AMANHÃ NÃO TE DAREI FLORES
Amanhã,
por ser banal,
não te darei flores.
Convidar-te-ei, tão somente,
para um lugar tranquilo à beira-mar
e dar-te-ei um longo e húmido beijo.
Em seguida,
far-te-ei erguer comigo
uma taça de bom vinho
e brindarei à rosa das rosas,
à mais delicada que conheço:
tu, meu amor.
Ponta Delgada, 2009-02-13
Aníbal Raposo