Exercício Kant e Hegel

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 3

Joaquim Marcos Vinicius Santos Castilho– 3° D

EXERCÍCIO
Kant e Hegel

01. Immanuel Kant é um filó sofo que nasceu em 22 de abril de 1724, em Kö nigsberg, na Prú ssia
Oriental – atual Kaliningrado, parte de Rú ssia -, e morreu em 1804, em Kö nigsberg.
Kant contribuiu com importantes temas na filosofia, como por exemplo o conhecimento.
Ele fez questionamentos como, onde começa e termina o conhecimento, como é possível
usar esse conhecimento, etc.
Pesquise sobre o conceito de ética, de Kant, e aplique este conceito kantiano numa
reflexã o sobre a ética na atualidade.

Resposta: A ética kantiana é a ética do dever, autocoerçã o da razã o, que concilia dever e
liberdade. O pensamento do dever derruba a arrogâ ncia e o amor pró prio, e é tido como
princípio supremo de toda a moralidade. Assim, na sociedade atual nã o há como pensar em
algo que seja 100% bom para todos os cidadã os, igualmente como nada é 100% mau.

03 – ENEM 2012 – Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele


pró prio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento
sem a direçã o de outro indivíduo. O homem é o pró prio culpado dessa menoridade se a
causa dela nã o se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisã o e coragem
de servir-se de si mesmo sem a direçã o de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu
pró prio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia sã o as
causas pelas quais uma tã o grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito
os libertou de uma condiçã o estranha, continuem, no entanto, de bom grado menores
durante toda a vida.

KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? Petró polis: Vozes, 1985


(adaptado).

Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensã o


do contexto filosó fico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant,
representa
a) a reivindicação de autonomia da capacidade racional como expressão da
maioridade.
b) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas.

c) a imposiçã o de verdades matemá ticas, com cará ter objetivo, de forma heterô noma.
d) a compreensã o de verdades religiosas que libertam o homem da falta de
entendimento.

e) a emancipaçã o da subjetividade humana de ideologias produzidas pela pró pria razã o.

4– ENEM/2013 – Até hoje admitia-se que nosso conhecimento se devia regular pelos
objetos; porém, todas as tentativas para descobrir, mediante conceitos, algo que
ampliasse nosso conhecimento malogravam-se com esse pressuposto. Tentemos, pois,
uma vez, experimentar se nã o se resolverã o melhor as tarefas da metafísica, admitindo
que os objetos se deveriam regular pelo nosso conhecimento.

(KANT, I. Crítica da razã o pura. Lisboa: Calouste-Guibenkian, 1994 [adaptado].)

O trecho em questã o é uma referência ao que ficou conhecido como revoluçã o


copernicana da filosofia. Nele, confrontam-se duas posiçõ es filosó ficas que:

a) Assumem pontos de vista opostos acerca da natureza do conhecimento.

b) Defendem que o conhecimento é impossível, restando-nos somente o ceticismo.

c) Revelam a relaçã o de interdependência entre os dados da experiência e a reflexã o


filosó fica.

d) Apostam, no que diz respeito à s tarefas da filosofia, na primazia das ideias em relaçã o
aos objetos.

e) Refutam-se mutuamente quanto à natureza do nosso conhecimento e sã o ambas


recusadas por Kant.

05 – (Uncisal/2011) – No século XVIII, o filó sofo Emanuel Kant formulou as hipó teses de
seu idealismo transcendental. Segundo Kant, todo conhecimento logicamente vá lido
inicia-se pela experiência, mas é construído internamente por meio das formas a priori
da sensibilidade (espaço e tempo) e pelas categorias ló gicas do entendimento. Dessa
maneira, para Kant, nã o é o objeto que possui uma verdade a ser conhecida pelo sujeito
cognoscente, mas sim o sujeito que, ao conhecer o objeto, nele inscreve suas pró prias
coordenadas sensíveis e intelectuais. De acordo com a filosofia kantiana, pode-se
afirmar que:

a) A mente humana é como uma “tabula rasa”, uma folha em branco que recebe todos os
seus conteú dos da experiência.

b) Os conhecimentos sã o revelados por Deus para os homens.

c) Todos os conhecimentos sã o inatos, nã o dependendo da experiência.

d) Kant foi um filó sofo da antiguidade.


e) Para Kant, o centro do processo de conhecimento é o sujeito, não o objeto.

7. Você já estudou Descartes. Portanto sabe que o foco inicial de Descartes, foi a
questã o do método, ou seja, ele se preocupou em firmar as bases da ciência, partir da
perspectiva e da forma de se fazer uma investigaçã o. De forma que o senso comum
desse lugar ao senso crítico, para uma boa prá tica científica. Comente sobre o
conhecimento filosó fico racional, se referenciando em Kant e Hegel.

Resposta: Primeiro precisa-se diferenciar os pensamentos de Kant e Hegel, a crítica hegeliana


à compreensã o kantiana da razã o enquanto identidade entre o sujeito e o objeto, a partir da
demonstraçã o das diferenças entre a identidade que Kant afirma ter alcançado com a deduçã o
transcendental e o que Hegel se referiu como razã o. O ponto de partida aqui é a busca, comum
a ambos, em resolver a questã o entre razã o e liberdade, cada um no seu tempo, e assim
cumprir a tarefa prometida pelo idealismo alemã o de criar uma filosofia verdadeiramente
racional. Resgatamos como Hegel demonstra que Kant continuou preso à dicotomia sujeito e
objeto à medida que estabelece uma diferença instransponível entre estes. Segundo Hegel,
Kant sucumbe ao dualismo do sujeito e do objeto e, portanto, falha em sua missã o crítica da
razã o, do Iluminismo e da pró pria modernidade. Kant postula que as determinaçõ es
conceituais do sujeito pensante nã o podem jamais ser conhecidas como sendo aquelas do
pró prio ser. Assim, exploramos como Hegel atua de forma crítica precisamente dentro desta
situaçã o criada por Kant.

8. Você acha que o conceito de ética em Hegel ou em Kant vai ao encontro do


utilitarismo, ou nã o tem nada a ver? Justifique

Resposta: De certa forma se aproxima. Ambos pensamentos de Hegel e Kant, que por mais que
tenham diferença, se assemelham e ambos acabam demonstram o ú til do utilitarismo.

Você também pode gostar