Aula Estácio

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 31

DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA CLÍNICA

INTRODUÇÃO À MICROBIOLOGIA CLÍNICA E


TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ­
ANALÍTICA
Prof. Msc. Wedson Correa
wedsonbiomedicina@gmail.com
DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA CLÍNICA

ONTEÚDO PROGRAMÁTICO DA AULA:

1- CONCEITOS E LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA;


2- BIOSSEGURANÇA;
3- CONTROLE DE QUALIDADE;
4- TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA;
5- ATIVIDADE DE FIXAÇÃO VALOR 10,0 PONTOS;
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
1- CONCEITOS E LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
CONCEITOS E LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
CONCEITOS E LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
CONCEITOS E LABORATÓRIO DE MICROBIOLOGIA
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
BIOSSEGURANÇA
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
BIOSSEGURANÇA
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
2- BIOSSEGURANÇA
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
3- CONTROLE DE QUALIDADE
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
4- TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

• Fase Pré-analítica:
 Começa na coleta de material,
 Seja ela feita pelo paciente (urina, fezes e escarro)/seja feita no ambiente laboratorial;
• Coleta
• Transporte

• Fase analítica:
 Corresponde à etapa de execução do teste propriamente
dita;

• Fase pós-analítica :
 Inicia-se no laboratório clínico e envolve os processos de validação e liberação de laudos,
encerrando-se após o médico receber o resultado final, interpretá-lo e tomar sua decisão.
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

COLETA, TRANSPORTE E CONSERVAÇÃO DE AMOSTRA

 Todo resultado liberado pelo laboratório de microbiologia é consequência da


qualidade da amostra recebida;

 A coleta e o transporte inadequados podem ocasionar falhas no isolamento do agente


etiológico e favorecer o desenvolvimento da flora contaminante, induzindo a um
tratamento não apropriado;

 Portanto, procedimentos adequados de coleta devem ser adotados para evitar o


isolamento de um “falso” agente etiológico, resultando numa orientação
terapêutica inadequada;
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

COLETA, TRANSPORTE E CONSERVAÇÃO DE AMOSTRA

 O profissional responsável pela coleta será também responsável por


identificar de forma legível e correta o material a ser encaminhado
ao laboratório de microbiologia.
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

Na amostra devem estar identificados:

 Nome e registro do paciente (se for o caso);


 Leito ou ambulatório e especialidade
 Material colhido
 Data, hora e quem realizou a coleta
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

Considerações gerais da coleta microbiológica


 Colher antes da antibioticoterapia, sempre que possível;
 Instruir claramente o paciente sobre o procedimento;
 Observar a antissepsia na coleta de todos os materiais clínicos;
 Colher do local onde o microrganismo suspeito tenha maior probabilidade de ser
isolado;
 Considerar o estágio da doença na escolha do material:
ex. Patógenos entéricos causadores de diarreia, estão presentes em maior
quantidade e são mais facilmente isolados durante a fase aguda ou diarreica do
processo infeccioso intestinal.
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

Considerações de segurança
 Utilizar as barreiras de proteção necessárias a cada procedimento;
 Toda amostra deve ser tratada como potencialmente patogênica;
 Usar frascos e meios de transporte apropriados;
 Não contaminar a superfície externa do frasco de coleta e verificar se ele está
firmemente vedado:
 caso ocorram respingos ou contaminação na parte externa do
frasco, fazer descontaminação com álcool 70% ou outra solução
descontaminante disponível;
 Não contaminar a requisição médica que acompanha o material;
 As amostras deverão ser transportadas em sacos plásticos fechados;
 Identificar claramente a amostra coletada, com todos os dados necessários;
 Colocar a identificação no frasco de coleta e nunca na tampa ou sobre rótulos;
 Encaminhar os materiais imediatamente ao laboratório.
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

TRANSPORTE DAS AMOSTRAS


 Transportar as amostras IMEDIATAMENTE ao laboratório para:

 Assegurar a sobrevivência e isolamento do microrganismo, pois o laboratório


de microbiologia trabalha basicamente em função da viabilidade dos
microrganismos;

 Evitar o contato prolongado dos microorganismos com anestésicos utilizados


durante a coleta, pois eles poderão exercer atividade bactericida;

 Evitar erros de interpretação nas culturas quantitativas;

 Consultar o laboratório para verificar a disponibilidade dos meios


de transporte.
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

Principais erros de identificação


 Discrepância entre a identificação da amostra e o pedido médico;
 Falta de identificação da amostra;
 ƒOrigem da amostra ou tipo de amostra não identificada;
 Teste a ser realizado não especificado;
 Amostras Inadequadas;
 Material clínico recebido em solução de fixação (formalina);
 Material conservado inadequadamente com relação a temperatura (urinas colhidas por mais de 24 horas,
que ficaram guardadas em geladeira, ou colhidas há mais de duas horas, sem refrigeração);
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

Principais erros de identificação

 Frascos não estéreis;


 Presença de vazamentos, frascos quebrados ou sem tampa, com contaminação na superfície externa;
 Mais de uma amostra de urina, fezes, escarro e ferida colhida no mesmo dia e
da mesma origem;
 Swab único com múltiplas requisições de testes microbiológicos;
 Swab seco;
 Amostras com as características acima descritas são inadequadas e demandam um contato prévio com o médico
solicitante para melhores esclarecimentos.
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

HEMOCULTURAS
 Lavar as mão e EPI;
 Remover os selos da tampa dos frascos de
hemocultura e fazer assepsia prévia nas tampas com álcool 70%;
 Garrotear o braço do paciente e selecionar uma veia adequada. Esta área não
deverá mais ser tocada com os dedos;
 Fazer a antissepsia com álcool 70% - de forma circular e de dentro para
fora e solução de iodo (1% a 2%);
 Coletar a quantidade de sangue e o número de amostras recomendados de
acordo com as orientações descritas ou se discriminadas no pedido médico;
 Remover o iodo do braço do paciente com álcool 70% para evitar
reação
alérgica;
 Identificar cada frasco com todas as informações padronizadas e enviar
ao laboratório juntamente com a solicitação médica devidamente preenchida.
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

HEMOCULTURA
 Amostra - 10% do volume do frasco de coleta;

 ANVISA – frascos que permitem a coleta de 10mL;

 anticoagulante recomendado é o SPS (Polianetolsulfonato


sódico) ;

 Número de frascos varia de acordo com a Patologia;


- 3 culturas (coletas #) bacteremia ou endocardite microbiana

 Crianças - Coletar amostras com 0,5 ml a 3 ml


-2 culturas para diagnóstico de bacteremias em recém-
nascidos.
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA
Swa
b
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

INSTRUÇÕES PARA FLUIDOS ORGÂNICOS ESTÉREIS


(Líquidos: Pleural, Ascítico, Biliar, de Articulações e outros)

 Promover a antissepsia com álcool 70%, iodo;

 Punção percutânea ou cirúrgica - Procedimento realizado por médicos;

 Direto no frasco de hemocultura ou em frasco estéril.


INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

LÍQUOR
 Procedimento realizado por equipe médica especializada.

 Fazer assepsia rigorosa no local da punção;

 Recomenda-se jejum;

 Caso a coleta permita somente a disponibilidade de um tubo, o laboratório de


microbiologia deverá ser o primeiro a manipulá-lo;

 Caso haja coleta de dois ou mais tubos, o Laboratório de Microbiologia deverá


ficar com o tubo que contiver menos sangue;

 Ao transportar a amostra,
nunca refrigerar – imediatamente para o
laboratório.
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

INSTRUÇÕES PARA FEZES

• Fazer lavagem prévia da região anal com água e sabão, coletar porções de
fezes em recipiente estéril com tampa ou “swab” anal, mergulhar o “swab” em
salina estéril e enviar o tubo ao laboratório.
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
TESTES MICROBIOLÓGICOS: FASE PRÉ-­ANALÍTICA

QUAL O TEMPO MÁXIMO PERMITIDO ENTRE A COLETA E O

PROCESSAMENTO INICIAL DE MATERIAIS COLETADOS PARA


EXAMES
MICROBIOLÓGICOS?

 A definição do tempo máximo permitido entre coleta


a
processamento de um determinado material clínico e
importante para um resultado confiável do exame; oé
um
 A temperatura de transporte é outro fator importante;
fator
 Amostras de secreções do trato respiratório inferior, entre outras,
são consideradas de urgência e devem ser processadas o mais
rápido possível.
INTRODUÇÃO E MICROBIOLOGIA CLÍNICA:
5- Exercício de fixação

https://drive.google.com/drive/folders/1nE4F6kKyIXP4lq1Elyfa3vVRqfBXkYbH?
usp=sharing
• Ler o artigo
• Apontar os principais achados laboratoriais. 2 pontos
• Correlacionar os achados laboratoriais com os sinais e sintomas. 2 pontos
• Descrever a etiologia. 2 pontos
• Apontar os principais aspectos envolventes a biossegurança e qualidade na fase pré-analítica deste
paciente 2 pontos
• Citar os possíveis erros pré-analíticos a qual poderiam acontecer neste caso. 2 pontos
Valor total: 10 pontos
Referências Básicas

KONEMAN, ELMER W.. DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO: TEXTO E ATLAS COLORIDO. 5 ed. RIO DE JANEIRO: MEDSI-EDITORA MEDICA E CIENTIFICA LTDA, 2001.
PAZ OPLUSTIL, CARMEN. PROCEDIMENTOS BÁSICOS EM MICROBIOLOGIA CLINICA. 2 ed. SAO PAULO: SARVIER, 2004. TRATADO DE MICOLOGIA MÉDICA, LACAZ. TRATADO
DE MICOLOGIA MÉDICA LACAZ. 9 ed. SÃO PAULO: SARVIER EDITORA DE LIVROS MÉDICOS LTDA., 2002.

Referências Complementares

COSTA SIDRIM, JOSÉ JÚLIO; GADELHA ROCHA, MARCOS FÁBIO. MICOLOGIA MÉDICA À LUZ DE AUTORES CONTEMPORÂNEOSRIO DE JANEIRO: Guanabara Koogan, 2004.
MURRAY, Patrick R.; PFALLER, Michael A.; ROSENTHAL, Ken S.. MICROBIOLOGIA MÉDICA. 6 ed. RIO DE JANEIRO:
Elsevier, 2010.
ROSSI, FLÁVIA. RESISTÊNCIA BACTERIANA: INTERPRETANDO O ANTIBIOGRAMASÃO PAULO: ATHENEU EDITORA, 2005. TORTORA, Gerard J.; FUNKE, BERDELL R.; CASE, CHRISTINE L..
MICROBIOLOGIA - TORTORA. 10 ed. SÃO PAULO:
Artmed, 2012.
TRABULSI, LUIZ RACHID; ALTERTHUM, FLAVIO. MICROBIOLOGIA. 5 ed. SÃO PAULO: ATHENEU, 2008.

Você também pode gostar