quarta-feira, julho 30, 2014
sábado, julho 12, 2014
LIVRE
Adoro saltar assim:
Para o nada.
Testar
Se estas velhas asas
Ainda conseguem suportar
O peso estimado para os meus devaneios.
Por vezes, é curto o voo.
Caio no chão sangrando, estatelado.
Outras, porém,
Flutuo livremente, ante olhares incréus,
Desenhando círculos por cima dos telhados da cidade.
Relva, 2014-07-12
Aníbal Raposo
sexta-feira, julho 04, 2014
quinta-feira, julho 03, 2014
O ponto justo
O PONTO JUSTO
Envolver-te primeiro, sem fazer alarde
Com o coração em fogo, brasa incandescente,
Depois beijar-te a alma, fundo, intensamente,
Oferecer-te rosas ao cair da tarde.
Vamos amar-nos soltos, libertos, sem mágoas,
Soltando cada amarra em jeito singular
Eu, rio arrebatado, ansiando em ti o mar
Morrer no justo ponto da fusão das águas.
Relva. 2014-07-03
Aníbal Raposo
Subscrever:
Mensagens (Atom)