domingo, julho 23, 2023
segunda-feira, outubro 24, 2022
IDOSOS SENTENCIADOS PELO GOVERNO DE COSTA
quinta-feira, abril 14, 2022
AUSTERIDADE NO NOVO DICIONÁRIO DE MEDINA
"austeridade", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/austeridade [consultado em 13-04-2022].
quinta-feira, dezembro 02, 2021
INFLAÇÃO "MARTELADA E GARANTIAS POR CUMPRIR
segunda-feira, novembro 08, 2021
POLÍTICA, AUMENTOS E INFLAÇÃO
Estamos todos pendentes de eleições antecipadas no começo do próximo ano, mas antes iremos apreciar o que têm as diferentes formações partidárias a dizer sobre os aumentos dos salários e pensões para 2022, e qual a inflação que vão considerar como real.
O PS tem estado a afirmar que a inflação deste ano será de 0,9% e que as pensões e salários da Função pública devem aumentar os tais 0,9%. Considerando que os membros do executivo dizem que este OE acabado de chumbar era o mais à esquerda de sempre, penso que nada mais há que esperar do PS se for o partido mais votado.
Passando para a oposição, e partindo da premissa que o PSD seria o mais votado e que a direita tinha uma maioria na AR, penso que não se espera nenhuma proposta igual ou superior, até porque os seus possíveis parceiros (não acredito numa maioria absoluta do PSD) não iriam aprovar.
À esquerda do PS as coisas podem estar por clarificar em quase todos os partidos, mas acreditando que a sua posição não mude substancialmente, veremos qual será a sua proposta/reivindicação e qual será o valor da inflação que aceitarão para balizar os seus intentos.
A campanha eleitoral costuma ter pouca influência nas minhas decisões, mas talvez possa ajudar outros, especialmente se a comunicação social souber introduzir as questões realmente essenciais nas entrevistas aos candidatos.
terça-feira, agosto 17, 2010
CRESCIMENTO
sexta-feira, junho 12, 2009
INFLAÇÃO E ESTATÍSTICAS
Acredito piamente no trabalho que se desenvolve no Instituto Nacional de Estatística, mas tenho grandes dúvidas no que toca à informação que nos chega, nomeadamente nos números referentes ao desemprego e à inflação. Cientificamente não tenho elementos que corroborem as minhas reservas, mas há coisas que estão muito claras para mim.
Quando leio que o Índice de preços de Consumo desce 1,2 por cento em Maio, relativamente ao mesmo mês doa ano anterior, fico mais do que desconfiado. É tudo uma questão de memória e do modo como se interpretam os valores que nos são fornecidos.
Como estamos a falar dos preços ao consumidor, não é curial que se apresente o preço do petróleo como a principal causa para a queda da inflação. Podíamos falar do preço dos combustíveis e aí eu estaria de acordo, mas a diferença de preços verificados em Maio de 2008 e Maio de 2009, nada têm a ver com o diferencial da matéria prima que se situou nos 124,68 dólares/barril em 2008 e os 58,59 dólares/barril em Maio deste ano, e estou a ser benevolente porque até nem entro em conta com a relação euro/dólar, que ainda esbatia mais o resultado.
Segundo o INE também os transportes, os produtos alimentares e as bebidas não alcoólicas contribuíram para a queda do índice. Não sei bem se estamos a falar de transporte públicos ou particulares, mas não consegui encontrar diminuições nos custos. Quanto aos produtos alimentares e às tais bebidas, gostava de saber qual o supermercado ou supermercados que basearam os dados do estudo, porque eu contabilizo no geral aumentos, onde o INE encontra reduções, e eu queria aproveitar a dica para também poupar uns euros.
terça-feira, julho 01, 2008
NOTÍCIAS E IMAGENS
Taxa de referência sobe para 4,25% esta semana
12h39m
O Banco Central Europeu (BCE) deve subir esta semana a taxa de juro de referência da Zona Euro em 0,25 pontos percentuais, para 4%, segundo a generalidade dos analistas, preocupados com as pressões inflacionistas.
Dos 58 economistas do painel da Bloomberg, apenas um espera que o BCE mantenha a taxa, enquanto os restantes antecipam uma mexida nas taxas de juro, algo que não acontece desde Junho de 2007, com o argumento de que é preciso evitar a espiral de preços/salários.
(Mais)Célia Marques Azevedo
A taxa de inflação anual de Junho da Zona Euro galopou para os 4%, pelo menos, é essa a previsão preliminar do gabinete de estatísticas da Comissão Europeia. Depois dos 3,7% do mês de Maio, o Eurostat indicou esta segunda-feira que a inflação vai subir três décimas.
O aumento de Junho materializa a subida para o nível mais alto dos últimos 16 anos do índice de preços do consumidor.
(Mais)
terça-feira, junho 17, 2008
INFLAÇÃO E EFEITOS DA ROSA
O Eurostat divulgou a taxa de inflação da Zona Euro que subiu para o valor recorde de 3,7%. As notícias não são boas para ninguém, e o grau de insatisfação dos europeus tem vindo a aumentar, forçando alguns governos a aumentar os salários e os ordenados mínimos, como aconteceu na França.
No conjunto da União Europeia o panorama ainda se agrava pois aí a inflação sobe para os 3,9%. Segundo o Eurostat, os produtos alimentares, os transportes e a habitação, foram os sectores que mais contribuíram para a subida da inflação.
Portugal, talvez por efeito da rosa, seja lá o que isso for, é o segundo país de toda a União Europeia, com a menor inflação, com uns míseros 2,8%, tendo sido batido apenas pela Holanda, com 2,1%.
Isto pode-vos parecer a história da carochinha, porque quase todos sentem na carteira um forte abalo, e sabem bem o peso que a alimentação, a habitação e os transportes têm nos orçamentos familiares, mas o Instituto Nacional de Estatística (INE) fornece estes dados que o Eurostat divulga. Quem somos nós para duvidar?
Eu já sabia que os portugueses tinham alguma aversão ao estudo da matemática, onde não somos particularmente brilhantes, mas ainda não tinha pensado na hipótese de haver algum supermercado exclusivo para os senhores do INE, ou bombas de gasolina e bancos com tarifas e taxas de juro especiais para eles, porque para mim os preços aumentaram muito mais do que para eles, talvez porque eu não sofro do efeito da rosa, o tal que deturpa a realidade neste jardim à beira-mar plantado.
segunda-feira, dezembro 17, 2007
MANUEL PINHO E A INFLAÇÃO
É um hábito dos nossos governantes de desvalorizarem sistematicamente os dados negativos, apressando-se a mencionar apenas os que apresentam resultados que lhes sejam favoráveis ou menos desfavoráveis. Que importa afinal a Manuel Pinho que o governo tenha errado na previsão da inflação, se o faz propositada e sistematicamente para limitar o crescimento dos salários?
Quando um ministro da Economia desvaloriza a subida da inflação e se agarra ao crescimento do PIB, dizendo até que será uma grande satisfação para todos os portugueses, algo vai tremendamente mal no modo de raciocinar daquela cabecinha, ou então está a escrever um novo manual de economia virtual.
A um ministro exige-se mais ponderação quando se pronuncia e mais seriedade na análise das questões. Não é novidade para nenhum português que o aumento do PIB tem o seu lado negro bem presente, no aumento dos impostos, na redução dos salários reais e no aumento do desemprego. Manuel Pinho pode até fazer o pino para tentar explicar o inexplicável, mas não pode fingir que ignora estas realidades, nem o facto de a grande maioria dos cidadãos deste país já não pode apertar mais o cinto, muitos já nem conseguem honrar os compromissos entretanto assumidos, e que a Segurança Social alimentada pelos descontos dos que ainda trabalham ou empregam não consegue sobreviver mais tempo com estes níveis de salários, pensões e desemprego.
Por vezes acho que há ministros que o que faziam melhor, era permanecer calados, porque começamos todos a pensar que nos estão a tratar como imbecis, a nós que lhes pagamos o salário.