Eu não quero começar esse post dizendo que este foi o melhor ano da minha vida, mas foi. Muito além do óbvio de ter ganhado dois presentes maravilhosos logo de cara, 2012 foi um ano de transformação completa pra mim internamente, muito mais do que eu poderia imaginar. Eu me libertei de tanta coisa, comecei a viver um dia de cada vez, passei a esperar menos, apreciar mais.
Senti tudo muito mais, qualquer ventinho no rosto ou as gargalhadas de duas bebês que brincavam na minha frente. Muita gente que passou pelo meu caminho morreu em 2012 e trouxe o agridoce, mas também me fez enxergar a vida de outra forma e como a gente tem que aproveitar cada pedacinho dela. Chorei muito este ano, mas experimentei, finalmente, a verdadeira felicidade.
E mais uma vez eu descobri quem são meus verdadeiros amigos e o que vale a pena. Nunca me senti tão completa em 365 dias. Mudei e por isso, não espero muito de 2013.Tudo o que eu quero é continuar a percorrer o mesmo caminho e conseguir colocar um sonho ou outro em prática. Tudo o que eu quero é continuar a viver, não deixar de ser feliz.
Encontrei tanta gente que nunca encontrei através deste pequeno espaço virtual e isso foi maravilhoso. Ganhei novas amizades e não me sinto tão sozinha mais. Obrigada a todos que deixaram comentários, mandaram e-mails, me adicionaram no facebook ou no instagram, compartilharam um pouco das minhas neuras e alegrias por aqui. Não sei como seria minha vida sem esse blog, não sei como eu seria sem ter uma família moderna e ter tantas outras perto de mim. Feliz 2013 para todos nós e que apareçam muitas novas histórias pra gente dividir nestes novos 365 dias!
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
sábado, 29 de dezembro de 2012
Uma viagem, um Natal, uma família, muitas fotos
Voltamos ontem para casa depois de uma semana fora em uma pequena aventura em família. Fomos para Gramado passar o Natal com meus pais, meu irmão, minha cunhada e meus dois sobrinhos, Bento (dois meses e meio) e Lucca (nove anos). A viagem foi ótima, mas cansativa. Era o primeiro Natal das meninas, então fomos logo ter uma overdose de Papai Noel, mas no fim nem conseguimos fazer tantos passeios assim. Com três bebês, um calor terrível nos primeiros dias, depois chuva e frio nos últimos, ficou difícil a gente fazer todos os passeios possíveis. Maria, Isabella e Bento saíram da rotina, mas as mamães que se dedicam completamente a eles também e isso foi bom. Tivemos ajuda, fizemos farra, tomamos vinho, comemos muito e bem, e teremos mais histórias para contar nos próximos Natais em família. Espero que todos vocês também tenham tido um Natal maravilhoso, cheio de novas lembranças. Para resumir bem esses nosso dias, vamos lá com mil fotos:
Olá, Gramado!
Olá, Família!
Pedalinho
Aventureira. Só que não
E aí, ganso? Como vai você?
Esses dois companheiros
Bentoca
Marco e Bella
Mural de flores
Amor
A melhor foto da viagem. Maria gulosa, Bella melodramática.
Altos e baixos da viagem
Altos : passar tempo com a minha família que eu amo (óbvio), fondue, pão com linguiça, passear de carrinho pelo condomínio que a gente ficou e sermos presenteados todos os dias com milhares de hortênsias, ver o Lucca brincando com as meninas e acordar com aquele "bom dia, luzes do dia!" que só ele sabe dar, risadas na noite de Natal, pegar o Bentinho no colo, sentir a brisa da serra gaúcha, enxergar as meninas através dos olhos dos meus pais e tomar chocolate quente.
Baixos: calor de 40° e bebês irritadas, bateria da minha máquina acabou e eu não levei carregador, Maria e Isabella fazendo birra como nunca antes, ficar um dia inteiro trancada em casa por causa da chuva e duas meninas acordadas e incomodadas no voo de 2h20 volta para casa.
Primos: juntos pra sempre
Os melhores presentes de 2012
Excursão de carrinhos
Picolé para espantar o calor
Banho de mangueira
Maria, Bella e alguns dos homens da sua vida
Lucca e a neve
De papo com vovô
Parte prática da viagem: Meus pais alugaram uma casa em Gramado, o que foi ótimo para as meninas. Nos dias de calor rolou até banho de mangueira e a gente passeou muito de carrinho no condomínio fechado. Porém...
Oficialmente descobrimos que a vida não é fácil para pais de gêmeos viajantes (duh!), além das incoveniências óbvias: não podemos ficar um do lado do outro no avião e ponto! Não tem máscaras de despresurização para todo mundo, portanto, só é permitido um bebê por fileira. Rá! O máximo que conseguimos foi ficar cada um de um lado no corredor. Próxima viagem quero cadeira extra e ponto final. Viajar dessa vez foi muito mais cansativo, não sei por quê, ainda estou tentando descobrir. Não conseguimos marcar os voos nos horários da soneca e eles coincidiram com os horários das refeições. E tive que substituir a papinha pela velha e boa mamadeira. Foi difícil entreter as duas na volta, tentamos brinquedinho, livro até guardanapo rasgado, sobrevivemos, não foi tão ruim assim e acho que faz parte das aventuras de sair com dois bebês. Mas no final elas deram umas choradinhas que deu vergonha, confesso. Pais que colocam Galinha Pintadinha pros filhos no voo, não julgo, viu? Mas pelo que a gente viu com as outras crianças no avião, às vezes, nem isso adianta. ;) O jeito é seguir em frente e torcer para a hora passar rápido.
Foto porta-retrato
Foto realidade
Foto paz
Família, o melhor de tudo
Vou me recuperar da viagem e me atualizar no mundo virtual que 2013, vem aí e muita coisa nos espera!
E as fotos no instagram... @tatisabadini
Olá, Gramado!
Olá, Família!
Pedalinho
Aventureira. Só que não
E aí, ganso? Como vai você?
Esses dois companheiros
Bentoca
Marco e Bella
Mural de flores
Amor
A melhor foto da viagem. Maria gulosa, Bella melodramática.
Altos e baixos da viagem
Altos : passar tempo com a minha família que eu amo (óbvio), fondue, pão com linguiça, passear de carrinho pelo condomínio que a gente ficou e sermos presenteados todos os dias com milhares de hortênsias, ver o Lucca brincando com as meninas e acordar com aquele "bom dia, luzes do dia!" que só ele sabe dar, risadas na noite de Natal, pegar o Bentinho no colo, sentir a brisa da serra gaúcha, enxergar as meninas através dos olhos dos meus pais e tomar chocolate quente.
Baixos: calor de 40° e bebês irritadas, bateria da minha máquina acabou e eu não levei carregador, Maria e Isabella fazendo birra como nunca antes, ficar um dia inteiro trancada em casa por causa da chuva e duas meninas acordadas e incomodadas no voo de 2h20 volta para casa.
Primos: juntos pra sempre
Os melhores presentes de 2012
Excursão de carrinhos
Picolé para espantar o calor
Banho de mangueira
Maria, Bella e alguns dos homens da sua vida
Lucca e a neve
De papo com vovô
Parte prática da viagem: Meus pais alugaram uma casa em Gramado, o que foi ótimo para as meninas. Nos dias de calor rolou até banho de mangueira e a gente passeou muito de carrinho no condomínio fechado. Porém...
Oficialmente descobrimos que a vida não é fácil para pais de gêmeos viajantes (duh!), além das incoveniências óbvias: não podemos ficar um do lado do outro no avião e ponto! Não tem máscaras de despresurização para todo mundo, portanto, só é permitido um bebê por fileira. Rá! O máximo que conseguimos foi ficar cada um de um lado no corredor. Próxima viagem quero cadeira extra e ponto final. Viajar dessa vez foi muito mais cansativo, não sei por quê, ainda estou tentando descobrir. Não conseguimos marcar os voos nos horários da soneca e eles coincidiram com os horários das refeições. E tive que substituir a papinha pela velha e boa mamadeira. Foi difícil entreter as duas na volta, tentamos brinquedinho, livro até guardanapo rasgado, sobrevivemos, não foi tão ruim assim e acho que faz parte das aventuras de sair com dois bebês. Mas no final elas deram umas choradinhas que deu vergonha, confesso. Pais que colocam Galinha Pintadinha pros filhos no voo, não julgo, viu? Mas pelo que a gente viu com as outras crianças no avião, às vezes, nem isso adianta. ;) O jeito é seguir em frente e torcer para a hora passar rápido.
Foto porta-retrato
Foto realidade
Foto paz
Família, o melhor de tudo
Vou me recuperar da viagem e me atualizar no mundo virtual que 2013, vem aí e muita coisa nos espera!
E as fotos no instagram... @tatisabadini
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Se o mundo acabar
Se o mundo acabar hoje, quero que acabe rápido e que me avisem logo. Que é pra juntar todo mundo que eu amo perto de mim. Que é pra eu apertar ainda mais Maria e Isabella e ver as duas engatinhando, se encontrando no meio do caminho até começarem a soltar gargalhas uma pra outra. Se o mundo acabar hoje, que fique tudo em paz e a gente peça para as duas darem um "tchau" no final e elas comecem a bater palminha sem nos obedecer, como sempre.
Mas, não, o mundo não pode, não deve, nem vai acabar hoje. Porque a vida é boa demais. Porque ainda há muito que ser vivida. Porque ainda tem tanto pra gente ver, perceber, sentir aprender. O mundo não pode acabar porque eu quero ver as duas crescerem ainda mais. Porque eu preciso abrir mãos de certos conceitos, me cobrar menos, esperar menos, não atencipar o ato do outro, não me deixar levar pela energia ruim, não guardar rancor, ter mais bondade, acreditar mais em tudo isso. Porque eu ainda preciso ir para Paris, escrever outro livro, ter outro filho, não necessariamente nessa ordem e sem a coisa de plantar a árvore na lista. Porque eu ainda preciso sentir mais, sentir tudo.
Que venha um novo mundo, que este se acabe então, que venha 2013.
*Vamos ficar uma semana fora para uma mini-férias de Natal, mas voltamos já, já! Continue acompanhando as aventuras da família moderna no instagram @tatisabadini. Feliz Natal pra todos!
Mas, não, o mundo não pode, não deve, nem vai acabar hoje. Porque a vida é boa demais. Porque ainda há muito que ser vivida. Porque ainda tem tanto pra gente ver, perceber, sentir aprender. O mundo não pode acabar porque eu quero ver as duas crescerem ainda mais. Porque eu preciso abrir mãos de certos conceitos, me cobrar menos, esperar menos, não atencipar o ato do outro, não me deixar levar pela energia ruim, não guardar rancor, ter mais bondade, acreditar mais em tudo isso. Porque eu ainda preciso ir para Paris, escrever outro livro, ter outro filho, não necessariamente nessa ordem e sem a coisa de plantar a árvore na lista. Porque eu ainda preciso sentir mais, sentir tudo.
Que venha um novo mundo, que este se acabe então, que venha 2013.
*Vamos ficar uma semana fora para uma mini-férias de Natal, mas voltamos já, já! Continue acompanhando as aventuras da família moderna no instagram @tatisabadini. Feliz Natal pra todos!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
DIY - Faça você mesmo - Árvore de Natal de Brinquedo
Hoje as coisas estão um pouco caóticas por aqui. Maria está resfriada e não consegue dormir, Isabella está pedindo atenção extra, e as duas querem colo automaticamente. Passei a manhã fazendo papinha extra para a viagem. Além disso, em menos de 10 minutos de diferença uma prendeu o pé no berço e a outra o braço. E já brigaram umas cinco vezes pelo mesmo brinquedo. Pra piorar eu também acho que estou ficando gripada e daqui a três dias a gente viaja. Ha-ha-ha. E minha mãe não está no raio de 100km daqui. Ha-ha-ha. Mas tudo não está tão ruim, afinal consegui escrever este post! Então, vamos nessa! Tem dias que é assim mesmo.
Como eu estou sempre a procura de novas formas de entreter duas pequenas aventureiras, tenho que usar a criatividade e buscar ideias na internet. Eis que surgiu uma imagem no Pinterest (quem não conhece essa nova rede social não sabe o que está perdendo) de uma árvore de Natal interativa, que as crianças podiam tocar e brincar, feita de feltro. Fui no armarinho outro dia comprar linha e achei uns pedaços lindos de feltro, então estava na hora de colocar esse projetinho em prática.
Você vai precisar de:
- feltro verde e outras cores
- fita crepe
- tesoura
E é só isso, minha gente! Marquei um triângulo no feltro verde com caneta e cortei. Depois peguei a tampa de um vidro e marquei círculos nos outros feltros para fazerem o papel das bolas de Natal. Cortei tudo.
Marque o triângulo com uma caneta
Corte os pedaços
E está pronto!
Depois foi só escolher um lugar onde as meninas poderiam alcançar a árvore e colar a parte verde na parede com fita crepe. As bolas grudam fácil na árvore,porque feltro gruda em feltro. Foi só deixar elas brincarem e elas ficaram, puxando sentindo e tentando lamber o feltro por uns bons 15 minutos de farra!
Isabella fazendo pose
Descobrindo a árvore
Maria desconfiada
Comer feltro também pode
Ah, sim! Cuidado para isso não acontecer! Posso?
Quem quiser pode caprichar ainda mais na decoração. Fiz uma coisa minimalista por pura falta de tempo. :)
Como eu estou sempre a procura de novas formas de entreter duas pequenas aventureiras, tenho que usar a criatividade e buscar ideias na internet. Eis que surgiu uma imagem no Pinterest (quem não conhece essa nova rede social não sabe o que está perdendo) de uma árvore de Natal interativa, que as crianças podiam tocar e brincar, feita de feltro. Fui no armarinho outro dia comprar linha e achei uns pedaços lindos de feltro, então estava na hora de colocar esse projetinho em prática.
Você vai precisar de:
- feltro verde e outras cores
- fita crepe
- tesoura
E é só isso, minha gente! Marquei um triângulo no feltro verde com caneta e cortei. Depois peguei a tampa de um vidro e marquei círculos nos outros feltros para fazerem o papel das bolas de Natal. Cortei tudo.
Marque o triângulo com uma caneta
Corte os pedaços
E está pronto!
Depois foi só escolher um lugar onde as meninas poderiam alcançar a árvore e colar a parte verde na parede com fita crepe. As bolas grudam fácil na árvore,porque feltro gruda em feltro. Foi só deixar elas brincarem e elas ficaram, puxando sentindo e tentando lamber o feltro por uns bons 15 minutos de farra!
Isabella fazendo pose
Descobrindo a árvore
Maria desconfiada
Comer feltro também pode
Ah, sim! Cuidado para isso não acontecer! Posso?
Quem quiser pode caprichar ainda mais na decoração. Fiz uma coisa minimalista por pura falta de tempo. :)
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Comer, rezar e amar
Nos últimos dias, eu tenho olhado com mais atenção para as meninas. O movimento delas, o desenvolvimento, o quase andar, o choro pelas frutações, a vontade incansável de ir atrás do que quer, os gestos mais carinhosos, enfim, minhas meninas estão vivendo, minhas meninas estão crescendo. Elas estão deixando de ser bebês e eu quero sugar cada momento que ainda me resta desta fase. É incrível como tanta coisa mudou nos últimos dois meses, o quanto elas estão diferentes, o quanto cada vez mais a personalidade de cada uma aflora. Ainda que o cansaço, às vezes, aperte, eu não esqueço o quanto eu sou sortuda por estar do lado delas e agradeço sempre.
Eu estou começando a fazer planos para o futuro delas, coisa que desde a gravidez eu me proibi de fazer porque não queria colocar expectativa em cima das duas. Mas agora já penso em lugares pra gente viajar juntos, qual idade entrar na escola (três anos, para quem estiver se perguntando, pelo menos é o meu plano), futuras aventuras e que caminho seguir na educação das duas. Uma das mudanças que tem acontecido é a parte da alimentação. Elas comem super bem, aceitam de tudo, e acho que todo o esforço do início e os dias que eu achava que ia enloquecer em frente aqueles dois cadeirões valeram a pena. Insistência e rotina continuam sendo pra mim, o segredo de tudo. Muita paciência também ajuda.
Enfim, mas de uns tempos pra cá, comecei a introduzir os sólidos. Não só a coisa do arroz e feijão, mas comecei a deixar as duas comerem pedaços de frango com a mão, uma tira de pêra ou de batata cozida, uvas sem caroço e até uma macarrão fusili cozido. Eu senti que elas queria pegar a comida com a mão e incentivei o exercício. Foi uma farra! Todos os dias eu coloca alguma coisa além da tradicional comida: arroz, feijão, legume semi-amassado e carne, fruta de sobremesa, para as duas pegarem, tocarem e levarem a boa. Eu sempre dou os sólidos como um complemento e não sozinho, porque eu percebi que elas não ficavam satisfeitas.
É claro que no início rolaram uns engasgos, mas nada alarmante. Li algumas coisas sobre a introdução de sólidos (aqui tem uma legal) e entendi que é normal a criança tentar colocar a comida para fora quando ela está incomodada e ela vai fazer isso naturalmente, a partir dos 8 meses. Uma vez a Isabella parecia estar engasgada com um pedaço de frango ( ela tinha colocado três de uma vez só na boca) fui tentar tirar e ela fez um escândalo! Depois disso, fico atenta, tento não interferir muito, mas de vez em quando rola uma batidinha nas costas.
Estou tentando introduzir o café da manhã para as duas em forma de fruta, antes o pediatra tinha dito para dar só o suco, mas substitui e achei melhor assim, apesar de ter mais trabalho preparando e pensando na fruta do que ter que bater o suco, vai entender. O negócio é que estou tentando colocar toda a minha criatividade de mãe e dona de casa na cozinha. Isso é fato. Alguns dias sai alguma coisa diferente, em outros não.
Até agora vejo que a preferência tem sido por batata doce, macarrão e batata. Mas, como eu disse, elas comem tudo. Se tiver só arroz e carne, elas raspam o prato. Outra coisa que gosto muito de fazer para as duas é peixe. Aí vão algumas ideias dos últimos dias.
Isabella comendo papinha de batata doce sozinha
Maria também não fica de fora
Bagunça
Vai um macarrão no nariz, aí?
Maria chupando quiabo (é so cozinhar uns minutos ele inteiro, depois cortar a ponta e deixar eles se divertirem).
Beterraba com salmão e batata + danoninho caseiro (depois posto a receita aqui)
Picolé de melancia e Isabella confusa
Sobremesa boa para o calor.
Só que a história do palito não deu muito certo...
Então ficou sem mesmo...
Nesses meus pensamentos loucos sobre a maternidade e as meninas, eu tenho questionado muito a história da alimentação. É claro que eu não quero ser radical, natureba e que às vezes cometo meus erros, mas eu quero que elas matenham essa alimentação saudável. Porque eu vejo que a gente insiste tanto para eles comerem bem no início, é tanto trabalho e depois quando a criança tem um ou dois anos, os pais relaxam e começam a liberar tudo. É muita bala, muito chocolate, muito doce, muito biscoito, muita coisa sem substância, vide a sacolinha de lembrancinha das festas de criança cheia de tentações (para a festa das meninas já busquei uma alternativa). O negócio é que a gente rala tanto agora e depois deixa como estar, "come qualquer coisa". Eu espero não estar tão cansada no futuro para pensar assim. Eu espero que a alimentação delas possa se refletir na minha e vice-versa, e que a gente sirva de bom exemplo.
Próximo passo: fazer com que as duas comam sozinhas com a colher. Loucura? Rá, aguardem, confiem e pesquisem Montessori no google. Mas isso vai ficar para depois do Natal e quando a gente voltar de uma pequena mini-férias.
PS1: Nunca deixe seu bebê sozinho na hora de comer. Tudo precisa ser feito sob supervisão. Ele pode engasgar ou precisar de ajuda.
PS2: Os babadores são da Loja da Família Moderna! Eu que fiz!
Eu estou começando a fazer planos para o futuro delas, coisa que desde a gravidez eu me proibi de fazer porque não queria colocar expectativa em cima das duas. Mas agora já penso em lugares pra gente viajar juntos, qual idade entrar na escola (três anos, para quem estiver se perguntando, pelo menos é o meu plano), futuras aventuras e que caminho seguir na educação das duas. Uma das mudanças que tem acontecido é a parte da alimentação. Elas comem super bem, aceitam de tudo, e acho que todo o esforço do início e os dias que eu achava que ia enloquecer em frente aqueles dois cadeirões valeram a pena. Insistência e rotina continuam sendo pra mim, o segredo de tudo. Muita paciência também ajuda.
Enfim, mas de uns tempos pra cá, comecei a introduzir os sólidos. Não só a coisa do arroz e feijão, mas comecei a deixar as duas comerem pedaços de frango com a mão, uma tira de pêra ou de batata cozida, uvas sem caroço e até uma macarrão fusili cozido. Eu senti que elas queria pegar a comida com a mão e incentivei o exercício. Foi uma farra! Todos os dias eu coloca alguma coisa além da tradicional comida: arroz, feijão, legume semi-amassado e carne, fruta de sobremesa, para as duas pegarem, tocarem e levarem a boa. Eu sempre dou os sólidos como um complemento e não sozinho, porque eu percebi que elas não ficavam satisfeitas.
É claro que no início rolaram uns engasgos, mas nada alarmante. Li algumas coisas sobre a introdução de sólidos (aqui tem uma legal) e entendi que é normal a criança tentar colocar a comida para fora quando ela está incomodada e ela vai fazer isso naturalmente, a partir dos 8 meses. Uma vez a Isabella parecia estar engasgada com um pedaço de frango ( ela tinha colocado três de uma vez só na boca) fui tentar tirar e ela fez um escândalo! Depois disso, fico atenta, tento não interferir muito, mas de vez em quando rola uma batidinha nas costas.
Estou tentando introduzir o café da manhã para as duas em forma de fruta, antes o pediatra tinha dito para dar só o suco, mas substitui e achei melhor assim, apesar de ter mais trabalho preparando e pensando na fruta do que ter que bater o suco, vai entender. O negócio é que estou tentando colocar toda a minha criatividade de mãe e dona de casa na cozinha. Isso é fato. Alguns dias sai alguma coisa diferente, em outros não.
Até agora vejo que a preferência tem sido por batata doce, macarrão e batata. Mas, como eu disse, elas comem tudo. Se tiver só arroz e carne, elas raspam o prato. Outra coisa que gosto muito de fazer para as duas é peixe. Aí vão algumas ideias dos últimos dias.
Isabella comendo papinha de batata doce sozinha
Maria também não fica de fora
Bagunça
Vai um macarrão no nariz, aí?
Maria chupando quiabo (é so cozinhar uns minutos ele inteiro, depois cortar a ponta e deixar eles se divertirem).
Beterraba com salmão e batata + danoninho caseiro (depois posto a receita aqui)
Picolé de melancia e Isabella confusa
Sobremesa boa para o calor.
Só que a história do palito não deu muito certo...
Então ficou sem mesmo...
Nesses meus pensamentos loucos sobre a maternidade e as meninas, eu tenho questionado muito a história da alimentação. É claro que eu não quero ser radical, natureba e que às vezes cometo meus erros, mas eu quero que elas matenham essa alimentação saudável. Porque eu vejo que a gente insiste tanto para eles comerem bem no início, é tanto trabalho e depois quando a criança tem um ou dois anos, os pais relaxam e começam a liberar tudo. É muita bala, muito chocolate, muito doce, muito biscoito, muita coisa sem substância, vide a sacolinha de lembrancinha das festas de criança cheia de tentações (para a festa das meninas já busquei uma alternativa). O negócio é que a gente rala tanto agora e depois deixa como estar, "come qualquer coisa". Eu espero não estar tão cansada no futuro para pensar assim. Eu espero que a alimentação delas possa se refletir na minha e vice-versa, e que a gente sirva de bom exemplo.
Próximo passo: fazer com que as duas comam sozinhas com a colher. Loucura? Rá, aguardem, confiem e pesquisem Montessori no google. Mas isso vai ficar para depois do Natal e quando a gente voltar de uma pequena mini-férias.
PS1: Nunca deixe seu bebê sozinho na hora de comer. Tudo precisa ser feito sob supervisão. Ele pode engasgar ou precisar de ajuda.
PS2: Os babadores são da Loja da Família Moderna! Eu que fiz!
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