Aula 04 - Incendio - Puc 23092021

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Introdução a Engenharia

de Segurança contra
Incêndio e Pânico

1
Gustavo Antonio da Silva

• Engenheiro Civil, Eletricista e Segurança do Trabalho


• Mestre em Gestão de Riscos
• Diretor da AMES
• Diretor da AMEI
• Sócio da Equipaeng
• Perito
• Professor
[email protected]
(31) 3435-2626 / 99283-3467

2
Combustão

• É quando o comburente (oxigênio) se junta com o combustível, formando


a combustão, ou seja, formando uma grande oxidação (que é a separação
de átomos do oxigênio, e a junção dos mesmos com outros elementos
químicos). Um exemplo de oxidação é a ferrugem, que tem o mesmo
processo que o fogo, só que bem mais lento.

3
Fogo

• É a rápida manifestação de combustão que emite calor e luz.

4
Composição do Fogo

Calor Combustível

FOGO

Comburente/Oxigênio

5
Fogo

• Composição do ar atmosférico e porcentagem de oxigênio para a


combustão.
• 78% de Nitrogênio
• 20,9% de Oxigênio
• 01% de Outros gases

6
Fogo

COMBUSTÍVEL OXIGÊNIO

REAÇÃO EM
CADEIA

COMBUSTÍVEL

CALOR

CALOR OXIGÊNIO

REAÇÃO EM
CADEIA

7
Tetraedro do Fogo

• Além do combustível, calor e oxigênio, uma nova teoria foi desenvolvida


para explicar a combustão, introduzindo-se um quarto elemento: a reação
em cadeia. Os combustíveis, após iniciarem a combustão, geram mais
calor. Esse calor provocará o desprendimento de mais gases ou vapores
combustíveis, desenvolvendo uma transformação em cadeia, que em
resumo é o produto de uma transformação gerando outra.

8
Combustível

• Os combustíveis são substâncias capazes de alimentar a combustão,


fornecendo o campo para a propagação do fogo.
• Podem ser sólidos, líquidos e gasosos, porém, no processo de queima, a
maioria dos combustíveis necessita passar para o estado gasoso, para
que, em combinação com o comburente (oxigênio), produzam o que é
conhecido como “mistura ideal”, ou seja, deve haver uma proporção exata
de combustível no estado gasoso e oxigênio para que seja possível a
ocorrência da combustão.

9
Classificação do Risco quanto à Carga de Incêndio

• Densidade de carga de incêndio ou carga de incêndio específica, é o valor


da carga de incêndio dividido pela área de piso do espaço considerado,
expresso em MJ/m², ou em quilogramas equivalente de madeira seca.
• MJ = Mega Joule: Capacidade calorifica dos corpos e materiais
estabelecida pelo sistema internacional de unidades – SI - Fonte:
Instrução Técnica 09 do CBMMG

Risco Carga de Incêndio MJ/m²


Baixo Até 300 MJ/m²
Médio Acima de 300 MJ/m² até 1200 MJ/m²
Alto Acima de 1200 MJ/m²
10
Carga de Incêndio por Ocupação

• Fonte: Instrução Técnica 09 do CBMMG


Ocupação / Descrição Carga de incêndio (qfi) em
Uso MJ/m2
Serviços Agências bancárias 300
Profissionais, Agências de correios 400
pessoais e
técnicos Centrais telefônicas 100
Cabeleireiros 200
Copiadora 400
Encadernadoras 1000
Escritórios 700
Estúdio de rádio ou de televisão ou de 300
fotografia
Laboratórios químicos 500
11
Incêndio

• Incêndio: é o fogo sem controle.


• IT 12 CBMMG

12
Incêndio

Flashover

Temperatura

Ignição Cresciment Queima Decaimento/arrefecimento


o generalizada
Tempo
Desenvolvimento de incêndio em compartimento
(Structural Design for Fire Safety – 2006)

13
Fases do Incêndio

Ignição
Produção de vapor d’água (H2O), dióxido de carbono (CO2), monóxido de
carbono (CO) e outros gases.

Crescimento
Neste momento, a temperatura nas regiões superiores (nível do teto)
normalmente pode exceder 700ºC.

Flashover
As temperaturas em um compartimento podem chegar aos 1000ºC

14
Fases do Incêndio

Queima Generalizada
A queima generalizada ocorre quando todo o material combustível no
ambiente está envolvido no fogo.

Decaimento
Quando o fogo consumir o combustível disponível dentro do ambiente em
cerca de 70%, a temperatura dos gases decresce e então a taxa de calor
gerada começará a decair (Pannoni, 2004).

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Deflagração

• Velocidade: na ordem de cm/s,


• Pressão: ligeiro acréscimo,
• Ruído: fraco.

16
Explosão

• Velocidade: na ordem de m/s,


• Pressão: considerável acréscimo (3 a 10 bar),
• Ruído: forte.

17
Detonação

• Velocidade: na ordem de km/s,


• Pressão: elevado acréscimo (superior a 20 bar),
• Ruído: extremamente forte.

18
Bleve

• Sigla de “Boiling Liquid Expanding Vapor Explosion” ou Explosão por


Expansão do Vapor de Líquido Fervente, acerca de um fenômeno que
ocorre em recipientes com líquidos inflamáveis sob pressão, explodindo
devido a queda de resistência das paredes do cilindro.

19
Boil Over

• Fenômeno que ocorre devido ao armazenamento de água no fundo de um


recipiente, sob combustíveis inflamáveis, sendo que a água empurra o
combustível quente para cima, durante um incêndio, espalhando-o e
arremessando-o a grandes distâncias.

20
Backdraft

• Um novo suprimento de oxigênio, causado, por exemplo, pela abertura de


uma porta, para isto formar uma mistura explosiva, com uma potencial e
letal consequência de “backdraft”.

21
Ponto de Fulgor (Flash Point)

• Ponto de fulgor ou ponto de inflamação é a menor temperatura na qual


um combustível
.
liberta vapor em quantidade suficiente para formar uma
mistura inflamável por uma fonte externa de calor. O ponto de fulgor não é
suficiente para que a combustão seja mantida

22
Ponto de Combustão (Fire Point)

• É a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda


vapores ou gases combustíveis que, combinados com oxigênio do ar e
em contato com uma chama ou centelha (agente ígneo) externa, se
inflamam; e mantém-se queimando, mesmo com a retirada do agente
ígneo, face a quantidade de vapores liberados àquela temperatura, bem
como o aumento da temperatura provocada pela queima.

23
Ponto de Ignição (Ignition Point)

• Temperatura de autoignição, ponto de autoignição, ou ainda simplesmente


ponto de ignição, é a temperatura mínima em que ocorre uma combustão,
independente de uma fonte de ignição, como uma chama ou faísca,
quando o simples contato do combustível (em vapor, por exemplo), em
contato com o comburente já é o suficiente para estabelecer a reação.

24
Área Classificada

• Local com potencialidade de ocorrência de atmosfera explosiva. (NR-10)

25
Equipamentos a Prova de Explosão

26
Áreas Classificadas

27
Explosão

• Existem três elementos exigidos para a geração de uma explosão:


• Ar.
• Uma atmosfera inflamável por gases, vapores, névoas ou pós.
• Uma fonte de ignição de energia suficiente e/ou uma elevação de
temperatura.

28
Multigás - Explosímetro

29
IPVS

• Condição IPVS (Imediatamente Perigosa a Vida e a Saúde) – NR 33

• O2 > 23%
• O2 < 19,5%
• Gás acima do limite de tolerância
• LIE (Limite Inferior de Explosividade) > 10%

30
Curva de Explosividade

% Vol MISTURA RICA


LSE – Limite Superior de Explosividade

MISTURA EXPLOSIVA

100 LIE – Limite Inferior de Explosividade


MISTURA POBRE
0
t ºC

10% LIE – Condição IPVS (Imediatamente Perigosa a Vida e a Saúde) – NR 33

31
Propagação do Fogo

• O calor é um dos principais causadores do alastramento de um fogo, ele


pode, caso não seja impedido, ser transmitido até mesmo a grandes
distâncias, das seguintes formas:
• Irradiação,
• Convecção,
• Condução.

32
Irradiação

• É a transmissão de calor através de raios e ondas que ocorrem em


espaços vazios. Um exemplo diário deste fenômeno é o calor do sol
(fonte) irradiado através do espaço até a terra (corpo); e como o caso do
sol, existem inúmeras outras formas de irradiação que poderão contribuir
para a propagação do fogo.

Sol

33
Convecção

• É a transmissão do calor através do ar e dos líquidos, ocorre devido ao


fato de o ar como os líquidos podem ser aquecidos quando em contato
com o fogo. O ar quente sempre sobre e leva consigo o calor que poderá
entrar em contato com o combustível e propagar o fogo.

34
Condução

• É transmissão do calor que ocorre de uma fonte para um corpo, através


de um material que seja um bom condutor de calor. Se pegarmos um
pedaço de ferro e segurarmos numa das pontas com a mão e colocarmos
a outra ponta em contato com uma fonte de calor, vamos perceber após
alguns segundo que todo o ferro está quente, indo aquecer
consequentemente a nossa mão, e se ao invés de nossa mão, tivesse
tendo contato com outro combustível qualquer, este iria queimar.

35
Métodos de Extinção

• Retirada do material: trata-se de retirar do local o material


(combustível) que está pegando fogo e também outros
materiais que estejam próximos às chamas;

• Resfriamento: é o método de extinção mais usado,


consiste em retirar o calor do material incendiado;

• Abafamento: ocorre com a retirada do oxigênio, é o mais


difícil, a não ser em pequenos incêndios;

• Extinção química: consiste na utilização de certos


componentes químicos, que lançados sobre o fogo,
interrompem a reação em cadeia.

36
Fumaça

• A fumaça é a mistura de gases, vapores e partículas sólidas finamente


divididas.
• Sua composição química é altamente complexa, assim como o
mecanismo de formação.
• É o produto da combustão que mais afeta as pessoas por ocasião do
abandono da edificação.
• Sua presença pode ser percebida visualmente ou pelo odor.

37
Efeitos da Fumaça nas Pessoas

• A fumaça desenvolvida no incêndio afeta a segurança das pessoas das


seguintes maneiras:
• a) retira a visibilidade das rotas de fuga.
• b) retira a visibilidade por provocar lacrimejamento, tosses e sufocação.
• c) aumenta a palpitação devido à presença de gás carbônico.

38
Efeitos da Fumaça nas Pessoas

• e) provoca o pânico por ocupar grande volume do ambiente.


• f) provoca o pânico devido ao lacrimejamento, tosses e sufocação.
• g) debilita a movimentação das pessoas pelo efeito tóxico de seus
componentes.
• h) tem grande mobilidade podendo atingir ambientes distantes em poucos
minutos.

39
Efeitos da Fumaça nas Pessoas

40
Extração Natural de Fumaça

41
Controle de Fumaça

42
Extração de Fumaça

43
Ventilação

• É aplicada no combate a incêndios é a remoção e dispersão sistemática


de fumaça, gases e vapores quentes de uns locais confinados,
proporcionando a troca dos produtos da combustão por ar fresco,
facilitando, assim, a ação dos bombeiros no ambiente sinistrado. São
tipos de ventilação: natural e forçada.

44
Ventilação Forçada

• É utilizada para retirar produtos da combustão de ambientes em que não


é possível estabelecer o fluxo natural de ar. Neste caso, força-se à
renovação do ar através da utilização de equipamentos e outros métodos.

45
Ventilação Natural

• É o emprego do fluxo normal do ar com o fim de ventilar o ambiente,


sendo também empregado o princípio da convecção com o objetivo de
ventilar. Como exemplo, cita-se a abertura de portas, janelas, paredes,
bem como a abertura de claraboias e telhados.
• Na ventilação natural, apenas se retiram às obstruções que não permitem
o fluxo normal dos produtos da combustão.

46
Ventilação Horizontal

• É aquela em que os produtos da combustão caminham horizontalmente


pelo ambiente. Este tipo de ventilação se processa pelo deslocamento
dos produtos da combustão através de corredores, janelas, portas e
aberturas em paredes no mesmo plano.

47
Ventilação Vertical

• É aquela em que os produtos da combustão caminham verticalmente pelo


ambiente, através de aberturas verticais existentes (poços de elevadores,
caixas de escadas), ou aberturas feitas pelo bombeiro (retirada de telhas).

48
Ventilação Vertical

• Para a ventilação, o bombeiro deve aproveitar as aberturas existentes na


edificação, como as portas, janelas e alçapões, só efetuando aberturas
em paredes e telhados se inexistirem aberturas ou se as existentes não
puderem ser usadas para a ventilação natural ou forçada. Efetuar entrada
forçada em paredes e telhados, quando já existem aberturas no ambiente,
acarreta prejuízos ao proprietário, além de significar perda de tempo.

49
Extintores Portáteis de Incêndio (IT 16)

• Equipamentos portáteis com carga extintora de água, pó químico seco,


gás carbônico, espuma e outros gases.

50
Classes de Incêndio

51
Classes de Incêndio
Classe A: Ocorre em materiais sólidos, como:
plásticos, borrachas, madeiras, tecidos, etc...

Classe B: Ocorre em líquidos inflamáveis, como


gasolina, óleo, álcool e querosene.

Classe C: Inicia-se em equipamentos elétricos


energizados, como bateria, alternador e outros
equipamentos energizados.

Classe D: incêndio em metais pirofóricos, como


magnésio e outros.

52
Classe E

• São incêndios que envolvem materiais radioativos e químicos, cujos


riscos acrescem aos do próprio incêndio exigindo do brigadista um maior
conhecimento e um fator maior de proteção.

combustível

53
Classe K

• Incêndios em cozinhas industriais.


• Fogo de gordura animal e vegetal quente, usado em equipamentos
energizados de restaurantes, lojas de conveniência, hospitais, etc.

54
Capacidade Extintora

55
Capacidade Extintora

56
Capacidade Extintora

57
Extintores

Agente Tipo Carga Capacidade Extintora Peso Total


Água Portátil 10 L 2A 14,88
Água Sobre Roda 100 L 10A 92
ABC Portátil 2 kg 2A:10B:C 3,01
ABC Portátil 4 kg 2A:20B:C 6,77
ABC Portátil 6 kg 3A:20B:C 9,55
ABC Portátil 8 kg 4A:40B:C 12
ABC Portátil 12 kg 6A:40B:C 19,20
ABC Sobre Roda 20 kg 6A:40B:C 36
ABC Sobre Roda 30 kg 10A:80B:C 72

58
Extintores

Agente Tipo Carga Capacidade Extintora Peso Total


BC Portátil 4 kg 20B:C 6,77
BC Portátil 6 kg 20B:C 9,55
BC Portátil 8 kg 30B:C 12
BC Portátil 12 kg 40B:C 19,20
BC Sobre Roda 20 kg 40B:C -
BC Sobre Roda 50 kg 80B:C 94
CO2 Portátil 4 kg 5B:C 15,02
CO2 Portátil 6 kg 5B:C 18,63
CO2 Sobre Roda 10 kg 5B:C -
CO2 Sobre Roda 25 kg 10B:C -

59
Classe A

• Tabela 4: Determinação da unidade extintora e distância a ser percorrida


para risco classe A

Risco Capacidade Distância máxima a ser


extintora mínima percorrida
Baixo 2-A 20 m
Médio 3-A 20 m
Alto 3-A 15 m
4-A 20 m

60
Classe B

• Tabela 5: Determinação da unidade extintora e distância a ser percorrida


para risco classe B

Risco Capacidade Distância máxima a


extintora mínima ser percorrida
Baixo 20-B 15 m
Médio 40-B 15 m
Alto 40-B 10 m
80-B 15 m

61
Classe C, D e K

• Tabela 6: Distância máxima a ser percorrida para risco classe C, D e K

Classe do Distância máxima a ser


Fogo percorrida
C 20 m
D 20 m
K 15 m

62
Selo Inmetro

Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade


Industrial.

Selos e Certificação do organismo credenciado pelo


INMETRO

Selo adesivo Selo adesivo

Serigrafia

Extintores novos Extintores de manutenção

63
Detalhe de Instalação de Extintores Portáteis

64
Instalação

1,80m
Máximo 1,60m
Mínimo 0,20 m

65
Abrigo de Extintor

66
Extintor Trancado

• É proibido trancar abrigos de extintores, exceto em locais sujeitos ao


vandalismo, onde esses podem estar fechados à chave ou meio similar,
desde que seja possível o rápido acesso ao equipamento em situação de
emergência.

67
Extintores e seus Agentes

• Extintor de Água Pressurizada (AP): Combate


princípios de incêndios de classe A extingue o fogo por
resfriamento, não dever ser usado em aparelhos
elétricos energizados.

• Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do


fogo, soltar a trava de segurança e apontar o
mangotinho para a base do fogo apertando o gatilho.

• Agente extintor utilizado: Água e nitrogênio

68
Utilização do Extintor AP

69
Extintor de Gás Carbônico (CO2)

• Pode ser usado em incêndios de


classe A (não recomendável), B e C,
é mais indicado para equipamentos
elétricos energizados.
• Modo de Usar: Transportá-lo até as
proximidades do fogo, retirar o pino
de segurança, apontar o difusor para
a base da chama e apertar o gatilho,
movimentar o difusor de um lado
para o outro.
• Agente extintor: Gás carbônico e
nitrogênio

70
Utilização Extintor CO2

• Segurar na punho,
• Temperatura no difusor (– 78ºC)

71
Utilização Extintor CO2

72
Utilização Extintor CO2

73
Extintores e seus Agentes

• 1º) Pó Químico Pressurizado: usado para


incêndios em classe B e C.
• 2º) Pó Químico Especial: usado para
incêndios em classe D.
• Obs.: Os extintores de PQS (Bicarbonato de
sódio) pode ser usado nas classes B e C de
incêndios, e o extintor PQS especial (Cloreto
de sódio) na classe D (materiais metálicos e
pirofóricos). Não devem ser usados em
centrais telefônicas ou computadores por
exemplo, porque deixam resíduos. Não tem
boa atuação nos incêndios da classe A e é
preciso completar a extinção jogando água.

74
Extintores e seus Agentes

• Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo, soltar a trava


de segurança, apontar o mangotinho para a base do mesmo e apertar o
gatilho, fazer movimentos de um lado para o outro.
• Agente extintor: Bicarbonato de sódio e nitrogênio
• Agente extintor Especial: Cloreto de sódio e nitrogênio.

75
Utilização de Extintor

76
Extintor ABC
• Usado para incêndios em classe A,B e C.
• Obs.: Combate os princípios de incêndios
classe A (madeiras, papeis, tecidos, etc.),
classe B (líquidos inflamáveis) e classe C
(equipamentos elétricos/energizados). No
combate à classe A, o produto isola
quimicamente os combustíveis, criando uma
película de pó fundido a qual resfria e
impede o oxigênio (comburente) de
alimentar a reação de combustão. Nos
combates à classe B, atua igualmente aos
pós BC, resfriando e abafando o
combustível. Não conduz eletricidade, o que
capacita esse pó a extinção de incêndios
classe C.
77
Extintor ABC
• Modo de Usar: Transportá-lo até as
proximidades do fogo, soltar a trava de
segurança, apontar o mangotinho para a
base do mesmo e apertar o gatilho, fazer
movimentos de um lado para o outro.
• Agente extintor: Monofosfato de Amônia
siliconizado.

78
Extintor ABC

79
Extintor Classe K

• Utilizado para óleos de cozinha usados para fritura. Têm


uma faixa ampla de temperaturas de auto ignição, que pode
ocorrer em qualquer intervalo de 288°C a 385°C (o teste de
laboratórios requer a auto ignição e/ou acima de 363°C).
• Modo de Usar: Transportá-lo até as proximidades do fogo,
soltar a trava de segurança, apontar o mangotinho para a
base do mesmo e apertar o gatilho, fazer movimentos de
um lado para o outro.
• Agente extintor: agente extintor de base alcalina
(bicabornato de sódio ou bicabornato de potássio (acetato
de potássio) pós BC e agente úmido classe K).

80
Inspeção do Extintor

82
Inspeção do Extintor

Datas Cores dos Lacres


31/12/2018 Púrpura
01/01/2019 a 31/12/2019 Amarelo
01/01/2020 a 31/12/2020 Verde
01/01/2021 a 31/12/2021 Branco
01/01/2022 a 31/12/2022 Azul
01/01/2023 a 31/12/2023 Preto
01/01/2024 a 31/12/2024 Alaranjada
01/01/2025 a 31/12/2025 Púrpura

83
Inspeção Mensal

84
Inspeção Extintores e seus Agentes

Se o ponteiro de indicador de pressão


não está na Faixa Vermelha

Se a aparência geral do extintor não


apresenta sinais de ferrugem, riscos
amassados etc.

Se as instruções de operação estão


visíveis.

85
Inspeção Extintores e seus Agentes

• Se o lacre de inviolabilidade permanece intacto.

• Se o bico da válvula permanece desobstruído.

• Se as datas-limite de garantia, validade da carga e


teste hidrostático estão dentro do prazo.

86
Extintor CO2

• Como não tem manômetro deverá ser pesado semestralmente.

87
Inspeção Anual

88
Teste Hidrostático

89
Sistema de Hidrantes, Mangotinhos e seus Acessórios

• É um sistema sob comando (depende da ação do homem) que utiliza a


água para o combate de incêndios. O dimensionamento é feito em função
da ocupação, área e altura das edificações determinado em instruções
técnicas. Um sistema de hidrantes constitui-se basicamente de:

90
Mangotinho

91
Hidrantes e seus Acessórios

Esguicho Mangueiras
• Peça destinada a formar e orientar • Conduto flexível de lona, fibras
a jato d’água. sintéticas, cânhamo ou algodão,
revestido internamente com
borracha, dispositivo montador na
extremidade de encaixar,
destinado a proporcionar a
conexão do hidrante ao esguicho.

92
Esguicho

93
Hidrantes (Recalque, Público, Interno, de Coluna)

• Dispositivo especial de tomada de água para alimentar as mangueiras

Coluna Duplo Público Recalque Passeio Recalque na Parede

94
Abrigos

• Compartimento destinado a guardar e proteger os válvulas ou registros


angulares, mangueiras e esguichos;

95
Hidrantes e seus Acessórios

Reservatórios Tubulação (Canalização)


• fonte de água para suprimento de • rede de canos que conduzem a
consumo em caso de incêndios água, desde a fonte até as
proximidades dos locais a serem
protegidos;

96
Acessórios

Adaptador Chave Storz Tampão de engate rápido

Derivante de engate rápido Válvula angular

97
Tubulação Metal

98
Tubulação CPVC

• CPVC (policloreto de vinila clorado) com conexões soldadas, fabricadas


em consonância com as NBR 15.647 e 15.648. De rápida execução,
esses sistemas são indicados para ocupações de risco leve e sujeitas a
pressões de até 1,2 MPa

99
Termografia

100
Bomba

101
Tabela IP – Índice de Proteção (Ingress Protection Level)

IP -

Grau de Proteção

Proteção contra Penetração


de Corpos Sólidos no Invólucro

Proteção Contra Penetração


De Líquidos No Invólucro

Letra Adicional
(Se Requerida)
Letra Suplementar
(Se Requerida)
102
IP

103
IP

104
105
Tipos de Mangueiras de Incêndio

106
Tipos de Mangueiras de Incêndio

• Mangueira do Tipo 1: Destina-se a edifícios de ocupação residencial.


Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14 kgf/cm2).
• Mangueira do Tipo 2: Destina-se a edifícios comerciais e industriais ou
ao Corpo de Bombeiros. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa (14
kgf/cm2)
• Mangueira do Tipo 3:Destina-se a área naval e industrial ou ao Corpo de
Bombeiros, onde é desejável uma maior resistência à abrasão. Pressão
de trabalho máxima de 1.470 kPa (15 kgf/cm2)

107
Tipos de Mangueiras de Incêndio

• Mangueira do Tipo 4: Destina-se a área industrial, onde é desejável uma


maior resistência à abrasão. Pressão de trabalho máxima de 1.370 kPa
(14 kgf/cm2)
• Mangueira do Tipo 5: Destina-se a área industrial, onde é desejável uma
alta resistência à abrasão e às superfícies quentes. Pressão de trabalho
máxima de 1.370 k Pa (14 kgf/cm2)

108
Uso de Mangueira no Incêndio

1) Abra a caixa de incêndio

2) Desenrole a mangueira e conecte no


registro e no esguicho

3) Após esticar bem a mangueira abra o


registro

4) Dirija o jato de água para a base do fogo

109
Uso de Mangueira no Incêndio

110
Acondicionamento de Mangueiras

• De acordo com o tipo de utilização, as mangueiras podem ser


acondicionadas conforme descrito a seguir:

• Forma ziguezague deitada: a mangueira em forma ziguezague deve ser


apoiada por um de seus vincos sobre superfície não abrasiva. Podem ser
acoplados vários lances para formação de linha pronta;

• Forma ziguezague em pé: a mangueira em forma ziguezague deve ser


posicionada na vertical sobre ela própria;

111
Acondicionamento de Mangueiras

112
Acondicionamento de Mangueiras

• Forma espiral: consiste em enrolar a mangueira a partir de uma de suas


extremidades, sobre ela mesma, formando uma espiral. Esta forma só
deve ser utilizada para armazenamento em estoque;

• Forma aduchada: consiste em enrolar a mangueira previamente dobrada


contra ela mesma, formando uma espiral a partir da dobra em direção às
extremidades. Recomenda-se esta forma de acondicionamento nas
caixas de hidrantes.

113
Forma Aduchada

114
Comprimento das Mangueiras

• Comprimentos não maiores que 30 m (lances de 15 m);


• Mangueiras de 40 ou 65 mm – uso do CB;
• Mangueiras de 25 ou 32 mm – uso dos ocupantes.
• Especificação: Local de aplicação
• Sistemas de Hidrantes/Mangotinhos
• Pressão de trabalho
• Resistência à abrasão

115
Comprimento das Mangueiras

• Comprimento da mangueira: é de suma importância para garantir o


alcance e a área de cobertura originalmente projetados. Após a inspeção,
somente deverão retornar para uso as mangueiras que apresentarem
comprimento até 2% inferior ao seu comprimento nominal.

Comprimento nominal (m) Comprimento mínimo (m)


15,00 14,70
20,00 19,60
25,00 24,50
30,00 29,40

116
Inspeção e Teste de Mangueiras

• Toda mangueira de incêndio deve ser inspecionada e ensaiada


hidrostaticamente por obrigatoriedade antes de ser colocada em uso (para
mangueiras novas pode ser aceito o certificado de ensaio hidrostático do
fabricante).
• Item 4.1 NBR 12779:2009 – Deve ser realizada inspeção a cada 6 meses
e manutenção a cada 12 meses de toda a mangueira em uso.
• Recomenda-se maior frequência de inspeção para as mangueiras tipos 2,
3, 4 e 5 que estejam expostas a condições agressivas, tais como
ambiente quente, úmido e ou impregnado de produtos químicos e
derivados de petróleo.

117
Inspeção e Teste de Mangueiras

• A edificação ou área de risco não pode ficar sem mangueiras durante o


período de inspeção ou manutenção.
• Inspeção: 6 meses
• Teste: 12 meses

118
Inspeção em Mangueiras

• Caso apresente quaisquer irregularidades, a mangueira deverá ser


encaminhada para manutenção:
• Desgaste por abrasão e/ou fios rompidos na carcaça têxtil, principalmente
na região do vinco.
• Presença de manchas e/ou resíduos na superfície externa, proveniente de
contato com produtos químicos ou derivados de petróleo.
• Desprendimento do revestimento externo.
• Evidência de deslizamento das uniões em relação à mangueira.

119
Inspeção em Mangueiras

• Dificuldades para acoplar o engate das uniões (os flanges de engate


devem girar livremente). Recomenda-se que também seja verificada a
dificuldade de acoplamento das uniões com o hidrante e com o esguicho
da respectiva caixa/abrigo de mangueira. É permitido utilizar chave de
mangueira para efetuar o acoplamento. Esta verificação pode ser feita
pelo usuário.
• Deformações nas uniões provenientes de quedas, golpes ou arraste.
• Ausência de vedação de borracha nos engates das uniões ou vedação
que apresente ressecamento, fendimento ou corte.
• Ausência de marcação, conforme a NBR 11861.

120
Teste Hidrostático de Mangueiras

• O teste hidrostático em mangueiras de incêndio é necessário e obrigatório


conforme NBR 11861, em virtude do desgaste natural das mesmas ou por
abrasão no revestimento externo.

121
Empatação de Mangueiras

• Fixação da mangueira a união através de anel em cobre, a empatação se


faz necessária caso haja vazamento em suas extremidades no teste
hidrostático ou ainda se for percebido que anéis não estão bem
prensados correndo o risco de escapar as uniões durante o uso.

122
Mangueiras Aprovadas

123
Hidrante Recalque

124
Sprinkler / Chuveiro Automático

125
Sprinkler / Chuveiro Automático

126
Líquido da Ampola de Vidro do Sprinkler

• “[…] o líquido em expansão pode consistir em tolueno, xileno, n-decano,


ciclo-hexano, tricloroetileno, tetracloroetileno, acetoacetato de etilo,
acetona ou metiletilcetona ou suas misturas. Dependendo do seu ponto
de ebulição, os líquidos em expansão podem ser usados para diferentes
temperaturas nominais de abertura. Por exemplo, apesar de seu tempo de
resposta relativamente longo, o n-decane é adequado para temperaturas
de abertura nominal de até 182 ° C. Para além dos compostos específicos
acima mencionados, o líquido em expansão também pode conter, por
exemplo, metanol, etanol, isopropanol, glicerol ou acetato de etilo ou suas
misturas como o álcool alifático ou éster de alquilo inferior […].”
(G. PATENTS. Trigger element for a sprinkler).

127
Líquido Retardante a Chama

• Retarda a propagação do fogo através da intumescência (expansão da


camada de tinta, que forma uma camada de proteção de carbono) e inibe
a emissão de fumaças tóxicas, evitando a passagem do fogo para outros
ambientes e protegendo o material em questão.

128
Líquido Gerador de Espuma

• LGE, Líquido Gerador de Espuma, ou como alguns especialistas também


preferem, Líquido Concentrado Formador de Espuma, trata-se de um
detergente líquido e concentrado, especialmente formulado para em
mistura com a água pura, do mar ou salobra, formar uma espuma com
características físico-químicas especiais de resistência química e a
temperatura elevadas.

129
LGE

130
Cadeira de Evacuação

131
EPI Brigada / Bombeiro

132
EPI

133
ABNT

• A ABNT é o Foro Nacional de Normalização por reconhecimento da


sociedade brasileira desde a sua fundação, em 28 de setembro de 1940,
e confirmado pelo governo federal por meio de diversos instrumentos
legais.

134
CB 24/ABNT

• Âmbito de Atuação: Normalização no campo de segurança contra


incêndio compreendendo fabricação de produtos e equipamentos, bem
como projetos e instalação de prevenção e combate a incêndio e serviços
correlatos; análise e avaliação de desempenho ao fogo de materiais,
produtos e sistemas dentro dos ambientes a eles pertinentes; medição e
descrição da resposta dos materiais, produtos e sistemas, quando
submetidos a fontes de calor e chama, sob condições controladas de
laboratório, no que concerne a terminologia, requisitos, métodos
de ensaio e generalidades.
• Excluindo-se a normalização de equipamentos de proteção individual que
é de responsabilidade do ABNT/CB-32.

135
Código de Defesa do Consumidor

• Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990

Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras


práticas abusivas:
• ...
• VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em
desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes
ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);

136
NFPA

• NFPA é uma organização internacional de desenvolvimento de normas


fundada em 1896 para proteger pessoas, bens e o meio ambiente contra
os efeitos danosos de incêndios.

137
NFPA

• NFPA 13 - Standard for the Installation of Sprinkler Systems


• NFPA 20: Standard for the Installation of Stationary Pumps for Fire
Protection
• NFPA 25: Standard for the Inspection, Testing, and Maintenance of Water-
Based Fire Protection Systems

138
FM

• A FM Global trabalha há quase dois séculos para proteger seus clientes


contra incêndios, catástrofes naturais e outros tipos de riscos que
ameaçam suas edificações.

139
UL

• A UL realiza certificações, validações, ensaios, inspeções e auditorias,


além de fornecer consultoria e treinamento desde 1894.

140
IPT

• São Paulo - SP
• O IPT iniciou as atividades laboratoriais na área de segurança contra
incêndio no IPT em 1979. Durante 35 anos, acumulou conhecimento e
implantou novas capacitações em resposta às necessidades do País. O
Laboratório de Segurança ao Fogo e a Explosões - LSFEx.

141
Associação Brasileira de Sprinklers

• A Associação Brasileira de Sprinklers, fundada no início de 2011, nasceu


com o objetivo básico de fomentar o uso de sprinklers no mercado
nacional.

142
Porta Corta Fogo

143
Porta Corta Fogo

144
Porta corta Fogo

• Fechaduras

• Dobradiça

145
Porta corta Fogo

Barra Antipânico Molas

146
Selecionador de Folhas

• Selecionador de Folhas é utilizado para garantir o fechamento na ordem


correta de cada uma das folhas da porta corta-fogo dupla.

147
Barra Antipânico

• Para as ocupações do grupo F com capacidade acima de 200 pessoas


será obrigatória a instalação de barra antipânico nas portas de saídas de
emergência, conforme NBR 11785, das salas das rotas de saída, das
portas de comunicação com os acessos às escadas e descargas.

148
Incêndio Florestal

• Aceiro

149
Bomba Costal

150
Abafador

151
Soprador

152
Unidade Móvel

153
Queimador Controlado

154
Aeronave

155
Retardante

156
Pânico

157
Pirâmide de Desvios

158
Desvios

159
Interruptor Diferencial Residual - IDR

160
Funcionamento do IDR

161
Aplicação DR

162
Painel

163
Tomadas

164
Tomadas

165
Tomadas Industriais

166
167
Plano de Emergência contra Incêndio

• ABNT NBR 15219

• emergência: Situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao


meio ambiente e ao patrimônio, gerando um dano continuado que obriga
a uma imediata intervenção operacional.

168
Plano de Auxílio Mútuo

• O PAM (Plano de Auxílio Mútuo) é uma instituição sem fins lucrativos, que
visa prestar auxílio mútuo entre as empresas, municípios, o Corpo de
Bombeiros e a Defesa Civil através de suprimentos e manutenções
diversas, bem como apoiar nas atividades do Corpo de Bombeiro em caso
de sinistros.

• MG: Betim / Ibirité, Sul de Minas, Juiz de Fora, Vale do Aço, Triângulo
Mineiro;

169
Plano de Contingência

• É o planejamento tático que é elaborado a partir de uma determinada


hipótese de desastre, ex.: Inundação, alagamento, granizo,
escorregamento, etc.

170
Plano de Emergência contra Incêndio

• O plano de emergência contra incêndio deve ser elaborado para toda e


qualquer planta, com exceção das edificações residenciais unifamiliares.
• O plano de emergência contra incêndio deve ser elaborado por escrito por
profissional habilitado, levando-se em conta os seguintes aspectos:
• localização (por exemplo: urbana, rural, características da vizinhança,
distâncias de outras edificações e/ou riscos, distância da unidade do
Corpo de Bombeiros, existência de Plano de Auxílio Mútuo-PAM etc.);

171
Plano de Emergência contra Incêndio

• Construção (por exemplo: alvenaria, concreto, metálica, madeira etc.);


• Ocupação (por exemplo: industrial, comercial, residencial, escolar etc.);
• População (por exemplo: fixa, flutuante, características, cultura etc.);
• Característica de funcionamento (horários e turnos de trabalho e os dias e
horários fora do expediente);
• Pessoas portadoras de deficiências;
• Outros riscos específicos inerentes à atividade;
• Recursos humanos (por exemplo: brigada de incêndio, bombeiros
profissionais civis, grupos de apoio etc.) E

172
Plano de Emergência contra Incêndio

• Materiais existentes (por exemplo: extintores de incêndio, iluminação de


emergência, sinalização, saídas de emergência, sistema de hidrantes,
chuveiros automáticos, sistema de detecção e alarme de incêndio etc.).

• Após o levantamento dos aspectos, o profissional habilitado deve realizar


uma análise de riscos da planta com o objetivo de minimizar e/ou eliminar
todos os riscos existentes

173
Pirâmide da Legislação

174
NR 23 - Proteção Contra Incêndios

• Publicação D.O.U.
• Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978

• Atualizações/Alterações D.O.U.
• Portaria SNT n.º 06, de 29 de outubro de 1991
• Portaria SNT n.º 02, de 21 de janeiro de 1992
• Portaria SIT n.º 24, de 09 de outubro de 2001
• Portaria SIT n.º 221, de 06 de maio de 2011

175
Legislação Estadual e ABNT

• Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de


incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas
técnicas aplicáveis.

176
NR-23

• O empregador deve providenciar para todos os trabalhadores informações


sobre:
• a) utilização dos equipamentos de combate ao incêndio;

177
NR-23

• b) procedimentos para evacuação dos locais de trabalho com segurança;

178
NR-23

• c) dispositivos de alarme existentes.

179
NR-23

• Os locais de trabalho deverão dispor de saídas, em número suficiente e


dispostas de modo que aqueles que se encontrem nesses locais possam
abandoná-los com rapidez e segurança, em caso de emergência.

180
NR-23

• As aberturas, saídas e vias de passagem devem ser claramente


assinaladas por meio de placas ou sinais luminosos, indicando a direção
da saída.

181
NR-23

• Nenhuma saída de emergência deverá ser fechada à chave ou presa


durante a jornada de trabalho.

182
NR-23

• As saídas de emergência podem ser equipadas com dispositivos de


travamento que permitam fácil abertura do interior do estabelecimento.

183
NR 23 - Proteção Contra Incêndios

• 23.1 Todos os empregadores devem adotar medidas de prevenção de


incêndios, em conformidade com a legislação estadual e as normas
técnicas aplicáveis.

184
Legislação Federal

• Lei nº 13.425, de 30 de março de 2017 - Lei da Boite Kiss: Estabelece


diretrizes gerais sobre medidas de prevenção e combate a incêndio e a
desastres em estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de
público; altera as Leis nºs 8.078, de 11 de setembro de 1990, e 10.406, de
10 de janeiro de 2002 - Código Civil; e dá outras providências.
• NR-23 - Proteção Contra incêndios, Lei Federal que remete para as Leis
Estaduais.

185
Legislação Municipal-Belo Horizonte -MG

• Lei 2.060/1972: Estabelece normas de prevenção e combate a incêndios,


na aprovação da construção de uso coletivo e autoriza a celebração de
convênio com o Governo do Estado de Minas Gerais.
• Decreto 2912/1976: regulamentou a Lei 2060/1972
• Decreto nº 3.184, de 29 de dezembro de 1977: modifica o Decreto nº
2912
• Decreto nº 6.942, de 22 de agosto de 1991: modifica o Decreto nº 2.912 e
revoga o Decreto nº 2.938

186
Legislação Municipal-Belo Horizonte -MG

• Lei 6.824/1995: Define normas adicionais de prevenção e combate a


incêndios em estabelecimentos de uso coletivo
• Decreto nº 11.699, de 3 de maio de 2004: altera o Decreto nº 2.912
• Decreto nº 11.998, de 21 de março de 2005: regulamenta as normas de
prevenção e combate a incêndio.

187
Legislação Municipal-Belo Horizonte -MG

• Lei 9.725/2009: Institui o Código de Edificações do Município de Belo


Horizonte (a Subseção III da Seção VIII do Capítulo VI, dentre outras,
trata das Instalações de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico)
• Lei 10.724/2014: Institui a Política Municipal de Estímulo à Prevenção e
ao Combate a Incêndios

188
Legislação Estadual- MG

• Lei 14.130/2001 (Lei estadual de prevenção contra incêndios do Estado


de Minas Gerais);

189
Legislação Estadual MG

• Decreto 48.028 de 28/08/2020

• Art. 25. As medidas de segurança contra incêndio e pânico nas


edificações e áreas de risco são as constantes abaixo, podendo ser
adotadas, a critério do CBMMG, outras: ...
• § 1º Para a execução e implantação das medidas de segurança contra
incêndio e pânico, as edificações e áreas de risco devem atender às
exigências previstas nas Instruções Técnicas e, na sua falta, às normas
técnicas da ABNT.
• § 2º Na ausência de norma nacional, poderão ser adotadas literaturas
internacionais consagradas.

190
NBR

• Código de Defesa do Consumidor


• Lei nº 8.078 de 11 de setembro de 1990.
• Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras
práticas abusivas:
• VIII - colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em
desacordo com as normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes
ou, se normas específicas não existirem, pela Associação Brasileira de
Normas Técnicas ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional
de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Conmetro);

191
PSCIP

• O Processo de Segurança contra Incêndio e Pânico - PSCIP é a


documentação que contém os elementos formais das medidas de
proteção contra incêndio e pânico de uma edificação ou área de risco
incluindo o Projeto Técnico/Procedimento Administrativo Simplificado que
deve ser apresentado no Corpo de Bombeiros para análise técnica.

192
AVCB

• O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB é um documento,


emitido após vistoria de equipe do Corpo de Bombeiros em Minas Gerais,
que certifica que a edificação possui as condições de segurança contra
incêndio e pânico previstas na legislação, para o exercício da atividade
econômica da empresa.

193
Legislação
NR-23

Lei Estadual

Decreto Estadual

Instruções Técnicas

Portaria Circular
ABNT

NFPA - DIN
194

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