O Que É Tragédia
O Que É Tragédia
O Que É Tragédia
. Trata-se do tipo de obra dramtica com aces fatais que causam espanto e compaixo. As personagens de uma tragdia deparam-se inevitavelmente com os deuses ou com diversas situaes da vida, em factos que os levam fatalidade. A personagem principal da tragdia costuma terminar morta ou destruda moralmente. Porm, existem as chamadas tragdias de sublimao, onde a personagem consegue passar a heri ao superar todas as adversidades. De acordo com Aristteles, uma tragdia (neste caso seria o gnero conhecido como tragdia grega) composta por trs partes: prlogo, episdio e xodo. O prlogo antecede a entrada do coro (que, por sua vez, se divide em prodo e estsimo) e aporta a localizao temporria da histria. Os episdios mostram o dilogo entre as personagens (os actores) ou entre o coro e as personagens. Esta a parte mais importante da histria, j que manifesta o pensamento da personagem principal. O xodo a parte final da tragdia, onde o heri reconhece o seu erro e recebe o castigo divino. Por outro lado, convm destacar que tambm se pode chamar de tragdia a todo e qualquer evento da vida real que possa despertar emoes trgicas. A linguagem coloquial associa a tragdia com situaes de grande dramatismo e dor. Uma tragdia pode ser uma catstrofe natural (inundaes, seca, etc.), um crime passional ou um atentado com numerosas vtimas, por exemplo.
Biografia (renato)
Contexto(jos)
No nada fcil escrever sobre William Shakespeare, considerado um dos mais importantes dramaturgos e escritores de todos os tempos. Seus textos literrios so verdadeiras obras de arte e permaneceram vivas at os dias de hoje, quando trata das contradies da natureza humana. Nasceu no dia 23 de abril de 1564, na pequena cidade inglesa de Stratford-Avon. Com 18 anos de idade casou-se com Anne Hathaway com quem teve trs filhos. Comea escrever sua primeira pea, Comdia dos Erros, no ano de 1590 e termina quatro anos depois. Nesta poca escreveu aproximadamente 150 sonetos. Embora seus sonetos sejam at
hoje considerados os mais lindos de todos os tempos, foi na dramaturgia que ganhou destaque. H inmeras evidncias que conquistou sucesso e fortuna com o teatro. No ano de 1594, entrou para a Companhia de Teatro de Lord Chamberlain, que possua um excelente teatro em Londres, o Globe Theatre. Antes de Shakespeare, nenhum outro dramaturgo ou poeta havia mostrado a natureza humana em toda a sua complexidade: a paixo de Romeu e Julieta, a sua obra mais conhecida, o cime cego de Otelo, a ambio de Macbeth. Shakespeare tambm deve ser um dos escritores mais citados no mundo. Mesmo quem nunca leu Hamlet certamente conhece a famosa frase: "Ser ou no ser, eis a questo". Aqui e ali inquieta o leitor, coloca os limites entre a razo e a loucura, a extino do fraco pelo forte, o conflito da identidade, como o caso de um certo moo na obra Hamlet. Neste perodo, o contexto histrico favorecia o desenvolvimento cultural e artstico, pois a Inglaterra vivia os tempos de ouro sob o reinado da rainha Elisabeth I. O teatro deste perodo, conhecido como teatro elisabetano, foi de grande importncia. No ano de 1610, William Shakespeare retornou para Stratford, sua cidade natal, local onde escreveu sua ltima pea, A Tempestade, terminada somente em 1613. Em 23 de abril de 1616 faleceu o maior dramaturgo de todos os tempos.
Entre as principais obras de Shakespeare, pode-se citar: O Mercador de Veneza, Sonho de uma noite de vero, A Comdia dos Erros, Os dois fidalgos de Verona, Muito barulho por coisa nenhuma, Noite de reis, Medida por medida, Megera Domada e A Tempestade, Romeu e Julieta, Macbeth, O Rei Lear, Otelo e Hamlet. Perodo Maneirista O Perodo maneirista ocorreu em meados de 1520 a 1600 entre o renascimento e o barroco, na tentativa de fazer uma harmonia entre a espiritualidade medieval e o renascentismo. Tem um perfil de difcil definio, mas em linhas gerais caracterizou-se pela deliberada sofisticao intelectualista, pela valorizao da originalidade e das interpretaes individuais, pelo dinamismo e complexidade de suas formas, e pelo artificialismo no tratamento dos seus temas, a fim de se conseguir maior emoo, elegncia, poder ou tenso. marcado pela contradio e o conflito e assumiu na vasta rea em que se manifestou variadas feies. O maneirismo no delimita um espao seu mesmo sendo o principal estilo entre 1530 a 1600 no consegue dominar sozinho esse perodo confundindo-se com a arte barroca, podemos ter exemplos disso nas obras de Rafael e Michelangelo, onde h uma competio entre o expressionismo e o surrealismo maneirista. Conduzidas no sculo XIX por crticos como Heinrich, Jacob, esta fase, herdando preconceitos mais antigos, foi carregada com um juzo depreciativo, e maneirista e amaneirada foram qualificativos usados para designar uma arte que era vista como decadente, repulsiva e afetada, que se afastava dos cnones de equilbrio, harmonia, racionalidade, moderao e clareza consumados na Alta Renascena pela obra de artistas comoRafael Snzioe na primeira fase de Michelangelo.
O maneirismo visto tambm entre outros aspectos, como um estilo artstico da aristocracia culta e internacional, j o barroco num dado momento, inicia uma tendncia mais popular, mais emocional. Com a propagao da congra-reforma e o com o catolicismo voltando a ser a religio do povo, o barroco triunfa sobre o maneirismo. H um momento em que instala-se o relativismo universal, o ceticismo, onde tudo tem dois lados, surge tambm o capitalismo decorrente da manufatura do comrcio contribuindo assim para o surgimento de novas classes sociais propiciando tambm o individualismo, surgindo nesse momento, a figura de narciso (o narcisismo) doena de cunho individual com uma concepo diferente do narcisismo da mitologia grega onde Narciso feliz, pois nesse contexto, o narcisismo passa a ser um processo dialtico de amor e dio a si prprio. Tudo relativo, surge ento um homem ambguo at mesmo em relao a sexualidade, para o maneirista o imaginrio o erotismo se confunde com o narcisismo, a Gioconda (Monalisa) de Leonardo da Vinci um exemplo de ambiguidade, algumas pinturas desse artista apresenta um carter andrgino e este um smbolo csmico que caracteriza o encontro do masculino e feminino, o encontro de toda polaridade em Deus. Historicamente, o Maneirismo vinha sendo considerado como a fase final e decadente do grande ciclo renascentista, mas hoje reconhecido como um estilo autnomo e com valor prprio, e que j aponta para a arte moderna Resumo da obra Hamlet O rei Hamlet dominara aps umas batalhas com Fortimbras, parte do territrio da Noruega que at ento pertencia ao monarca Noruegus. O rei Hamlet falece logo aps as conquistas que supostamente teria sido por causa de uma picada de Cascavel, e tempos depois o seu irmo, assume o trono do castelo de Elsinor. Sua me, Gertrudes, apressa-se em casar com Cludio que era irmo do rei Hamlet. O prncipe fica indignado com essa situao e decide tomar uma posio. O fantasma do rei Hamlet assola o castelo e os guardas que decidem contar ao prncipe que decide juntamente com os guardas ficar esperando pelo fantasma do pai. O fantasma do rei aparece e conta ao prncipe que no tinha sido morto por veneno de cobra e sim por um veneno que seu irmo tinha colocado em seu ouvido. De todas as formas o fantasma do prncipe pede ao prncipe que vingue sua morte, e o filho promete ao pai a sua vingana. Hamlet finge ter enlouquecido, mas o rei no se deixa enganar e coloca oficiais para vigiar o prncipe at descobrirem a verdade. Cludio tenta matar o prncipe Hamlet de vrias formas, falha em todas. Hamlet mata Polnio, que conselheiro de Cludio e pai de Oflia, esta a mulher que o prncipe ama. Hamlet faz uma pea com cenas que se parece com a morte de seu pai, incitando que j sabe de tudo que aconteceu verdadeiramente. Cludio indignado com a morte de Polnio, decide mandar o prncipe Hamlet para a Inglaterra. O rei escreve uma carta ao rei da Inglaterra pedindo que este matasse o prncipe assim que ele chegasse na Inglaterra. Hamlet descobre o plano e decide alter-lo. No terceiro dia de viagem, o barco foi atacado por uns navios de piratas. Hamlet ofereceu dez mil coroas para que eles o levassem de volta. A morte de Polnio leva Oflia loucura, esta teria morrido ao tentar subir a um ramo para pendurar grinaldas de flores. O ramo partiu-se, e Oflia morreu afogada.
Laertes, que filho de Polnio e irmo de Oflia fica revoltado e este fica com desejo de vingana, Laertes invade o castelo, Cludio diz a Laertes que o culpado Hamlet e deve matlo em um duelo de esgrima. Os dois vo ao enterro de Oflia e acabam brigando e so separados com muitas dificuldades pelos assistentes. Hamlet aceita o desafio e no sabe que Laertes envenenara o florete e Cludio tinha botado veneno no vinho que era destinado Hamlet. Durante o combate Hamlet ferido pela espada envenenada, em uma reviravolta as espadas so trocadas, com a troca da espada Hamlet fere Laertes, a rainha Gertrudes sem saber bebe o vinho que foi preparado para Hamlet, a rainha morre e Laertes j morrendo tambm fala a Hamlet que sua me morreu envenenada e que ele tambm iria morrer pois a espada estaria com um veneno mortal, Hamlet j sabendo que iria morrer, lana-se contra o rei e o golpeia com a mesma espada. Hamlet em seus ltimos minutos de vida fala ao seu amigo Horcio que quem iria subir ao trono seria o jovem Fortimbras, e logo em seguida morre. Fortimbras assume o trono e faz o velrio de Hamlet digno de um rei, com marcha fnebre e salva de artilharia.
2. CARACTERSTICAS MANEIRISTAS EM HAMLET Pode-se observar de acordo com as caractersticas maneiristas na obra Hamlet, o individualismo, a alienao, a metalinguagem que a obra mostra (Mise-em-abyme), questes relevantes a moral e ao sobrenatural.
A questo sobrenatural se d quando Hamlet entra em conflito com sua mente e a ordem do pai-morto, o fantasma do pai aparece, Hamlet no sabe mais usar a razo para controlar seus atos, no sabe se deve acreditar naquilo que humano, prefere acreditar naquilo que sobrenatural, ento arquiteta sua vingana. O paradoxo na verdade evidente desde o inicio de seu plano para honrar o pai. Hamlet busca a explicao em fatores divinos para explicao de suas aes no decorrer da obra, at mesmo possuir uma dupla personalidade, Hamlet finge estar louco como parte do plano de sua vingana, fica alienado, consumido pela sede de vingana. Hamlet pai e Hamlet filho morrem da mesma maneira, envenenados e trados. Oflia no decorrer da obra apresenta caractersticas semelhantes s de Hamlet, solido, melancolia e por tudo que aconteceu a sua volta, fica louca, fica cantando pelos cantos ao saber da morte de seu pai, e comete suicdio. A Mise-em-abyme (obra dentro da obra, metalinguagem) evidente na parte em que Hamlet arma uma pea chamada a ratoeira, esta deveria mostrar como seu pai foi assassinado para atingir diretamente ao Rei Cludio. O incesto cometido por sua me e seu tio so fatores sociais que se mostra na pea, ato que fortalece mais ainda o sentimento de vingana de Hamlet
3. CONCLUSO A obra se caracteriza como tragdia desde o momento que Hamlet deseja se vingar do Rei Cludio que o faz tomar atitudes (individuais) diversas que levam morte de muitos personagens, inclusive a sua. Apesar de toda a ira, Hamlet sempre se mostra inteligente, principalmente quando arma a pea para encenar em frente toda a corte. A alienao decorrente da sede de vingana, as atitudes tomadas por ele mostram o quanto o personagem estava desnorteado, esse fato se inicia desde seu encontro com o fantasma de seu pai. No que se refere aos aspectos mticos, de deuses influenciarem os heris ou intervirem em suas jornadas, na obra Hamlet no demonstrado esse aspecto, com exceo da apario do fantasma de seu pai, onde levado mais para o carter religioso que uma caracterstica peculiar da poca do renascimento, observa-se tambm nas oraes inteis do Rei Cludio para Deus. A catarse se evidencia logo aps a morte do Rei Hamlet que gera tristeza e melancolia no prncipe e depois de saber a verdade sobre a morte do pai, em uma reviravolta muda toda sua personalidade e seu estado de esprito, se consome pelo esprito de vingana, no entanto, Hamlet, algumas vezes, age impulsivamente levado pela exaltao de seus sentimentos. Nesses momentos, ele parece realmente fora de si, como quando mata Polnio, que ele pensava ser Cludio, escondido atrs de uma tapearia, estes sentimentos de temor e piedade que so frutos da catarse. Diferentemente do heri trgico grego, subitamente confrontado com seu destino aps promover uma sucesso de aes calamitosas Hamartia, Hamlet demonstra possuir uma profunda capacidade de se posicionar ante a ordem objetiva, o que nos faz entender que no h a presena de Hamartia.
PERSONAGENS(phillype)
Hamlet o Prncipe da Dinamarca; filho do j morto Rei Hamlet, e sobrinho do presente Rei dinamarqus, Cludio. Cludio Rei da Dinamarca, eleito ao trono aps a morte de seu irmo, o Rei Hamlet. Cludio casou-se ento com Gertrudes, esposa do seu falecido irmo. Gertrudes a Rainha da Dinamarca, e esposa do falecido Rei Hamlet, agora casada com Cludio, e me de Hamlet. O Fantasma do pai de Hamlet, que lhe aparece para falar que, na realidade, foi envenenado por seu irmo Cludio. Polnio ("Corambis" em "Q1") o primeiro-ministro, conselheiro do Rei Cludio. Laertes o filho de Polnio, e est retornando de Paris para Elsinore. Oflia a filha de Polnio, e irm de Laertes, que vive com seu pai em Elsinore. Ela apaixonada pelo prncipe Hamlet.E podemos dizer que por fim morreu de amor.
Horcio um grande amigo de Hamlet, que se moveu a Elsinore com o intuito de presenciar o funeral do Rei seu pai. Rosencrantz e Guildenstern so amigos de infncia e de escola do prncipe Hamlet. Foram chamados por Cludio e Gertrudes, que desejavam alegrar o prncipe com a presena dos amigos, j que ele se encontrava melanclico pela morte do pai. Frtinbras sobrinho do antigo Rei da Noruega, e atual Rei desse pas. Ele tambm filho do snior Frtinbras, que morreu num combate com o pai de Hamlet. possibilidade de leitura e dizer uma moral(eu)
resumo(mudelo)