Exercício - Epistemologia Kantiana
Exercício - Epistemologia Kantiana
Exercício - Epistemologia Kantiana
1) Analise os trechos abaixo. “Se, porém, todo o conhecimento se inicia com a experiência, isso não
prova que todo ele derive da experiência” (Crítica da Razão Pura, B1) “Sem a sensibilidade, nenhum
objeto nos seria dado; sem o entendimento, nenhum seria pensado. Pensamentos sem conteúdo são
vazios; intuições sem conceitos são cegas [...] Só pela sua reunião se obtém conhecimento”. (Crítica da
Razão Pura, B75) A respeito dos trechos assinale a alternativa incorreta.
A)Do debate que acompanhou a filosofia moderna entre os dogmáticos, sejam empiristas ou
intelectualistas, sobre as fontes do conhecimento científico, Kant parece se posicionar em um “meio
termo”, quando, de fato, muda os termos do problema
B) Kant parece aderir ao ceticismo quando recusa que nosso conhecimento alcance as coisas em si; estas,
não podemos conhecer. Só podemos conhecer os objetos da experiência sensível, que são condicionados
pela forma em que são recepcionados pela sensibilidade e pela forma em que são pensados pelo
entendimento
C) Kant consegue assim conciliar o inatismo das ideias dos intelectualistas com os dados empíricos dos
objetos fora da consciência, concedendo igualmente a ambos os lados da disputa dogmática
D) A Crítica da Razão Pura toma primeiramente intuições cegas para saber o que nos fornecem de antemão;
após isto, toma pensamentos vazios para também deles saber o que fornecem, para extrair disso os limites e
condições de toda experiência possível
A) Temporalidade e espacialidade.
B) Causalidade e reciprocidade.
C) Necessidade rigorosa e generalidade absoluta.
D) Analiticidade e sinteticidade.
E) Transcendentalidade e regularidade.
3) Kant autodenomina seu projeto filosófico como uma revolução copernicana. A esse respeito,
analise as afirmativas abaixo.
I - O projeto de Kant aponta para o desenvolvimento de uma Teoria do Conhecimento de cunho idealista,
onde o referencial não são as coisas em si mesmas, mas o modo de acesso a elas.
II - Kant propõe uma crítica da Metafísica tradicional, de modo que essa possa dar conta dos
desenvolvimentos da Física Moderna, tal como é a praticada por Copérnico.
III - Kant propõe uma crítica do conhecimento empírico, em prol daquele que se desenvolve de forma
analítica.
Está correto o que se afirma em
Alternativas
A) I, apenas. B) II, apenas. C) I e II, apenas. D) I e III, apenas. E) I, II e III.
4) Para Kant (2001, p. 54), “a filosofia transcendental é a ideia de uma ciência para a qual a crítica
da razão pura deverá esboçar arquitetonicamente o plano total, isto é, a partir de princípios, com
plena garantia da perfeição e solidez de todas as partes que constituem esse edifício”. Como
Immanuel Kant expõe em sua primeira obra crítica, é correto afirmar que a filosofia transcendental
refere-se a:
5) Kant resume a lição básica da estética e da analítica transcendental ao afirmar que “as condições
da possibilidade da experiência em geral são, ao mesmo tempo, as condições da possibilidade dos
objetos da experiência” (Crítica da Razão Pura, A 158/B 197). Assinale a alternativa que apresenta a
consequência desta lição.
a) o ato de conhecer se distingue em duas formas básicas: conhecimento empírico e conhecimento puro.
b) para conhecer, é preciso se lançar ao exercício do pensar conceitos concretos.
c) as formas distintas de conhecimento, descritas na obra Critica da razão pura, são denominadas,
respectivamente, juízo universal e juízo necessário e suficiente.
d) o registro mais contundente acerca do conhecimento se faz a partir da distinção de dois juízos, a saber:
juízo analítico e juízo sintético ou juízo de elucidação.
Correto
7) No século XVIII, o filósofo Emanuel Kant formulou as hipóteses de seu idealismo transcendental.
Segundo Kant, todo conhecimento logicamente válido inicia-se pela experiência, mas é construído
internamente por meio das formas a priori da sensibilidade (espaço e tempo) e pelas categorias
lógicas do entendimento. Dessa maneira, para Kant, não é o objeto que possui uma verdade a ser
conhecida pelo sujeito cognoscente, mas sim o sujeito que, ao conhecer o objeto, nele inscreve suas
próprias coordenadas sensíveis e intelectuais.