Arquitetura

A instituição penal é o instrumento pelo qual o Estado cumpre o seu papel de defesa social, no momento em que aplica o “poder-direito” de punir para remover do convívio social o indivíduo em desacordo com a lei.  Entretanto, os modelos penitenciários construídos ao longo da história eram desenvolvidos com o objetivo único de atender à função punitiva e segregadora da prisão, desconsiderando a possibilidade de recuperação e reintegração dos presos. Dessa maneira, o espaço prisional torna-se um ambiente propício à violência, rebeliões e diversas práticas criminosas, além de oferecer experiências negativas que podem ser devastadoras para a pessoa, causando danos morais, físicos, sociais e psicológicos, dentre outras conseqüências que o acompanharão pelo resto de sua vida. O estabelecimento penal deve atender à sua finalidade punitiva e ao objetivo da ressocialização, que visa à recuperação moral do sujeito criminoso através da humanização, prevenindo a reincidência criminal. Quanto à questão do gênero, a mulher representa cerca de 6% da população carcerária nacional. Foi observada a presença de 33.289 internas do sistema Penitenciário, dentre as quais, 673 no Estado do Pará. Até pouco tempo tais presas viviam em condições inadequadas, algumas delas em presídios masculinos, salas de delegacias, instalações provisórias - como se observava no Centro de Recuperação de Ananindeua-PA, única instituição em penal feminina em funcionamento no Estado. No campo da arquitetura penal, observa-se que o agravante da dificuldade de ressocialização está na precariedade das instalações nas quais as detentas estão submetidas durante o período de cumprimento de sua pena. Portanto, o presente trabalho objetiva criar, através de um projeto arquitetônico, O centro de recuperação social feminino de Marituba, um espaço de detenção, que, dentro das limitações legais impostas pelo sistema prisional, permita a realização de atividades voltadas à ressocialização da detenta e possua condições dignas de habitação. Propõe-se um modelo arquitetônico prisional que possua um espaço de um ambiente prisional saudável, destinado à educação social e cívica, ao ensino profissionalizante, além de pequenas oficinas de trabalho, no qual as detentas poderão desempenhar atividades remuneradas, que atendam a um interesse social e que vise à progressão de pena, combatendo a possibilidade de reincidência no crime. O interesse social consiste em possibilitar a recuperação das internas do sistema prisional tornando-as aptas a voltar a viver em sociedade, bem como contribuir para a prática de estudantes e profissionais envolvidos no sistema penitenciário, especificamente da arquitetura e do direito, e informar os demais interessados por esta área. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, realizada através de livros, artigos e sites acerca do tema em questão, considerando as contribuições dos campos do direito e da psicologia. Através da pesquisa realizada foi possível concluir que mesmo a penitenciária sendo um ambiente hostil e propício à violência que pode causar danos físicos e psicológicos ao indivíduo preso, essa realidade pode ser transformada através da humanização do espaço arquitetônico.

Palavras-chave: Instituição Penal feminina. Estabelecimento Penal. Ressocialização. Arquitetura Penal. Modelo Arquitetônico Prisional.

VERSIÓN COMPLETA EN/ FULL TEXT AVAILABLE AT:
https://www.academia.edu/42776258/_QUÉ_ES_LA_ARQUITECTURA_VERNÁCULA_HISTORIA_Y_CONCEPTO_DE_UN_PATRIMONIO_CULTURAL_ESPECÍFICO

Popular, tradicional o vernácula son algunas de las denominaciones empleadas para referimos a una arquitectura que ocupa hoy un lugar propio en nuestro Patrimonio Cultural. Sin embargo, a pesar de este interés y de la extensa investigación acumulada en nuestro contexto europeo sobre sus expresiones materiales, una reflexión detenida revela que adolece de una falta de conceptualización clara y coherente. Y dicha ausencia, si consideramos al Patrimonio como construcción cultural, es ciertamente preocupante por cuanto condiciona la aprehensión y conservación de aquello que se pretende salvaguardar.

JAVIER PÉREZ GIL abre este ensayo teórico con un recorrido por la historiografía de la Arquitectura vernácula, desde la cabaña vitruviana hasta su incorporación a la legislación española actual, con el fin de descubrir su interés histórico y los valores que propiciaron su progresiva identificación como Patrimonio. A partir de esas bases, propone su explicación como Patrimonio Cultural específico. Desde premisas antropológicas, que son las que en su opinión determinan dicha especificidad, elabora una crítica razonada sobre la trascendencia de los conceptos y define la Arquitectura vernácula para desligarla de lo monumental. Y es que, aunque la arquitectura popular o tradicional ha sido siempre presentada como opuesta a la culta o monumental, paradójicamente su interpretación ha estado sometida a sus mismos criterios, generando graves conflictos que impiden su correcta asimilación.

https://www.academia.edu/29067933/_Que_es_la_arquitectura_vernacula_Historia_y_concepto_de_un_patrimonio_cultural_espec%C3%ADfico._P%C3%A9rez_Gil_J._RESE%C3%91A
http://revpubli.unileon.es/index.php/dearte/article/view/4728/3669
http://polipapers.upv.es/index.php/EGA/article/view/7453/7462


// WHAT IS VERNACULAR ARCHITECTURE? HISTORY AND CONCEPT OF SPECIFIC CULTURAL HERITAGE.
Popular, traditional or vernacular are some of the names used to refer to an architecture that now occupies a place in our cultural heritage. However, despite this interest and extensive research accumulated in our European context of their material expressions, careful consideration reveals that suffers from a lack of clear and consistent conceptualización. And that absence, considering Heritage as cultural construction, is certainly worrying because it conditions the apprehension and conservation of what is intended to safeguard.
JAVIER PEREZ GIL opens this theoretical essay with a tour about the historiography of vernacular architecture, from the Vitruvian hut until joining the current Spanish legislation, in order to discover their historical interest and the values ​​that led to its progressive identification as a world heritage. From these bases, it proposes its explanation as a specific cultural Heritage. From anthropological premises, which are those that in their opinion determine such specificity, makes a reasoned critique on the significance of the concepts and defines vernacular architecture to separate it from the monumental. And, although the popular or traditional architecture has always been presented as opposed to the cult or monumental, paradoxically its interpretation has been subjected to their own criteria, generating serious conflicts that prevent proper assimilation.

Estudo integrado, em termos históricos, arquitectónicos e artísticos, das três igrejas paroquiais de Torres Novas, à luz de abundante documentação inédita sobre as suas campanhas artísticas, com uma análise circunstanciada das suas fases de construção, desde as origens a épocas recentes, e sobre os seuis acervos artísticos, subsistentes ou deslocados. Revelação de uma série de obras artísticas relevantes desde o final da Idade Média ao período neoclássico, com destaque para as campanhas arquitectónicas barrocas (do mestre mafrense António Baptista Garvo, por exemplo), as pedras lavradas góticas de São Tiago e do Salvador, a escultura quinhentista de Estácio Matias também no Salvador, as pinturas de Diogo de Contreiras, Gaspar Soares, Pedro Vieira, Bento Coelho da Silveira e António Machado Sapeiro, a talha dourada barroca dos mestres Manuel da Silva, Manuel da Silva Monteiro e Manuel Ferreira, a ourivesaria, os têxteis, a imaginária e outras valências pertencentes a essas três paróquias. Identifica-se a passagem por Torres Novas de um desconhecido pintor italiano do século XVIII, o livornense Orazio Ferri, que nos anos de 1738-1748 trabalhou amiúde, nesta vila, para a Misericórdia, para o Paço dos Duques de Aveiro e para a igreja de São Tiago (onde pintou a cúpula da Capela do Senhor Jesus dos Lavradores), bem como para a igreja do Salvador em Santarém.
(texto subordinado ao Novo Acordo Ortográfico)

Este é um livro para todos que tenham proximidade com o tema dos edifícios hospitalares e outras edificações para serviços de saúde. Abordagens que se ampliam desde o início do planejamento do projeto de arquitetura e engenharia, da manutenção às questões de segurança, do design da sinalização interna aos valores de humanização, do conforto ambiental à gestão administrativa.

Uma reunião dos mais importantes profissionais brasileiros, pesquisadores, professores, com os temas mais discutidos entre especialistas e interessados em conhecer outros ângulos da questão da saúde no Brasil.

As edificações para saúde demandam constante atualização quanto aos componentes da tecnologia da construção, dos materiais de revestimentos, dos fluxos e circulações, assim como exige o conhecimento contemporâneo das normas técnicas e demais regulamentações pertinentes. Essa publicação visa contemplar interesses comuns entre profissionais, professores e autores sobre o tema.

Um livro para os que lidam com o planejamento dos ambientes de saúde, espaços que promovam o acolhimento e a sensação de proteção, a percepção de conforto humano e experiência do prazer pelos aspectos acima descritos.

Alguns dos maiores desafios enfrentados nas cidades envolvem as consequências que silenciosamente decorrem das ações individuais dos atores. Como efeitos cumulativos, consequências podem se tornar problemas endêmicos que afetam desde a forma até as dinâmicas do funcionamento urbano. Usando as ideias de Thomas Schelling sobre escolhas individuais e suas consequências coletivas não intencionais, este texto identifica um conjunto de implicações decorrentes da fixação de um modelo arquitetônico, associado à redução do movimento pedestre, ao estímulo da dependência veicular e consequente queda da mobilidade urbana, à padronização e fragmentação de paisagens urbanas e ao surgimento de patologias em nossas cidades.

CITE: NETTO, V.M. "A cidade como resultado: Consequências de escolhas arquitetônicas." In BALBIM, R. KRAUSE, C.; LINKE, C. (Org.). A cidade como um sistema de mobilidade. Brasília: Editora IPEA. No prelo.

Se presenta un ejemplo de la relación de la teoría con la práctica arquitectónica, mostrando una reflexión
sobre el concepto de habitar y una metodología de análisis del contexto.
Se considera necesario comenzar desde la exploración de conceptos-clave, en este caso a partir de la pregunta:
¿qué significa habitar? Se muestran distintas teorías y reflexiones conjuntas sobre las necesidades de los
habitantes, maneras de habitar y significados.
Una vez abierta la reflexión, procedemos a realizar un análisis del lugar, para poder comprender al “otro”,
entendiéndose este otro como lo existente, tanto las personas como edificaciones, etc. basándonos en una
metodología de análisis sintetizada en 7 puntos: 1) Genius Loci. 2) Movimiento-Quietud. 3) Análisis Sensorial.
4) Elementos Construidos Existentes. 5) Zonas Verdes. 6) Estudio Etnográfico. 7) Síntesis.
Así, se pone de relevancia la importancia de la teoría, a partir de la reflexión sobre conceptos-clave y una
metodología de análisis, como punto de partida para la realización de proyectos arquitectónicos, pues la
finalidad de la arquitectura, además de ofrecer un lugar interior, es también el posibilitar una relación con el
exterior, con el contexto a fin de poder llegar a formar parte de sus habitantes y la ciudad.

The purpose of this paper is to discuss recent findings in neuroscience that can be useful to architecture. Knowing the working patterns of the brain and how space affects cerebral functions can help architects design buildings that improve the user's behavior, performance and well-being. The built environment has a direct impact on the human brain. Social relations, focus, cognition, creativity, memory and well-being can be influenced by the surrounding physical space. Although it is not possible to create the perfect room, the space can be used in a strategic way, depending on the task that individuals are supposed to do there and depending on the people (age, gender, culture) who will make use of the space. Schools can be designed in a way to improve cognition, learning and memorization; hospital buildings can help improving recovery; workspaces can improve performance, creativity and collaboration. Above all, all spaces of long occupation should be designed in a way to improve well-being. How can architecture change automatic behaviors and nudge people to behave in a healthier way? Can architects create buildings and cities that improve socialization and happiness? Can criminality levels drop due to changes on the way the environments are designed? These are some of the questions that will be discussed in this paper.

Una de las principales finalidades de la arquitectura radica en la búsqueda de un LUGAR donde el ser humano
pueda habitar.
Lugar como centro y trasfondo donde discurre la vida, donde ser. Así, surge el cuestionamiento acerca de la
significación y la importancia de la noción de lugar y su relación con la arquitectura, que se presenta a través
de un diálogo entre diversos autores de diferentes disciplinas como la filosofía, la antropología, la literatura y la
arquitectura.
Lugares que se podrían definir como envolvencias donde confluye lo que envuelve y lo envuelto, donde el ser
humano es el centro, abiertos a recibir, cuyos límites permanecen en equilibrio en una relación profunda con
su genius loci, caracterizados por una singular identidad que los hacen únicos e inexplicablemente maravillosos.
Lugar y arquitectura que se anudan en distintos conceptos, siendo capaces de cobijar la coexistencia del
tiempo asentado en espacio, adquiriendo una permanencia que consigue otorgar reposo a lo pasajero, donde el
ser humano tiene la posibilidad de habitar el presente dotándolo de una identidad que lo convierten en único y
especial, rozando la totalidad, cuya resonancia traspasa los límites físicos impregnado el cuerpo y el alma, la
percepción y la memoria.

Arquitetura, depressão e a contemporaneidade é um trabalho final de graduação que se baseia em diversos assuntos ligados à contemporaneidade, trazendo essas problemáticas para o âmbito da arquitetura e do urbanismo. Essas temáticas são: a Depressão, o virtual e os espaços sensíveis, resultando em três grandes blocos que se interligam temporalmente, todos com questões importantes a serem usadas na teoria e na prática. De modo que a partir do aprofundamento dessas questões seja possível expandir os horizontes dos estudo relacionados ao espaço. Uma vez que trás problemas relevantes e profundos em conteúdo, podendo gerar resultados benefícios para a sociedade como um todo.
O embasamento em bibliografias multidisciplinares construiu um trabalho que levanta questões importantes e pouco discutidas, por exemplo: os impactos psicológicos gerados pelo espaço vivido; a forma como as tecnologias mudam, cada vez mais rápido, a nossa forma de viver o espaço; ou mesmo a maneira como percebemos o espaço  é, normalmente, distinta da sua vivência. 
Com isso, no decorrer das conclusões e transições de um meio disciplinar para o outro se pode perceber a existência de lapsos entre os avanços cotidianos e acadêmicos.  Sendo de fundamental importância que esse assuntos sejam trabalhados e pesquisados para acompanhar as mudanças da contemporaneidade.

Percebe-se nos últimos anos que o BIM (Building Information Modeling) vem crescendo muito no Brasil, com vários eventos abordando o tema e várias pesquisas na área. Para tanto, nesta pesquisa foi realizado um estudo de caso, no qual foi feito um comparativo entre um projeto compatibilizado em 2D pelo método tradicional e o desenvolvimento do mesmo projeto em 3D pelo método BIM com o desenvolvimento dos projetos 3D de arquitetura, estrutura, hidráulico, sanitário e drenagem. O estudo de caso demonstrou que muitas informações passam despercebidas pelos projetistas, deixando que muitas incompatibilidades sejam resolvidas durante a execução ou que sejam executadas em desacordo com as normas. Pelos resultados da analise tridimensional deste estudo percebe-se que o projeto bem modelado, pode resolver muitos problemas antes da obra iniciar, ou mesmo, prever esses problemas que ocorrerão durante a execução da obra.
Palavras-chaves: Método BIM, Compatibilização de Projetos, 3D, Projetos, Construção Civil, Detecção de Interferências.

Este trabalho apresenta uma investigação sobre as possíveis origens da Maçonaria,
tema este que causa bastante polêmica e discussões, tanto nos meios acadêmicos como
no público em geral. A falta de documentação científica dificultou a pesquisa, mas não
impossibilitou sua realização. A temática do trabalho consiste em ponderar a hipótese
mais plausível para as origens da Maçonaria, especificamente a Maçonaria Operativa,
que construiu diversos monumentos em estilo Gótico na Europa Medieval. O trabalho
faz uma distinção entre a Maçonaria Operativa e a Maçonaria Especulativa, tal qual
temos hoje, com o objetivo de demonstrar a necessidade de maiores estudos da
temática que está enraizada nas Ciências Humanas.

RESUMEN:
Este trabajo se propone desplegar una mirada metafísico-existencial -y por ello también arquitectónica- sobre el habitar, entendido éste como un acto de resonancias espirituales mediante el cual el hombre afianza su identidad y se reconoce en el trato que establece con las cosas.  Esta mirada se corresponde con la tesis heideggeriana del habitar poético del hombre en el mundo, entendiendo este habitar en el sentido tanto físico-residencial de la morada, como espiritual de la moral. El Artículo expone la tesis de Heidegger de la palabra como morada del ser, teniendo como fundamento del análisis la Conferencia “Construir, Habitar, Pensar” [1951], como el escrito Hölderlin y la esencia de la poesía [1944] ambos de Martin Heidegger.
Palabras claves: Heidegger, poesía, construir, habitar, pensar, residencia, casa, no-lugar, calle, plaza, pasado, pertenencia, tierra, memoria, origen, poética del espacio, arquitectura, tierra, historia.
Dr. Adolfo Vásquez Rocca
- Vásquez Rocca, Adolfo,  "La arquitectura de la memoria: Espacio e identidad" pp.163 – 176 Revista Cuadernos de Filosofía - Nº 22 - 2004 [Publicación anual]. Universidad de Concepción – Chile. ISSN 0716-9884
y En A Parte Rei Revista de la Sociedad de Estudios Filosóficos de Madrid Nº 37 – 2005.
Adolfo Vásquez Rocca PHD.

Não existe uma unanimidade entre os projetistas quanto aos métodos mais apropriados para as soluções de projetos, há habilidades e atividades que, independentemente do método de projeto escolhido, são comumente encontradas em práticas profissionais.

Resumen: La arquitectura vernácula es parte importante del Patrimonio Cultural y, como tal, está presente en las políticas y normativas patrimoniales y urbanísticas. Sin embargo, carece de una conceptualización específi ca, lo que genera numerosos confl ictos de cara a su estudio y conservación. Desde una posición cultural y humanística, este artículo propone una redefi nición de la arquitectura vernácula y una metodología de estudio acorde a ese signifi cado. Palabras clave: arquitectura vernácula, patrimonio cultural, teoría de la arquitectura, metodología.
A theoretical and methodological framework for vernacular architecture
Abstract: Vernacular architecture is an important part of Cultural Heritage and, as such, appears within heritage and urban policies and regulations. However, it lacks specifi c conceptualization, which generates many confl icts related to its study and conservation. From a cultural and humanistic perspective, this paper proposes a redefi nition of Vernacular Architecture and a methodology for its study according to that meaning.

RESUMO A arquitetura bioclimática teve, ao longo das últimas décadas, sua importância resgatada, sobretudo devido à inclusão da eficiência energética na agenda mundial. No Brasil, mesmo com a ampla divulgação das preocupações com a sustentabilidade das edificações, ainda são poucos os exemplos de edifícios projetados visando à economia de energia, principalmente nas regiões menos desenvolvidas do país. Este artigo apresenta um estudo de eficiência energética para um edifício escolar construído na cidade de Natal, nordeste do país, que incorporou ao seu projeto alguns conceitos bioclimáticos. O estudo demonstra através de simulações computacionais, que, por meio de simples decisões projetuais, como orientação adequada e sombreamento das aberturas, é possível reduzir o potencial de consumo energético de uma edificação, quando comparado a soluções projetuais normalmente encontradas na região. ABSTRACT The bioclimatic architecture had, over the past decades, its importance rescued, mainly due to the inclusion of energy efficiency on the global agenda. In Brazil, despite the widespread concerns about the sustainability of buildings, there are few examples of buildings designed aiming at energy savings, especially in less developed regions of the country. This article presents a study of energy efficiency for a school building in Natal, northeastern Brazil, which incorporated bioclimatic design concepts. The study demonstrates through computer simulations that using simple project decisions as appropriate orientation and shading of openings, it is possible to reduce the energy consumption of a building when compared to design solutions typically found in local buildings.

Na análise e dimensionamento de estruturas em concreto armado, com o emprego de sistemas computacionais, é possível simular várias condições e variáveis em um dimensionamento que, realizadas de forma manual, seria humanamente impossível em um prazo de tempo razoável. Dependendo do grau de evolução deste programa, mais automatizadas serão as tomadas de decisões.
Em qualquer sistema computacional, os programas dependem de uma entrada de dados de qualidade para que de forma direta, resultarem em uma saída de dados de qualidade. E é este o propósito deste trabalho, em identificar quais as entradas de dados são relevantes para o bom desempenho dos programas de análise estruturais.
Os programas de análise estruturais mais empregados atualmente são o EBERICK, CYPECAD, CAD TQS, SAP200. Dentre estes, será empregado neste trabalho, os programas Eberick e o CypeCAD, analisando um projeto estrutural hipotético em comum a ambos os programas.

Se reivindica la importancia del contexto, del diálogo con lo existente, con el otro, entendiéndose por “otro” tanto a las personas que tienen una relación con el emplazamiento, como al resto de edificaciones, zonas verdes, puntos de interés, etc. para que el proyecto arquitectónico se integre en el tejido urbano. En este artículo se propone un método de análisis para vincular el proyecto arquitectónico con el contexto sintetizado en siete puntos: genius loci, relación movimiento-quietud, análisis sensorial, elementos construidos existentes, zonas verdes, estudio etnográfico y síntesis, con el fin de conocer y comprender a profundidad el emplazamiento donde se insertará el proyecto arquitectónico futuro y, así, formar parte de sus habitantes y de la ciudad.

Na doação desta vila, D. Afonso V refere que concedeu a Portimão um concelho independente com território próprio e mandou cercar a vila por um castelo 12 . Contudo, pelos capítulos apresentados pela Vila de Portimão às Cortes de 1475 e de 1477, sabemos que o castelo ainda não estava concluído, uma vez que é requerida a sua conclusão 13 . Assim, D. Gonçalo terá contribuído para a conclusão das obras do castelo de Portimão, assumindo o seu papel de donatário da vila, pois sabe-se que o seu brasão encimava todas as portas e postigos da vila 14 . Certos autores consideram o brasão desta família ligeiramente diferente daquele que vemos na pedra de fecho da igreja de Mexilhoeira Grande. Refere sobre este assunto o Padre José Gonçalves Vieira: Este brazão, como consta da armaria da Torre do Tombo a fls. 12 compunha-se de um leão d'ouro armado de vermelho em campo azul com dois I I nos cantos superiores e dois B B nos campos inferiores 15 . Refere o mesmo autor que conhece um exemplar deste brasão encontrado em Portimão: Em poder do Senhor Visconde de Alvor, José Joaquim Serpa, existe um exemplar deste brazão, único conhecido, encontrado nos alicerces de um velho cemitério próximo do antigo postigo da Egreja, ao qual provavelmente pertenciam. Tem o leão picado, mas conserva nitidamente os I I e os B B 16 . [FIG 1] Este brasão tanto poderia pertencer a uma porta do castelo de Portimão como à igreja matriz, embora caso fosse desta última proveniência, comprovaria o interesse dos Castelo Branco em intervir nos templos dos seus domínios, sustentando assim a hipótese de terem intervido na igreja da Mexilhoeira Grande.

Ao reunir, a partir dos conteúdos da plataforma colaborativa Architech, 200 das mais importantes obras de arquitetura em 12 capitais do país (as mesmas que sediaram a Copa), este pequeno guia oferece uma visão geral privilegiada de nossa história arquitetônica e um interessante circuito para os visitantes dessas cidades.

"The essay analyses the theoretical and practical work of Marco Dezzi Bardeschi in the field of architectural conservation, outlining the key concepts of his idea of restoration as "conservation and project" and suggesting its interpretation by a genealogical perspective, where restoration is understood as an ethical way for approaching design practice.
Linked teaching documents available at: teoriadelrestauro.altervista.org"

En el presente artículo se abre una reflexión sobre la relación interior-exterior, el explorar, jugar con sus límites, sus encuentros en esa unión tan difícil de conseguir.
Interior-exterior, relacionado con la arquitectura, con el lugar, el no-lugar y con nosotros mismos, nuestra alma y cuerpo, y nuestra piel como intersección, como encuentro de dos mundos que fluyen dispersos y se encuentran en este punto flexible que se desliza, donde chocan interiores que quieren ser exteriores y exteriores que sueñan con los más profundos adentros.

Essa tese trata dos atuais parâmetros para dimensionamento físico da Habitação de Interesse Social praticados no Brasil e propõe revisão daquele apresentado na Norma de Desempenho para Edificações Habitacionais, aNBR 15.575/2013. Teve como objetivo geral apresentar requisitos e critérios dimensionais que atendam às necessidades funcionais dos usuários.

Algunas arquitecturas explican a otras y también explican el sentido de la cultura arquitectónica en curso. En el panorama actual, donde las disciplinas cercanas a la cultura parecen no tener referentes claros, todo tiende a reinventarse una y otra vez; sin memoria ni tiempo, vemos atomizarse nuestros propios paradigmas. La propia aceleración del siglo nos impone mirar para adelante sin mucho tiempo para detenernos a revisar cuáles son las raíces. De todas maneras, tanto para enseñar, hacer arquitectura o poder resolver cualquier viejo-nuevo problema es todavía demasiado pronto para desprendernos del “traje moderno”. Como el Funes el memorioso de Borges, tenemos toda la información del universo al instante pero no podemos discriminarla o distinguir lo principal de lo secundario. La innovación es buena cuando es síntesis a futuro de conocimiento previo, pero la impresión latente en el panorama actual es que la mayoría de la arquitectura “novedosa” no es innovadora sino simplemente “snob”. En las antípodas de los tratados vitruvianos o de los encendidos manifestos de las vanguardias del siglo XX, ¿cómo hacemos arquitectura en contextos de incertidumbre? Comprender a la arquitectura como producto elaborado del pensamiento es una tarea intelectual. Como tal, no parece ser buena idea incrementar la incertidumbre de época y sí, por el contrario, es un buen desafío contribuir a generar corrientes críticas del pensamiento arquitectónico que ayuden a establecer nuevas coordenadas para la disciplina.
Las ideas generan otras, se reproducen, mutan y seguramente crecen. Descubrir, desentrañar esas ideas que estructuran la disciplina a la hora de proyectar (y que de alguna manera la universalizan) ayuda a recobrar el sentido.
Esta, la tercer revista de enredados, repasa algunas de esas ideas hechas casas, espacios para el habitar cotidiano que el tiempo y el uso redefne. Agradecemos a todos los que han colaborado con sus escritos y dibujos ofreciendo generosamente obras, ideas y visiones del mundo y de la arquitectura que ayudan a componer nuestro imaginario como arquitectos.

One of the main purposes of architecture lies in finding ‘place’ where humans can inhabit. Although the human being is the principal place, they need a home where they can shelter their soul and body, protect themselves from weather, which offers peaceful sleep, a place in time, which in turn lead to other forms of action. A place of habitual return: to dwell in, to keep collected items and keep oneself. Place as the center and background where life flows and one is. Therefore the question about the significance and importance of the concept of place and its relationship with architecture arises. This is presented through
a dialogue between different authors from different disciplines such as philosophy, anthropology, literature and architecture. This work reviews relevant concepts such as the human being, totality, limits and identity which produce profound resonances which are intertwined.

Per iniziare questa riflessione critica sulle teorie del restauro architettonico penso sia utile cominciare riferendosi al senso comune, vale a dire dalla domanda su che cosa il senso comune -l'uomo della strada -identifica con il termine "restauro". Il senso comune intende il restauro come una operazione di "ripristino all'originario splendore", locuzione che, ahimé, ancora troppo spesso troviamo sulle pagine dei giornali o delle guide turistiche associata all'intento celebrativo di un tale o talaltro intervento di restauro. E sebbene anche il senso comune abbia registrato l'evoluzione terminologica conseguente all'elaborazione teorica della disciplina, per cui si preferisce parlare di "conservazione" anziché di "restauro", permane nel significato generale del termine l'assunzione non problematica della definizione che della parola "restauro" veniva data nei dizionari quattro secoli fa, nel senso cioè di rifacimento delle parti degradate o mancanti di un edificio. Si veda ad esempio l'italiano dizionario degli Accademici della Crusca (1612) che definisce restauro il "rifare ad una cosa le parti guaste o quelle che mancano per vecchiezza o per altro accidente". Il termine "restauro" dunque, che, nella sua più aggiornata variante, troviamo associato all'aggettivazione "conservativo", viene comunemente inteso in modo a-problematico, come quella operazione -operazione paradossale -che mira al rinnovamento dell'edificio e, insieme, al suo ristabilimento in uno stato pre-esistente, secondo, peraltro, la stessa etimologia latina del termine. Attitudine questa purtroppo ancora diffusa anche in campo operativo. Può essere di esempio il caso del cosiddetto "restauro conservativo" del Duomo di Milano, recentemente conclusosi, che accanto ad appropriate tecniche di intervento di indirizzo conservativo ha previsto -come abbiamo letto sui principali giornali e sul sito della Veneranda Fabbrica che ne ha curato l'intervento -la sistematica sostituzione di 2.500 (!) elementi strutturali e decorativi, tra cui 192 statue e 47 bassorilievi. Ciò che osserviamo è che questo radicato senso comune si fonda in realtà sulla scontata assunzione di tre paradigmi, quello storiografico, quello scientifico e quello estetico, e sulla salda alleanza, per dirla con Alois Riegl, del valore storico con quello di novità. La riflessione teorica sulla pratica del restauro si muove, almeno già a partire dall'inizio del '900 proprio con il saggio del viennese Alois Riegl, Der Moderne Denkmalkultus, nella direzione di una messa in crisi di questi tre paradigmi che riflettono in sostanza quello che il filosofo Friedrich Nietzsche chiamava "il significato metafisico degli oggetti d'arte". Una visione critica del restauro non può dunque che prendere avvio dalla critica di questo presupposto metafisico inconsapevolmente assunto dal senso comune. Che l'esigenza e la pratica del restauro siano diretta conseguenza dell'affermazione del paradigma storiografico è già chiaramente riconosciuto da Viollet le Duc, il principe dei restauratori ottocenteschi, il quale, nel suo Dizionario ragionato dell'architettura francese dall 'XI al XVI secolo (1869), avoca a parola e la cosa del restauro alla modernità del XIX secolo, indicato come il secolo della storiografia. Viollet le Duc è perfettamente consapevole del fatto che è il suo tempo, ed il suo tempo soltanto, "dall'inizio dei secoli storici" ad aver "preso di fronte al passato quell'attitudine inusitata" ad analizzare, comparare, classificare, ricostruire la sua vera storia. Viollet le Duc insomma riconosce che è solo in un tempo in cui la storiografia viene a costituirsi come pratica scientifica della storia (a partire dalle ricerche paleontologiche di Cuvier), che può sorgere l'attitudine del restauro come pratica scientifica. L'esigenza del restauro dei monumenti può infatti sorgere solo con il riconoscimento del loro valore storico che ne richiede il mantenimento e ancor più la riconduzione allo stato originario, alla verità del passato inteso come verità dell'origine.

Alexandra Trevisan, Josefina Gonzalez Cubero e Pedro Vieira de Almeida (eds.).
RESUMEN: La aproximación detallada al edificio genérico de los immeubles-villas, tanto la versión de 1922 como la de 1925, intenta explicar su probable origen en la forma abierta como algo más que una mera hipótesis. Ambos edificios que Le Corbusier descarta de su arsenal urbano, entendidos respectivamente como figura y como fondo, contienen sistemas compositivos flexibles que se funden y mezclan con los desarrollos de los bloques à redents, a favor de los cuales se decanta definitivamente. Esta es la paradoja de los immeubles-villas: lo que se apunta como origen va a ser la causa de su fin.
Si se tiene en cuenta dicha posibilidad sobre su origen, los immeubles-villas se pueden considerar como un eslabón inicial de un proceso compositivo en vez de verse como una excepción dentro de los edificios genéricos de vivienda colectiva de Le Corbusier. Así pues, se consolida la idea de que todos ellos surgen de operaciones de yuxtaposición y enlace de unidades lineales encaminadas a establecer la forma abierta, la cual desemboca en la síntesis que supone el edificio continuo de la Ville Radieuse.
ABSTRACT: The detailed approximation to the generic building of the immeubles-villas, in both the 1922 and 1925 versions, attempts to explain its probable origin in the open format as something more than a mere hypothesis. Both buildings which Le Corbusier highlights from his urban arsenal, understood respectively as figure and as background, contain flexible composite systems that meld and combine with the developments of the block à redents for which he opts definitely.
This is the paradox of the immeubles-villas: what seems to be its origin is itself the reason for its end. If we take this possibility of origin into consideration, the immeubles-villas can be considered as an initial sketch of a composite process, and not as an exception to Le Corbusier’s generic projects of collective housing. This reinforces the possibility that all these projects stem from exercises of juxtaposing and linking linear unities in order to establish the open form which in turn would yield the synthesis considered in the continuous building of the Ville Radieuse.

The present paper addresses the study about one of the paths that architecture can follow in contemporaneity: the construction of interactive spaces. Product of a final graduation project, this work comprises a brief theoretical frame that is resultant of research and literature review, focusing on what constitutes the construction of such spaces, especially with the utilization of digital technology, its context and how it becomes real. An experimental project, the Interactive Pavilion, was designed aiming to demonstrate and explore the specificities and characteristics of the projective process of such architecture. In conclusion, questions and considerations around the addressed theme are raised, allowing a reflection on the development of architecture in contemporaneity and the paths it might follow in the future.

Note: This paper was originally developed for the XI Seminario Internacional de Arquitectura Digital Revel of the Universidad Piloto de Colombia. Although not published in this format, the work was presented on the seminar on September 2nd, 2016.

Aqui estão a Apresentação, o Prefácio (Ruth Verde Zein), o Sumário, e os enunciados dos mandamentos do meu livro recente 10 Mandamentos da Arquitetura, publicado por FRBH em novembro de 2013. Incluo as ilustrações que abrem cada capítulo (“mandamento”).
Os mandamentos focam questões controversas da arquitetura: seu próprio conceito; diversos modos de sua produção e respectivas implicações sociais; relações entre arquitetura e comportamentos; interesses sociais conflitantes e suas relações com a configuração de edifícios e cidades; distinção entre o fato produzido e a intenção por trás dele; arquitetura e concepção de lugar; dois tipos de implicações da arquitetura – as sintáticas (implícitas à configuração) e as semânticas (convencionais, circunstanciais e históricas); uso da história; teorias do conhecimento.
Lê-se nesta obra que a arquitetura é uma propriedade dos lugares que afeta corpos e mentes. Integra a vida das pessoas, sua identidade como seres sociais. É uma de nossas inúmeras faces.
Não é simples cenário, pois. Resulta das circunstâncias sociais e naturais onde é produzida. Uma vez realizada, mexe com nossa vida, tem efeitos práticos e expressivos nos nossos modos de agir, sentir e pensar, por vezes imprevistos.
O conceito de arquitetura amplia-se em vários sentidos: a arquitetura “de grife” e a popular, anônima; a arquitetura de prédios e a de ruas, bairros, cidades; a arquitetura dos artefatos e a da paisagem natural.
O livro é redigido numa espécie de conversa com o leitor, em linguagem acessível, sem utilizar jargão profissional ou científico, entretanto com a precisão e a profundidade desejáveis mesmo numa obra introdutória: ele visa primordialmente ao público leigo e aos calouros de arquitetura – a arte do espaço. Inscreve-se, portanto, entre obras de “divulgação científica”. Atenção primeira para com o público leigo, sim, mas de forma que arquitetos, professores e pesquisadores da área e de áreas afins não o sintam banal, mas provocativo – pelas ideias contidas e pela maneira de examiná-las. Como é da tradição, leituras complementares são sugeridas para aprofundar o assunto, ao final do livro.
A obra pertence à linha das coleções “primeiros passos”, “uma introdução a...”, “que sei sobre...”, “o que é...?”, mas contrasta com elas em tamanho: é maior que os exemplos tradicionais. Uma busca na rede mundial de computadores revelará obras similares sobre o assunto, de autores brasileiros e estrangeiros. Entretanto, a discussão sobre qualquer tema não se esgota, o conhecimento não para, o mundo se transforma, ideias são eternamente revisitáveis. Mormente em questões controversas.
O livro traz muitos exemplos de Brasília, cidade em que vive o autor, e objeto de suas pesquisas em mais de quatro décadas. Entretanto, a obra lida com uma evidência empírica mais ampla, no tempo e no espaço – explora-se a potencialidade das análises comparativas. Propõe-se uma tipologia que foca primordialmente as implicações sociais da arquitetura: relações arquitetura x sociedade não são lidas como deterministas, mas como relativas a um campo de possibilidades (que podem ou não ser exploradas) e um campo de restrições (que podem ou não ser superadas), concomitantemente. Dos estudos, emerge uma identidade de Brasília como, ao mesmo tempo, uma cidade de excepcionais qualidades e graves problemas urbanísticos.
(Para outras informações, aquisição deste livro ou de outros livros do autor etc., visite o site www.fredericodeholanda.com.br)

PLANTEAMIENTO
El 31 de octubre de 2017 se cumplieron cinco siglos desde que Martín Lutero clavó sus tesis en la puerta de la iglesia del castillo de Wittenberg (Alemania), iniciando un proceso reformador del cristianismo que ha marcado la historia de Occidente.
Durante los últimos años venimos asistiendo a un progresivo redescubrimiento del impacto que tuvo la Reforma en la construcción de la modernidad. Sin embargo, el estudio de su influencia en la arquitectura religiosa del siglo XX apenas ha sido abordado, aunque su influjo —ya sea por oposición o por aproximación, tanto en los edificios realizados para el culto reformado como en la arquitectura católica— haya sido enorme.
Es difícil explicar la escasa producción teórica acerca de la arquitectura protestante a lo largo de estos quinientos años de historia. Acaso la clave se encuentre en la esencia misma del protestantismo, que resituó al hombre como el único lugar en el que Dios habita.
En efecto, enfatizando el libre albedrío, según el cual el ser humano puede decidir libremente sus propias creencias respecto a la realidad de Dios, los reformadores volvieron su mirada al Jesús que enseña que Dios no vive en ningún templo, sino entre las personas que se congregan en su nombre. Los edificios, por tanto, serían solo lugares para la reunión circunstancial de los creyentes.
Durante el último siglo, importantes arquitectos trabajaron para las Iglesias reformadas, sobre todo en Centroeuropa y EEUU. Resulta imposible subestimar la obra de Otto Bartning, de Olaf Andreas Gulbransson y, en general, los hitos de la arquitectura protestante alemana de entreguerras. Las lecciones de Erik Bryggman, Alvar Aalto o Sigurd Lewerentz —entre muchos otros— siguen vigentes. Pero ¿cómo deberíamos leer, por ejemplo, las iglesias unitarias, metodistas o pentecostales de Frank Lloyd Wright, Eero Saarinen o Philip Johnson? ¿Cómo han influido las aproximaciones ecuménicas realizadas desde finales del siglo XIX?
En la actualidad, el foco de la Reforma se ha desplazado a otras partes del mundo, en especial, a Latinoamérica y el Extremo Oriente. Es necesario plantear una visión conjunta de la influencia global de la arquitectura reformada y de las transferencias espaciales entre las distintas confesiones cristianas. Además, ¿cómo abordar el desafío de los templos interconfesionales? ¿De qué manera se está reinventando hoy la arquitectura cristiana frente a las transformaciones culturales y tecnológicas en curso?
El V Congreso Internacional de Arquitectura Religiosa Contemporánea que se celebró en Santiago de Chile entre el 23 y 27 de agosto de 2017, fue, sin duda, un buen momento para intercambiar puntos de vista sobre estas cuestiones.

APPROACH
On October 31, 2017, five centuries have passed since Martin Luther nailed his theses on the door of the castle church in Wittenberg (Germany), initiating a reforming process of Christianity that has marked the history of the Western Civilization.

During the last few years we have witnessed a progressive rediscovery of the impact of the Reformation on the construction of modernity. However, the study of its influence on the religious architecture of the twentieth century has hardly been approached, although its influence - whether by opposition or approximation, both in the buildings made for the reformed cult and in Catholic architecture - has been enormous.

It is difficult to explain the scarce theoretical production of Protestant architecture throughout these five hundred years of history. Perhaps the key lies in the very essence of Protestantism, which resituated man as the only place in which God dwells.

Indeed, emphasizing free will, according to which man can freely decide his own beliefs about the reality of God, the reformers turned their eyes to the Jesus who teaches that God does not live in any temple, but among the people who are Congregate in his name. The buildings, therefore, would be only places for the circumstantial meeting of the believers.

During the last century, important architects worked for the Reformed Churches, mainly in Central Europe and USA. It is impossible to underestimate the work of Otto Bartning, Olaf Andreas Gulbransson, and, in general, the milestones of German Protestant architecture between the two wars. The lessons of Erik Bryggman, Alvar Aalto or Sigurd Lewerentz - among many others - are still valid. But how should we read, for example, the Unitarian, Methodist, or Pentecostal churches of Frank Lloyd Wright, Eero Saarinen, or Philip Johnson? How have the ecumenical approaches made since the end of the 19th century influenced?

At present, the focus of the Reformation has shifted to other parts of the world, especially Latin America and the Far East. It is necessary to propose a joint vision of the global influence of the Reformed architecture and the spatial trans-fers between the different Christian confessions. In addition, how to address the challenge of interfaith temples? How is Christian architecture being reinvented today in the face of ongoing cultural and technological transformations?

The V International Conference on Contemporary Religious Architecture held in Santiago de Chile from August 23 to 27, 2017 undoubtedly was a good time to exchange views on these issues.

O espaço religioso foi projetado consoante o desejo do proprietário. Na grande maioria foi integrado no interior da habitação. Também encontramos casos em edifício próprio, ligado ou não à habitação.
Na segunda metade do século XIX este espaço continuou a ser incorporado na habitação mas, num contexto mais alargado e complexo. A habitação foi projetada para responder às novas necessidades da burguesia, interligando-se eficazmente os espaços interiores, de forma a separar as zonas de estar das de serviço.
De uma maneira geral a motivação para a sua construção deveu-se à concretização espiritual de um desejo. Num determinado projeto foi para perpetuar um fato ocorrido na vida íntima do seu proprietário; noutro o de oferecer a uma comunidade um espaço religioso.
Aqui foram reunidos cronologicamente projetos arquitetónicos de espaços religiosos privados, da autoria de arquitetos, de construtores civis e de artistas, que definiram uma época na história da arquitetura portuguesa. O estudo centrou-se nos exemplares edificados em Lisboa e arredores de 1884 a 1910, embora haja um projeto elaborado para Mirandela.

Palavras-chave: Capela, Oratório, Vitral, Arquitetura, Religiosidade, Lisboa, Estoril

Abstract

A religious space was designed according to the owner's desire. In most cases that space was built inside the house. In other cases it was built in a separate building, connected or not to the house.
That space was still built inside the house in a more complex and wide context, during the second half of the nineteenth century. The house was then designed according to the new needs of the bourgeoisie. Connecting effectively the different internal areas, in order to separate the main rooms of the building from the service areas.
Generally the motivation for its construction was the concretization of a spiritual need. In one case was to perpetuate a sentimental fact that occurred in the owners life. In another one it was to provide a religious space for the community.
We listed in chronological order, projects designed by architects, builders and artists for private religious spaces, which defined an era in the history of Portuguese architecture.
Here we gathered several projects by architects, builders and artists for private religious spaces. Their work defined and era in the Portuguese history of architecture. This study focused in the projects built in and around Lisbon, except one for Mirandela, between 1884 and 1910.

Keywords: Chapel, Oratory, Stained Glass, Architecture, Religiosity, Lisbon, Estoril