João Cruz Oeiras de Portugal adesão a [email protected]

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domingo, 4 de novembro de 2012

Fragmentos

Tive um grande
e enorme amor
deixei-o partir
e de mim fugir
nada há para chorar
só terra ardida
 nada mais pra queimar
resta porém lembrar:
quão belo foi
pois  já não vem
só o sonho
o desejo
está para lá do horizonte
nem aqui estará, ou aquém
e em mim e de fronte
nada! aqui? nem o além
E Eu?
que fui alguém
nada sei nem sou
serei o que fui
apenas e só:
Ninguém...

Post-scriptum


recordem que mesmo após a morte
amor-vos-ei para eternidade
num sentimento tão forte
que transcende qualquer era ou idade
seja a emoção ou mesmo mera saudade
quero que saibam que não há palavras
apenas haverá sentimento que em mim
e uno se torne num todo
e na beleza do mundo
 se transforme em paixão e amor
que ascenda à universalidade
uma simples sensação
em todo este torpor...