultando na fissão do
núcleo do átomo, acompanhado de altas temperaturas, elevada pressão e de uma nuvem de
radiação).
149
Unidade IV
Pelo fato de o curso abranger a área segurança do trabalho, estudaremos um pouco mais sobre a
explosão química.
• Combustão
Ocorre a uma velocidade de transformação abaixo de 100 m/s. A camada se volatiliza e inflama ao
atingir o ponto de fulgor. Há necessidade de oxigênio para continuar a reação.
• Deflagração
Ocorre a uma velocidade de transformação acima de 100 e abaixo 1.000 m/s. A propagação da
reação ocorre por condução térmica (a partícula que se queima transmite calor à adjacente, que se
queima ao atingir a temperatura de explosão).
• Detonação
Ocorre a uma velocidade de transformação acima de 1.000 m/s. A propagação da reação se dá por
ondas de choque. A partícula que explode cria uma onda de alta pressão, a qual aquece e detona a
partícula adjacente.
Os efeitos da explosão são divididos em efeitos primários, efeitos secundários e efeitos sobre o corpo
humano.
• onda positiva – a onda positiva “empurra” o ar, gera o vácuo e vai enfraquecendo até sua força
equiparar-se com a força da pressão atmosférica;
• onda negativa – ocorre quando a pressão atmosférica retorna na direção do epicentro da explosão,
eliminando o vácuo deixado pela onda positiva.
150
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
Os efeitos secundários são aqueles que acontecem por influência por obstáculos. Aqui se destacam
a reflexão e a convergência, que são diretamente relacionados aos obstáculos pelos quais a onda de
choque é influenciada, o que resultará na mudança de direção ou da reflexão dessa onda.
É uma mistura de substâncias inflamáveis na forma de gases, vapores, poeiras ou fibras com ar (ou
oxigênio). Sob condições atmosféricas, na presença de uma fonte de ignição, a combustão se propaga
e provoca a explosão.
• Área classificada: é aquela em que está presente ou que se pode esperar que haja uma atmosfera
de gás, vapor ou névoa em quantidades que exigirão precauções especiais para a construção,
instalação e uso de equipamentos.
151
Unidade IV
• Área não classificada: é a região onde não se espera que uma atmosfera de gás explosivo esteja
presente em quantidades que exijam precauções especiais para a construção, instalação e uso de
equipamentos.
7.4.1.1 Zonas
Embora não classificada nas normas, é geralmente aceito na indústria que a duração de uma liberação
de gás, vapor ou névoa, em base anual (um ano compreende cerca de 8.760 horas), para as diferentes
zonas, seja a seguinte:
• Zona 2: 0 – 10 horas;
Os produtos de risco são classificados pela ABNT (NBR-5363/98) em 4 grupos: IA, IIA, IIB e IIC.
• gás de aquecimento;
• hidrocarbonetos;
• verniz e resinas;
• aditivos de fabricação dos produtos farmacêuticos, dos corantes, dos sabores e perfumes artificiais;
• agentes de fabricação dos materiais plásticos, borracha, tecidos artificiais e produtos químicos
de limpeza;
152
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
O espaço confinado é qualquer área não projetada para ocupação contínua, cujos meios de
entrada e saída são limitados, e que apresente ventilação insuficiente para remover contaminantes
perigosos e/ou concentração inadequada de oxigênio. Por exemplo: tanques, vasos, silos, armazéns de
estocagem, contêiner, caldeiras, reatores químicos, dutos de ventilação, depósitos, túneis, galerias e
caixas subterrâneas, poços e fossos. Não são projetados para uso ou ocupação contínua.
Uma consequência de relevante destaque para espaços confinados é a ventilação precária, fazendo
com que a atmosfera dentro do espaço confinado seja bastante diferente da atmosfera fora dele. Gases
perigosos podem ficar contidos no seu interior, principalmente se o espaço for utilizado para estocagem
em processos químicos ou decomposição de matérias orgânicas. Pode haver uma quantidade de oxigênio
inferior ao limite necessário para a respiração humana ou uma quantidade de oxigênio excessiva, o que
aumenta o risco de explosão do local.
Outro fator são as entradas e saídas de pequenas dimensões, que normalmente são pequenas. Isso
dificulta a passagem de ferramentas, a mobilidade do homem, a utilização de equipamentos de proteção
individual e, consequentemente, o escape.
Por fim, destaca-se a condição de o local não ser projetado para a ocupação contínua do homem.
Em geral, foram feitos para armazenar, isolar ou transportar produtos e materiais, o que aumenta a
possibilidade de contato do homem com substâncias nocivas à sua saúde sempre que sua entrada no
espaço confinado é necessária.
Além das concentrações de pós, gases e vapores, o socorrista deverá também se preocupar com
o nível de oxigênio. Em uma atmosfera comum, ao nível do mar, a concentração de oxigênio fica em
torno de 20,9%. Valores inferiores a 18% representam um perigo imediato para o homem. Portanto,
é imprescindível que se faça o monitoramento do ar no ambiente confinado utilizando um oxímetro,
antes de qualquer intervenção de socorro. Vale também ressaltar que as medições deverão ser
efetuadas em pelo menos três níveis: no alto, no fundo e na altura intermediária. Caso se verifique
que os níveis de oxigênio estão abaixo de 18%, o socorrista deverá usar um EPR em que o ar respirado
seja totalmente independente do ar do ambiente, ou seja, um kit de respiração autônoma ou uma
linha de ar mandado.
153
Unidade IV
Lembrete
• Químicos – são representados pelos aerodispersóides, poeiras, fumaças, fumos, gases, vapores,
líquidos e materiais sólidos que causem algum efeito deletério quando inalados, ingeridos ou
absorvidos pela pele e mucosas.
• Físicos – são representados pelo ruído, vibração, radiação, iluminação, pressão e temperatura
anormais.
Observação
A presença de gás, vapores e pós inflamáveis em espaços confinados constituem duas situações
de risco: a explosão/incêndio e a exposição do trabalhador a concentrações perigosas. Uma série de
medidas preventivas devem ser tomadas. Para minimizar a exposição a esses riscos, há uma série de
medidas preventivas que devem ser tomadas.
154
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
• presença de gases, vapores e pós em concentrações que formem misturas inflamáveis, devido à
ausência ou deficiência na remoção desses gases;
• modificação das condições inicialmente presentes, por exemplo, a penetração de gases, vapores e
outras substâncias após o início dos procedimentos de salvamento;
7.5.6 Ergonômicos
Esses riscos existem nos locais onde o espaço a ser ocupado não é compatível com as dimensões do
corpo humano. O desconforto e a falta de maneabilidade, além de dificultarem as ações de salvamento,
podem provocar lesões como distensões, câimbras e torções.
A combinação de riscos deve ser observada cautelosamente, pois esta pode representar outros
riscos, por exemplo: um curto-circuito pode provocar uma centelha, que pode causar uma explosão
ou um incêndio, que, por sua vez, pode gerar deficiência de oxigênio. Na maioria dos casos, será muito
complexo o processo de avaliação de todas as possibilidades.
A ocorrência de uma atmosfera perigosa pode ter como causa gases e vapores remanescentes do
material armazenado anteriormente no espaço ou, ainda, em uma forma mais sutil, deslocados por
meio de tubulações ou outras formas de ligação quando o espaço está agregado a um sistema. Além
disso, mesmo a água ou outros líquidos, que, por alguma razão, estejam presentes nesse espaço, podem
absorver ou reagir com o oxigênio do ar. Na remoção de lamas ou resíduos, também pode ocorrer a
liberação de gases e vapores. Devemos também levar em conta que a própria operação a ser realizada
no local pode conduzir a riscos e perigos, como soldas e cortes a maçarico.
Na sequência desta obra, apresentaremos um pouco de mais detalhes sobre o assunto. Trata-se
de uma parte bastante interessante para quem deseja se aprofundar, embora seja matéria básica de
qualquer curso de formação em segurança do trabalho.
• deficiência de oxigênio;
155
Unidade IV
No que diz respeito aos gases e vapores tóxicos, as primeiras referências a serem tomadas como
base são o limite de tolerância e o tempo de exposição. No entanto, uma análise simples, sem maior
embasamento técnico, pesquisa ou avaliação por instrumentos pode ser catastrófica, principalmente
por não sabermos ao certo o que de fato há dentro de um desses espaços, e também pela possibilidade
de gases e vapores serem formados em reações, sejam elas naturais, sejam causadas pela natureza do
trabalho a ser realizada, seus equipamentos e meios. Para liberar esse tipo de trabalho, é necessário que
o profissional responsável tenha alguns conhecimentos de toxicologia, em especial no que diz respeito
aos gases irritantes e asfixiantes.
Já no caso das névoas ou neblinas tóxicas e fumos metálicos, estes estão geralmente associados à
realização de soldas em superfícies metálicas que contenham chumbo, cromo, níquel etc., ou ainda em
casos de pintura.
Além das questões da atmosfera perigosa, também devemos considerar a possibilidade de riscos
menos subjetivos, tal como o contato da pele e olhos com substâncias agressivas.
Essencial a qualquer programa de riscos para espaços confinados é o estudo dos meios e possibilidades
para retirada e socorro das pessoas. Os meios de minimização de consequências devem ser levados em
conta em trabalhos dessa natureza.
• realizar purga, inertização, lavagem ou ventilação do espaço confinado, que são medidas de
controle necessárias para eliminar ou controlar os riscos atmosféricos;
• providenciar barreiras para proteger os trabalhadores que entraram nos espaços confinados dos
riscos externos;
• verificar que as condições nos espaços confinados são aceitáveis para a entrada no período em
que estarão sendo desenvolvidos os procedimentos de entrada.
7.5.8 Equipamentos
O empregador deve providenciar os equipamentos, sem custos aos trabalhadores, a quem deve
treinar tanto para a operação quanto para execução da manutenção deles, de modo que funcionem
adequadamente durante o uso. Os principais equipamentos são:
• de comunicação;
• barreiras e escudos;
• de emergência e resgate, exceto aqueles que são fornecidos pelo serviço de resgate;
• quaisquer outros equipamentos necessários para entrada segura e resgate nos espaços confinados.
É de suma importância avaliar as condições dos espaços confinados quando algumas operações de
entrada forem conduzidas:
• Testar as condições nos espaços confinados para determinar se as condições de entrada aceitáveis
existem antes que a entrada seja autorizada a começar, exceto se o isolamento do espaço não for
possível, porque o espaço é muito grande ou é parte de um sistema contínuo (tais como esgoto). Os
157
Unidade IV
testes de pré-entrada deverão ser extensivamente realizados antes que a entrada seja liberada. Caso
a entrada for autorizada, as condições de entrada deverão ser continuamente monitoradas nas áreas
onde os trabalhadores autorizados estiverem trabalhando;
• Testar e monitorar os espaços confinados para determinar se as condições de entrada são aceitáveis
e se estão sendo mantidas durante o curso das operações de entrada;
• Quando testar os riscos atmosféricos, deve-se testar primeiramente o teor de oxigênio, depois os
gases e os vapores inflamáveis e, por fim, os vapores e gases tóxicos.
Designar as pessoas que têm obrigações ativas (exemplos: trabalhadores autorizados, vigias,
supervisores de entrada ou pessoas que testam ou monitoram as atmosferas em espaços confinados)
nas operações de entrada, identificando os deveres de cada trabalhador e providenciar que cada um
tenha o treinamento requerido.
• revisar as operações de entrada quando o empregador tiver razão para acreditar que as medidas
tomadas sob o programa de espaço confinado que requer permissão de entrada não puder
proteger os trabalhadores;
• revisar o programa para corrigir as deficiências encontradas que existam antes que entradas
subsequentes sejam autorizadas.
158
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
Antes que a entrada seja autorizada, o empregador deverá registrar o elenco de medidas necessárias
para a preparação de uma entrada segura. É preciso, ainda, que o supervisor de entrada identificado na
permissão assine o documento de permissão de entrada para autorizar a entrada.
A permissão completa estará disponível para todos os trabalhadores autorizados pela sua fixação na
porta de entrada ou por quaisquer outros meios igualmente efetivos, de tal forma que os trabalhadores
possam confirmar que as condições de preparação de pré-entrada tenham sido finalizadas.
A duração da permissão não pode exceder o tempo requerido para completar as tarefas designadas
ou trabalhos identificados na permissão de entrada.
O empregador deverá reter cada permissão de entrada cancelada por pelo menos um ano para
facilitar a revisão do programa.
Lembrete
• as medidas usadas para isolar o espaço confinado e para eliminar ou controlar os riscos do espaço
confinado antes da entrada.
Observação
A permissão de entrada é válida somente por 8 horas. Deverão ser feitas duas cópias, uma para ser
arquivada no setor do espaço confinado e outra no SESMT. Todas as cópias deverão ficar no local de
trabalho até o término da atividade. Depois, uma cópia deverá retornar ao SESMET.
Os resultados dos testes iniciais e periódicos realizados e acompanhados pelos nomes dos
trabalhadores que realizaram os testes devem indicar quando eles foram realizados.
• os serviços de resgate e emergência que podem ser chamados e os meios (tais como o equipamento
a ser usado e os números telefônicos a serem chamados) para efetuá-los;
• quaisquer outras informações cuja inclusão seja necessária, dadas certas circunstâncias de um
espaço confinado em particular, de forma a assegurar a segurança dos trabalhadores;
• quaisquer permissões adicionais, tais como para trabalhos a quente, que tenham sido emitidas
para autorizar o trabalho no espaço confinado.
• conheçam os riscos que possam encontrar durante a entrada, incluindo informações sobre o
modo, sinais ou sintomas e consequências da exposição;
160
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
• comunicação com o vigia sempre que for necessário, a fim de permitir que o vigia monitore o
estado atual do trabalhador e permita que o vigia alerte os trabalhadores da necessidade de
abandonar o espaço.
7.5.13 Alertas
É preciso alertar o vigia sempre que o trabalhador reconhecer algum sinal de perigo ou sintoma de
exposição a uma situação perigosa. Outro caso de alerta é quando o trabalhador detecta uma condição
proibida.
7.5.14 Abandono
A saída de um espaço confinado deve ser processada o mais rápido possível se:
• o trabalhador reconheça algum sinal de perigo ou sintoma de exposição a uma situação perigosa;
• conheça os riscos que possam ser enfrentados durante a entrada, incluindo informação sobre o
modo, sinais ou sintomas e consequências da exposição;
• esteja ciente de possíveis efeitos ambientais, dos riscos de exposição nos trabalhadores autorizados;
• permaneça fora do espaço confinado durante as operações de entrada até que seja substituído
por um outro vigia.
Observação
7.5.16 Abandono
• se um vigia detectar uma situação externa ao espaço que possa causar perigo aos trabalhadores
autorizados;
• se a chamada de resgate e outros serviços de emergência não puder ser atendida tão cedo e
também não puder determinar o vigia que autorizou os trabalhadores que possam necessitar
dessa assistência para escapar dos riscos de um espaço confinado.
• avisar as pessoas não autorizadas que elas devem sair ou ficar longe do espaço confinado;
• avisar as pessoas não autorizadas que elas devem sair imediatamente caso elas tenham adentrado
no espaço confinado;
• informar aos trabalhadores autorizados e ao supervisor de entrada que pessoas não autorizadas
entraram no espaço confinado;
• conheça os riscos que possam ser encontrados durante a entrada, incluindo informação sobre o
modo, sinais ou sintomas e consequências da exposição;
162
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
• verifique, pela método de checagem, que tenham sido feitas entradas apropriadas segundo a
permissão de entrada e que todos os testes especificados na permissão tenham sido executados;
• verifique que os serviços de emergência e resgate estejam disponíveis e que os meios para acioná-
los estejam operantes;
• remova as pessoas não autorizadas que entram ou que tentam entrar no espaço confinado
durante as operações de entrada;
• determine, no caso de troca de turno do vigia, que a responsabilidade pela operação de entrada
no espaço confinado seja transferida para o próximo vigia.
Alguns requerimentos se aplicam aos empregadores que tenham trabalhadores que entrem em
espaços confinados para executar os serviços de resgate.
O empregador deverá assegurar que cada membro do serviço de resgate tenha equipamento de
proteção individual e de resgate necessários para realizar resgates de espaços confinados e sejam
treinados para usá-los.
Cada membro do serviço de resgate deverá ser treinado para desempenhar as tarefas de resgate
designadas, e também deverá receber também o mesmo treinamento requerido para os trabalhadores
autorizados. A equipe precisa realizar a prática de resgate de espaços confinados ao menos uma vez
a cada 12 meses, por meio de operações de resgate simuladas nas quais eles removam manequins ou
pessoas dos atuais espaços confinados ou locais representativos.
Por fim, cada membro do serviço de resgate será treinado em primeiros socorros básicos e em
reanimação cardiopulmonar (RCP). Ao menos um membro do serviço de resgate deverá estar disponível
e ter certificação atual em primeiros socorros e em RCP.
Lembrete
Quando um empregador contrata serviços de terceiros para atuar no resgate de espaços confinados,
deverá informar ao serviço de resgate dos riscos que eles poderão encontrar quando chamados para
realizar resgate em uma instalação do empregador contratante.
Deverá, ainda, providenciar que o serviço de resgate tenha acesso a todos os espaços confinados,
para que o serviço de resgate possa desenvolver planos de resgate apropriados e práticas operações de
resgate.
Para facilitar a retirada de pessoas do interior de espaços confinados, sem que a equipe de resgate
precise adentrar nele, podem ser utilizados sistemas de resgate ou métodos predeterminados, bem como
equipamentos de resgate, desde que ele não aumente o risco geral da entrada ou não contribua para o
resgate de um trabalhador.
Cada trabalhador autorizado usará um cinto de corpo inteiro ou de tórax, com uma linha de resgate
conectada no centro das costas do trabalhador, próxima ao nível dos ombros ou acima de sua cabeça.
Pulseiras podem ser usadas em vez do cinto de corpo ou de tórax caso o empregador puder demonstrar
que o uso de um cinto de corpo inteiro ou de tórax é inviável ou aumenta o risco e que o uso das
pulseiras é mais seguro e eficiente.
A folha de dados, ficha técnica, e toda e qualquer informação de substâncias tóxicas ou asfixiantes
que possam estar presentes na atmosfera do espaço confinado deverão estar disponíveis na instalação
médica (onde o trabalhador exposto será tratado), nas instalações do empregador, com a equipe de
resgate, o supervisor de entrada e também o vigia, para o pronto atendimento de emergência, no caso
de um trabalhador ser afetado.
Como já destacamos nesta obra, cada situação requer uma estratégia específica. A retirada de uma
vítima inconsciente de dentro de um tanque que possui resíduos químicos, por exemplo, certamente vai
exigir técnicas e cuidados diferentes da retirada de uma vítima do interior de um motor em uma usina
termoelétrica. No entanto, para que se esteja preparado para atuar com eficácia e brevidade, é preciso
que se disponha de todo o aparato, para que nas emergências o material necessário esteja prontamente
disponível.
164
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
Embora o êxito de uma operação muitas vezes se deva à versatilidade, à coragem e à inteligência
dos homens envolvidos, a relação de materiais específicos apenas representa a situação ideal de aporte
e segurança para os salvamentos em ambientes confinados.
• capacete;
• óculos de segurança;
• exaustor;
• tripé;
• Iluminação;
• ked;
• colar cervical;
• cinto-cadeira;
• capacete;
165
Unidade IV
• fitas tubulares;
• mosquetão;
• desencarcerador hidráulico;
• motocortador;
• tirfor;
• croque;
• escada prolongável;
7.5.22.4 Instrumentos
• rádios transceptores;
• detector de gases;
• explosímetro.
Observação
Como estudamos neste livro-texto, é muito ampla a gama de cenários possíveis em uma emergência
em ambiente confinado. No entanto, há como estabelecer, em linhas gerais, um plano de atuação
abordando os cuidados necessários para se garantir o máximo de segurança, tanto para a vítima como
para o socorrista. Neste caso, o “segredo” está descrito nos seguintes passos:
É completamente incabível uma ação planejada de resgate em ambiente confinado que envolva
apenas um socorrista. A complexidade das operações no salvamento mais simples exige ao menos dois
166
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
bombeiros preparados para fazer a intervenção e a retirada de vítimas. Neste caso, o segundo homem
atuará como vigia do primeiro. Em situações com uma complexidade maior, a equipe mínima necessária
será de quatro homens.
Além de dispor e estar treinado para utilizar os equipamentos já citados anteriormente, é importante
que o socorrista seja assessorado por, no mínimo, um funcionário que conheça os processos que
envolvem o espaço confinado onde ocorreu o acidente. Este deve ser capaz de transmitir informações
precisas e seguras, tanto no que tange à arquitetura do local como em relação às manobras necessárias
para interromper todas as atividades inerentes a ele. O socorrista deverá mensurar: a presença dos
riscos referentes à deficiência de oxigênio; exposição a agentes perigosos; explosões e incêndios; fatores
mecânicos, elétricos e ergonômicos.
3º passo: traçar um plano que equilibre as três vertentes: adequação aos recursos disponíveis,
rapidez e segurança
Uma vez identificados os riscos, o socorrista deverá planejar suas ações considerando todas as
possibilidades de falhas e acidentes. O ideal é eliminar os riscos sempre que for possível e, quando
não for, escolher o EPI mais adequado para a viabilização do serviço. Exemplo: se o risco em uma
determinada situação é a eletrocussão, a melhor conduta seria desligar a fonte de energia, o que, na
maioria dos casos, é fácil. Já em situações em que o risco seja a atmosfera contaminada com gases
asfixiantes, caso não seja possível purificar o ar do ambiente, a melhor conduta seria equipar-se com
um kit de respiração autônoma.
4º passo: ter em mente caminhos alternativos para se lançar mão sempre que for necessário
Caso a estratégia traçada pelo socorrista seja inviabilizada por qualquer motivo, é preciso que uma
segunda conduta esteja previamente preparada, pois o tempo é uma das variáveis mais importantes e
valiosas, não devendo ser desperdiçado.
A escolha do EPI é algo que exige bastante preparo técnico. É evidente que o mau uso do equipamento
correto, ou a escolha de um equipamento aquém do necessário, inevitavelmente acarretará o fracasso
da operação. Por outro lado, o EPI muitas vezes restringe as ações e a mobilidade do socorrista, o que
poderá prejudicar o êxito no salvamento se houver exagero em sua escolha.
Esta é a etapa mais importante e mais difícil a ser realizada, pois exige o conhecimento acerca dos
processos específicos do ambiente em questão. Consiste em providenciar o fechamento de válvulas
ou o bloqueio de tubulações, o corte da energia elétrica, o estabelecimento de exaustores etc., sempre
167
Unidade IV
mantendo algum tipo de proteção que assegure que nenhuma dessas medidas seja violada. Esse objetivo
é alcançado por meio de: sinalizações; uso de cadeados ou trancas; supervisão; pelo uso simultâneo de
todos esses recursos.
Há alguns fatores muito relevantes para determinadas condições. Destacamos a seguir os deveres
do trabalhador:
• ser qualificado;
• não apresentar transtorno ou doença que possam ser desencadeadas ou agravadas durante a
realização do trabalho em ambientes confinados;
• estar psicologicamente preparado para o trabalho nas condições especiais que representam o
espaço confinado, além de possuir suficiente grau de instrução que o permita compreender o
treinamento ministrado para ao trabalho;
• não ser portador de alergia respiratória, como asma e rinite alérgica, pois necessitará usar muitas
vezes máscara contra poeira, vapores e gases, ou suprimento de ar puro;
• não deve ser portador de doença cardiovascular como hipertensão arterial, arritmias cardíacas e
insuficiência coronariana;
• não deve ser portador de transtornos mentais e neurológicos como ansiedade, esquizofrenia,
depressão, distúrbio bipolar, epilepsia, fobia de altura (acrofobia), fobia de locais fechados
(claustrofobia) e outras;
• não deve ser portador de quaisquer doenças na fase aguda que contraindicam o trabalho em
espaços confinados, desde uma gripe, sinusite, dermatoses e outras.
A asfixia pode causar a morte. Antes disso, o trabalhador poderá ficar desorientado, confuso, agitado
e inadvertidamente muitos pensarão que ele estará tendo uma crise nervosa. Esses são sintomas de
asfixia, como ocorre com uma pessoa está se afogando.
Outro risco é a presença de gás ou vapor tóxico, sendo muito comum se encontrar gás sulfídrico,
aquele com cheiro de ovo podre. O H2S é muito comum nas galerias de esgoto, estações subterrâneas
168
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
de energia elétrica e minas. Por exemplo, o metano, asfixiante simples, também pode ser encontrado
nos espaços confinados, deslocando o oxigênio. São produzidos pela decomposição da matéria
orgânica. Várias doenças causadas por micro-organismo (vírus, bactérias, helmintos e protozoários)
podem ser adquiridas quando as regras básicas de proteção são desrespeitadas. A mais comum é a
leptospirose, que é transmitida pela urina de rato contaminada. Esta doença poderá causar a morte
por hepatite aguda fulminante ou insuficiência renal aguda.
A hepatite A é outra doença comum de ocorrer. É perfeitamente evitável por meio de vacinação e
medidas adequadas de proteção ao trabalhador.
As infecções de pele podem ser causadas pelo contato com matéria orgânica infectada de
microorganismo. Todas evitáveis com o uso de equipamentos de proteção adequados. Destacam-se,
ainda, as doenças decorrentes dos produtos químicos usados na limpeza de tanques, reatores e outros
equipamentos. Os contatos com a pele, as mucosas e as vias respiratórias podem causar desde irritação
até intoxicações generalizadas.
A inalação dos fumos das soldas ou a ação das radiações não ionizantes procedentes do trabalho
com solda e corte nesses ambientes também propiciam lesão na pele, olhos e vias aéreas.
As doenças ocorrem nesses locais por vários motivos. A má ventilação dos espaços confinados propicia
diversas doenças respiratórias. Alguns fatores relevantes são: a falta de EPI ou o uso inadequado; a falta
de higiene da pele e do EPI; e o desconhecimento dos fatores de risco ou certo grau de negligência.
O melhor tratamento sempre é a prevenção. Cada eventualidade deve ser tratada de acordo com
sua especificidade. No caso de asfixia, o resgate deve ser imediato. A vítima deve ser colocada em local
arejado, sem substâncias tóxicas. Em seguida, deve ser adequadamente ventilada com oxigênio e então
removida para o serviço médico da empresa ou hospital. Quando houver contaminação do vestuário,
este deve ser substituído imediatamente, para que seja evitado o contato com a pele. Em caso de
contato cutâneo, deve-se providenciar a imediata remoção da substância tóxica da pele.
Para preveni-las, o trabalhador necessita ser adequadamente informado dos fatores de riscos
existentes no espaço confinado e principalmente compreender a natureza desses riscos e como enfrentá-
los. Deve conhecer bem a razão dos procedimentos de comunicação com o observador (vigia) e do
sistema de resgate em caso de alguma anormalidade para usar os equipamentos de proteção individual.
Trabalhadores sem boas condições físicas e psíquicas não devem trabalhar nos ambientes confinados.
É importante ressaltar que para que os sintomas e lesões sejam minimizados é preciso um bom
sistema de intercomunicação e resgate. Quanto mais tempo se perder no resgate, maiores serão as
chances de complicações.
Os trabalhadores em geral deveriam obrigatoriamente ser vacinados contra o tétano. Aqueles que
forem trabalhar em locais com material biológico deveriam ser vacinados contra a hepatite A e por
extensão contra a hepatite B. Estes também deveriam receber no início do outono a vacina antigripal.
Outras vacinas dependeriam da realidade epidemiológica da região onde os trabalhos seriam realizados.
169
Unidade IV
Por exemplo, aqueles que necessitarem trabalhar na região onde a febre amarela é endêmica, também
deveriam receber a vacina contra essa doença pelo menos dez dias antes de se deslocarem para lá.
As explosões confinadas ou CVEs (confined vapour explosion) são aquelas que se desenvolvem
dentro de equipamentos ou dentro de prédios que resultam da ignição acidental de uma mistura gasosa
e/ou de pós provenientes de um vazamento. Nesse caso, pode-se provocar a formação de produtos de
combustão e ocorrer o aumento de temperatura e pressão, o que poderá conduzir a um rompimento
do vaso, à fragilização das paredes ou a quebra de vidros, no caso do evento ter ocorrido no interior de
uma edificação.
As explosões não confinadas ou UVCEs (unconfined vapour cloud explosion) são aquelas decorrentes
de um vazamento de uma nuvem de vapor ou gás inflamável para o exterior de um equipamento e/ou
edificação. Esse vazamento pode atingir condições de explosividade caso alcance uma fonte de ignição.
Como os vapores são muitas vezes invisíveis e de difícil percepção, os UVCEs são muitos desastrosos.
Existem diversas teorias e cálculos para se determinar o potencial de destruição de CVEs e de UVCEs.
A relação empírica mais conservadora para se estimar a influência do volume do vaso na severidade de
uma explosão é a chamada lei cúbica: o produto da máxima velocidade de aumento de pressão pela raiz
cúbica do volume do vaso é uma constante. Apresenta-se na fórmula a seguir:
7.7 Bleve
O Bleve (boiling liquid expanding vapor explosion – explosão do vapor do líquido em expansão) é
um fenômeno decorrente da explosão catastrófica de um reservatório, quando um líquido nele contido
atinge uma temperatura bem acima da sua temperatura de ebulição à pressão atmosférica, com
projeções de fragmentos e expansão adiabática.
Envolve uma substância inflamável, a liberação dá lugar à formação de uma bola de fogo. A bola
de fogo é constituída dos vapores inflamáveis, que formam um núcleo rico em gases inflamáveis, que,
por sua vez, queima na medida em que há incorporação de ar. A queima ocorre da parte externa para
a interna da bola de fogo e se caracteriza por emitir fluxos térmicos muito intensos. A queima se dá de
forma muito intensa, liberando grande quantidade de energia. A bola se expande e tende a subir.
Todos estes três efeitos podem levar a danos fatais sobre aquelas pessoas expostas, além de danos
materiais.
7.7.1 Boilover
Boilover é o termo que denomina a explosão devido à evaporação súbita da água residual em
tanques de petróleo após um incêndio prolongado. Esse tipo de efeito só ocorre após algumas horas
de incêndio. Momentos antes da explosão, as chamas do tanque ficam fortes, indicando a explosão
iminente. Não são esperadas vítimas fatais, mas os danos materiais são intensos, haja vista a projeção
do líquido incandescente e das chamas após a explosão.
A radiação térmica gerada como efeito dos diferentes tipos de incêndio pode gerar danos sobre
pessoas ou ativos.
Intensidade Efeitos
(kW/m2)
37,5 Danos a equipamentos
25 Ignição espontânea em madeira em exposição prolongada
12,5 Ignição de madeira em presença de chama piloto, fusão de tubulações plásticas
9,5 Dores após 8 s de exposição, queimaduras de segundo grau (bolhas na pele) em 20 s
4 Dores em 20 s, 0% de letalidade
1,6 Não causa problemas em exposições prolongadas
A norma regulamentadora 20, de 8 de junho de 1978, dispõe sobre questões relativas à segurança e
medicina do trabalho.
Interferência(s) Requisito(s)
Aprovada Portaria 3.214, de 8 de junho de 1978
Alterada Portaria 308, de 29 de fevereiro de 2012
Alterada Portaria 1.079, de 16 de julho de 2014
A NR 20 foi alterada em toda a sua íntegra pela Portaria 308, de 29 de fevereiro de 2012. Os itens
citados no quadro a seguir entrarão em vigor conforme descrito, contando o prazo a partir da publicação
da Portaria 308/12, que ocorreu em 6 de março de 2012:
171
Unidade IV
Item Prazo
9 (nove) meses; exceto para alíneas “e” e “h”, que devem observar os estabelecidos no item
20.5.2 20.10.4.
20.5.2.1 12 (doze) meses.
18 (dezoito) meses para instalações Classe I;
20.5.3
24 (vinte e quatro) meses para instalações Classes II e III.
20.5.7 6 (seis) meses.
20.7.1 De acordo com os prazos estabelecidos para análise de riscos, nos itens 20.10.3 e 20.10.4.
20.7.1.1 6 (seis) meses.
20.7.5 12 (doze) meses.
20.7.5.1 12 (doze) meses.
12 (doze) meses para instalações Classes II e III;
20.8.1
15 (quinze) meses para instalações Classe I.
20.9.2 3 (três) meses.
Para instalações Classe I:
12 (doze) meses em 50% da instalação (operações que envolvam processo ou processamento);
20.10.3 18 (dezoito) meses em 100% da instalação (operações que envolvam processo ou
processamento);
Nota A.S.: Prazo alterado até 6/9/2014, por força da Portaria 1.079, de 16/7/2014.
Para instalações classes II e III:
9 (nove) meses em 30% da instalação (operações que envolvam processo ou processamento);
15 (quinze) meses em 60% da instalação (operações que envolvam processo ou
20.10.4 processamento);
24 (vinte e quatro) meses em 100% da instalação (operações que envolvam processo ou
processamento);
Nota A.S.: Prazo alterado até 6/12/2014, por força da Portaria 1.079, de 16/7/2014.
20.10.7 De acordo com os prazos estabelecidos para análise de riscos, nos itens 20.10.3 e 20.10.4.
Para instalações classe I:
9 (nove) meses para 30% dos trabalhadores da instalação;
15 (quinze) meses para 60% dos trabalhadores da instalação;
18 (dezoito) meses para 100% dos trabalhadores da instalação.
Nota A.S.: Prazo alterado até 6/9/2014, por força da Portaria 1.079, de 16/7/2014.
20.11.1
Para instalações classes II e III:
12 (doze) meses para 30% dos trabalhadores da instalação;
15 (quinze) meses para 60% dos trabalhadores da instalação;
24 (vinte e quatro) meses para 100% dos trabalhadores da instalação;
Nota A.S.: Prazo alterado até 31/3/2015, por força da Portaria 1.079, de 16/7/2014.
20.12.1 10 (dez) meses.
12 (doze) meses para 30% das fontes identificadas;
20.12.2.1 18 (dezoito) meses para 60% das fontes identificadas;
24 (vinte e quatro) meses para 100% das fontes identificadas.
172
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
20.14.1 De acordo com os prazos estabelecidos para análise de riscos, nos itens 20.10.3 e 20.10.4.
20.14.6 6 (seis) meses, para incluir na relação de exames prevista no PCMSO.
20.16.2.2 6 (seis) meses.
18 (dezoito) meses para as alíneas “c” e “e”;
20.17.2.1
12 (doze) meses para as demais alíneas e caput do subitem.
6 (seis) meses, sendo que para os documentos que possuam prazos superiores a este, respeitar-
20.19.1 se-á o respectivo prazo.
9 (nove) meses para instalações com até 10 trabalhadores;
1.1 - Anexo I
15 (quinze) meses para instalações acima de 10 trabalhadores.
2 – Anexo I 6 (seis) meses ou quando da análise global do PPRA, se realizada em prazo superior.
9 (nove) meses para instalações com até 100 trabalhadores;
2.1 – Anexo I
15 (quinze) meses para instalações acima de 100 trabalhadores.
3.1 – Anexo I 15 (quinze) meses.
Saiba mais
Este tópico tem como objetivo apresentar os conceitos básicos de avaliação de conformidade de
materiais e sistemas de proteção contra incêndio e os testes e ensaios de certificação relativos a esta
área, além de conhecer os principais testes e ensaios laboratoriais realizados para avaliação dos materiais
e produtos da área de segurança contra incêndio.
Ao término deste tópico, teremos uma visão geral sobre o panorama da conformidade de produtos
e serviços de segurança contra incêndio, assim como do sistema de avaliação de conformidade e
certificação voluntária e compulsória.
8.1 Introdução
173
Unidade IV
mínimas de segurança de uso e eficiência comprovados. Para tanto, existem os ensaios e os sistemas de
avaliação de conformidade dos produtos, assim como as certificações compulsórias e voluntárias.
É importante lembrar que, em qualquer situação, os produtos disponibilizados no mercado devem garantir
a segurança e a saúde do consumidor dentro dos preceitos definidos no Código do Consumidor, que determina
que todos os produtos devem estar de acordo com o estabelecido nas normas técnicas brasileiras correlatas.
Em muitos casos, o comportamento frente ao fogo dos materiais incorporados aos elementos
construtivos e contidos no edifício pode possibilitar situações indesejáveis no local onde o incêndio
pode se originar com maior facilidade e evoluir com grande rapidez, criando desde seu início condições
especialmente nocivas para as pessoas.
As características de reação do fogo dos materiais podem ser determinadas em laboratório mediante
condições padronizadas de exposição a fontes de calor (ensaio), que visam reproduzir eventos típicos e
críticos de determinado momento do incêndio.
Se esses fatores criarem uma situação propícia ao crescimento do incêndio, haverá a inflamação
generalizada no ambiente de origem.
incendiado ou para se conseguir a extinção inicial do incêndio. A ideia seria, portanto, controlar, no
projeto de edifício, os fatores que interferem na inflamação generalizada, a fim de dificultar ao máximo
sua ocorrência.
Alguns dos principais ensaios de reação ao fogo já são adotados para determinação do comportamento
ao fogo dos produtos utilizados nos revestimentos e acabamentos de ambientes. Estes podem ser exigidos
por regulamentações locais, de municípios e Corpos de Bombeiros, como acontece, por exemplo, no COE
do Município de São Paulo.
Por exemplo, na regulamentação do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, exige-se o controle
dos materiais de acabamento e revestimento, em razão da ocupação
Os ensaios para determinação das propriedades dos materiais quanto à reação ao fogo, neste caso,
são destacados na tabela a seguir:
Método de ensaio
ISO 1182 NBR 9442 ASTM 662
Classe
I Incombustível – –
A Combustível Ip ≤ 25 (Classe A) Dm ≤ 450
II
B Combustível Ip ≤ 25 (Classe A) Dm > 450
A Combustível 25 <Ip ≤ 75 (Classe B) Dm ≤ 450
III
B Combustível 25 <Ip ≤ 75 (Classe B) Dm > 450
A Combustível 75 <Ip ≤ 150 (Classe C) Dm ≤ 450
IV
B Combustível 75 <Ip ≤ 150 (Classe C) Dm > 450
A Combustível 150 <Ip ≤ 400 (Classe D) Dm ≤ 450
V
B Combustível 150 <Ip ≤ 400 (Classe D) Dm > 450
VI Combustível Ip> 400 (Classe E)
Ip: índice médio de propagação superficial de chama.
Dm: densidade ótica específica máxima de fumaça para ensaios com chama e sem chama.
175
Unidade IV
A NBR 9442/1986 prescreve o método para determinar o índice de propagação superficial de chama
em materiais de revestimento e propõe a seguinte classificação em função do índice obtido: Classe A (0
< Ip < 25), Classe B (26 < Ip < 75), Classe C (76 <Ip < 150), Classe D (151 < Ip < 400) e Classe E (Ip > 400).
A resistência ao fogo dos materiais de vedação e dos sistemas estruturais que constituem o edifício
é exigida pelas normas e regulamentações de segurança contra incêndio. Isso ocorre para de garantir
a contenção do incêndio em áreas reduzidas (compartimentação), assim como para prevenir o colapso
da estrutura.
A partir de experimentos em escala real, realizados no National Bureau of Standards (USA) e no British
Fire Prevention Committee (GB), a partir da década de 1920, chegou-se a uma elevação padronizada de
temperatura em função do tempo, segundo uma curva logarítmica dada pela seguinte expressão:
O protótipo a ser exposto à elevação padronizada de temperatura deve reproduzir, tanto quanto
possível, as condições de uso do elemento construtivo no edifício e deve receber o fluxo de calor da
mesma maneira que este receberia. Dessa forma, os elementos de compartimentação devem ser expostos
em uma das faces. Embora no ensaio de resistência ao fogo não se reproduzam fielmente as nuances e a
maneira de crescimento da temperatura dos incêndios, constitui-se em um método muito valioso, pois
estabelece uma base comum de comparação do desempenho dos elementos construtivos.
Esse desempenho é avaliado em função do período (em minutos ou horas) durante o qual atendem
aos seguintes critérios:
• estabilidade – (aplicável a elementos que têm função estrutural): considera-se estável o protótipo
que, sob efeito de carregamento que origine esforços da mesma natureza e da ordem de grandeza
dos produzidos à temperaturas normais em situação de uso, e de ação do calor proveniente da
elevação padronizada de temperatura, não sofra ruptura ou deslocamento transversal maior que
o estipulado para cada caso;
• estanqueidade – considera-se estanque o corpo de prova que durante o ensaio não apresente
trincas ou aberturas suficientes para permitir a passagem de gases quentes ou chamas, reveladas
pela inflamação de um chumaço de algodão padronizado, ou de chamas em intervalo de tempo
superior a 10 segundos;
• isolação térmica – considera-se o corpo de prova satisfatório como isolante térmico enquanto
não houver, na face não exposta, aumento de temperatura média superior a 140 oC e aumento de
temperatura em qualquer ponto superior a 180 oC.
• NBR 10636: paredes divisórias sem função estrutural – determinação da resistência ao fogo;
Os ensaios de equipamentos e seus componentes têm como finalidade básica determinar se estes
apresentam o desempenho mínimo estabelecido em norma, garantindo, então, a segurança dos seus
usuários e dos ambientes que ocupam.
Os principais sistemas de proteção contra incêndio que devem ter seus componentes testados podem
ser classificados em:
Os componentes que fazem parte destes sistemas (mecânicos, elétricos ou hidráulicos) devem
ser testados, assim como o seu conjunto, segundo parâmetros estabelecidos por normas brasileiras.
Contudo, na ausência dessas disposições, adotam-se as normas internacionais reconhecidas.
Destacamos a seguir as principais normas brasileiras que determinam métodos de ensaio para
avaliação de desempenho de componentes e sistemas de proteção contra incêndio:
• NBR 13848: acionador manual para utilização em sistemas de detecção e alarme de incêndio;
• NBR 13792: proteção contra incêndio por sistema de chuveiros automáticos para áreas de
armazenamento em geral;
• NBR 12232: execução de sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio com gás
carbônico por inundação total para transformadores e reatores de potência contendo óleo
isolante.
É possível concluir que muitos componentes e sistemas ainda não são contemplados pelas normas
brasileiras, apresentando pontos vulneráveis à proteção do consumidor.
Deve-se ressaltar que não basta a obtenção da garantia de componentes individuais de sistemas
mais complexos, como os detectores de fumaça de um sistema de detecção e alarme automático de
incêndio ou dos bicos de um sistema de chuveiro automático ou da mangueira de um sistema de
hidrantes. É necessário, nesse caso, ter condições de avaliar o desempenho do sistema como um todo e
que ele esteja devidamente instalado.
importantes para garantir o bom desempenho dos sistemas de proteção contra incêndio quando são
requisitados.
Atributo indispensável à elevação do nível de qualidade dos produtos, o tema certificação tornou-se
diferencial competitivo para o mercado.
É de suma importância que a instituição esteja alinhada ao mercado global e atenda às exigências
nacionais e internacionais, promovendo o diferencial competitivo. Dessa forma, evita a perda de produtos
e o aumento do custo da produção. Com base nessas ações, é traçada a estratégia mercadológica das
empresas que buscam a certificação, que irá influenciar diretamente no aumento da satisfação do
cliente, facilitando a venda de seus produtos e sua introdução em novos mercados, já que são projetados
e fabricados para satisfazer às expectativas do consumidor.
No Brasil, a história da certificação teve início na década de 1950, com a criação da ABNT para os
extintores de incêndio. Posteriormente, seguindo a tendência mundial, outras certificações foram sendo
criadas, principalmente as relacionadas com a segurança e a saúde dos usuários. No fim da década de
1980, com a publicação da série de normas ISO 9000 pela International Organization for Standardization
(ISO), houve grande expansão das certificações.
fábrica – a fim de avaliar a conformidade e sua manutenção. Não se pode pensar na certificação como
uma ação isolada e pontual, mas sim como um processo que se inicia a partir da necessidade de exigir
qualidade para se manter no mercado competitivo.
Diversas instituições explicam que os critérios a ser utilizados para determinar se um produto estará
sujeito à certificação compulsória são os seguintes: impacto que os produtos tenham sobre o meio
ambiente, a saúde e a segurança dos consumidores; o risco potencial de um produto de ocorrência
de falha e do impacto causado por sua eventual ocorrência, minimizando ou eliminando problemas
de desempenho que possam causar ao consumidor; impedir práticas desleais de comercialização no
mercado interno; impacto do produto na balança comercial.
Já a certificação voluntária é vista como uma decisão dos fabricantes para apresentar seus
produtos com um diferencial de qualidade a seus consumidores. A avaliação da conformidade
desses produtos, sistemas e serviços, tanto no campo voluntário como no compulsório, pode
ser feita por meio de um dos seguintes mecanismos: certificação; declaração do fornecedor;
etiquetagem; inspeção; ensaios.
É importante ressaltar que, durante 2002 e 2003, o Comitê Brasileiro de Avaliação da Conformidade
(CBAC) elaborou o Programa Brasileiro de Avaliação da Conformidade (PBAC), que consta de duas partes:
questões estratégicas e questões táticas e operacionais.
181
Unidade IV
Para Guy Ladovact (2010), gerente de certificação da ABNT, a diferença mais significativa está no fato
de os programas voluntários, justamente por não ser obrigatório, exigirem grande comprometimento
por parte das empresas, demonstrando assim sua boa reputação e transformando-se em uma poderosa
ferramenta de marketing. Alguns gerentes executivos indicam que a vantagem da certificação
compulsória exigida para áreas sensíveis do cotidiano é assegurar ao usuário a qualidade do produto e
a conformidade com as normas técnicas, uma vez que o material é submetido a testes rigorosos antes
de ser comercializado. A certificação voluntária traduz saudável percepção dos empresários de que
as coisas estão mudando e que o mercado, com suas exigências, age como expressão da vontade da
sociedade. Atender a essas exigências faz parte da estratégia competitiva da empresa, alinhando-se à
tendência mundial.
Para o mercado, ainda que a questão da certificação seja um tabu a ser superado por alguns setores,
a pressão mercadológica faz com que o tema passe a ser discutido com maior intensidade e visto com
bons olhos, uma vez que a certificação garante a excelência dos produtos.
Na visão dos especialistas, são necessárias ações de mobilização e conscientização dos setores
privados e públicos para os benefícios das atividades de normalização e certificação, uma vez que essa
prática já é consolidada nos países desenvolvidos. Quanto aos fabricantes, reforçam que há ainda uma
parcela que enxerga na certificação um encarecimento nos custos, entretanto cresce o número daqueles
que veem no certificado uma agregação de valor e um diferencial que distingue seu produto na disputa
da clientela.
182
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
Na mesma linha de pensamento, integrantes da CBAC acreditam que a certificação compulsória tem
contribuído significativamente para coibir a concorrência desleal, evitando que sejam comercializados
produtos que não atendam aos requisitos estabelecidos pelas normas técnicas. Destacam que é
necessário que haja uma fiscalização sistemática pelos órgãos competentes para manter a credibilidade
do processo, além, é claro, da necessidade de se fazer uma campanha de conscientização do mercado
sobre a importância da Avaliação da Conformidade. Nos casos para os quais existe atualmente a
certificação compulsória, compradores atacadistas e varejistas adquirem somente produtos com a marca
de conformidade, com o símbolo do Inmetro e do organismo certificador acreditado, pois sabem que a
fiscalização poderá apreender a mercadoria e que estarão ainda sujeitos a penalidades. Os fabricantes
hoje em dia são os maiores interessados na Avaliação da Conformidade porque sabem que com isso
evitarão uma concorrência desleal.
De acordo com o CBAC, no Brasil a produção certificada está atualmente agrupada em,
aproximadamente, 40 famílias de produtos com certificação compulsória, 80 produtos com
certificação voluntária, 12 famílias de produtos com etiquetagem, 5 tipos de serviços com
certificação compulsória e 6 tipos de serviços com certificação voluntária. De 1990 a 2004 foram
emitidos 15.328 certificados de sistemas conforme as normas da série ISO 9000. Com a publicação
da ISO 9000 versão 2000, os certificados válidos somam um total de 4.073. A concorrência
desleal é um dos fatores que contribuem para uma maior demanda de produtos com certificação
compulsória. A necessidade de se fortalecer o mercado interno bem como o fato de ser um
facilitador das exportações fizeram com que a demanda por certificação de produtos também
fosse incrementada, segundo o CBAC.
Nessa linha, a ABNT vem desenvolvendo programas de certificação de sistemas, produtos e serviços
em diversos segmentos industriais. Tida como o único Fórum de Normalização Nacional reconhecido
pelo governo, a atuação da ABNT na certificação tornou-se fundamental mecanismo para a melhoria das
normas técnicas brasileiras. Ante o setor de tubos e acessórios, a parceria com a ABNT vem demonstrando
a importância que o mercado dá ao processo de certificação.
Saiba mais
184
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS E EXPLOSÃO
Resumo
Exercícios
A) Espontânea.
B) Explosão.
C) Ativa.
D) Simples.
E) Pressurizada.
A) Alternativa incorreta.
B) Alternativa correta.
Justificativa: a mistura tem de ocupar todo o espaço onde está contida e, no momento da explosão, provoca
uma elevação de temperatura ou de pressão (ou de ambas, simultaneamente) sobre todo o espaço confinante.
Usamos como combustível a gasolina, o álcool ou o diesel; combustão é o processo de obtenção de energia.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: combustão ativa ou viva é aquela em que se produz luz e, vulgarmente, designa-se
por fogo. Neste caso, devido à mistura dos gases inflamados com o ar, forma-se a chama. No caso
dos sólidos, cuja combustão decorre à superfície, verifica-se a incandescência a partir da sua ignição
e também através da formação de brasas. Estas surgem quando o combustível já não liberta gases
suficientes para provocar chama. A combustão do carvão ilustra esses aspectos.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: a combustão simples é muito rápida, com propagação a uma velocidade inferior à do
som no ar (340 m/s).
E) Alternativa incorreta.
Questão 2. (TRF 2014) O propano (C3H8) misturado com butano, propileno, butileno e etanotiol
odorizante indica quando há vazamentos. Esta é a base do gás liquefeito de petróleo (GLP), também
conhecido como gás de cozinha, que possui uma vasta aplicação tanto doméstica como na indústria.
Os vazamentos precisam ser evitados, pois podem resultar em riscos catastróficos. Eles ocorrem por
descuidos no manuseio do recipiente, dos fornos ou dos aquecedores. As características do propano em
relação à segurança no seu uso, manuseio e armazenamento são:
A) Odoroso e incolor, tóxico, asfixiante, não anestésico e mais pesado que o ar; tende a se acumular
no ambiente e não se dissipa com facilidade.
B) Inodoro e incolor, tóxico, asfixiante, anestésico e mais leve que o ar; não se acumula no ambiente
e dissipa-se com facilidade.
C) Inodoro e incolor, não tóxico, asfixiante, anestésico e mais pesado que o ar; tende a acumular-se
no ambiente e não se dissipa com facilidade.
D) Odoroso e corado, não tóxico, asfixiante, anestésico e mais leve que o ar; não se acumula no
ambiente e dissipa-se com facilidade.
E) Inodoro e corado, não tóxico, asfixiante, anestésico e mais leve que o ar; não se acumula no
ambiente e dissipa-se com facilidade.
Figura 1
Figura 2
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). Medidas de proteção contra incêndio: aspectos
fundamentais a serem considerados no projeto arquitetônico dos edifícios, 1991. Dissertação (Mestrado)
– Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, FAU-USP, São Paulo, 1991. p. 35.
Figura 3
Figura 4
ALVES, L. A. Análise dos programas de segurança contra incêndio em favelas na cidade de São Paulo.
São Paulo, 2014. f. Dissertação (Mestrado) – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São
Paulo. São Paulo. 2014. p. 53.
Figura 5
Figura 6
Figura 12
TOMINA, J. C. et al. Proteção contra incêndio e explosões (apostila). Programa de Educação Continuada
– Escola Politécnica da USP. São Paulo, 2010. p. 23.
Figura 13
Figura 15
Figura 16
Figura 17
Figura 18
Figura 19
Figura 20
Figura 21
Figura 22
Figura 24
SEITO, A. I. et al. A segurança contra incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto Editora, 2008. p. 297.
Figura 25
TOMINA, J. C. et al. Proteção contra incêndio e explosões (apostila). Programa de Educação Continuada
– Escola Politécnica da USP. São Paulo, 2010. p. 55.
Figura 26
WILLIAMS, C. Automatic fire sprinkler systems: a good practice guide. Boca Raton: Taylor & Francis,
2009, p. 47.
Figura 27
WILLIAMS, C. Automatic fire sprinkler systems: a good practice guide. Boca Raton: Taylor & Francis,
2009, p. 49.
Figura 28
Figura 29
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
Figura 30
Figura 31
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
189
Figura 32
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
Figura 33
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
Figura 34
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
Figura 35
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
Figura 36
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
Figura 37
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
Figura 38
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
Figura 39
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
Figura 40
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
190
Figura 41
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
Figura 42
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
Figura 43
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
Figura 44
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 10897: Proteção contra incêndio por
chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
REFERÊNCIAS
Textuais
___. NBR 14277: Instalações e equipamentos para treinamento de brigada de incêndio – requisitos.
Rio de Janeiro, 1999.
___. NBR 13714: Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio – Segurança contra
incêndio. Rio de Janeiro, 2000.
___. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro,
2002.
___. NBR 10897: Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos. Rio de Janeiro, 2008.
AMERICAN INSTITUTE OF CHEMICAL ENGINEERS. Center for Chemical Process Safety (AIChE-CCPS).
Guidelines for chemical process quantitative risk analysis. 2 ed. AIChE, 2000.
ALVES, L. A. Análise dos programas de segurança contra incêndio em favelas na cidade de São Paulo.
Dissertação (Mestrado) – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. São Paulo. 2014.
BERTO, A. F.; TOMINA, J. C. Passarelas elevadas e outras rotas alternativas de fuga para a adaptação de
segurança contra incêndio de edifícios altos de escritório: tecnologia de edificações. São Paulo: Pini,
1998.
___. Secretaria da Segurança Pública Corpo de Bombeiros Militar. Norma Técnica 02/2014. Conceitos
básicos de segurança contra incêndio. Disponível em: < http://www.bombeiros.go.gov.br/wp-content/
uploads/2014/03/nt-02_2014-conceitos-basicos-de-seguranca-contra-incendio1.pdf>. Acesso em: 16
mar. 2015.
CAMILLO JR., A. B. Manual de prevenção e combate a incêndio. 10. ed. São Paulo: Senac, 2008.
CORPO DE BOMBEIROS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO. Instrução Técnica 17: Brigada
de incêndio. 2011.
192
DEL CARLO, U. A segurança contra incêndio no Brasil. In: SEITO, A. I. et al. A segurança contra incêndio
no Brasil. São Paulo: Projeto, 2008. p. 9-17.
FEDERAL EMERGENGY MANAGEMENT AGENCY. (FEMA) Emergency Management Guide for Business &
Industry of Federal Emergency Agency: a step-by-step approach to emergency planning, response and
recovery for companies of all sizes. 1995. Disponível em: <http://www.fema.gov/pdf/library/bizindst.
pdf>. Acesso em: 13 mar. 2015.
GOVERNO DO ESTADO DE SÂO PAULO. Polícia Militar do Estado de São Paulo. Instrução Técnica n° 11.
Cartilha de Orientações Básicas (COB). 2011.
INSTITUTO DE PESQUISAS TENCOLÓGICAS. Relatório Brasil Sem Chamas: 2ª etapa final. São Paulo.
2011.
GILL, A. A.; LEAL, O. L. E. Processo de elaboração de plano de emergência. In: ___. A segurança contra
incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto, 2008.
GONÇALVES, O. M.; FEITOSA, E. P. Sistemas de chuveiros automáticos: texto técnico. São Paulo: Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo, 1998. Disponível em: <http://www.pcc.usp.br/files/text/
publications/TT_00019.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2015.
LADVOCAT, G. Dossiê: rótulos, selos e certificações verdes. Ideia Sustentável, 18 out. 2010. Disponível
em: <http://www.ideiasustentavel.com.br/2010/10/rotulos-selos-e-certificacoes-verdes-2/>. Acesso
em: 15 mar. 2015.
LYRA, N. Legislação contra incêndios avançou pouco após caso Kiss. 24 jan. 2015. Disponível em:
<http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/legislacao-contra-incendios-avancou-pouco-apos-caso-kis
s,9fed7f8f7f21b410VgnVCM20000099ccebb>. Acesso em: 17 mar. 2015.
NATIONAL FIRE PROTECTION ASSOCIATION (NFPA). STANDARD NFPA 1620: Recommended Practice for
Pre-incident Planning. Quincy: National Fire Protection Association, 1998.
193
ROSA, C. W. CB-24: Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio. Disponível em: <http://www.ppci.
com.br/pdf/Mercofire2009Palestra.pdf>. Acesso em: 18 mar. 2015.
SEITO, A. I. et al. A segurança contra incêndio no Brasil. São Paulo: Projeto, 2008.
TOMINA, J. C. et al. Proteção contra incêndio e explosões (apostila). Programa de Educação Continuada
– Escola Politécnica da USP. São Paulo, 2010.
WILLIAMS, C. Automatic fire sprinkler systems: a good practice guide. Boca Raton: Taylor & Francis, 2009.
Sites
<http://www.abntcatalogo.com.br>
<www.nfpa.org.br>
<http://www.prefeitura.sp.gov.br>
Exercícios
Unidade II – Questão 2: TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL (TRF) DA 4a REGIÃO. Concurso Público para
provimento de cargos de Técnico Judiciário – Área Administrativa – Especialidade Segurança e Transporte
2010: Conhecimentos específicos. Questão 40. Disponível em: < https://arquivo.pciconcursos.com.br/
provas/14432553/2ff2ce71d25f/prova_p_tipo_001.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2017.
194
Unidade III – Questão 1: TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL (TRF) DA 1a REGIÃO. Concurso Público para
provimento de cargos de Técnico Judiciário – Área Administrativa – Especialidade Segurança e Transporte
2011: Conhecimentos específicos. Questão 47. Disponível em: < https://arquivo.pciconcursos.com.br/
provas/15678307/b9ca0a51d0c2/prova_ts_tipo_001.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2017.
Unidade III – Questão 2: CESGRANRIO. Técnico de Segurança Júnior 2014: Conhecimentos específicos.
Questão 30. Disponível em: <https://s3.amazonaws.com/files-s3.iesde.com.br/resolucaoq/prova/
prova/37111.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2017.
Unidade IV – Questão 2: TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL (TRF) DA 3a REGIÃO. Concurso Público para
provimento de cargos de Técnico Judiciário – Área Apoio Especializado – Segurança do Trabalho 2010:
Administração. Questão 21. Disponível em: <file:///C:/Users/Unip/Downloads/prova-tecnico-judiciario-
seguranca-do-trabalho-tipo-001.pdf>. Acesso em: 21 nov. 2017.
195
196
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000