A literatura tem função? É didática, pedagógica, prazerosa, psicológica? Em que medida ela nos afeta a ponto de usarmos expressões como “me atingiu em cheio” ou “caiu como uma luva” e “vestimos a carapuça”?
A arte da representação veio antes dela. As ferramentas que o homem aprendeu a fazer para se virar no meio da selvageria (aquela mais primitiva do que a atual), serviram também para fazer representações do mundo, até então sem espelhos. Os primeiros homens faziam arte nos momentos de folga para extravasar ou para agradar seus pares? Estão aí as pinturas nas cavernas. Era para ensinar as crianças como viam as plantas e os animais? Era uma representação de si mesmos? E depois da escrita? Passou a ser para quê? E depois do dinheiro, passou a ser para quê? Ou não alterou nada o que ainda sequer consigo encontrar resposta?
O hábito da leitura deixou de ser solitário aqui nesses tempos de on-line pra cá, on-line pra lá. No computador (e aqui incluo o recanto das letras) a gente lê ao mesmo tempo em que está dialogando com o autor. Então, não creio que a imensa maioria dos que se aventuram na escrita estejam apenas fazendo um desabafo intimista sem querer uma voz do outro lado da linha, esteja ela em sua própria casa ou no Tibet , se lá receber e enviar sinal para a rede mundial.
Os comentários que fazemos nos textos são os ecos que saem de nosso sentido provocado pelo teor da mensagem. Seja poesia, crônica, conto, artigo, frase, pensamento, enfim, a locução que foi utilizada. Cada uma com suas peculiaridades ficcionais ou reais estabelecem contatos imediatos de primeiro grau, feito um parentesco às avessas entre o escritor e o leitor. Sentidos: alegria, raiva, identificação, discordância, aceitação, deleite...Até cópia tem gente que não resiste e faz, pensando-se esperto ou julgando-se incapaz de produzir algo que saia de sua própria cabeça, sem admitir publicamente.
Muito bem! Isso aqui é uma divagação sem intenção de respostas definitivas. Reflexões apenas sobre o ato de ler, escrever e mergulhar no mundo da palavra escrita. E a literatura para mim tem essa função além do prazer e do aprendizado que vem depois, como uma refeição bem aproveitada pelo organismo. Não sou bovino, mas engordo ou emagreço com o que me alimento e rumino o que não me serve para o fortalecimento do espírito, pois é ele que a literatura alimenta.
A arte da representação veio antes dela. As ferramentas que o homem aprendeu a fazer para se virar no meio da selvageria (aquela mais primitiva do que a atual), serviram também para fazer representações do mundo, até então sem espelhos. Os primeiros homens faziam arte nos momentos de folga para extravasar ou para agradar seus pares? Estão aí as pinturas nas cavernas. Era para ensinar as crianças como viam as plantas e os animais? Era uma representação de si mesmos? E depois da escrita? Passou a ser para quê? E depois do dinheiro, passou a ser para quê? Ou não alterou nada o que ainda sequer consigo encontrar resposta?
O hábito da leitura deixou de ser solitário aqui nesses tempos de on-line pra cá, on-line pra lá. No computador (e aqui incluo o recanto das letras) a gente lê ao mesmo tempo em que está dialogando com o autor. Então, não creio que a imensa maioria dos que se aventuram na escrita estejam apenas fazendo um desabafo intimista sem querer uma voz do outro lado da linha, esteja ela em sua própria casa ou no Tibet , se lá receber e enviar sinal para a rede mundial.
Os comentários que fazemos nos textos são os ecos que saem de nosso sentido provocado pelo teor da mensagem. Seja poesia, crônica, conto, artigo, frase, pensamento, enfim, a locução que foi utilizada. Cada uma com suas peculiaridades ficcionais ou reais estabelecem contatos imediatos de primeiro grau, feito um parentesco às avessas entre o escritor e o leitor. Sentidos: alegria, raiva, identificação, discordância, aceitação, deleite...Até cópia tem gente que não resiste e faz, pensando-se esperto ou julgando-se incapaz de produzir algo que saia de sua própria cabeça, sem admitir publicamente.
Muito bem! Isso aqui é uma divagação sem intenção de respostas definitivas. Reflexões apenas sobre o ato de ler, escrever e mergulhar no mundo da palavra escrita. E a literatura para mim tem essa função além do prazer e do aprendizado que vem depois, como uma refeição bem aproveitada pelo organismo. Não sou bovino, mas engordo ou emagreço com o que me alimento e rumino o que não me serve para o fortalecimento do espírito, pois é ele que a literatura alimenta.