ideia-de-negocio_agencia-de-viagens-e-turismo
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turismo
EXPEDIENTE
Presidente do Conselho Deliberativo
José Zeferino Pedrozo
Diretor Presidente
Décio Lima
Diretor Técnico
Bruno Quick
Gerente
Eduardo Curado Matta
Gerente-Adjunta
Anna Patrícia Teixeira Barbosa
Gestor Nacional
Luciana Macedo de Almeida
Autor
Sebrae
Projeto Gráfico
Nikolas Furquim Zalewski
ÍNDICE
Apresentação de Negócio........................................................................................................................... 1
Mercado............................................................................................................................................................. 1
Localização....................................................................................................................................................... 2
Estrutura............................................................................................................................................................ 6
Pessoal.............................................................................................................................................................. 6
Equipamentos................................................................................................................................................. 9
Matéria Prima/Mercadoria........................................................................................................................... 9
Automação....................................................................................................................................................... 12
Canais de Distribuição.................................................................................................................................. 12
Investimentos.................................................................................................................................................. 13
Capital de Giro................................................................................................................................................ 15
Custos................................................................................................................................................................ 16
Diversificação/Agregação de Valor.......................................................................................................... 17
Divulgação........................................................................................................................................................ 19
Eventos.............................................................................................................................................................. 22
Entidades em Geral....................................................................................................................................... 23
Normas Técnicas............................................................................................................................................ 23
Glossário........................................................................................................................................................... 24
Dicas de Negócio............................................................................................................................................ 39
Bibliografia Complementar......................................................................................................................... 40
Fonte de Recurso........................................................................................................................................... 41
Planejamento Financeiro............................................................................................................................. 41
Sites Úteis......................................................................................................................................................... 43
1. Apresentação de Negócio
As Agências de Viagens e Turismo comercializam produtos relacionados à viagens:
passagens áreas, marítimas ou terrestres, aluguel de carros, hospedagem, pacotes turísticos,
excursões, ingressos para atrações em outras cidades ou países etc. Trabalha com o sonho
de férias, com excursões com propósitos de um grupo de pessoas e até mesmo com viagens
executivas. Ao longo do tempo apresentaram uma série de transformações até atingirem o
estágio atual que ainda continua evoluindo. Segundo o histórico apresentado pela ABAV –
Associação Brasileira de Agências de Viagens e Turismo, o conceito de “viajar” foi lapidado
ao longo do tempo, pelos empreendedores desse segmento de mercado.
Levantamento divulgado pelo Banco Central mostra que os brasileiros gastaram o valor de
US$ 18,263 bilhões em viagens ao exterior em 2018. Mesmo com o crescimento lento da
economia brasileira em 2018, dados do IBGE mostraram que o setor do turismo teve reação
positiva, com um aumento real de 2% no volume de atividades turísticas. Mesmo já
estabelecidos como grandes consumidores globais, porém, a maioria dos turistas nacionais
prefere viajar pelo Brasil a ir para fora do país. É pelo menos o que afirma a pesquisa
"Sondagem do Consumidor – Intenção de Viagem", realizada pelo Ministério do Turismo e
pela Fundação Getúlio Vargas. Desses turistas em potencial, 82,8% priorizarão passeios
dentro do território nacional. Por outro lado, 16,3% deles manifestaram intenção de fazer
jornadas para fora do Brasil. E cerca de 0,9% se mostraram indecisos em relação ao destino
de suas viagens. Assim, pode promover um aumento expressivo de pessoas buscando os
serviços das Agências de Viagens.
A origem das agências de viagens e turismo se relaciona às antigas civilizações, tendo sua
evolução retratada por fatos turísticos narrados nos séculos XIX, XX e XXI. A agência de
viagens mais antiga do mundo foi a Companhia Cox & Kings, criada em 1758, onde Thomas
Cook, se tornou pioneiro por seu planejamento desde 1841 de excursões religiosas em
grupo. Contudo, as agências de viagens se desenvolveram, somente a partir dos anos 20,
com o desenvolvimento da aviação comercial.
Neste conteúdo serão apresentadas informações importantes para o empreendedor que tem
intenção de montar uma Agência de Viagens e Turismo. Este documento não substitui o
Plano de Negócios, que é imprescindível para iniciar um empreendimento com alta
probabilidade de sucesso.
Para a elaboração do Plano de Negócio, deve ser consultado o Sebrae mais próximo.
2. Mercado
Oportunidades e Ameaças
1
As oportunidades de negócios são definidas pelas possibilidades de bons resultados que o
empreendedor vislumbra ao implantar um novo empreendimento.
Ameaças
• Serviços oferecidos pela internet, provendo contato direto das pessoas com hotéis,
companhias aéreas e demais serviços diminuindo a necessidade de intermediários;
• Elevada carga tributária;
• Redução da oferta de assentos pelas companhias aéreas em voos internacionais;
• A volatilidade da taxa de câmbio;
• Escassez de pessoal qualificado;
Oportunidades
3. Localização
Para identificar o local ideal para instalação de Agência de Viagens e Turismo é necessário
que o empreendedor defina qual o público que se pretende atingir e atender. A partir dessa
definição pode-se pensar em configurações distintas de estrutura e localização.
2
Se o empreendedor optar em montar a agência fora dos grandes centros, é preciso observar
a facilidade de acesso ao local do futuro empreendimento, seja por meio de locomoção
particular ou pública.
- Local que permita o fluxo livre de pedestres. Dê preferência por locais e regiões onde tem
maior fluxo de pessoas;
Hoje em dia com a globalização e a internet, as agencias online são uma tendência, um em
cada três usuários da internet visita sites de viagem.
Este modelo requer um baixo investimento pois não há necessidade de estrutura física para
o público e pode ser estruturado na casa do empreendedor. A vantagem ainda está na
agência online processar pedidos 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Os modelos de agências de turismo online podem ser adaptados ao modelo de Home Office,
ou escritório de trabalho em casa. Os equipamentos e móveis necessários são simples e
baratos, e qualquer que seja a necessidade de adaptação com relação a reforma ou
construção, o custo será menor que a agencia tradicional. Porém, não significa que o novo
empreendimento dispense o Plano de Negócios para que sejam verificados pontos como:
formalização do negócio, custos, mercado etc.
1) Consulta Comercial
Antes de realizar qualquer procedimento para abertura de uma empresa o primeiro passo é
realizar uma consulta prévia na prefeitura ou administração local. A consulta tem por
objetivo verificar se no local escolhido para a abertura da empresa é permitido o
funcionamento da atividade que se deseja empreender. Outro aspecto que precisa ser
pesquisado é o endereço. Em algumas cidades, o endereço registrado na prefeitura é
diferente do endereço que todos conhecem. Neste caso, é necessário o endereço correto, de
acordo com o da prefeitura, para registrar o contrato social, sob pena de ter de refazê-lo.
3
2) Busca de nome e marca
Verificar se existe alguma empresa registrada com o nome pretendido e a marca que será
utilizada.
Órgão responsável: Junta Comercial ou Cartório (no caso de Sociedade Simples) e Instituto
Nacional de Propriedade Intelectual (INPI).
Este passo consiste no registro do contrato social. Verifica-se também, os antecedentes dos
sócios ou empresário junto a Receita Federal, através de pesquisas do CPF.
4) Solicitação do CNPJ
7) Matrícula no INSS
b) Lei nº. 11.771/2008 - dispõe sobre a política nacional de turismo, define as atribuições
do governo federal no planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor turístico; revoga
a lei n° 6.505, de 13 de dezembro de 1977, o decreto-lei n° 2.294, de 21 de novembro de
1986, e dispositivos da lei n° 8.181, de 28 de março de 1991; e dá outras providências.
c) Lei nº. 8.623/93 – Dispõe sobre a profissão do guia de turismo e dá outras providências.
4
Cadastur é o sistema de cadastro de pessoas físicas e jurídicas que atuam no setor de
turismo. O cadastro garante diversas vantagens e oportunidades de negócios aos seus
cadastrados e é também uma importante fonte de consulta para o turista.O programa é
executado pelo Ministério do Turismo em parceria com os órgãos oficiais de turismo nos 26
estados e no Distrito Federal.
• Agências de turismo
• Meios de hospedagem (albergue, condo-hotel, flat, hotel urbano, hotel de selva, hotel
fazenda, hotel histórico, pousada, resort e cama & café
• Guias de turismo
• Transportadoras turísticas
• Acampamentos turísticos
• Organizadoras de eventos
• Parques temáticos
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5. Estrutura
A área mínima necessária para uma Agência de Viagens e Turismo é de aproximadamente
15m², podendo variar de 40m² a 100m², sendo necessárias inicialmente para o atendimento,
duas pessoas. A agência pode funcionar numa sala comercial com banheiro. Basicamente
você precisará de um único ambiente onde receberá seus clientes e efetuará as vendas ali
mesmo. Ter uma pequena copa para servir café e água aos clientes pode ser um diferencial.
O ideal é que haja uma área que aproveite o máximo a luz natural, evitando sempre que
possível a utilização de iluminação artificial e nos espaços necessários deve-se optar pelas
lâmpadas fluorescentes, já que elas consomem menos energia.
Não existe uma regra clara e objetiva para a definição da estrutura física necessária para
instalação de uma Agência de Viagens e turismo. Os setores deverão ser separados da
melhor forma para que seja possível conseguir uma maior produtividade possível de cada
colaborador.
O mais importante é que você tenha uma estrutura agradável e confortável para atender
seus clientes. O local precisa ser limpo e bem arrumado. Decoração aconchegante que
remete lugares turísticos também podem ser utilizados para melhorar a receptividade ao
cliente.
Considerando uma agência de turismo online, a estrutura pode ser um ambiente em home
office como um escritório, que deve dispor de mobiliário adequado para atender as
necessidades da empresa.
6. Pessoal
A organização de cargos e funções em uma agência de viagens deve se orientar de acordo
com as dimensões de suas instalações, de seus recursos humanos e de seus recursos
materiais. O empreendedor que está iniciando um negócio deve estar atento para não
exceder os custos. A folha de pagamento é uma das grandes responsáveis por elevar os
6
custos das empresas. Para amenizar os custos iniciais, convém optar pela contratação de
uma equipe enxuta.
Dessa forma, podem-se definir, de acordo com a estrutura da empresa, os cargos e funções
necessárias para cumprir os processos de trabalho. Cada posto de trabalho deve ser
analisado e ter uma razão para existir. De acordo com empreendedores do ramo, para
começar, em uma agência com 15m², basta um funcionário com a função de agente de
viagens e um responsável pela gestão do negócio que pode ser o proprietário.
• Profissional com formação e cultura suficientes para apresentar a seus clientes opções
de destinos e atrações do mundo com precisão e segurança.
• Importante nessa profissão o conhecimento detalhado de mapas, localização de cidades
e capitais e climas. Diferencial ser bem informados sobre conhecimentos gerais e política em
todo o mundo.
• Ter sensibilidade para identificar o perfil de seu cliente: padrão financeiro, preferências
e costumes que vão influenciar no sucesso de sua viagem.
• Ter conhecimento de aspectos culturais de cada região e país.
• Ter experiência em planejamento e organização de viagens no seu detalhamento,
diferenciando o seu atendimento em simplesmente reservar hotéis, passagens e passeios.
Para atuar na profissão, não há exigências formais requeridas como uma escolaridade
mínima. Porém, é desejável que o candidato tenha ao menos o ensino médio completo,
noções de informática e curso técnico profissionalizante de agente de viagens. É importante
que o profissional tenha interesse por diferentes culturas e gosto por conhecer novos
lugares. Existem ainda algumas características importantes que o profissional deve
apresentar:
7
Para as funções administrativas da agência o profissional deve ter as seguintes habilidades
e características:
Você poderá encontrar informações atualizadas sobre o mercado para agente de viagens no
link abaixo.
https://www.salario.com.br/profissao/agente-de-viagem-cbo-354815/
8
- recrutamento e seleção;
O empreendedor deve ter um funcionário responsável pela limpeza da agência, bem como
serviços de copa.
7. Equipamentos
Os equipamentos necessários para a montagem de uma Agência de Viagens e Turismo são
basicamente os citados abaixo:
- Microcomputador;
- Telefone / celular;
- Impressora multifuncional;
- Mesa;
- Cadeiras;
- Armários.
O empreendedor precisará dotar a Agência de Viagens e Turismo, desde o seu início, com
software especifico de atendimento automatizado dos clientes tanto externo quanto interno,
que passa pelo processo de emissão de bilhetes/e-ticket de passagens, de notas fiscais, de
comprovante eletrônico de pacotes turísticos, dentre outros.
8. Matéria Prima/Mercadoria
A gestão de estoques apresenta particularidades de acordo com o tipo do negócio -
comércio ou prestação de serviço. De qualquer forma, deve-se buscar a eficiência nesta
gestão, sendo que o estoque de mercadorias deve ser suficiente para o adequado
funcionamento da empresa, mas mínimo, para reduzir o impacto no capital de giro.
Fique atento, pois a falta de mercadorias pode representar a perda de uma venda. Por outro
lado, possuir mercadorias estocadas por muito tempo é deixar dinheiro parado. É essencial o
bom desempenho na gestão de estoques, com foco no equilíbrio entre oferta e demanda.
Esse equilíbrio deve ser sistematicamente conferido, com base, entre outros, nestes três
indicadores de desempenho:
1 - Giro dos estoques: número de vezes que o capital investido em estoques é recuperado
9
por meio das vendas. É medido em base anual e tem a característica de representar o que
aconteceu no passado. Quanto maior for a frequência de entregas dos fornecedores, em
menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de
rotação de estoques.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na
alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta o
número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da empresa.
Nesse conjunto de serviços prestados deverá estar toda estrutura de apoio ao cliente, no
que se refere à comercialização de passagens, hospedagem, alimentação e etc. Desta forma
a agência suprirá o cliente com o apoio necessário para aproveitar com tranquilidade a
viagem.
10
próprio site da agência, além de pegar dicas com amigos. Assim, ele já chega à agência
sabendo o que quer, bem como tem noção dos valores de mercado.
3) O agente de viagens faz cotações nos sistemas disponíveis na agência e passa o pacote
para o cliente via e-mail.
4) O agente de viagens mantém contatos com o cliente via telefone, e-mail, whatsApp etc.
Muitas vezes, a transação é feita sem que o cliente vá até à agência.
6) Em algumas situações, o cliente vai até a agência efetuar pagamento, receber voucher
(elaborado pela própria agência) e passagem aérea (e-ticket). Por meio de uma reunião,
obtém-se os últimos detalhes da viagem. Em outras situações, toda a transação de
pagamento, entrega de vouchers , e-ticket e informações é feita sem que o cliente vá a
agência.
- Identifique os serviços adicionais que podem ser oferecidos aos clientes, como traslados,
passeios e seguro viagem;
- Mapeia a necessidade do cliente, caso ele chegue a sua agência sem uma decisão tomada
sobre o destino de sua viagem, oferecendo pacotes personalizados como um diferencial do
seu negócio;
- Crie um padrão de atendimento para cada tipo de cliente. Para aqueles que já possuem
uma ideia de compra na cabeça, ajudando melhorar suas necessidade e para aqueles
clientes indecisos que ainda não fecharam o destino e/ou tipo de viagem a ser adquirida,
percebendo o perfil de cada cliente.
- Aprenda a lidar com objeções e saiba argumentar sem se tornar o vendedor "chato"
empurrando uma solução, causando efeito contrário e fazer com que o cliente desista da
compra.
Além disso, o agente de turismo responsável pela venda deve participar do início ao fim da
viagem do cliente. Ele deve ser devidamente treinado e qualificado para atendimento e
serviço, observando o tipo de turismo que o cliente procura seja de lazer, negócios ou
eventos.
11
10. Automação
O nível de automação para este tipo de empresa é expressivo, apesar de não envolver
soluções tecnológicas inovadoras. O empreendimento requer equipamentos
(microcomputadores) com boa capacidade de processamento, bem como de um software
que auxilie tanto na emissão de bilhetes / e-ticket de passagens, quanto na montagem de
roteiros turísticos, incluindo visualização de mapas, dentre outros elementos que possam
facilitar a composição dos produtos e apresentar um melhor entendimento da região que
será visitada.
Da mesma forma, tal software deverá, de preferência, funcionar como um sistema integrado
de gestão empresarial, buscando com isto facilitar a gestão operacional, administrativa e
financeira da empresa. Isto porque como esse tipo de empresa trabalha normalmente como
“intermediária” de negócios, sua remuneração dá-se via pagamento de comissão pelas
diversas empresas que representam, por exemplo, as empresas aéreas, hotéis, operadoras
de turismo, dentre outras. Deve-se manter um rigoroso controle dos montantes
comercializados e as respectivas comissões recebidas.
Se a opção da agência de viagem for por ter multicanais, um conceito de integração entre
loja físicas, virtuais e clientes é o omnichannel, que se baseia na convergência de todos os
canais utilizados por uma empresa. Trata-se da possibilidade de fazer com que o
consumidor não veja diferença entre o mundo online e o offline. O conceito de multicanal, é
completamente focado na experiência do consumidor nos canais existentes de uma
determinada marca. Dessa maneira o consumidor satisfaz suas necessidades onde e quando
desejar, no momento mais confortável para ele, não havendo restrições de local, horário ou
meio.
Uma tendência do omnichannel para uma agência de viagem e turismo é desenvolver seu
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próprio aplicativo para celular. Essa é uma estratégia interessante a partir do momento que
a sua agência possuir uma quantidade significativa de clientes, que poderão aproveitariam a
facilidade na hora de reservar a próxima viagem. Se atente para o app ser objetivo e sem
atritos na navegação, onde ofereça uma experiência rápida e sem estresse, sendo intuitivo e
que facilite a compra do cliente.
12. Investimentos
O valor a ser investido num novo negócio envolve um conjunto de fatores, identificados ao
longo do processo de instalação do empreendimento. O investimento para o início das
atividades varia de acordo com o porte do empreendimento e os produtos e serviços que
serão oferecidos. Portanto, o investimento inicial compreende todo o capital empregado para
iniciar e viabilizar o negócio até o momento de ele tornar-se autossustentável.
São investimentos iniciais comuns a uma empresa deste segmento em meio físico:
INVESTIMENTOS FIXOS
Item
Qtde
Valor
microcomputador completo
2
R$ 3.000,00
impressora multifuncional
1
R$ 800,00
Mesa
2
R$ 800,00
cadeira
6
R$ 1.800,00
armário para o escritório
4
R$ 1.500,00
13
poltronas receptivo
2
R$1.000,00
Telefone
2
R$160,00
Máquina de café
1
R$300,00
Purificador de água
1
R$400,00
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Item
Valor unitário
Serviço de internet
R$ 200,00
Automação
R$600,00
capital de giro
R$ 20.000,00
INVESTIMENTOS PRÉ-OPERACIONAIS
São todos os gastos ou despesas realizados com projetos, reforma, pesquisa de mercado,
registro da empresa, honorários profissionais e outros.
Item
Valor unitário
reforma e decoração do local
R$ 20.000,00
despesas de registro da empresa, honorários profissionais, taxas
R$ 3.500,00
material de divulgação do negócio e elaboração de site próprio
R$ 4.500,00
PREVISÃO DE FATURAMENTO
Faturamento mensal
R$ 80.000,00
O investimento inicial varia muito de acordo com o porte do empreendimento, as condições
do imóvel onde será instalado o negócio (se é imóvel próprio ou não, se precisa de reforma,
dentre outras) e a região onde será realizado o empreendimento.
Estima-se que uma agência de viagens de pequeno porte exija um investimento inicial de
aproximadamente R$ 60.000,00.
É válido ressaltar que os valores relacionados são apenas uma referência para a constituição
de um empreendimento dessa natureza. Para obter o custo exato, é necessário que o
empreendedor planeje os serviços que sua agência irá oferecer, bem como a estrutura
necessária para isso.
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Além disso, os valores diferem conforme a região onde a empresa irá se instalar, a
necessidade de reforma do imóvel, o tipo de mobiliário escolhido, dentre outras condições.
O empreendedor também pode avaliar optar por franquia, que apresenta a vantagem de já
ter um modelo de negócio definido e marca conhecida.
Importante lembrar que antes de montar sua empresa, é fundamental que o empreendedor
elabore um Plano de Negócios, onde os valores necessários à estruturação da empresa
podem ser mais detalhados, em função dos objetivos estabelecidos de retorno e alcance de
mercado.
Nessa etapa, é indicado que o empreendedor procure o Sebrae para consultoria adequada
ao seu negócio, levando em conta suas particularidades. O empreendedor também poderá
basear-se nas orientações propostas por metodologias de modelagem de negócios, em que
é possível analisar o mercado no qual estará inserido, mapeando o segmento de clientes, os
atores com quem se relacionará, as atividades chave, as parcerias necessárias, sua estrutura
de custos e fontes de receita.
CAPITAL DE GIRO
Item
Quantidade
Valor unitário
Reserva de caixa
1
R$20.000,00
Quanto maior o prazo concedido aos clientes para pagamento e quanto maior o prazo de
estocagem, maior será a necessidade de capital de giro do negócio. Portanto, manter
estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode amenizar a
necessidade de imobilização de dinheiro em caixa. Prazos médios recebidos de fornecedores
também devem ser considerados nesse cálculo: quanto maiores os prazos, menor será a
necessidade de capital de giro.
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O ideal é preservar recursos próprios para capital de giro e deixar financiamentos (se
houver) para máquinas e equipamentos. Sempre será muito útil que se tenha certo montante
de recursos financeiros reservado para que o negócio possa fluir sem sobressaltos,
especialmente no início do projeto. No entanto, ter esse recurso disponível não é suficiente
porquanto ser premissa sua boa gestão, ou seja, somente deverá ser utilizado para honrar
compromissos imediatos ou lidar com problemas de última hora.
Vale lembrar que a gestão do capital de giro de uma empresa envolve outros fatores que
requerem a atenção do empreendedor. Para evitar e corrigir eventos que, potencialmente
provoquem a necessidade de novos aportes de recursos financeiros, o empreendedor deve:
· evitar custos fixos elevados atentando para despesas de energia, aluguel, internet,
dentre outras que possam gerar desembolsos recorrentes acima do desejado;
· evitar praticar preços que não cubram os custos incorridos ou conceder descontos que
possam comprometer a margem de lucro do negócio.
14. Custos
São todos os gastos realizados na comercialização de um bem ou serviço e que serão
incorporados posteriormente ao preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel,
água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos
consumidos no processo de produção.
CUSTOS VARIÁVEIS
São aqueles que variam diretamente com a quantidade produzida ou vendida, na mesma
proporção.
Item
Valor
16
despesas com vendas, propaganda e publicidade
em torno de 3% das vendas
recursos para manutenções corretivas
cerca de 5% do custo do equipamento ao ano;
CUSTOS FIXOS
Item
Valor
aluguel, taxa de condomínio, IPTU
R$ 10.000,00
assessoria contábil
R$ 1.000,00
água, luz, telefones e acesso à internet
R$ 2.200,00
Limpeza
R$ 1.500,00
Impostos
R$ 4.800,00
salários administrativos e pró-labore
R$ 12.500,00 (pode incluir comissões)
recursos para manutenções corretivas
cerca de 5% do custo do equipamento ao ano;
O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e
venda de produtos ou serviços que compõem o negócio indica se o empreendedor terá
sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de
desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas.
Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio.
17
demais empresas desse segmento já faz e com maior experiência do que aquela que esteja
iniciando suas atividades.
Com isto uma das formas que o empresário tem é primar pela qualidade da prestação de
serviços de sua empresa (item obrigatório, não se trata de diversificação), depois disso
torna-se mais fácil a implementação de outros pontos relacionados à diversificação, como
segue:
a) Trabalhar com a fidelização de clientes, de forma que a prestação de serviços por parte da
Agência de Viagens e Turismo, gere em seu público consumidor confiança, respeito e acima
de tudo responsabilidade com os produtos que são comercializados na empresa, sendo o
ideal para mensurar esse item manter um forte acompanhamento de pós-venda;
d) Inovar sempre, oferecendo produtos novos para a sua base de clientes e também ao
público em geral, via propaganda;
Ressalta-se que o modelo de negocio de uma agencia de viagem vem mudando. O ambiente
digital a cada dia disponibiliza mais serviços de reservas online, assim como conteúdos
sobre destinos turísticos, com recomendações e informações. Dessa maneria o empresário
deverá buscar se diferenciar mantendo um serviço de assistência de viagem de excelência,
proporcionando uma experiencia de viagem bem panejada e organizada nos mínimos
detalhes, e totalmente personalizada. em sua linha de produtos turísticos a maior variedade
possível de roteiros inovadores, opções de hospedagem de alto nível com custo satisfatório,
enfim manter elementos e produtos em seu mix de forma que o cliente sinta-se satisfeito e
agradecido, fato que o motivará a retornar e também indicar sua empresa.
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Poderá ainda se especializar e oferecer atendimento com oferta de pacotes para nichos
específicos, tais como:
• turismo de aventura;
• ecoturismo;
• turismo de luxo;
• turismo corporativo;
• turismo LGBT;
• festivais gastronômicos;
• turismo sustentável;
• turismo de experiencia;
• turismo para terceira idade;
• turismo wellness (bem-estar)
16. Divulgação
Trabalhar com turismo significa ajudar pessoas a adquirem experiências únicas em suas
vidas. Como viagens são basicamente um investimento para fins diversos, como lazer,
trabalho, etc, é preciso que o cliente saiba exatamente onde está injetando seu dinheiro.
Oferecer experiências é a grande chave para atrair clientes e divulgar da melhor maneira seu
negócio.
- Construa um bom site com design simples, mas visivelmente agradável e de fácil
navegação. Nele você deve mostrar os valores da sua empresa e propostas de serviço que
ela oferece. Além disso, vale a pena investir em um site responsivo que seja navegável nos
smartphones.
- Ter um blog onde seja criado conteúdos relevantes sobre viagens, turismo, tendencias e
destinos é uma forma de atrair, ajudar seus clientes. O blog é uma ótima forma de sua
empresa ser encontrada em site de buscas através dos conteúdos que ele gera.
- Crie uma conta da sua agência nas principais redes sociais e dê atenção aos canais de
atendimento dessas redes. A experiência dos clientes nas redes sociais com sua empresa é
uma forma de mantê-los mais próximos e cria oportunidade de vendas.
- Seja visual em todas as suas ações. Fotos e vídeos geram maior engajamento. Invista em
fotos de destinos e experiências de viagens em geral, tanto no site e blog como nas redes
sociais. Isso desperta interesse e aumenta a chance de vendas.
- Construa uma lista de e-mail aos poucos e invista no e-mail marketing para divulgar sua
empresa, serviços e promoções. Você pode coletar essa informação no atendimento
presencial do seu cliente e criar telas de incentivo aos clientes no site e blog para que
preencham campos com e-mail em troca de descontos ou de materiais com dicas de roteiros
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e ofertas.
- Procure manter a divulgação da sua agência como parte importante da sua rotina. Seja
através de e-mail marketing ou postagens nas redes sociais, invista em uma comunicação
direta com seu público. Nas redes sociais, faça postagens diárias, mas diversifique o
conteúdo – elabore cinco ou seis opções diferentes para divulgar ao longo da semana.
- Procure realizar parcerias com empresas que produzam material de divulgação na internet.
Assim, sua agência pode utilizá-lo para promover o seu negócio e o do parceiro em si, sem
necessariamente envolver gastos a mais com publicidade.
Existem ainda outras maneiras, não menos importantes, de divulgar sua agência de viagens
e turismo:
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• CSLL (Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido);
Se a receita bruta anual não ultrapassar R$ 81 mil, o empreendedor poderá optar pelo
registro como Microempreendedor Individual (MEI), desde que ele não seja dono ou sócio de
outra empresa e tenha até um funcionário. Para se enquadrar no MEI, sua atividade deve
constar na tabela da Resolução CGSN no 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.portaldoempreendedor.gov.br/legislacao/resolucoes/arquivos/ANEXO_XIII.pdf)
Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em valores fixos
mensais conforme abaixo:
I) Sem empregado
II) Com um empregado (o MEI poderá ter um empregado, desde que ele receba o salário
mínimo ou piso da categoria)
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Para os empreendedores que preferem não optar pelo Simples Nacional, há os regimes de
tributação abaixo:
A base de cálculo para determinação do valor presumido varia de acordo com a atividade da
empresa. Sobre o resultado da equação: Receita Bruta x % (percentual da atividade), aplica-
se as alíquotas de:
• IRPJ - 15%. Poderá haver um adicional de 10% para a parcela do lucro que exceder o
valor de R$ 20 mil, no mês, ou R$ 60 mil, no trimestre, uma vez que o imposto é apurado
trimestralmente;
• CSLL - 9%. Não há adicional de imposto.
• PIS - 1,65% - sobre a receita bruta total, compensável;
• COFINS - 7,65% - sobre a receita bruta total, compensável.
Incidem também sobre a receita bruta os impostos estaduais e municipais:
• CMS - Em regra geral, as alíquotas variam conforme o estado, entre 17 e 19%. Alguns
produtos ou serviços possuem alíquotas reduzidas ou diferenciadas.
• ISS – Calculado sobre a receita de prestação de serviços, varia conforme o município
onda a empresa estiver sediada, entre 2 e 5%.
Além dos impostos citados acima, sobre a folha de pagamento incidem as contribuições
previdenciárias e encargos sociais (tanto para o lucro real quanto para o lucro presumido):
• INSS - Valor devido pela Empresa - 20% sobre a folha de pagamento de salários, pró-
labore e autônomos;
• INSS - Autônomos - A empresa deverá descontar na fonte e recolher entre 11% da
remuneração paga ou creditada a qualquer título no decorrer do mês a autônomos,
observado o limite máximo do salário de contribuição (o recolhimento do INSS será feito
através da Guia de Previdência Social - GPS).
• FGTS – Fundo de Garantia por tempo de serviço, incide sobre o valor da folha de
salários a alíquota de 8%.
Recomendamos que o empreendedor consulte sempre um contador, para que ele o oriente
sobre o enquadramento jurídico e o regime de tributação mais adequado ao seu caso.
18. Eventos
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• Fimtur Business - http://business.fimtur.com.br/index.html
• Fórum Turismo no Luxo - http://www.turismonoluxo.com.br
• Fórum de Turismo do RN - http://www.forumdeturismorn.com.br
• Fórum PANROTAS - https://forum.panrotas.com.br/forum
• JPA Travel Market - https://festivaljpa.com.br/home
• LACTE - https://alagev.org
• Salão do Turismo da ABAV - MG - http://www.abavmg.com.br//
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1. Normas específicas para Agência de Viagem e Turismo
ABNT NBR 15842:2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais.
ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 - Sistemas de alarme - Parte 1: Requisitos gerais - Seção
1: Geral.
21. Glossário
AD (AGENT DISCOUNT): É o desconto dado ao funcionário de Empresa Aérea ou Agência
de Viagens em passagens aéreas ou hospedagem.
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UNIFORM | V: VICTOR | W: WHISKY | X: XADREZ | Y: YANKEE | Z: ZULU
ALL INCLUSIVE (TUDO INCLUÍDO): Esse conceito refere-se a um sistema de viagem pré-
paga, sem surpresas de última hora. São planos de hotel nos quais são incluídos, além do
pernoite e refeições, todos os extras - lavagem de roupas, bebidas alcóolicas etc. incorridos
pelos hóspedes. Atualmente, são bastante promovidos nos resorts do Caribe. Uma viagem
típica pode incluir, por exemplo: passagem aérea de ida e volta, translado
aeroporto/hotel/aeroporto, coquetel de boas vindas, hospedagem completa, com três
refeições, lanches, consumo de sucos naturais e bebidas nacionais, inclusive alcóolicas,
vinhos servidos durante o jantar. Além disso, são oferecidas atividades de lazer, recreação,
entretenimento, diurno e noturno, em vários idiomas, mais o cuidado com crianças e
esportes. Cigarros, taxas e gorjetas também fazem parte deste pacote. Mas essa não é a
última palavra, pois uma rede hoteleira acaba de lançar um programa que vai um pouco
além do all inclusive, é o Essentials, que elimina a necessidade de arrumar e carregar malas,
pois oferece ao turista, após a chegada, a possibilidade de, na boutique do hotel, escolher
roupas esportivas e formais, sapatos, produtos de higiene e maquiagem, roupas de praia, a
própria mala, etc.
Segundo a OMT (Recomendaciones sobre estadísticas del turismo. ONU, NYC, 1994),
"considera-se alojamento turístico toda instalação que regularmente (ou ocasionalmente)
disponha de lugares para o turista passar a noite". Dividem-se, para fim de classificação, em
estabelecimentos de alojamento coletivos e alojamentos coletivos privados. 1. Os
estabelecimentos de alojamento coletivos agrupam-se em: 1.1 Hotéis e estabelecimentos
para hoteleiros: 1.1.1 Hotéis: compreende, também, apart-hotéis, motéis, clubes residenciais
e outros com serviços hoteleiros complementares à arrumação do quarto; 1.1.2
Estabelecimentos parahoteleiros: pensões, casas de hóspedes, albergues, residências para
turistas, com serviços hoteleiros limitados à arrumação do quarto. 1.2 Estabelecimentos
especializados: 1.2.1 Estabelecimentos de cura: estações termais, balneários, clínicas,
sanatórios de montanha, centros de convalescença, geriátricos etc.; 1.2.2 Acampamentos de
trabalho e férias: alojamento para atividades em férias, como trabalhos agrícolas,
arqueológicos e ecológicos, colônias e povoados de férias, acampamentos de escoteiros,
refúgios de montanha; 1.2.3 Alojamento nos meios de transporte coletivo: alojamento, com
instalações para dormir, associados aos serviços de transporte, em geral em trens e barcos;
1.2.4 Centros de conferência: alojamentos especialmente equipados para congressos, cursos
etc. 1.3 Outros estabelecimentos coletivos: 1.3.1 Alojamento de férias: compreende as
instalações coletivas, como conjuntos de chalés organizados em alojamentos do tipo
apartamento. Não se incluem limpeza e arrumação do quarto; 1.3.2 Alojamento de camping
turístico: instalações coletivas em recintos fechados para acolher barracas de camping, mobil
homes etc.; 1.3.3 Outros estabelecimentos de alojamento coletivo: albergues da juventude,
lugares de férias para 3a idade, alojamentos para empregados de empresas, residências
escolares e similares, com administração comum e, geralmente, subvencionadas. 2. Os
alojamentos turísticos privados são: 2.1 Vivendas em propriedade: apartamentos, vilas,
chalés, segundas-residências. Também em tempo compartilhado; 2.2 Quartos alugados em
casas particulares: o turista participa da vida da família e paga um aluguel; 2.3 Quartos
alugados em vivendas familiares ou agências profissionais: apartamentos, vilas, casas,
alugadas em totalidade a famílias; 2.4 Hospedagem proporcionada gratuitamente por
familiares ou amigos; 2.5 Outros alojamentos particulares, ex.: embarcações.
25
turísticas, em pequenas cidades de interesse histórico, estradas turísticas, montanha,
parques nacionais, campo. Sua capacidade é pequena, cerca de 5 a 30 apartamentos. A
arquitetura caracteriza-se pelo valor histórico da construção: casas rústicas autênticas de
100 ou mais anos de idade, casas de estilos antigos, velhos moinhos, mosteiros. No setor de
A & B, é usual um restaurante confortável, do estilo e época da casa. Os pratos típicos são
preparados, com carinho e artesanalmente, pelos proprietários.
AMENITIES: São itens ou atos cujo principal propósito é trazer prazer aos outros. Por
exemplo, uma cesta com sabonetes, shampoo, sais de banho, colônia, etc. no banheiro dos
hóspedes pode trazer uma satisfação adicional.
AMERICAN PLAN: São acomodações hoteleiras com três refeições incluídas no preço do
quarto. Também conhecido como pensão completa.
ATRATIVOS DE SÍTIOS: Podem ser: a) Naturais: clima, paisagem, flora, fauna, etc.; b) Usos
e costumes: manifestações culturais da população, vestígios de culturas antigas, etc.; c)
Estruturas: características gerais das aglomerações urbanas ou as realizações técnicas
contemporâneas (arquitetura moderna, sistema de transportes, etc.) (EMBRATUR, s.d.).
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Originário no Reino Unido, é muito freqüente nos países anglo-saxões do norte da Europa e
também nos Estados Unidos. Na Alemanha, Suíça e Áustria utiliza-se a expressão Zimmerzu
vermiten (quartos para alugar).
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desenvolveram-se novas abordagens de capacidade de carga turística e com elas o
surgimento de conceitos como o do Limite Aceitável de Câmbio - LAC (TAKAHASHI, 1997).
Ao invés da preocupação com o quanto de uso está ocorrendo numa destinação, o que
eqüivale a considerar o número de visitantes pelo método tradicional de CC, preocupa-se
com o efeito do uso turístico sobre esta destinação e sobre a expectativa dos visitados e
visitantes. A partir desta premissa estabelecese o sistema de planejamento para o LAC
consubstanciado em etapas pré- definidas de ações e medidas.
CHECK OUT TIME: É o horário de saída do hóspede, do hotel. Registro de saída do hóspede
do hotel, quando se dá o pagamento da conta relativa a sua estada, o que permite ao
hóspede deixar as dependências do hotel com sua bagagem. Os hotéis costumam ter,
afixado na portaria, esse horário para orientação do cliente, pois, caso ele venha a sair após
esse prazo, o hotel se reserva o direito de cobrar mais uma diária. Entretanto, para facilitar
os hóspedes e servir como diferencial no mercado, algumas empresas hoteleiras utilizam o
late check-out que, na prática, pode ser qualquer horário após as 12 horas.
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CHECK-IN: E a apresentação do passageiro no balcão da companhia aérea para embarque.
Utiliza-se o mesmo nome para entrada em hotel.
CITY-TOUR (SIGHT SL'EING): São passeios de ônibus pela cidade, passando pelos
principais pontos turísticos (Tour oficial de uma cidade mínimo de 3 horas).
CODE SHARE: É o acordo entre companhias aéreas em que dividem as vendas de lugares
nos vôos.
CONNECTING ROOMS: São dois ou mais quartos com portas privadas de conexão,
permitindo 0 acesso sem necessidade de sair para o corredor.
CONSERVAÇÃO: Define-se como a gestão da utilização da biosfera pelo ser humano de tal
forma que produza o maior benefício sustentado para as gerações atuais, mas que mantenha
sua potencialidade para satisfazer às necessidades das gerações futuras. A conservação,
portanto, compreende ao mesmo tempo a preservação, a restauração, a utilização
sustentada e a melhoria do ambiente natural. Só é possível obter o desenvolvimento
sustentado através da conservação dos recursos bióticos e abióticos da biosfera. Os
objetivos da conservação são os seguintes: a) Manter os processos ecológicos e os sistemas
vitais essenciais, como a regeneração e proteção dos solos, a reciclagem de nutrientes e a
purificação das águas, dos quais depende a sobrevivência e o desenvolvimento humanos; b)
Preservar a diversidade genética, da qual dependemos programas de cultivo e de criação de
animais domésticos, o progresso científico e a segurança das indústrias que empregam
recursos vivos; c) Permitir a utilização sustentada das espécies e dos ecossistemas,
especialmente da fauna selvagem, das florestas e das terras agrícolas, que constituem a
base de sustento de milhões de comunidades e importantes indústrias.
DAY USE OU DAY RATE: É a tarifa especial, empregada na hotelaria, pela utilização de um
quarto durante o dia. Pode ser igual ou inferior à tarifa normal e é utilizada por hóspedes
que, por terem realizado uma viagem noturna, ou estarem em trânsito, na cidade, precisam
recompor-se do cansaço, durante o dia.
29
acesso e incentivo ao consumo (EMBRATUR, 1992).
DOUBLE (DUPLO): E o apartamento ou cabina utilizada por duas pessoas (ver hotelaria).
30
adicional.
EMISSIVO: Adjetivo relativo aos locais de onde partem os turistas ou aos serviços prestados
por empresas aí instaladas (ex.: mercado emissivo) (SÃO PAULO, s.d.).
ENDOSSO: É a autorização dada por uma Cia. Aérea para que um bilhete emitido em seu
nome possa ser utilizado para transporte em outra Cia. Transportadora.
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pais. Sim, porque qualquer retração do mercado turístico emissivo causará reflexos no
conseqüente fluxo receptivo, e vice-versa, gerando um sério comprometimento no
desenvolvimento do mercado turístico. Tomando como exemplo ainda o caso brasileiro,
além do depósito compulsório foram adotadas outras medidas de restrição cambial e gestáo
de procedimentos e operações típicos do mercado de viagens, impedindo as operadoras de
turismo de remeter o corresponde pagamento de equipamentos turísticos ao exterior,
constantes de pacotes comercializados por antecipação no mercado nacional. Esse fato
provocou reações extremamente negativas no mercado turístico internacional.
32
Contribui também para um maior intercâmbio de técnicas e processos pessoais, além de
incentivar o congraçamento dos povos.
FULL PENSION (PENSÃO COMPLETA): São acomodações hoteleiras com três refeições
diárias incluídas no preço do quarto. O mesmo que American plan ou full american Alan.
33
vôos.
INCLUSIVE TOUR CHARTER: É um termo da indústria de viagens para uma viagem na qual
o transporte básico é por aeronave charterizada.
JET LAG: É uma desorientação do corpo ocasionado por atravessar em curto tempo zonas de
clima e fusos horários diferentes.
OFERTA TURÍSTICA: É o conjunto de atrativos turísticos, assim como bens e serviços, que
provavelmente induzirá as pessoas a visitarem especialmente um país, uma região ou uma
cidade. A oferta turística compõe-se dos serviços de alojamento, de alimentação, de
34
agenciamento, de lazer e de outros, bem como da infra-estrutura local.
ONE WAY: É a expressão utilizada para caracterizar somente ida e volta, designa a
inutilidade no cupom aéreo de determinado trecho.
OVER PRICE: É o preço cobrado pelas agências de turismo sobre uma diária com preço
líquido (net).
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utilizado em viagens internacionais (e também nas viagens de consultores nacionais, por ex.)
quando o pagamento da passagem é feito em local diferente daquele em que o passageiro
desembarcará. Este recebe um conjunto de letras e números, denominado LOC (localizador)
que é como uma senha que deve ser declarada em qualquer balcão da companhia aérea
emissora para a retirada da passagem. 2. Nada mais do que a aquisição e emissão de uma
passagem por um cliente (Sponsor) e um local diferente de onde se encontrará o passageiro.
PREÇO NET: É o preço líquido, onde está incluso as taxas de serviço e não paga-se
comissão.
RACK: É o sistema de organização de controle visual, que consiste num modelo de fácil
consulta sobre tarifas, disponibilidades, ocupação, etc., utilizado especialmente pela
recepção de hotéis.
ROUND TRIP (RT): E o percurso de ida e volta, designado para a construção tarifária de um
bilhete aéreo.
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região (verão - praia; inverno - montanha/ interior); alta e baixa temporada (SÃO PAULO,
s.d.).
SINGLE (QUARTO DE SOLTEIRO): É uma pessoa ocupando um quarto; uma cama simples.
SURFACE: É o trecho de uma viagem feito por terra, utilizado no TKT para descrever a
interrupção numa construção tarifárias.
TKT: É a abreviação da palavra Ticket (bilhete), ou seja, passagem, que nada mais é do que
um contrato de transporte estabelecido entre transportador e passageiro (usuário).
37
TURISMO: É "... o movimento de pessoas, por tempo determinado, para destinações fora de
seu local de residência, e as atividades realizadas durante o tempo de permanência nas
localidades visitadas" (CONGRÉS DE L'AIEST, 31°. 1981).
TURISTA REAL: É o visitante que está na localidade receptora pela primeira vez ou como
conseqüência de viagens anteriores.
TWIN: É a ocupação por duas pessoas de unidade habitacional, diferindo do double por
conter, especificamente, duas camas de solteiro.
UNIDADE DE CONSERVAÇÃO: É uma área natural pública delimitada com fins de proteção
ambiental; pode ser de uso direto e indireto, conforme grau de manipulação de seus
recursos permi-tido pela legislação; definida em nível nacional, estadual ou municipal (ex.:
parque nacional /estadual / municipal, estação ecológica, reserva florestal, etc.) (SAO
PAULO, s.d.).
VISITANTES: São pessoas que se deslocam do seu local de residência para realizar viagens
curtas para negócios, participar de eventos, lazer, visitar parentes ou a amigos. Caso haja
pernoite, já se classifica como turista.
ALK OUT: É o hóspede de hotel que o abandona sem aviso prévio e sem pagar a conta. A
freqüência com que se verifica essa ocorrência leva muitos hotéis a estabelecerem um
depósito prévio, de valor igual ou superior à estada prevista, especialmente para os
hóspedes novos e sem bagagem.
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WALK-IN (PASSANTE): É um hóspede que chega sem reserva.
WALKED GUEST: É o hóspede que chega com reserva confirmada mas deve ficar em outro
local pois o hotel não tem apartamentos disponíveis.
WESTERN STYLE: É a expressão utilizada nos guias de hotéis de alguns países do Extremo
Oriente, especialmente Japão, para designar os quartos de hotéis que oferecem as facilities
(por ex. banheiros) e decorações idênticas às dos hotéis americanos ou europeus.
Estudos de mercado são sempre bem-vindos, principalmente para quem está começando e
deseja abrir o seu próprio negócio. Mas, isso não significa que os empreendedores após a
instalação de seu negócio não precisem pesquisar mais. Sempre surgem informações
importantes neste meio que poderão se tornar um complemento do mix comercial, do
desenvolvimento de novos produtos, surgimento de novas técnicas aplicáveis ao segmento,
novas tendências de intenção de consumo, visando direcionar o empreendimento para o
mercado e consumo.
Este segmento requer inovações contínuas tais como: ofertas de novos produtos e roteiros
turísticos. É imprescindível conversar com os seus colaboradores, com os seus clientes e
entender o que eles desejam.
O empreendedor terá necessidade de viajar pelas mais diversas regiões do país e até
mesmo para o exterior, buscando conhecer e familiarizar-se com os atrativos turísticos
disponíveis, além de buscar identificar novos pontos turísticos até então desconhecidos ou
ainda não explorados, participar de feiras, exposições, congressos e outros eventos
relacionados ao turismo e agências de viagens e turismo.
O pós venda é algo a ser valorizado nesse segmento mantendo um cadastro de clientes
sempre atualizado. Entrar em contato com clientes que fecharão serviços com sua empresa
após a execução ajuda a manter uma fidelidade com seu negócio. Estabelecido uma carteira
de clientes, use as informações que já tem para manter o diálogo intimista com os clientes.
Lembre-se dos lugares que ele já visitou e mostre os novos destinos que você pode oferecer.
Proponha condições de pagamento semelhantes às que ele escolheu no passado,
incentivando-o a efetivar uma nova compra, fazendo-o perceber que ele pode fechar um
ótimo negócio novamente.
39
1. Ter conhecimento específico sobre agência de viagens, turismo e suas diversas variações,
dentre outros. Esse conhecimento pode ser inato ou poderá ser adquirido com a participação
em cursos e eventos sobre o segmento de seu empreendimento sempre aliado ao turismo;
2. Tal conhecimento requer habilidades para analisar e montar roteiros turísticos para
atender as mais diversas e variadas formas de turismo, buscando assim a agregar qualidade
de seus produtos diante aos olhos dos clientes, bem como valorizar sua “criação”;
3. Estar amparado nas tendências de mercado. Ser capaz de elaborar diversos roteiros
turísticos que venham a despertar o interesse de clientes que desejam aventurar-se.
4. Apresentar sugestões de roteiros turísticos aos clientes de forma segura e precisa, por
isso se torna necessário conhecer o que está sendo ofertado;
5. Sempre buscar melhorar o nível de seu negócio, participando de cursos específicos sobre
agências de viagens e turismo, e de gestão empresarial;
6. Ter habilidade no tratamento com pessoas tanto com seus colaboradores quanto com
clientes, fornecedores outros empresários de seu segmento principalmente em reuniões em
associações da classe, enfim com todos que de forma direta ou indireta tenha ligação com a
empresa;
8. Ter visão comercial. Procurar elaborar mix de produtos que agradem e atendam os
anseios da clientela. Não tentar impor o seu próprio gosto;
Importante ter em mente que poucos negócios colaboram com a qualidade de vida e a auto-
estima das pessoas quanto os relacionados a viagens. Trabalhar com turismo significa
ajudar pessoas a adquirirem experiências nas suas vidas. O conhecimento necessário para
ter uma agência de viagens envolve também saber quais são os melhores destinos para se
viajar, os pontos turísticos mais procurados e as épocas do ano que mais trazem lucro. Não
basta somente saber administrar um negócio, também é preciso investir em cultura e
conhecimento paralelo.
O empresário que não possuir as características acima terá que se esforçar um pouco mais.
Neste caso será necessário contratar mão-de-obra mais qualificada, para auxiliá-lo no
desenvolvimento de seu empreendimento. Trata-se de um mercado que vem lucrando nos
últimos anos, mesmo em períodos de crise e, por isso, investir em conhecimento e ter
afinidade com as características do negócio é essencial para ter sucesso nesse ramo.
40
de-brasileiros-no-exterior-caem-388-em-2018-diz-banco-central/ Acesso em 07/09/2019.
Ministério do Turismo. Anuário Estatístico de Turismo 2019 - Volume 46 - Ano Base 2018.
https://www.panrotas.com.br/
https://www.tudodeturismo.com.br
https://www.salario.com.br/
https://www.monde.com.br
https://amadeus.com/pt
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/fundo-de-aval-do-sebrae-oferece-
garantia-para-os-pequenos-negocios,ac58742e7e294410VgnVCM2000003c74010aRCRD
FLUXO DE CAIXA
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O controle ideal sobre as despesas da empresa é realizado por meio do acompanhamento
contínuo da entrada e da saída de dinheiro através do fluxo de caixa. Esse controle permite
ao empreendedor visão ampla da situação financeira do negócio, facilitando a contabilização
dos ganhos e gestão da movimentação financeira. A medida que a empresa for crescendo,
dificultando o controle manual do fluxo de caixa, tornando difícil o acompanhamento de
todas as movimentações financeiras, o empreendedor poderá investir na aquisição de
softwares de gerenciamento.
PRINCÍPIO DA ENTIDADE
O patrimônio da empresa não se mistura com o de seu proprietário. Portanto, jamais se deve
confundir a conta pessoal com a conta empresarial, isso seria uma falha de gestão
gravíssima que pode levar o negócio à bancarrota. Ao não separar as duas contas, a
lucratividade do negócio tende a não ser atingida, sendo ainda mais difícil reinvestir os
recursos, gerados pela própria operação. É o caminho certo para o fracasso empresarial.
DESPESAS
O empreendedor deve estar sempre atento para as despesas de rotina como água, luz,
material de escritório, internet, produtos de limpeza e manutenção de equipamentos.
Embora pequenas, o seu controle é essencial para que não reduzam a lucratividade do
negócio.
RESERVAS/PROVISÕES
Esse recurso funcionará como um fundo de reserva, o qual será composto por um percentual
do lucro mensal - sempre que for auferido. Para o fundo de reserva em questão, poderá ser
estabelecido um teto máximo. Quando atingido, não haverá necessidade de novas alocações
de recursos, voltando a fazê-las apenas no caso de recomposição da reserva utilizada. Esse
recurso provisionado poderá ser usado para cobrir eventuais desembolsos que ocorram ao
longo do ano.
EMPRÉSTIMOS
OBJETIVOS
UTILIZAÇÃO DE SOFTWARES
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27. Produtos e Serviços - Sebrae
Aproveite as ferramentas de gestão e conhecimento criadas para ajudar a impulsionar o seu
negócio. Para consultar a programação disponível em seu estado, entre em contato pelo
telefone 0800 570 0800.
As soluções abaixo são uteis para quem quer iniciar um negócio. Pessoas que não possuem
negócio próprio, mas que querem estruturar uma empresa. Ou pessoas que tem experiência
em trabalhar por conta própria e querem se formalizar.
http://www.abnt.org.br
http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/gloss%C3%A1rio-do-turismo/906-y.html
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http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/sebraeaz/destinos-turisticos-
inteligentes,983d59f53b1bb510VgnVCM1000004c00210aRCRD
http://www.sebrae.com.br/destinosturisticosinteligentes
http://bis.sebrae.com.br/bis/conteudoPublicacao.zhtml?id=7767
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