Torch
Torch
Torch
No RN:
Maioria assintomático!!
Tardia (sinais/sintomas após 2 anos de vida)
Recente (sintomas/sinais nos 2 primeiros anos)
Sifilis recente
Quadro clássico de infecção grave ao nascimento:
Distensão abdominal; Palidez; Ictericia; Hepatoesplenomegalia;
Osteocondrite; Pseudoparalisia de Parrot
Manifestações clinicas:
Exantema; pênfigo palmo plantar; condiloma plano; purpuras; equimoses;
Trombocitopenia; hepato esplenomegalia; palidez; ictericia; anasarca;
aspecto hidrópico; anemia
Rinite sifilitica (secreção mucosanguinolenta, rica em treponema e
altamente contagiosa)
Pneumonia alba
Periostite, Osteocondrite; Osteomielite; Pseudoparalisia de Parrot
Meningite
Corioretinite, Glaucoma, Uveíte, Fotofobia, Lacrimejamento
Sifilis tardia
Manifestações:
Ceratite intersticial
Neurossifilis
Sinovite (pp/ no joelho)
Fronte olimpica
Tibia em sabre
Nariz em sela
Alterações cutaneas
Lesões dentárias
Tríade = Dentes de Hutchinson; Ceratite; Surdez
Tratamento
Tratamento
RN alvo de tratamento:
Mãe inadequadamente tratada:
Não penicilinico
Penicilinico incompleto
Mãe com tratamento penicilinico até 30 dias antes do
parto
Mãe não tratada.
Mãe adequadamente tratada e RN com titulação maior
que a materna
Todo RN de mãe VDRL + deverá ter VDRL de sangue
periférico
Acompanhamento
VDRL com: 1; 3; 6; 12; 18 meses
(Adauto - 2; 4; 6; 12 meses)
Dois resultados negativos = alta
LCR alterado: repetir com 6 m (se alterado: segundo
tratamento com penicilina)
Acompanhamento oftalmológico, neurológico e
audiológico mensal
RUBÉOLA CONGENITA
Mesmo quando não determina clinica na gestante pode
causar infecção fetal
Lactentes com Rubéola congênita eliminam durante
muitos meses, grandes quantidades de virus nas
secreções corporais.
Filhos de mães imunes permanecem protegidos por Ac
maternos durante os primeiros 6 a 9 meses de idade.
Formas clinicas
Infecção com < 12 semanas = efeitos em multiplos
órgãos
> 12 semanas = surdez/retinopatia
Risco de infecção:
33-50% após parto vaginal de mãe com primoinfecção
3-5% em mães que apresentam infecção recorrente
Formas clinicas
Maioria das vezes sintomático
Doença generalizada (20%)
Limitada ao SNC (35%)
Doença localizada em pele, olhos e/ou boca (45%).
Infecção congênita (3-5%)
Doença generalizada
Pior prognóstico
Figado; pulmões; cerebro; pele e/ou supra renais
Inicio com 9-11 semanas
Sinais de sepse bacteriana ou choque séptico
CIVD; plaquetopenia; sangramentos do TGI;
pneumatose intestinal; hepatomegalia com ou sem
ictericia; pneumonite e encefalite. Lesões cutaneas
(ausentes em 20%)
Limitada ao SNC
Convulsões; letargia; irritabilidade; tremores; baixa
aceitação do leite; instabilidade térmica; sinais
piramidais.
Ao redor do 16-17 dia de vida.
TC de cranio: edema; hemorragia; infarto cerebral;
encefalomalacia; alterações da mielinização.
Se não tratado morre por deterioração neurológica por
volta do 6 mês.
Doença localizada em pele, olhos e/ou boca
Manifestações aparecem com 10-11 dias de vida.
Lesões vesiculares disseminadas, porém em alguns
casos podem ser escassas.
Encefalite se não tratados precocemente
Ceratoconjuntivite; coriorretinite; microftalmia;
displasia de retina -> catarata.
Infecção congênita
Triade presente ao nascimento:
Lesões vesiculosas na pele
Doença ocular com coriorretinite
Manifestações graves de microcefalia e hidranencefalia.
Diagnóstico
Dificil, principlamente quando lesões cutaneas não
estão presentes.
IFD
Exame histológico das vesiculas: celulas gigantes
multinucleadas, inclusões eosinofilicas. Baixa
sensibilidade.
Isolamento viral nas lesões de pele, boca ou
nasofaringe. Resultado em 24-48h.
PCR
Conduta
Terapia antiviral
Indicações:
Todos os RN sintomáticos
Assintomáticos, nascido de PV, e mãe com primoinfecção (controverso)
Aciclovir 60 mg/kg/dia dividido em 3 tomadas. Durante 14 dias.
Vidarabine 30mg/kg/dia. 12/12h. Por 10 dias.
Monitorização com liquor; enzimas hepáticas; hemograma.
Observação rigorosa e coleta de culturas em: RN
assintomatico nascido de parto cesareo de mãe com
primoinfecção; assintomático de mães com infecção
recorrente ativa independente da via de parto
Culturas dos olhos, nariz, boca, e pele entre 24 e 48h após
parto e semanalmente até 4-6 semanas.
Profilaxia
Anamnese dirigida para infecção na gestante e seu(s)
parceiro(s).
Parto cesáreo nas gestantes com primeiro episódio de
herpes que tenham lesão genital ativa no momento do
parto
Terapia antiviral nas mulheres com idade gestacional
ao redor de 36 semanas com primeiro episódio da
doença ocorrendo na gestação atual
Proibição do aleitamento só quando a mãe tem lesão
na mama.
TOXOPLASMOSE CONGENITA
Formas clinicas
Doença neonatal
Doença nos primeiros meses
Sequela
Recorrencia de infecção não diagnósticada
previamente.
Fatores ‘protetores’
Ruptura prolonga de membranas (> 16h)
Asfixia crônica (produz maturação precoce. Devido a: toxemia
crônica, hipertensão materna, anemia falciforme, dependência de
narcóticos, DM, placenta circunvalada, sangramento
retroplacentario crônico, insuficiência placentária.
Etiopatogenia
Deficiência de surfactante
Substância anti atelectectásica composta de mistura de
fosfolipideos, lipideos neutros, proteínas.
Diminui a pressão necessaria pra distender o pulmão e
mantém a estabilidade alveolar.
Maior concentração de cortisol -> fibroblastos
pulmonares produzem e secretam peptídeo conhecido
como fator fibroblasto do pneumócito (FFP) ->
estimmula citidiltransferase do fosfato de colina (da
via de incorporação da colina, uma das vias se sintese
da lecitina)
Etiopatogenia
Pneumócitos tipo II:
Começam a se diferenciar entre 20 e 24 semanas
25-30 semanas: capazes de sintetizar quantidades detectaveis
de surfactante
33-37: produzem quantidade suficiente pra manter a
estabilidade alveolar.
Sintese de surfactante depende de fatores como: pH,
temperatura, perfusão.
Função surfactante pode estar alterada pela presença
concomitante de alguma outra substancia, como proteínas
provenientes do plasma (fibrinogênio, produtos de
degradação da fibrina, e laminina)
Fisiopatologia
Evento básico = tendencia ao colapso alveolar durante a
expiração, resultante do aumento da tensão superficial ,
com diminuição dos volumes pulmonares em razão da
deficiência do surfactante.
Mais evidente em alvéolos menores: distribuição não
uniforme
Diminuição do volume corrente; hipoventilação alveolar;
diminuição da capacidade residual funcional, redução da
complacência pulmonar. = aumento do trabalho ventilatório
(necessidade de gerar pressão mais negativa, o que é dificil
devido a exagerada complacencia da caixa torácica)
Fisiopatologia
Atraso na adaptação circulatória a vida extra uterina
devido a queda mais lenta da pressão na artéria
pulmonar, presença de shunt através do forame oval e
canal arterial amplo e com fluxo bidirecional em quase
80% dos pacienets com DMH.
Amplificação da hipoxemia
Patologia
Os pulmões dos RN que falecem por DMH mostram-
se hepatizados, firmes, pouco insuflados, e mais
pesados que o normal. Microscopicamente: edema
intersticial e alveolar, atelectasia e membranas hialinas
Diagnóstico pré natal
Aumento da concentração de lecitina no LA: alteração
que indica maturidade pulmonar.
Antes de 30 semanas: Esfingomielina > Lecitina.
Lecitina aumenta rapidamente em torna de 35
semanas, quando ocorre a maturação do pulmão,
atingindo relações iguais a 2:1 (= relação madura)
Teste de agitação (teste de Clements)
Quadro clinico
Esforço respiratório na primeira hora de vida
Taquipnéia (60-120 irpm)
Retrações subcostais e intercostais
BAN
Gemido
Cianose
Palidez
Lentificação do enchimento capilar
Oliguria e edema periférico
Apnéia associada a hipoxemia e fadiga secundária
RX: padrão reticulo nodular difuso em ambos os campos pulmonares,
associado a broncogramas aéreos e diminuição do volume pulmonar
Profilaxia
Betametasona. 2 doses de 12mg IM. Intervalo de 24h.
Ou Dexametasona. 4 doses de 6mg IM. Intervalo de
12h.
Efetivo em IG < 34 semanas, quando o nascimento
ocorre 1 a 7 dias após o tratamento inicial
Diminuição da incidencia de DMH, hemorragia
intracraniana, e mortalidade, mesmo com tratamento
incompleto
Todo feto de 24-34 semanas sob risco de nascimento
prematuro é candidato ao tratamento pré natal
Tratamento
Cuidados gerais
Controle da temperatura ambiente (temp do RN: 36,5º)
Hidratação e manutenção do equilibrio hidroeletrolitico
(60-70ml/kg de solução de glicose a 10%)
Acompanhamento dos sinais clinicos, alterações diarias
do peso, débito urinário, densidade urinário,
concentração de sódio sérico
Fase inicial a alimentação entérica está contra indicada
Uso precoce de antibióticos
Tratamento
Suporte respiratório
Aumento da concentração de O2 inspirado (manter pO2 entre (50 e 70).
Uso de hood
CPAP (pressão positiva continua nas vias aéreas) através de prongas.
Problemas: distensão gástrica e limitação da pressão máxima (10-12cmH2O)
Iniciar com 5 cmH2O para paciente com doença moderada e 8-10 para
doença grave.
Fluxo minimo de 5 a 10L/min
CPAP: para impossiblidade de manter PaO2 > ou = a 50 quando se eleva a
FiO2 em niveis iguais ou superiores a 60% em pacientes com ventilação
espontanea adequada, definida por uma PaO2 menor que 70.
Recomendações gerais: retrações acentuadas; frequentes episódios de apnéia,
acidose respiratória (PaCO2 > 55 e pH < 7,25) ou hipoxemia (PaO2 < 50
mesmo com FiO2 entre 60-100)
Tratamento
Surfactante exógeno
100mg/kg via endotraqueal. Não mais que 3 doses
Objetivos: melhorar tensão alveolar, complacencia
pulmonar, diminuir necessidade de VM, reduz
pneumotórax e mortalidade.
Melhor resposta na 1 hora de vida
Complicações
PCA
Sindromes de extravasamento de ar (barotrauma). Suspeitar de
pneumotórax em todo paciente em VM que apresenta subita
deterioração do quadro clinico acompanhado de hipotensão,
bradicardia e acidose persistentes.
Hemorragia pulmonar
Hemorragia intracraniana (em prematuros com < 1500g ao
nascimento)
Infecção pulmonar
Complicações da intubação
Doença pulmonar crônica
Retinopatia da prematuridade
Complicações
Displasia broncopulmonar
Persistente necessidade de O2 suplementar até 28 dias de
vida ou, preferencialmente, até 36 semanas de IGc
Determinantes:
Prematuridade
DMH
Uso de O2
VM
Fatores que prolongam a necessidade de suporte ventilatório:
barotrauma, edema, infecção pulmonar
As consequências mais graves são insuficiência
ventricular esquerda e cor pulmonale