Mostrar mensagens com a etiqueta Tretas. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Tretas. Mostrar todas as mensagens

sábado, junho 08, 2024

O DIA DE REFLEXÃO

Um anacronismo "tuga",do qual o Presidente da República e o 1º ministro, que deviam dar o exemplo, abdicaram, apesar de ser uma norma legal que é imposta em todas as eleições.


 

quarta-feira, outubro 05, 2022

O APRENDIZ DE VIDENTE

António Costa tem-nos brindado com previsões sem qualquer valor ou sustentação, mas o que é pior é que as usa para justificar baixos aumentos de salários e pensões.
 
O ano passado, e mesmo contra todas as previsões conhecidas na altura, disse que os aumento de 1% ou até ligeiramente abaixo disso se justificavam, e não haveria necessidade nenhuma de aumentos intercalares, porque a inflação era passageira. A realidade desmentiu as suas declarações e em Dezembro de 2021 já era de 2,7%, mais do dobro da inflação média do ano.
 
O ano de 2022 está a ser devastador para a economia dos cidadãos, e já está a tocar os dois dígitos, mas Costa não aprendeu nada com o erro do ano anterior, e decide fazer previsões de baixa da inflação para justificar o roubo aos pensionistas e os baixos aumentos dos funcionários públicos, que obviamente se irão alastrar aos privados. 
 
É sabido que os preços altos que se vão atingir neste ano não vão baixar no próximo ano, por muito baixa que fosse a inflação. Os salários e pensões que não acompanharam a inflação vão perder ainda mais valor, e as dificuldades dos cidadãos serão muito maiores.
 
Costa bem pode ir à bruxa para lhe dar umas dicas sobre o futuro, mas o que é certo é que a sua palavra já não vale nada e não convence os portugueses. 



 

quarta-feira, junho 15, 2022

CONJUNTURAL OU ESTRUTURAL

A falta de soluções para os problemas do país, que já vêem de longe, não se encontram porque os diversos governos, nunca mostraram verdadeiramente a vontade de actuar contra os interesses instalados.

Na saúde existiam dois interesses divergentes, o dos privados e os do Serviço Nacional de Saúde, e aí a fractura política foi e é evidente. Com a teoria de que os dois sectores podiam e deviam ser complementares, o investimento na Saúde foi sendo deixado para mais tarde, fazendo primeiro que os equipamentos não fossem substituídos segundo as necessidades, tornando-os obsoletos em muitos casos, e no campo dos recursos humanos o recurso ao trabalho extraordinário passou a ser uma situação normal, e não extraordinária. O trabalho extraordinário veio a ser a única maneira de se alcançarem rendimentos justos.

Podia falar doutros sectores do Estado onde isto também aconteceu, e onde por falta de recursos humanos e materiais se teve que recorrer ao sector privado, e para isso existem sempre verbas.

Uma maneira de nada fazer para encontrar soluções é considerar que os problemas são pontuais, e que se vai constituir um grupo de trabalho ou uma comissão para se encontrarem soluções. Os discursos começam a incluir as palavras “estrutural” e “conjuntural” a cada parágrafo, e encomendam-se estudos aqui e acolá. Tudo fica na mesma, os políticos passam do governo para as empresas, os membros das comissões passam a secretários de Estado, os técnicos que elaboram os estudos passam a ser os técnicos do regime e das televisões.

Enfim, isto é um problema estrutural de Portugal… viram como isto se pega!


 

sexta-feira, abril 08, 2022

LUCROS ALEATÓRIOS E INESPERADOS?

Uma das coisas que é fácil é fazer promessas, mas todos sabemos que é mais difícil cumprir aquilo que se prometeu. Na política a mentira tem sido uma arma usada com demasiada frequência, mas chega sempre a altura em que isso ficaà vista de todos.
 
Hoje o ministro da Economia e do Mar admitiu via a avançar com um imposto sobre os lucros "aleatórios e inesperados", sem hostilizar as empresas. Muitos poderão pensar que com esse imposto (absolutamente inexequível) o Governo vá cobrar dinheiro sobre os lucros obtidos pelas "empresas gulosas" que aumentaram os preços apesar de estarem ainda a usar matérias primas e produtos comprados a preços muito baixos, como se já as tivessem comprado as novos preços.
 
O senhor ministro ou é ingénuo, ou então quer fazer de nós parvos. O que tinha sido possível fazer, e não foi feito, era fiscalizar os aumentos logo que aconteceram (foi público) exigindo as facturas de compra. Claro que isso não foi feito e os grandes merceeiros ganharam rios de dinheiro, e nem as gasolineiras baixaram os preços na medida que deviam (a gasolina não desceua semana passad em muitos postos).
 
Já agora, aquilo não são lucros "aleatórios e inesperados", aquilo é especulação descarada com o beneplácito de quem devia fiscalizar e não o fez...
 
 
 


 

domingo, janeiro 02, 2022

ESTÁ ABERTA A CAÇA AO VOTO

 Depois da "bomba atómica" lançada por Marcelo ao decretar a dissolução da Assembleia da República, aqui estamos nós a entrar na campanha eleitoral, onde vamos ouvir promessas a torto e a direito, e discursos que dão para tudo e também para o seu contrário.
 
Hoje é o dia de "bater" no Costa que parece ter aversão à expressão "maioria absoluta" preferindo "metade mais um" dos votos dos eleitores. É a mesma coisa mas já é conhecida a aversão pelos números dos socialistas...


 

quinta-feira, dezembro 16, 2021

O CHORADINHO DO COSTUME

Tem sido uma constante assistir-se ao espectáculo insano dos acusados de crimes de colarinho branco chegarem a julgamento afirmando-se pobres, e clamando que não possuem nenhuns bens, contudo continuam a levar grandes vidas, a viver em grandes casas, a deslocar-se em bons carros e a passar férias em locais que poucos podem pagar.
 
Eu não sei como é que os juízes reagem a estes argumentos, de Pinhos, Rendeiros e companhia, mas já mete nojo tanta lata desta malta.


 

terça-feira, novembro 23, 2021

COSTA É SOCIALISTA NÃO PRATICANTE

Por vezes António Costa lembra-se de que concorreu, e vai concorrer de novo, às legislativas pelo Partido Socialista.
 
Poucos dias depois do seu executivo ter vindo propor aumentos para os funcionários públicos e pensionistas de 0,9%, dizendo que a inflação era desse valor (mentira), esquecendo-se de que no passado se tinha comprometido com um aumento de 1% (que nunca veio), e de vir em seguida afirmar que aumentos superiores a 0,9% só aconteceriam se a inflação fosse superior a 3%, vem agora com um discurso muito estranho, para não dizer coisa pior.
 
Então não é que, com uma grande cara-de-pau vem afirmar, perante economistas (outros que tais) que o "país não será mais competitivo num modelo de salários baixos". 
 
Costa tem arremedos de socialismo à beira de eleições, mas a sua prática recente desmente-o e mostra que do discurso até à prática vai um caminho imenso que ele (e o PS) não quer percorrer.



 

terça-feira, agosto 10, 2021

"EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS ROBUSTAS"

Que me desculpem por falar de algo que não é da minha área de conhecimento, mas não serei o único.

Este vírus da COVID-19 apareceu e logo se estabeleceu uma grande confusão. Ouvimos de tudo, desde que era uma constipaçãozinha, que se curava com isto ou com aquilo, que se combatia com o confinamento, que as vacinas solucionavam o problema, que a imunidade de grupo se atingia com 70% de vacinados, que bastavam duas doses, e mais isto e aquilo.

Os conselhos começaram por ser vacinar os mais velhos e o pessoal da saúde, logo se encaixaram os políticos e os órgãos de soberania, depois vieram os senhores professores sabe-se lá porquê, passando à frente de pessoas com mais de 65 anos, bombeiros e polícias, enfim, uma trapalhada.

Não se vacinavam os mais novos por serem menos afectados, agora vacinam-se a partir dos 16,esperando-se “evidências científicas robustas” para vacinar abaixo dessa idade. Sabe-se que os mais velhos perdem as defesas mais depressa que os mais jovens, e que ao fim de seis meses as suas defesas são insuficientes, mas aguardam-se “evidências científicas robustas” para lhes ministrar uma 3ª dose.

Enquanto morrem idosos nos lares, discute-se se devemos vacinar as crianças e os senhores professores. Não falaram nos políticos e nos detentores de órgãos de soberania porque esses encaixam-se sempre.

Alguém que me explique o que são “evidências científicas robustas”, porque me parece que andam às aranhas e a reboque do que se vai fazendo noutros países mas com um atraso que está a custar muitas vidas. Sejam claros.


 

quinta-feira, abril 04, 2019

CULTURA DE MÉRITO


Portugal é um país onde se pode esperar de tudo, e apesar de haver muita gente a encher a boca com a palavra mérito, o que menos se valoriza é mesmo o mérito.

Quando se fala nas nomeações governamentais, vemos uma teia de nomeações familiares. O mesmo se passa em outras entidades públicas e municipais, como tem sido público nos últimos dias.

Há quem pense que isto só se passa no sector público, mas não, é muito comum também em empresas privadas, não só as pequenas mas também nas de grande dimensão.

Podem-se mencionar casos tornados públicos nestes dias, no Governo, na GNR, em empresas familiares do ramo da distribuição, etc., isto apenas pelas escolhas de familiares.

Como o não reconhecimento do mérito não se resume às escolhas de familiares, temos que chamar também a atenção para outras situações, como por exemplo na banca e actividades congéneres, onde são conhecidos indivíduos envolvidos em casos que lesaram instituições e cujos erros e omissões estão a ser pagos por todos nós, que continuam por aí, muitos em cargos no mesmo sector, impunemente, apesar das faltas de memória declaradas, quando inquiridos sobre os tais casos cabeludos.

Mérito em Portugal é apenas um conceito para convencer os mais crédulos, porque este quase nunca é reconhecido, infelizmente.  



quarta-feira, outubro 24, 2018

VIEIRA DA SILVA E CONVERSA DA TRETA


O chamado travão às reformas antecipadas, que o ministro Vieira da Silva parece ter retirado da manga na etapa final da discussão do assunto, é de facto uma grande injustiça e uma retirada de direitos, por muito que ele argumente em sentido contrário.

Mesmo com a melhor das boas vontades, é difícil aceitar que o ministro diga que as medidas previstas no OE para 2019 no que toca a despenalização das reformas antecipadas (nos moldes que ele defende) são um prémio para os trabalhadores com muito longas carreiras contributivas. Veja-se por exemplo um trabalhador com 63 anos de idade e com 42 anos de contribuições, que apesar de ter mais 2 anos de descontos e mais 3 anos idade, terá uma penalização maior do que um colega que tenha 60 de idade e 40 de descontos.

Digam-me por favor onde está a Justiça das medidas em que Vieira da Silva teima? Um trabalhador mais velho e com mais anos de descontos será mais penalizado do que outro mais novo e com uma carreira contributiva menor, dizendo o ministro que está a beneficiar as grandes carreiras contributivas…

Enquanto o ministro e o Governo continuarem a pretender ignorar que os 40 anos de descontos (36 para a CGA quando muitos entraram ao serviço) eram o patamar necessário e suficiente para a reforma por inteiro, estaremos sempre a discutir o sexo dos anjos com tretas que são facilmente desmontadas. O factor de sustentabilidade foi apenas uma invenção para baixar artificialmente o valor das reformas.