praticas_parentais_desenvolvimento-da-crianca
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Práticas Parentais
O impacto no desenvolvimento
da criança
Abril 2020
m
epik.co
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Práticas Parentais
I
O que são,
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práticas parentais?
Tipos de
práticas parentais
Ser autoritário é:
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• Exercer frequentemente controlo.
• Criar regras rígidas e absolutas que têm que ser aceites pela criança sem discussão.
• Criar expetativas muito altas sobre a criança, principalmente em matéria de de-
sempenho.
• Ter uma postura menos afetuosa.
• Ter como solução frequente o castigo e a punição perante algum problema.
Ser permissivo é:
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• Ser pouco exigente, podendo a criança fazer o que entende – ausência
de regras e limites.
• Utilizar frequentemente recompensas como forma de resolver os conflitos.
• Nunca a castigar, independentemente do comportamento da criança.
Ser autoritativo é:
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• Exercer controlo, ainda que de forma controlada. Isto significa que é importan-
te controlar, mas fazê-lo de forma flexível, isto é, de acordo com a situação.
• Dar espaço para que exista o diálogo (comunicação bidirecional) em situações de
conflito e, sempre que possível, a negociação – ninguém ganha e ninguém perde,
conseguimos atingir um meio-termo.
• Acreditar que os pequenos também são capazes e, por essa razão, provocar o
estímulo que vai levar, aos poucos, a que a criança se torne autónoma.
Ser negligente é:
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• “Deixar as crianças à deriva” – não existem regras, não há estímulo e nem comu-
nicação. Muitas vezes, as crianças brincam sozinhas; decidem o que querem fazer
e, até mesmo, comer, chegando a tomar decisões que devem, numa fase inicial, ser
tomadas pelos pais.
“Práticas Parentais
Positivas”
Sabia que… Atualmente tem surgido dentro do tema “estilos parentais” um novo
conceito: “Práticas Parentais Positivas”
Por exemplo, a integridade está presente, pois a criança além de ser filha é também
um ser humano, o que faz com que a sua opinião deva ser ouvida e respeitada.
Por sua vez, a negociação está presente, uma vez que, quando algum assunto está
a ser discutido em casa, é importante que a criança seja incluída nesse debate para
que, em conjunto, todos consigam chegar a um acordo. Assim, estarão aqui também
implícitos o respeito e o diálogo.
“parentalidade positiva
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na minha família?”
Experimente...
Colocar limites
de forma empática,
ou seja, para além
Fazer uma troca do
castigo pela reflexão.
de criar as regras,
Ao invés de castigar, explique-as para que
reflita com a criança sobre antes de as respeitar,
o que fez e explique o que Colocar-se no lugar a criança possa
podia ter acontecido caso da criança entendê-las.
a criança continuasse – “e se fosse comigo” – ,
o seu percebendo o que
comportamento. a criança pensa e sente
e de que forma a situação
poderia ser tratada
ou resolvida. Pedir à criança
que ajude em
diversas tarefas,
para que esta se
sinta envolvida
no que se faz.
Uma sugestão…
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A psicóloga Clínica Maria Palha no seu livro “Uma caixa de primeiros socorros das
emoções” partindo do pressuposto de que se existe uma caixa de primeiros socor-
ros para as feridas comuns, sugeriu a criação de uma caixa de primeiros socorros
para as emoções. Assim e pensando em si, deixamos aqui uma pequena sugestão,
baseada no livro.
Família Criança
•F
acilita
a expressão das emo- • Acriança passa a compreender
ções da criança. as regras e a ser capaz de cum-
pri-las.
•F
acilita
a relação que a criança
tem com a figura parental e, até • A
criança passa a estar mais dis-
mesmo, com os seus pares. posta a pensar sobre si e sobre
os outros.
•F
acilita
o diálogo, a cooperação
e o espírito de equipa. • Acriança passa a ser capaz de
pensar e reconhecer o que sen-
te, assim como o que os outros
sentem.
• Acriança ao ser envolvida em
todo o processo é uma criança
mais segura, mais capaz e mais
autónoma.
Referências
Bibliográficas:
Faber, A. (2012). Como falar para as crianças ouvirem e ouvir para as crianças
falarem. Guerra e paz: Lisboa.