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Estava em comunhão,
alegres pela ladeira
desciam até ao chão,
O Gato o Rato e o Cão;
O gato miou,
O Cão não gostou
e pró rato rosnou.
O cão falou,
e o rato ouviu
mas nem escutou.
O cão mordeu, magoou.
O gato a uivar,
o rato bufou!
E todos a chiar
ninguém os travou.
Na ladeira comprida,
juntos no carro de corrida,
aceleraram,e não havia meta,
só uma partida.
Nunca lá chegaram,
era treta
sempre que seguiam,
num fartote, uma farra dura e brava
sem freio nem travões,
ninguém os parava!
A páginas tantas
O rato dizia esfola,
o cão dizia mata,
e agora sem mola?
quem os travava?
Havia muita opinião,
até havia discórdia,
e no meio da confusão,
quem faria a concórdia?
O passado comum,
um caminho igual,
Todos por um,
nesse trajecto surreal
O Cão ladra,
O gato mia,
o rato chiava
e ninguém se entendia.
Seguiam a estrada,
Unidos por principio
e nunca separados
por pouco ou por nada.
Viviam na sua,
com os seus labores e cenas,
viriam para a rua,
por emoções apenas.
O cão abalou viagem
o gato subiu um pinheiro
o rato seguiu uma miragem
enquanto continuava o berreiro
Tudo se silenciou,
selvagens se tornaram,
tudo assim se quedou,
e a ladeira nunca mais encontraram.
de z. animado