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sábado, março 05, 2022
quinta-feira, dezembro 02, 2021
INFLAÇÃO "MARTELADA E GARANTIAS POR CUMPRIR
A secretária de Estado, Alexandra Leitão, veio anunciar os aumentos para 2022 dos funcionários públicos, e como já se estava à espera atirou com a inflação deste ano para números em que ninguém acredita (1%), e depois veio explicar que eram retirados 0,1% a esse número (ridículo) porque no ano passado a inflação teria sido negativa, esquecendo-se muito convenientemente da promessa do 1º ministro, que a 9 de Janeiro de 2020 tinha "garantido" um aumento mínimo de 1% para 2021 para todos os funcionários públicos.
"Martelar" a inflação e "esquecer propositadamente" o que tinha sido prometido não fica bem a nenhum governo, e haverá muita gente que se lembrará disto na hora de ir votar nas eleições já no princípio do ano.
segunda-feira, novembro 18, 2019
OS AUMENTOS DE LUXO QUE SE ESPERAM
Chegou o anúncio pomposo da "vontade" de aumentar os salários da Função Pública com base na inflação de 2019 e é ver por todo o lado funcionários a festejar.
Consta que as encomendas de Porsches, Mercedes e BMW's já nem são aceites por não haver produção suficiente para atender aos pedidos já feitos.
Os condomínios de luxo anunciados para toda a zona da Grande Lisboa e Grande Porto já estão vendidos, mesmo aqueles que ainda não foram iniciados.
As agências de viagens estão desesperadamente a lutar por encontrar destinos de sonho para tanta procura.
Desta vez os aumentos não serão percentuais mas sim iguais para juízes e assistentes operacionais, medida que é aplaudida por todos os sindicatos e partidos.
sexta-feira, outubro 05, 2018
OS DEFENSORES DO AUMENTO DAS DESIGUALDADES
Quando se ouve Manuela Ferreira
Leite atacar veementemente um possível aumento igual para todos os funcionários
públicos, percebe-se que há quem continue a ter um discurso bonito
(politicamente correcto) quando fala do aumento do salário mínimo, mas defenda
com unhas e dentes uma desigualdade salarial cada vez maior.
Os argumentos usados por Manuela
Ferreira Leite são tão fáceis de rebater que até nem é preciso ser-se
economista para os desmontar. No caso dum aumento de igual montantes para todos
as diferenças salariais manter-se-iam, continuando a existir a estrutura
actual, ao contrário de qualquer aumento percentual em que as diferenças entre
as posições salariais iriam fatalmente aumentar, beneficiando quem mais ganha.
A posição de Manuela Ferreira
Leite, e de mais alguns bem instalados, não é socialmente defensável, e ainda o
é menos quando a isto se junta a descida do IRS (de que se fala), que
igualmente é mais favorável para quem mais ganha, pois também aí se usa uma
fórmula percentual.
Qualquer Governo que queira ser
justo, numa altura em que os salários mais baixos, já não garantem uma vida
condigna aos seus funcionários, ou aumenta todos por igual, ou então reserva os
aumentos para os que ganham abaixo do valor médio da estrutura salarial, com
fórmulas percentuais decrescentes, conforme o valor dos salários aumenta.
sábado, outubro 01, 2016
SOU DESALINHADO EM MATÉRIA DE AUMENTOS
Há já diversos anos que me bato
contra a política de aumentos de salários em percentagem, porque acho que é um
método injusto e até imoral, num país em que as desigualdades são gritantes.
Ouvir sindicatos, organizações
patronais, partidos e governos discutirem mais ponto ou menos ponto percentual
é constrangedor.
Se todas as organizações
envolvidas na Concertação Social tivessem em atenção as desigualdades que já
existem, e os montantes totais de qualquer aumento percentual, veriam que
aumentos de valor iguais teriam menor impacto financeiro, resultariam em mais
trabalhadores motivados e não haveria nenhum aumento das desigualdades sociais.
Já me chamaram comunista por
advogar este tipo de solução em tempos de crise, e aumentos percentuais
diferenciados, maiores na base e menores nas posições mais altas, em situações
normais, mas como se percebe, estou “quase” sozinho nesta posição, que até é
socialmente e economicamente mais racional.
Vislumbre By Palaciano*
terça-feira, dezembro 16, 2014
AUMENTO INEXPLICÁVEL
O aumento da conta da luz já a
partir de Janeiro, em 3,3%, é o maior aumento verificado nos últimos anos, e
incide precisamente sobre os consumidores que ainda estão no mercado regulado.
Começando precisamente pelo
“mercado regulado”, que estaria na alçada da Entidade Reguladora dos Serviços
Energéticos (ERSE), ficamos a saber que existe cada vez mais pressa em “mandar”
para o mercado não regulado, os portugueses que resistiram procurando ser
defendidos pelo Estado.
Este aumento é tanto mais
inexplicável porque estamos num momento em que o petróleo está num preço
extremamente baixo, com também temos uma situação favorável no que respeita a
recursos hídricos, verificando-se níveis elevados de água em todas as barragens
produtoras de energia.
Estão reunidas todas as condições
para baixar os preços da energia eléctrica, e com esta decisão da ERSE os
consumidores são os únicos prejudicados, e os que vão beneficiar dela serão a
EDP, e por arrasto todos os distribuidores da energia do mercado não regulado.
quarta-feira, setembro 21, 2011
PROPOR OU IMPOR?
Todos os anos se fala em negociações entre o governo e os sindicatos da função pública mas, regra geral, é anunciada a posição patronal antes das ditas negociações e depois é essa a que prevalece, invariavelmente.
Nos últimos anos, e refiro-me aos últimos doze, só uma vez foram concedidos aumentos reais de salários aos trabalhadores da Administração Pública, com um aumento de 3,9%, em ano de eleições. Na altura isso foi tema de todas as conversas e de todas as notícias veiculadas pela nossa imprensa.
Fazendo um balanço destes últimos doze anos, porque nem me apetece recuar mais, temos que tiveram um ano positivo e onze negativos, sendo que em vários houve mesmo um congelamento como se promete já para o próximo ano. Claro que esta contabilidade é incómoda e nem sequer é feita pela nossa imprensa nem pelos diversos comentadores que se entretêm a “bater no funcionário público”.
A chamada “Negociação Geral Anual”, que o governo enviou aos sindicatos da Administração Pública é mais uma posição fechada, pelo menos no que se refere a salários, e não passa de uma imposição, a que nem com muito boa vontade se pode chamar “negociação”.
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Foto - Outono
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Humor em Crise
quinta-feira, outubro 16, 2008
CURTINHAS
Orçamento 2009/I – Os aumentos propostos pelo governo para a função pública, de mais 2,9%, suscitaram desde já dois comentários que em breve estarão no centro de algumas discussões. O primeiro prende-se com o aumento propriamente dito, com os funcionários a perguntarem onde se encaixa o desconto para o fundo de desemprego de que agora não se fala. O segundo vai para a reacção do patronato, que não abriu a boca desde 2000, altura em que os aumentos na função pública começaram a ser sistematicamente inferiores à inflação. Talvez seja útil fazerem bem as contas, porque nas minhas o aumento líquido fica abaixo do valor da inflação.
Orçamento 2009/II – A pedido de alguns amigos ligados ao Património, dei uma rápida vista de olhos ao Orçamento destinado à Cultura e, sem surpresa, vi que foi o que levou o maior corte por parte do executivo. A Cultura parece não ser prioritária para este governo, que manifestamente se esqueceu das suas promessas eleitorais, mas também há um ministro que foi nomeado, tudo o indica, para “enterrar” definitivamente o sector. Não há quadros de pessoal, logo não há admissão de novos vigilantes para os museus e portanto a vergonha dos encerramentos continua. Claro que existem os contratos tarefa, nome que pretende ocultar os falsos recibos verdes, mas atenção, porque os recibos verdes agora têm consequências que podem implicar o afastamento dos responsáveis pelos serviços, e para isso basta que se comprove que desempenham funções subordinadas e estejam a satisfazer necessidades dos serviços.

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Fotografias Outonais
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Humor Russo


quinta-feira, maio 15, 2008
CURTINHAS
Aumentos dos combustíveis – Lá veio o 17º aumento deste ano, sem mais nem ontem, e nós sem ter-mos conhecimento das conclusões da Autoridade da Concorrência. É fantástico, que num país com economistas e analista aos pontapés, ainda nenhum tenha vindo a público com o historial dos aumentos do crude em euros, para que os portugueses possam também fazer as suas contas. Talvez não saibam, mas nós somos na Europa do “pelotão da frente” os que melhor sabemos fazer contas, ou não fosse-mos também os que menores salários têm para governar a casa.
Sarkozy e o Maio de 68 – O presidente francês que queria acabar com o espírito do Maio de 68, está a braços com um Maio de 2008 que não esperava. Os estudantes voltaram à rua, 40 anos depois, e não é só a reforma educativa que está em causa, mas também as pensões e a função pública. Só por curiosidade, enquanto a contestação aumenta, Sarkozy dispara em direcção à comunicação social, acusada de agora fazer oposição ao governo. O efeito Carla Bruni já se desvaneceu e agora não há mais coelhos que possa tirar da cartola, para distrair a atenção dos franceses, que não estão a gostar mesmo nada do que vêem.
Sarkozy e o Maio de 68 – O presidente francês que queria acabar com o espírito do Maio de 68, está a braços com um Maio de 2008 que não esperava. Os estudantes voltaram à rua, 40 anos depois, e não é só a reforma educativa que está em causa, mas também as pensões e a função pública. Só por curiosidade, enquanto a contestação aumenta, Sarkozy dispara em direcção à comunicação social, acusada de agora fazer oposição ao governo. O efeito Carla Bruni já se desvaneceu e agora não há mais coelhos que possa tirar da cartola, para distrair a atenção dos franceses, que não estão a gostar mesmo nada do que vêem.

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Pinturas
quinta-feira, janeiro 03, 2008
MAUS SINAIS
Começou um novo ano, renovam-se as esperanças e fazem-se ou refazem-se projectos de vida, tendo sempre em conta aquilo com que podemos contar. Chegados aqui começam os verdadeiros problemas, desde logo porque os salários aumentam 2,1%, ou muito perto disso, sendo esse também o valor para a inflação estimado pelos nossos governantes. Se a 1ª afirmação, sobre os salários, está mais do que certa, a 2ª, relativa à inflação, é muito pouco provável atendendo apenas aos aumentos já anunciados.
Não se depreenda das minhas palavras que esteja a colocar em causa a as afirmações do membros do governo, o que me parece é que alguém anda a fornecer números errados a quem lhes faz estes cálculos, afinal também é isso que se diz em relação ao Tribunal de Contas, que também chega a resultados diferentes dos fornecidos pelo governo.
Nós, o simples povinho, temos a mania de que a matemática é uma ciência exacta, mas já nos provaram os nossos excelsos governantes que isso não é verdade, porque tudo depende do modo como se faz a contabilidade, e isso depende muito dos pontos de vista. Não sei se o fisco me “comprava” esta teoria, mas lá que funciona com as contas públicas, lá isso funciona.
Não se depreenda das minhas palavras que esteja a colocar em causa a as afirmações do membros do governo, o que me parece é que alguém anda a fornecer números errados a quem lhes faz estes cálculos, afinal também é isso que se diz em relação ao Tribunal de Contas, que também chega a resultados diferentes dos fornecidos pelo governo.
Nós, o simples povinho, temos a mania de que a matemática é uma ciência exacta, mas já nos provaram os nossos excelsos governantes que isso não é verdade, porque tudo depende do modo como se faz a contabilidade, e isso depende muito dos pontos de vista. Não sei se o fisco me “comprava” esta teoria, mas lá que funciona com as contas públicas, lá isso funciona.
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Fotografia - Belas Flores
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