Catecumenato
Correspondentemente a não ter ainda efectuado o rito do baptismo, o que eu acho é que, no fundo, não passei ainda do grito de apelo, e o eco do anseio é longínquo e fugidio, ou eu é que sou fugidio a ele, e por isso tanta bazófia, tanta discursividade, é uma forma de falar com o quase silêncio, ou dele falar, do todo murmúrio.
E talvez por não ter ainda efectuado o rito do baptismo, penssinto que é semelhante para todos nós, cristãos, quero dizer, somos catecúmenos até à morte e ao purgatório, mas sei lá eu o que se passa com o murmúrio dos outros.
Enfim, não tendo ainda efectuado o rito do baptismo, tudo isto é dito num tom ligeiro – mas quem é que apreende real ou totalmente a revelação? É como uma música, de algum modo sempre igual mas tocando-nos de modos diversos sempre que a ouvimos, mostrando-nos dia após dia, aspectos de nós próprios que desconhecíamos.
Ou então não trata de Deus, não é a verdade que revela.
Quem tem fé? – é a pergunta evangélica mais terrível.
E que fé é requerida, que anseio suficiente – para dizeres sim, agora com mais força.
E talvez por não ter ainda efectuado o rito do baptismo, penssinto que é semelhante para todos nós, cristãos, quero dizer, somos catecúmenos até à morte e ao purgatório, mas sei lá eu o que se passa com o murmúrio dos outros.
Enfim, não tendo ainda efectuado o rito do baptismo, tudo isto é dito num tom ligeiro – mas quem é que apreende real ou totalmente a revelação? É como uma música, de algum modo sempre igual mas tocando-nos de modos diversos sempre que a ouvimos, mostrando-nos dia após dia, aspectos de nós próprios que desconhecíamos.
Ou então não trata de Deus, não é a verdade que revela.
Quem tem fé? – é a pergunta evangélica mais terrível.
E que fé é requerida, que anseio suficiente – para dizeres sim, agora com mais força.