PNI - Saúde Coletiva

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DISCIPLINA: SAÚDE COLETIVA

PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAÇÃO

Profª Enf. JÉSSICA ANGELO


PROGRAMA NACIONAL DE
IMUNIZAÇÃO - PNI
O PNI foi criado em 1973, com o objetivo de normatizar a
imunização em nível nacional, assim, contribuindo para o controle ou
erradicação das doenças infecto-contagiosas e imunopreveníveis, como
exemplo: a poliomielite, sarampo, difteria, tétano, coqueluche, tuberculose e
outras.
IMUNIZAÇÃO
Imunização é o processo que confere proteção (imunidade)
ao organismo através de anticorpos de ação especifica contra
os agentes infecciosos causadores de doenças.
.
Imunidade passiva naturalmente adquirida: é de curta
duração e pode ser obtida por transferência da mãe para o
filho (placenta, amamentação).

Imunidade passiva artificialmente adquirida: tambémde


curta duração, é obtida pela administração de soros e
imunoglobulina humana.
IMUNIZAÇÃO
• Imunidade ativa naturalmente
adquirida: é duradoura, obtida através de
infecção oudoença.
• Imunidade ativa artificialmente
adquirida: duradoura, obtida pela
inoculação devacinas.
• A vacina é o recurso pelo qual
pode se desenvolver artificialmente
a imunidadeativa.
• Antígeno: porção ou produto de um agente
biológico capaz de estimular a formaçãode
anticorpos.
• Anticorpos: Proteínas especiais do
organismo que protegem contra vírus e
bactéria.
MOVIMENTO ANTI VACINA
VACINAÇÃO
PESSOA A SER IMUNIZADA
O programa de imunização visa, em primeira
instância, a ampla extensão da cobertura vacinal, para
alcançar adequado grau de proteção imunitária da
população contra as doenças transmissíveis por ele
abrangidas.
Entretanto, observa-se, com frequência, a
ocorrência de contraindicações desnecessárias,
baseadas em conjecturas teóricas ou em conceitos
desatualizados, com perda da oportunidade do
encontro do indivíduo com o serviço de saúde e
consequente comprometimento da cobertura vacinal.
CONTRA-INDICAÇÕES GERAIS PARA AVACINAÇÃO
As vacinas de vírus vivos atenuados ou bactérias
atenuadas, não devem ser administrados:
• Em pessoas com imunodeficiência adquirida (HIV) ou
congênitas;
• Em pacientes com neoplasias (câncer) malignas;
• Durante a gravidez, salvo alto risco de exposição, como
febre amarela;
• Em indivíduos que estão em tratamento com corticosteroide
em altas dosagens ou outras terapêuticas
imunossupressoras, como quimioterapia, radioterapia etc.
ADIAMENTO DA
VACINAÇÃO

•Após tratamento com imunossupressores ou altas doses


de corticoesteróides até três meses após o tratamento;
•Após transfusões sanguíneas ou de hemoderivados ,
pois os anticorpos podem neutralizar o efeito vacinal.
Deve-se aguardar de 6 a 8 semanas para reiniciar o
esquema de vacinação;
•Em doença aguda febril grave, para que os sinais e
sintomas da doença não sejam confundidos ou
atribuídos com possíveis efeitos adversos da vacina.
FALSAS CONTRA-INDICAÇÕES
 Tosse, coriza, diarreia leve ou moderada, doenças de pele;
 História e(ou) diagnóstico clínico pregressos de hepatite B, tuberculose,
tétano, difteria, coqueluche, sarampo, caxumba, rubéola, poliomielite e
febre amarela em suas respectivas vacinas;
 Desnutrição;
 Uso de qualquer antimicrobiano;
 Vacinação contra a raiva;
 Doença neurológica pregressa ou estável;
 Alergias (exceto as que se relacionam com os componentes vacinais);
 Em tratamentos curtos com corticoesteróides, uso para manutenção
fisiológica ou em doses baixas ou moderadas;
 Baixo peso ao nascimento (com exceção da BCG) ou prematuridade;
 Em casos de internação hospitalar.
VACINAS
Produto farmacêutico que contém agentes imunizantes capazes de induzir
imunização ativa.
Associação de Vacinas:
• Vacinação combinada: quando dois ou mais agentes imunizantes são administrados
em uma mesma preparação (exemplos: vacina DTP, contra a difteria,a coqueluche e
o tétano,e trivalente contra o sarampo,a caxumba e a rubéola).
• Vacinação simultânea: quando várias vacinas são administradas em diferentes
locais ou por diferentes vias. Assim, em um mesmo atendimento podem ser
aplicadas simultaneamente as vacinas DPT-Hib (intramuscular), contra a
poliomielite (oral), BCG (intradérmica), contra a hepatite B (intramuscular), contra a
febre amarela e contra o sarampo, a rubéola e a caxumba (subcutâneas).
TIPOS DE VACINAS
Atenuada: Uma versão Combinada: Uma única aplicação reúne
enfraquecida do vírus se diferentes vírus e bactérias - o que
imuniza a pessoas contra varias doenças
reproduz no corpo, e o
de uma só vez.
sistema imunológico o
combate como se fosse o Exemplos: tríplice bacteriana e tríplice viral.
original. Inativada: É usado o agente infeccioso
morto - ou só um pedacinho dele. Com
Exemplos: vacina contra isso, elimina-se o ínfimo risco de a
sarampo. vacina desenvolver a doença.
Conjugada: A vacina é turbinada Exemplos: vacinas contra raiva e tétano.
com uma proteína, e a Recombinante: Usa vírus geneticamente
resposta do corpo fica mais modificados, semelhantes aos que nos
potente, eficaz e duradoura. atacam, mas que jamais provocam a doença.
Exemplos: vacina Exemplos: vacina contra hepatite B e HPV
pneumocócica 10 e
meningocócica C
EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO
• Entende-se por evento adverso pós-vacinação (EAPV)
qualquer ocorrência clínica indesejável em indivíduo que
tenha recebido algum imunobiológico.
• Esses eventos podem ser relacionados à composição da
vacina, aos indivíduos vacinados, à técnica usada em sua
administração ou a coincidências com outros agravos.
• A partir da sua localização, os eventos adversos podem ser
locais ou sistêmicos e, de acordo com sua intensidade,
podem ser leves, moderados ou severos (graves
EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO
De acordo com o Manual de Vigilância Epidemiológica de
Eventos Adversos Pós-Vacinação, é considerado evento
adverso grave aquele que:
Necessite de hospitalização por pelo menos 24 horas;
• Gere incapacidade significativa ou persistente (sequela);
• Resulte em anomalias congênitas;
• Cause ameaça à vida (necessidade de intervenção
imediata para evitar o óbito),
• ou Leve ao óbito.
ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE AS VIAS DE
ADMINISTRAÇÃO DE VACINAS.

• O local mais indicado para • Na injeção intradérmica não e


injeções intradérmicas é a face indicada a limpeza com álcool
anterior do antebraço; para evitar uma possível
interação com o liquido
• O volume máximo indicado a injetado;
ser introduzido por essa via é
0,5 ml; • A via subcutânea é
apropriada para a
• A vacina BCG-ID tem 0,1 de administração de soluções
volume; não irritantes, num volume
• A limpeza de pele suja deverá máximo de 1,5 ml, que
ser feita com água e sabão; necessitam ser absorvidas
lentamente, assegurando
• O álcool comum não deve ser uma ação contínua;
utilizado porque tem baixa
• Os locais mais indicados para
volatilidade e baixo poder injeções subcutâneas são:
antisséptico; terço proximal do deltoide,
• Em situações especiais face superior externa do
(ambiente hospitalar ou zona braço, face anterior da coxa e
rural) utilizar álcool a 70%; face anterior do antebraço.
Orientações gerais sobre as vias de administração de
vacinas.
-Observar a seguinte angulação: 30º para pessoas magras; 45º para pessoas
normais e 60º para pessoas obesas.
- Fazer leve compressão com algodão seco;
- Na via intramuscular a solução é introduzida dentro do tecido muscular;
-E apropriada para administração de soluções irritantes (aquosas ou oleosas) em
volumes ate 5 ml. A absorção e rápida e o efeito e imediato;
-Os locais selecionados devem estar distantes dos grandes nervos e vasos
sanguíneos. Os mais utilizados são: o vasto lateral da coxa, o dorso glúteo ou o
musculo grande glúteo e o deltoide;
-Em crianças com pouca massa muscular utilizar a angulação de 60º, em sentido
podálico.
BOAS PRÁTICAS NA SALA DE VACINA
• Não consumir
alimentos;
• Não guardar
alimentos na
geladeira da
vacina;
• As paredes não
podem ter adesivos
ou papeis colados;
• Usar parementação
adequada;
CADERNETA DE VACINAÇÃO
VACINAÇÃO CONTRA ATUBERCULOSE

 Produto:Vacina BCG liofilizada, obtida por Calmette e


Guérin pela atenuação do Mycobacterium bovis.
 Idade: a partir do nascimento;
 Dose: Dose única de 0,1 mL, em qualquer idade.
 Via de aplicação: Rigorosamente intradérmica, no braço
direito, na altura da inserção inferior do músculo deltóide.
 Contra-indicação: além das gerais, está contra indicado
na presença de afecções dermatológicas extensas; crianças
com peso inferior a 2000g (devido à escassez de tecido
dérmico); HIV+/AIDS em adultos; crianças com AIDS.
 Conservação da vacina: Em geladeira, entre 2 e 8ºC. A
vacina inativa-se rapidamente quando exposta a raios
solares diretos; entretanto, a luz artificial não causa danos.
VACINAÇÃO CONTRA A HEPATITEB
 Produto: Vacina subunitária contendo antígeno de superfície do
vírus da hepatite B (AgsHB) purificado obtido por engenharia
genética, contendo hidróxido de alumínio como adjuvante.
 Idade: A partir do nascimento, o mais precocemente possível.
 Dose: três doses (0, 1 e 6) com intervalo de um mês entre a primeira e a segunda dose e de
seis meses entre a primeira e a terceira dose. Aqueles com esquema incompleto, completar
o esquema.
 Via de aplicação: IM no vasto lateral da coxa em crianças menores de dois anos de
idade, ou no deltóide acima desta faixa etária. A vacina não deve ser aplicada na
região glútea.
 Contra-indicação: Ocorrência de reação anafilática após a aplicação de dose anterior.
 Conservação da vacina: Em geladeira, entre 2º e 8ºC, não devendo ser congelada. (O
congelamento da vacina compromete a sua eficácia)
VACINAÇÃO CONTRA O ROTAVIRUS

 Produto: Vacina oral, líquida, monovalente.


 Idade: A partir de dois meses. A primeira dose pode ser aplicada a partir de 1
mês e 15 dias (seis semanas) até três meses e sete dias de idade (14 semanas). O
esquema vacinal não pode ser iniciado em crianças com mais de 3 meses e sete
dias de idade. segunda dose pode ser aplicada a partir dos três meses e sete dias
(14 semanas) até os cinco meses e quinze dias de idade (24 semanas),
respeitando-se o intervalo mínimo de quatro semanas entre a primeira e a
segunda dose.
 Doses: Duas doses, aos 2 e 4 meses, com intervalo mínimo de quatro semanas.
 Via de aplicação: Oral.
 Contra-indicações: Imunodeficiências primárias ou secundárias; Reação
anafilática aos componentes da vacina ou à dose anterior; Doença crônica
gastrintestinal, má-formação do trato digestivo e história prévia de
intussuscepção.
 Conservação: Em geladeira, entre 2º e 8ºC, não devendo ser congelada.
VACINAÇÃO CONTRA APOLIOMIELITE

 Produto: Trivalente, contendo os três tipos de poliovírus (1, 2 e 3),


atenuados.
 Idade: A partir dos doismeses.
 Doses: Para a vacinação básica, três doses, com intervalo de dois meses
entre elas (mínimo de quatro semanas). 1. Primeiro reforço: Uma dose seis a
12 meses após o término da vacinação básica. 2. Segundo reforço: Uma
dose entre quatro e seis anos de idade.
 Via de aplicação: Oral.
 Contra-indicações: Recomenda-se adiar a aplicação da vacina em casos de
diarreias graves e/ou vômitos intensos. Para comunicantes de pessoas
imunodeprimidas administrar preferentemente a vacina inativada contra
poliomielite (Salk).
 Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC. O congelamento não altera a
potência da vacina.
VACINAÇÃO CONTRA DIFTERIA, COQUELUCHE, TETANO E
HAEMOPHILUS INFLUENZA TIPO B (PENTAVALENTE)

Produto: Contra Difteria / Tétano / Coqueluche / Hepatite B /


Doenças invasivas causadas por Haemóphilus influenzae do
tipo B.
 Idade: A partir de dois meses (a idade mínima é de seis semanas). A vacina
DTP pode ser aplicada até seis anos, 11 meses e 29 dias. Para a vacinação
básica, três doses, com intervalos de dois meses (mínimo de quatro semanas).
 Doses: Para a vacinação básica, três doses (dose de 0,5 ml) com intervalo de
dois meses entre elas (mínimo de quatro semanas). 1. Primeiro reforço: Uma
dose seis a 12 meses após o término da vacinação básica. 2. Segundo reforço:
Uma dose entre quatro e seis anos de idade. 1. Primeiro reforço - Uma dose seis
a 12 meses após o término da vacinação básica. 2. Segundo reforço - Uma dose
entre quatro e seis anos de idade.
VACINAÇÃO CONTRA DIFTERIA, COQUELUCHE, TETANO E
HAEMOPHILUS INFLUENZA TIPO B (PENTAVALENTE)

 Via de aplicação: Intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa ou na


região glútea; em crianças acima de dois anos pode ser usada a região
deltóide.
 Contra-indicações: Para a vacina Hib a ocorrência de reação anafilática
após a aplicação de dose anterior. A vacina tríplice (DTP) não deve ser
utilizada em crianças com quadro neurológico em atividade e naquelas que
tenham apresentado, após sua aplicação, qualquer das seguintes
manifestações: 1. Convulsões nas primeiras 72 horas após a aplicação da
vacina; 2. Episódio hipotônico-hiporresponsivo, nas primeiras 48 horas após
a aplicação da vacina; 3. Encefalopatia sete dias após a aplicação da vacina;
4. Reação anafilática.
 Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC. congelamento da vacina inativa
os componentes da vacina DTP
VACINAÇÃO CONTRA DIFTERIA E O TETANO

 Produto: Existem dois tipos de vacinas contra a difteria e o tétano:


 Vacina dupla tipo adulto (dT) Vacina dupla tipo infantil (DT).
 Indicação: Vacina dupla tipo adulto (dT) - Indicada para crianças a partir de sete
anos de idade, adolescentes e adultos que não tenham recebido vacina DTP (ou
dupla tipo infantil), ou cujo estado imunitário seja desconhecido. Vacina dupla
tipo infantil (DT) - Indicada em crianças até seis anos e 11 meses de idade que
tenham contra-indicação médica formal de receber o componente pertussis da
vacina tríplice (DTP).
 Doses: Vacina dupla tipo adulto (dT) - Duas doses com intervalo de dois meses
(mínimo de quatro semanas) e a terceira dose seis meses após a segunda - OU -
Três doses com intervalo de dois meses entre elas (mínimo de quatro semanas).
Vacina dupla tipo infantil (DT) - Seguir o esquema referente à vacina tríplice
(DTP). Todas as pessoas a partir dos sete anos de idade, que tenham recebido
vacinação básica e reforço com DTP, DT ou dT devem receber reforços de dupla
tipo adulto (dT), a cada dez anos (sugere-se as idades de 15, 25, 35 anos etc., o
que facilita a memorização).
VACINAÇÃO CONTRA DIFTERIA E O TETANO

 Via de aplicação: Intramuscular na região do deltóide, do glúteo ou do


vasto lateral da coxa.
 Contra-indicações: As contra-indicações são apenas as referidas nas
Considerações Gerais.
 Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC. O congelamento da vacina
inativa os componentes da vacina dT.
VACINAdT PARA GESTANTE
• São três doses, com intervalo de • Gestante não vacinada e ou com
situação vacinal desconhecida: iniciar
60dias
. entre as doses . esquema o mais precocemente possível,
(Também é possível considerar o independente da idade gestacional;
intervalo mínimo de 30 dias • esquema incompleto (1 ou 2 doses):
em qualquer período gestacional,
entre as doses, para não haver completar esquema, com intervalo de
perda de oportunidade de 60 dias entre as doses. Fazer a última
dose no máximo até 20 dias antes da
vacinação). data provável do parto;
• Caso a gestante tenha recebido • esquema completo, sendo a última
dose feita há mais de 5 anos:
a última há mais de 05 anos, administrar dose de reforço tão logo
deve-se antecipar o reforço tão seja possível, em qualquer período
gestacional;
logo seja possível. A última dose
• esquema completo, com a última dose
deve ser feita no máximo até 20 feita há menos de 5 anos: não vacinar.
dias antes data provável do
parto
VACINAÇÃO CONTRA SARAMPO, CAXUMBA ERUBEOLA

 Produto: Vacina combinada de vírus vivos


atenuados contra o sarampo, a caxumba e a
rubéola (SCR – Tríplice Viral).

 Idade: A partir dos 12 meses.


 Doses: Duas doses, a primeira aos 12 meses e a segunda entre 4 e 6 anos de
idade. O intervalo mínimo entre as doses é de quatro semanas.
 Via de aplicação: Subcutânea.
 Contra-indicações: História de manifestações anafiláticas à dose anterior
da vacina ou um de seus componentes. Gravidez e Imunodepressão - Ver
contra-indicações gerais.
 Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC.
VACINAÇÃO CONTRA FEBREAMARELA

 Produto: Vacina de virus vivo atenuado.


 Idade: partir de nove meses de idade, para
residentes em regiões onde houver indicação, de
acordo com a situação epidemiológica, e para
pessoas que se dirijam a essas regiões. Seu uso
deve ser considerado a partir de seis meses de
idade em situações de epidemia.
 O início da proteção ocorre entre o oitavo e o décimo dia após a administração da
vacina.
 Doses: Dose única. Reforço a cada 10 anos.
 Via de aplicação: Subcutânea.
 Contra-indicações: História de manifestações anafiláticas à dose anterior da
vacina ou um de seus componentes. Gravidez e Imunodepressão - Ver contra-
indicações gerais.
 Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC.
VACINAÇÃO CONTRA INFLUENZA/GRIPE

 Produto: Vírus inativados, dois tipos A e um tipo


B – muda todo o ano;
 Idade: A partir dos 6 meses de idade:
Campanha anual para > de 60 anos;
Crianças: de 6 meses até 8 anos de idade – 2 doses
com intervalo de 30 dias (somente no primeiro
ano de vacinação). Nos anos seguintes 1 dose
 Doses: 0,25 ml - para crianças menores de 3 anos e acima de 3 anos - 0,5 ml;
 Via de aplicação: IM – m. vasto lateral da coxa direita, m. glúteo máximo
direito, m. deltóide direito.
 Contra-indicações: Reação anafilática após doses anteriores, reação anafilática
ao ovo;
 Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC.
VACINA CONTRA O PNEUMOCOCO / PNEUMONIA (PNEUMO 23)

 Produto: Antígeno polissacarídeo purificado


de 23 sorotipos;
 Idade: A partir dos 2 anos, > 60 anos;
< 65 anos – dose de reforço após 5 anos,
> 65 anos – dose única;
 Doses: 0,5 ml;
 Via de aplicação: Subcutânea / Intramuscular.
 Contra-indicações: - reação anafilática em doses anteriores ou a qualquer
componente da vacina; As pessoas que atualmente estejam com 60 anos
ou mais, e que receberam esta vacina, em dose anterior, há menos de 3
anos, não deverão ser revacinadas pela possibilidade de potencializarão
dos eventosadversos
 Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC.
VACINA CONJUGADA CONTRA O MENINGOCOCO C

 Produto: Oligossacarídeo meningocócico C,


Conjugado com proteína CRM197 do C.
diphteriae e Hidróxido de alumínio.
 Idade: A partir dos 2 meses
 Doses: aplicação de duas doses, em crianças menores de um ano de idade,
com intervalo de 2 meses entre as doses (mínimo de 30 dias), aos 3 e 5 meses
de idade. Um único reforço é recomendado aos 12 meses de idade,
respeitando-se o intervalo mínimo de 2 meses, após a aplicação da última
dose.
 Via de aplicação: A vacina deve ser administrada exclusivamente pela via
intramuscular profunda, de preferência na área ântero-lateral da coxa direita
da criança.
 Contra-indicações: A vacina não deve ser administrada em indivíduos com
hipersensibilidade conhecida a qualquer componente da vacina.
 Conservação: Em geladeira, entre 2 e 8ºC. (Não congelar)
REDE DE FRIO
Processo que compreende o armazenamento,
conservação, distribuição, transporte e manipulação de
produtos em condições adequadas de temperatura, desde o
laboratório produtor até o momento em que a vacina é
aplicada.

CONSERVAÇÃO
• Nível Nacional, Central e Estadual: Câmaras frias a - 20º C
• Nível Regional e Municipal: Freezer a - 20º C
• Nível Local: geladeiras entre +2º C a +8º C
GELADEIRA DO TIPO DOMÉSTICO: CRITÉRIOS E CUIDADOS BÁSICOS

1 Capacidade mínima de 280 litros


2 Congelador/Evaporador interno
3Refrigerador duplex – não recomendado
4- Usar tomada exclusiva para o refrigerador
5- Retirar a lâmpada interna do refrigerador
6- Manter distante do sol e de possíveis fontes de calor
7- Deve estar nivelado e afastado 20 cm da parede
8 Não armazenar nada na porta;
9 Fazer degelo a cada 15 dias ou quando necessário
10 Não armazenar outros produtos (alimentos,
bebidas, sangue, exames de laboratório, etc.)
11Não colocar qualquer elemento na geladeira que dificulte a circulação
interna de ar
12 Fazer a leitura da temperatura diariamente, no início e no final da jornada
de trabalho
13 Vacinas multidose: ao abrí-las colocar etiqueta com data e hora da
abertura do frasco.
ORGANIZAÇÃO INTERNA
No evaporador (congelador) colocar gelo Na prateleira inferior, se tiver gavetas
reciclável ou saco plástico com gelo, na plásticas, estas devem ser
posição vertical, ocupando todo espaço; retiradas e preencher com
Na 1º prateleira as vacinas virais (contra a
garrafas de água coloridas. Isto
poliomielite, sarampo, tríplice viral, dupla
contribui para estabilizar a
viral, febre amarela);
temperatura.
Na 2º prateleira as vacinas bacterianas e
toxóides; O termômetro de máxima e de Manter prateleiras organizadas com
mínima deve ser colocado em pé, na prazo de validade mais próximo do
segunda prateleira, afixado com barbante vencimento para serem usadas
ou arame. primeiro
Na 3º prateleira podem-se colocar os diluentes Evitar abrir o refrigerador
ou caixas com as vacinas devendo-se ter o desnecessariamente, Fazer
cuidado de permitir a circulação de ar entre previsão da quantidade a ser
as mesmas.
usada.
REDE DE FRIO

No congelador
Gelox

Na 1a prateleira
vacinas virais

Na porta
Na2a prateleira
não colocar nada
termometro max/min
toxoides

Na 3a prateleira
diluentes

No gaveteiro garrafas
de água com corante
LIMPEZA DO REFRIGERADOR
• de preferência a cada 15 dias ou quando a camada de gelo atingir 0,5 cm
• retirar todas as vacinas e colocá-las em uma caixa de isopor a temperatura de
+2 a +8°C
• após a limpeza, ligar novamente o refrigerador e manter a porta fechada por
mais ou menos 3 horas a fim de estabilizar a temperatura
• não mexer no termostato

1- Controlar a temperatura da caixa com termômetro de cabo extensor


2- Manter a caixa fora do alcance da luz solar
3 Manter longe de fontes de calor
4 Checar a temperatura constantemente (+2 A+8°C)
Transporte
 Escolher tamanho adequado da caixa térmica;
 Colocar gelox em quantidade suficiente (2/3 de gelo para 1/3 vacina);
 Uso de termômetro de cabo extensor, para monitoramento da temperatura.
 Circundar vacinas com gelox;
 Uso de papel/papelão/para evitar contato direto da vacina com o gelox;
 Vedar caixa com fita gomada;
 Identificar a caixa/manter longe luz solar direta;
 Durante carregamento, manter veículo à sombra;
 Manter a vacina longe do motor do carro.
 Temperatura 2ºC a 8°C, desde o local de armazenamento até o destino final
PLANO DE CONTINGÊNCIA
O mesmo procedimento deve ser
Os equipamentos de refrigeração adotado em situação de
podem deixar de funcionar por quebra/falha do equipamento.
vários motivos. Nesse sentido, • O serviço de Saúde deverá dispor de
bobinas reutilizáveis congeladas
orienta-se a elaboração do Plano para serem usadas no
de Contingência: acondicionamento dos
imunobiológicos em caixas térmicas.
• Havendo interrupção no • Identificar o quadro de distribuição
fornecimento de energia elétrica, de energia e na chave específica do
manter o equipamento fechado e circuito da Rede de Frio e/ou sala de
imunização, colocar aviso em
monitorar, rigorosamente, a destaque “NÃO DESLIGAR”.
temperatura interna. • Nas situações de emergência, é
• Se NÃO houver o restabelecimento necessário que a unidade
comunique a ocorrência à instância
da energia, ou quando a superior imediata para as devidas
temperatura estiver próxima a providências.
+7°C, proceder imediatamente a • Conhecer o elenco de
vulnerabilidades da região onde está
transferência dos imunobiológicos instalada a unidade, de forma que
para outro equipamento com orientações escritas estejam
temperatura recomendada disponíveis para equipe frente a
quaisquer riscos de
(refrigerador ou caixa térmica). desastresnaturais, tais como
enchentes.
REFERÊNCIAS
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_re
de_frio_programa_imunizacoes_5ed.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/livro_30_an
os_pni.pdf
http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/pni/
https://souenfermagem.com.br/ambulatorio/vacinas/pr
ograma-nacional-de-imunizacoes-pni/

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