segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Algo completamente diferente
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Cuida-te Benfica, vem aí o "nosso" Proença
terça-feira, 24 de novembro de 2009
A cópia e o original
Não, para o universo desportivo português, incluindo o mediático, nada estranho, tudo normal. Que o "presidente" de um clube fale e disserte sobre árbitros e arbitragem perante o olhar embevecido dos homens do apito seria algo de surreal num país civilizado e normal. Em Portugal é normal e até elogiado.
À falta de melhor argumento, e se calhar aconselhado pela nova política de comunicação do clube, Bettencourt resolveu ir conviver com a classe que o sporting já apelidou de tudo, para quem até o seu ex-treinador chegou a pedir "ambientes hostis", e que já mereceu da agremiação do visconde um dia de luto. Para tornar a coisa ainda mais engraçada, Vítor Pereira, o "presidente" dos árbitros, afirmou alto e bom som o seu "sportinguismo".
Se não podes vencê-los, junta-te a eles, deve ter pensado o "líder" de uma agremiação que chama cretinos, anormais, terroristas aos seus associados - e, se calhar, com razão. Espera-se que este casamento de conveniência não dê para o torto no sábado.
Talvez seja a isto que Bettencourt chame "copiar" o modelo do FC Porto.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Um rabo para duas cadeiras
Fora da Taça? E depois? No horizonte está o campeonato e a Liga Europa para conquistar. A camioneta ainda precisa de muitas afinações e não tem rodagem para 3 vias ao mesmo tempo. Antes do jogo com o Vitória de Guimarães estava muito preocupado com o jogo com o sporting. Agora estou menos. Foto: AP/Photo (Álvaro Isidoro)
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
De regresso a casa...
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Queiroz, pé quente!
O pé frio de Queiroz virou pé quente e o outrora mal-amado da Federação tornou-se, quiça, no salvador de Gilberto Madaíl, que, assim, para mal do futebol português recebe uma injecção de ânimo para pensar em voltar a recandidatar-se.
No batatal de Zenica, um campo miserável e impróprio para jogos da segunda divisão em Portugal, os bósnios não tiveram uma oportunidade de golo - uma única! e chutaram duas ou três vezes á baliza - se tanto! - em 90 minutos.
Um bravo para os rapazes de Portugal, para as dezenas de portugueses nas bancadas, para a equipa técnica e para os poucos que acreditaram. E que ninguém se venha agora por em bicos de pé. Ouviu dr. Gilberto Madaíl? Foto: Armando França (AP/Photo)
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
As razões da "nega" de Villas Boas
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
COIMBRA FOI UMA LIÇÃO
Post-Scriptum: O funeral de Robert Enke foi um momento único de pesar como poucas vezes vi no futebol. Em poucos anos, o Benfica vê desaparecer dois “monstros” da sua baliza: Bento e Enke. Como a grandeza também se vê na tragédia, gostava que imortalizassem na Luz a memória destes dois gigantes da nossa baliza. Como fizeram com Miki Fehér.
Obs: este post foi hoje escrito por mim no blogue "Novo Benfica", e que quero agora partilhar com os meus leitores de "O INFERNO DA LUZ".
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Enke: eterna saudade
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Bomba no autocarro
Reuters/José Manuel Ribeiro (Portugal Sport Soccer)
Mas o espanhol Javi Garcia, à boa maneira da ETA, fez implodir aquela muralha de aço que teimava em aguentar todas as detonações. Di Maria, Saviola, Nuno Gomes, Aimar, Weldon, Coentrão, e, Maxi, mais Ruben, e, claro, Javi Garcia, fizeram dos 90 minutos de ontem um autêntico tiro ao boneco.
Peiser, o guarda-redes da Naval, depois da exibição de ontem, não vai ficar muito tempo na Figueira da Foz. Merece mais descanso durante os 90 minutos e, sempre pode contar aos netos a extraordinária exibição que fez naquela noite de 9 de Novembro de 2009.
Quanto ao Benfica, a equipa foi igual a si mesma. Avassaladoramente ofensiva, como o tinha sido em todos os outros jogos em casa e fora. Contra a Naval, a única diferença foi que o golo demorou a chegar.
Se o primeiro tem entrado naquele livre superiormente marcado por Di Maria, a Naval sairia da Luz como mais uma vítima de goleada aos pés do Benfica. Muito se fala das ausências de Cardozo e de Ramires.
Julgo, porém, que estes dois jogadores, sendo fundamentais, foram bem substituídos e o Benfica não perdeu dinâmica, nem ritmo de jogo. Aliás, repito, tivesse a bola entrado nos primeiros 15 minutos, como esteve várias vezes para acontecer, e a goleada era uma certeza.
Apenas um reparo: fiquei um pouco surpreendido com a opção de Jesus na primeira substituição, ao tirar Nuno Gomes, fazendo entrar Weldon. Sempre acreditei que, ainda com 0-0, o nosso treinado, como já tem mostrado, pudesse ter tirado Maxi ou Ruben.
Seja como for, tudo está bem quando acaba bem.
Homem do jogo: Javi Garcia
domingo, 8 de novembro de 2009
E tudo o Bento levou
A demissão de Paulo Bento do comando do sporting confirma aquilo que já se sabia há muito: há uma guerra civil instalada em alvalade. O problema para o sporting é que Paulo Bento não era o principal problema.
Expliquemo-nos. A questão central reside na falta de liderança do sporting. José Eduardo Bettencourt pode ter certamente muitas qualidades; pode não receber lições de sportinguismo de ninguém; mas não é, com toda a certeza, um líder nato.
Aliás, a rábula por detrás da saída de Paulo Bento revela todo um compêndio de agir de Bettencourt. Como se lembram, o presidente sporting começou por dizer, antes das eleições que para ele Paulo Bento era forever (sempre), para depois dizer que forever era o sporting e que não se sentia refém daquela afirmação. Mais tarde, apareceu a dar um voto de confiança a Paulo Bento, em Alcochete, cujo aperto de mão foi registado pelos fotógrafos, após o jogo do marítimo e numa altura em que, segundo Bento, este já tinha decidido deixar o sporting. Ou seja, um puro exercício de hipocrisia e, porque não dizê-lo, “traição”.
Agora que Paulo Bento deixou alvalade, Bettencourt diz que “never” despediria Paulo Bento (que raio de mania tem o presidente do sporting de utilizar expressões em inglês), mas, curiosamente, aceitou o pedido de demissão.
Paulo Bento, por seu lado, disse que há mais de 4 meses está a mais em alvalade. Ou seja, desde que Bettencourt foi eleito. Bettencourt dispara para dentro do sporting, fala em terrorista e ameaça notáveis com palavras duras.
Os sportinguistas é que sabem, mas ou muito me engano ou esta história está longe do fim e não vai acabar nada bem. A seguir com interesse os próximos episódios.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Reviver o passado em Liverpool
Everton – 0; Benfica – 2 (fase de grupos da Liga Europa). Goodisson Park, o estádio do Everton, continua a ser talismã para o futebol português e benfiquista, em particular. O mítico estádio inglês onde a selecção dos Magriços, maioritariamente formada por jogadores do Benfica e onde evoluiu o famoso quinteto atacante – Coluna, Simões, Torres, José Augusto e Eusébio – viu uma espantosa exibição contra a Coreia, fez uma espécie de regresso ao passado.
Até a homenagem a Eusébio pareceu estar enquadrada nesse espírito revivalista dos anos 60, com música dos Beatles em pano de fundo, ou não estivéssemos em Liverpool, a terra dos “fab four”.
Foi, assim, uma noita à antiga. Em Inglaterra, onde o Benfica tem um cartel sem igual, muito dos por culpa de Eusébio e da equipa dos anos 60, mas também pelas grandes vitórias que em tempos mais recentes tem alcançado em terras de Sua Majestade.
Estou a lembrar-me, por exemplo, da goleada ao Arsenal, no prolongamento, nos anos 80, e na vitória, há poucos anos, em Anfield Road, frente ao Liverpool.
Depois da derrota em Braga, nas circunstâncias estranhas, anormais e ilegais, em que se consumou, era com alguma expectativa que se esperava a reacção do Benfica de Jorge Jesus, contra uma equipa da primeira metade da tabela da Premiership.
O Everton não era nenhum Ventspils, nem nenhum Apoel, mas Jorge Jesus montou uma equipa ambiciosa, num 4-4-2, com dois extremos rápidos, Di Maria e Coentrão, a servir Cardozo, com Saviola nas costas.
Os primeiros 45 minutos não foram fáceis, mas pertenceram ao Benfica as melhores ocaisão, como num cabeceamento de Cardozo à trave, seguido de um remate de Saviola para grande defesa de Tim Howard, o guarda-redes do Everton.
Na segunda parte, sem Ramires, lesionado, Jesus fez avançar Ruben Amorim e entrar Maxi Pereira para o lugar de defesa-direito. O Benfica ganhou peso, num relvado em más condições, mas não perdeu acutilância.
Não foi assim surpresa ter chegado ao 1-0 e ao 2-0, após a entrada de Pablo Aimar, que veio “matar” o jogo, com os seus passes curtos sempre em progressão. Quem julgava que a equipa do Benfica ia colapsar depois de Braga, pode esperar sentado, ou deitado.
Homem do jogo: Saviola
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
A propósito do título de Juniores
PARA ACABAR DE VEZ
Um País que não sabe apreciar e valorar adequadamente os comportamentos dos outros, em pouco tempo torna-se num lamaçal.
Um País em que cada um, homem ou mulher, sobe pelo que tem entre as pernas e não pela sua capacidade intelectual, virará um salão erótico nacional.
Um País que não sabe o que quer e entretêm-se a construir capítulos novelescos sobre cochichos, transformar-se-á numa telenovela.
Há regras! Deve haver regras! É verdade que todos já percebemos que o Direito e a Justiça, somos nós – os Homens -. É verdade que as carreiras jurídicas tentam controlar os outros através das suas leis corporativas e se não o conseguirem fazer, começam a exercer o seu lobby dominador através de interpretações jurídicas e de crenças culturais.
Por isso, - povo que lavas no rio-, o Direito é aquilo que cada um quiser! As regras são apenas as da competência, as do bom senso e da isenção cerebral e emocional.
O Acórdão do Conselho de Justiça que dá parcial provimento ao recurso do Sporting, fazendo com que lhe seja atribuído o título de juniores da época 2009/2010, é uma autêntica miséria.
Primeiro, porque considera que o CD das gravações vídeo só junto em recurso, não viola o direito de defesa do Benfica – vergonhoso -.
Em segundo, porque altera os factos dados como provados pelo instrutor do processo, sim, pasme-se, altera os factos a seu bel prazer. Um “tribunal de recurso final”, procede a alteração de matéria de facto – vergonhoso -.
Em terceiro esse mesmo “tribunal de recurso (Conselho de Justiça) -, aprecia os depoimentos dos elementos da GNR e dá-lhe a interpretação que quer – vergonhoso.
Em quarto, considera agora provado que, um elemento do grupo da claque do Benfica afirmou “nós viemos aqui para acabar com isto”. Vejam só, que no meio de tanta gente, apenas se ouviu o que um disse, nem sequer o identificando – Isto é vergonhoso.
Em quinto, pasme-se, a relatora chumbou em 1999 a um concurso para inspectora estagiária da Polícia Judiciária, Diário da República número 102, de 3/5/2000, pág. 7730, Aviso 7583/2000, 2ª Série. Mas não fez exame para entrar no Conselho de Justiça! E chumbou no exame escrito – 1ª prova -, nem à entrevista teve direito a ir!
Pouco me interessa que a dita relatora seja Mestre em Direito, aliás como eu, dando aulas em regime de exclusividade na Universidade Autónoma de Lisboa, exclusividade que pelos vistos não abrange o Conselho de Justiça.
Pouco importa, que a referida senhora Mestre, seja especialista em Direito Público e decida casos de Direito Disciplinar e Processual Disciplinar.
Pouco importa que a referida senhora Mestre, seja assessora do Presidente do Tribunal de Contas. O indesmentível é que chumbou na prova escrita para inspectora da PJ.
Ficamos a saber que os critérios de exigência na PJ são maiores que os das Faculdades e muito maiores que os do Conselho de Justiça. Parabéns PJ! Fizeste um serviço ao País!
O único problema é que lendo e relendo a decisão, a mesma padece de uma rede de incongruências, erros, apreciação de matéria de facto, enfim…uma ode ao que não deve ser o Direito.
Tribunais Desportivos já!
Pragal Colaço
Jurista
terça-feira, 3 de novembro de 2009
A propósito das contas do Benfica
Falência ameaça Porto
A Sociedade Anónima Desportiva do Futebol Clube do Porto está à beira da falência técnica. Esta situação encontra-se espelhada no relatório e Contas consolidado referente ao primeiro semestre de 2008, divulgado no site da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A própria administração, presidida por Pinto da Costa, dá conta da situação e estuda duas soluções; ou a redução do capital social (75 milhões de euros) para um montante não inferior ao capital próprio (16,3 milhões), ou a realização pelos sócios de entradas para reforço da cobertura de capital.
Segundo o artigo 35 do Código das Sociedades Comerciais, quando os administradores verificarem que metade do capital social se encontra perdido, deverão convocar de imediato uma assembleia geral para informar os sócios da situação. Considera-se estar perdido metade do capital social quando o capital próprio for igual ou inferior a metade do capital social.
No caso da SAD portista, os capitais próprios totalizam 16,3 milhões de euros para um capital social de 75 milhões e um passivo total superior a 152 milhões.
Os próprios auditores das contas da SAD – a Deloitte & Associados – se mostram preocupados. Num comentário às contas do primeiro semestre, os auditores referem a perda do capital social e salientam ainda o facto de existir "um fundo de maneio negativo", bem como dívidas "a instituições de crédito com vencimento em 2009 no montante de 61,2 milhões de euros, presentemente em fase de renegociação".
A Deloitte diz que o futuro da SAD dos dragões está dependente "da manutenção do apoio financeiro de terceiros, em particular das instituições financeiras, bem como do sucesso futuro das operações, incluindo o resultado da alienação de direitos de inscrição desportiva de jogadores".
O resultado líquido da SAD portista no primeiro semestre de 2008 foi de 1,4 milhões de euros negativos.
ESTRUTURA ACCIONISTA DO FCP SAD
Futebol Clube do Porto: 40%
Chamartin Imobiliária (Jaime Lopes, CEO): 18,12%
António Oliveira: 11,01%
Joaquim Oliveira; 10,01%
Jorge Nuno Pinto da Costa: 1%
20% divididos por diversos accionistas com posições minoritárias
PLANTEL DO PORTO ESTÁ AVALIADO EM 64 MILHÕES
O relatório e contas da SAD do FC Porto avalia o plantel dos dragões, no final de 2008, em 64,2 milhões de euros. No mesmo documento refere-se que, nos últimos seis meses de 2008, a venda de jogadores rendeu 18,4 milhões (líquidas de custos de intermediação). Só a venda de Quaresma ao Inter valeu 24,6 milhões, deduzidos das comissões pagas aos empresários envolvidos no negócio. Desta transacção o Chelsea recebeu cinco milhões e o Sporting dois milhões.
domingo, 1 de novembro de 2009
A história repete-se, como farsa ou tragédia
Braga – 2; Benfica – 0 (9ª Jornada da Liga). O que é que une os dois árbitros dos últimos dois jogos do Benfica? Ambos pertencem à Associação de Futebol do Porto. Ambos são árbitros bem relacionados no “sistema” do futebol português.
O que é que os divide? Um, Vasco Santos, está a iniciar uma promissora carreira na arbitragem. Pelo seu mérito e competência? Nada disso. Pela sua vulnerabilidade aos poderes ocultos, ou será “faces ocultas”?, que dominam os bastidores do nosso futebol há mais de duas décadas.
O outro, Jorge Sousa, é já um árbitro reconhecido, com provas dadas e considerado um dos melhores da actualidade. Pelo seu mérito e competência? Nada disso. Pela sua “experiência” em prejudicar o Benfica.
Jorge Sousa já é da velha guarda e não se deixa cair em “roubos” à luz do dia, isso fica para os mais ingénuos, como Vasco Santos. Sousa tem mais habilidade, por isso os maiorais do “sistema” elegem-no como o melhor.
Golo do Benfica? Nada disso. O olho de lince de Jorge Sousa descortina um levezinho toque da mão de Cardozo na camisola do defesa do Braga e, zás, há que anular o golo. Quem se atreve a contestar as elucidativas imagens.
E os amarelos escolhidos a dedo? Fábio Coentrão, claro, para inibir logo o lateral esquerdo adaptado e permitir que o Braga entre por ali. Amarelo a Javi, pois claro, para não permitir que o espanhol seja o tampão que tem sido para as equipas adversárias. E amarelo também a David Luiz e a Luisão, para vulnerabilizar o centro da defesa do Benfica. Três defesas, três amarelos, mais um amarelo para o médio defensivo.
É esta ciência de arbitrar que faz os melhores. João Pereira, no início da segunda parte, varre Di Maria junto à área, falta marcada, mas onde estava o segundo amarelo e a expulsão do defesa direito do Braga? No bolso de Jorge Sousa, pois então.
Confusão à entrada do túnel do Braga. O que se vê? Agressão de Mossoró e de outro jogador do Braga a Cardozo. Expulsos? Nada disso. Jorge Sousa expulsa Leone e Cardozo, a arma mais letal do Benfica. Lá está, isto é de árbitro de primeira.
Jorge Sousa é um “exemplo” para a arbitragem portuguesa. Sabe tudo. Ele é o digno sucessor de Calheiros e Martins dos Santos. O seu colega Vasco Santos, que validou aquele excelente golo do Nacional na Luz, ainda tem muito que aprender, mas chega lá. São dois árbitro com um mesmo destino – prejudicar o Benfica.
Homem do jogo: o árbitro Jorge Sousa