Imunização Na Infância 20181 1

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 37

SORO X VACINA

• Produto biológico que serve para imunização


contra diversas doenças causadas por vírus e
bactérias;

• Imunobiológicos (vacinas) são feitos com os


próprios microrganismos que causam a doença,
sendo estes atenuados ou parcialmente utilizados;

• Desta forma, ao tomar a vacina, a pessoa não


desenvolve a doença, mas forma anticorpos contra
ela e fica imune caso haja um contato posterior
com o micróbio ativo.
• Muitas vacinas precisam de
mais de uma dose para
proteger contra as doenças,
sendo necessário para tanto,
seguir o calendário proposto
quanto ao número de doses e
intervalo entre elas.
• As vacinas atenuadas contêm agentes infecciosos vivos, mas
extremamente enfraquecidos. Já as vacinas inativadas usam agentes
mortos, alterados, ou apenas partículas deles. Todos são chamados
de antígenos e têm como função reduzir ao máximo o risco de infecção
ao estimular o sistema imune a produzir anticorpos, de forma
semelhante ao que acontece quando somos expostos aos vírus e
bactérias, porém, sem causar doença.
• As vacinas atenuadas podem produzir condições
semelhantes às provocadas pela doença que previne (como
febre, por exemplo), mas em pessoas com o sistema
imunológico competente isso é muito raro e, quando
ocorre, os sintomas são brandos e de curta duração. Já as
pessoas com doenças que deprimem o sistema
imunológico, ou que estão em tratamento com drogas que
levam à imunossupressão, não podem receber esse tipo de
vacina. O mesmo vale para as gestantes.
• Quanto às vacinas inativadas, elas nem chegam a “imitar” a
doença. O que fazem é enganar o sistema imune, pois este
acredita que o agente infeccioso morto, ou uma partícula
dele, representa perigo real e desencadeia o processo de
proteção. São vacinas sem risco de causar infecção em
pessoas imunodeprimidas ou em gestante e seu feto.
FEBRE AMARELA
TRIPLICE VIRAL

BCG
• Criado em 1973 pelo MINISTÉRIO DA SAÚDE;

• Erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território


brasileiro;
• Varíola (erradicada),
• Poliomielite (paralisia infantil),
• Sarampo,
• Tuberculose,
• Rubéola,
• Gripe,
• Hepatite B,
• Febre Amarela, ...
 É de responsabilidade da União:

•A coordenação do PNI (incluindo a definição das vacinas nos calendários e


das campanhas nacionais de vacinação), as estratégias e as normatizações
técnicas sobre sua utilização;
•O provimento dos Imunobiológicos definidos pelo PNI, considerados
insumos estratégicos; e
•A gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a
análise dos dados nacionais e a retroalimentação das informações à esfera
estadual.
 É de responsabilidade dos Estados:

•A coordenação do componente estadual do PNI;

•O provimento de seringas e agulhas, itens que também são considerados


insumos estratégicos; e

•A gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a


análise dos dados municipais, o envio dos dados ao nível federal dentro dos
prazos estabelecidos e a retroalimentação das informações à esfera
municipal.
 É de responsabilidade dos municípios em território nacional:

•Vacinação de rotina;
•Estratégias especiais;
•Notificação e investigação de eventos adversos e óbitos associados à
vacinação;
•Gerência do estoque municipal de vacinas e outros insumos;
•Armazenamento e o transporte;
•Descarte correto dos resíduos das salas de vacina;
•Alimentação do SI-PNI.
• OBJETIVOS GERAIS: Registrar individualmente dados de vacinação de
todas as pessoas que residam no Brasil e avaliar a dinâmica do risco
quanto à ocorrência de surtos ou epidemias;

• OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
- Fornecer dados sobre movimentação de Imunobiológicos e controle de
estoque e distribuição;

- Fornecer dados sobre pessoas vacinadas;

- Ser o meio de transmissão de dados de vacinação para o PNI.


• É o processo de recebimento, armazenamento, conservação,
manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos
do Programa Nacional de Imunizações e devem ser mantidos
em condições adequadas de refrigeração, desde o laboratório
produtor até o momento de sua utilização.

CONSERVAÇÃO: Temperatura adequada (entre +2º e +8º), fora do congelador.


Nas Unidades de Saúde, a geladeira deve mantida a +5º C.
• O refrigerador deve ser usado única e exclusivamente para as vacinas. Não
se pode de maneira alguma permitir que nele sejam guardados alimentos,
bebidas ou material coletados para exames (ex: fezes, escarro, urina,
sangue);

• As vacinas devem ser colocadas nas prateleiras centrais e nunca na parte


mais inferior do refrigerador. Também não podem ser colocadas na porta;

• As vacinas com vencimento mais próximo devem ser colocadas na frente


para que seja utilizadas primeiro;

• A gaveta inferior deve ser retirada, e em seu lugar, colocar garrafas com
água, sal e corantes, que contribuem para estabilizar a temperatura. As
garrafas devem estas dispostas com um pequeno espaço entre elas para que
haja circulação de ar frio.
• O termômetro de máxima e de mínima deve ser colocado em pé na
prateleira central e a temperatura deve ser verificada duas vezes ao dia
(início e fim do expediente) e registrada no mapa de controle de
temperatura (lembrar que a temperatura ideal para conservação de vacina
é de +2 a +8°C;

• Durante os cortes de energia elétrica, o sistema de conservar pacotes de


gelo no congelador e garrafas com água e sal na porta e na parte inferior
do refrigerador, permitem manter a temperatura interna em torno de
+4°C durante 6 horas quando a temperatura ambiente estiver entre 25°C e
28°C; e por 12 horas quando a temperatura ambiente estiver entre 5 e
12°C, desde que se mantenha a porta do aparelho sempre fechada.
Restabelecendo o funcionamento do aparelho, a porta deve permanecer
fechada, pelo menos durante uma hora, com o fim de normalizar a
temperatura interna, requerida para a conservação das vacinas.
• Idade de aplicação: A partir do nascimento.
• Doenças evitadas: formas graves de Tuberculose
• Composição: bacilos vivos, a partir de cepas atenuadas do
Mycobacterium bovis.
• Via de administração: Rigorosamente intradérmica, de preferência no
braço direito, na altura da inserção inferior do músculo deltoide.
Esquema básico: uma dose, o mais precocemente possível.

• Em crianças que receberam BCG há 6 meses ou mais (com ausência de


cicatriz vacinal, indica-se uma única revacinação, sem necessidade de
realização prévia do teste tuberculínico (PPD).
• Idade de Aplicação: Logo após o nascimento (< 12 horas de vida, para
evitar a transmissão vertical).
• Doença evitada: Hepatite B
• Composição: Contém o antígeno de superfície do vírus da hepatite B
(HBsAG) purificado. Adjuvante (Hidróxido de alumínio) e Conservante
(Timerosal).
• Via de administração: Intramuscular profunda, no músculo vasto lateral
da coxa; em crianças > 2 anos, pode ser aplicada na região deltoide.
• Esquema: Nascimento, 2, 4, 6 meses de idade.
• Idade de aplicação: A partir de 2 meses até 4 anos 11 meses e 29 dias.
• Doenças evitadas: Difteria (D), Tétano (T), Coqueluche (P), Haemophilus influenzae
tipo b e Hepatite B.
• Composição: toxóides diftérico e tetânico, Bordetella pertussis inativada,
polissacarídeo capsular do Hib conjugado com toxóide tetânico e antígeno do vírus
Hepatite B Adjuvante (fosfato de alumínio), Conservante (timerosal).
• Apresentação: líquida, frasco ampola, dose 0,5 ml.
• Via de administração: Intramuscular profunda, no músculo vasto lateral da coxa; em
crianças > 2 anos, pode ser aplicada na região deltoide.
• Esquema básico: 2, 4, 6 meses de idade.
• Intervalos entre doses: 60 dias.
• Além da Pentavalente, a criança realizará dois reforços com a vacina DTP (Difteria,
Tétano, Coqueluche). O 1º Reforço: a partir de 15 meses e o 2º Reforço: 4 anos
• Idade de Aplicação: a partir dos 2 meses de idade.
• Doença evitada: Poliomielite
• Composição: VOP (vírus atenuados) VIP (vírus mortos)
• Apresentação: VOP: gotas - frasco multidose 50 doses VIP: líquido - frasco
multidose 10 doses
• Via de ADM: VOP: Via oral (1 dose= 2 gotas). VIP: Intramuscular, região
músculo vasto lateral da coxa (< 2 anos ); músculo deltoide (> 2 anos).
• Esquema: VIP: 2, 4 e 6 meses. VOP: reforço aos 15 meses e aos 4 anos.
• Idade de Aplicação: a partir de 2 meses
• Doença evitada: gastroenterite severa (diarreia).
• Composição: Rotavirus humano atenuado. Imunização na infância
• Apresentação: líquida
• Via de administração: oral
• Esquema básico: 1ª dose: idade máxima até 3m 15d (agendada aos 2 meses de idade).
2ª dose: idade máxima até 7m 29d (agendada aos 4 meses de idade).

• A faixa etária estabelecida não pode ser alterada sob nenhuma circunstância ou
orientação de qualquer profissional de saúde. Se a criança recebeu a 1ª dose na rede
privada, não poderá receber a 2ª dose na rede pública (incompatibilidade de
imunobiológicos).
• Idade de Aplicação: entre 2 meses e 4 anos.
• Doença evitada: pneumonia por Streptococcus pneumoniae (Pneumococo)
• Composição: 10 sorotipos: 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23 F. Adjuvante
(fosfato de alumínio) e água para injeção. Não contém conservantes.
• Apresentação: líquida. Frascos-ampola, unidose (0,5 ml).
• Via de administração: Intramuscular profunda (0,5ml), no músculo vasto
lateral da coxa (< 2 anos) e músculo deltoide (> 2 anos).
• Esquema: 2 e 4 meses Intervalo mínimo entre 1ª e 2ª doses é de 30 dias
Intervalo entre 2ª dose e reforço é de 60 dias.
• Idade máxima: 4 anos 11 meses e 29 dias.
• Reforço: 12 meses.
• Idade de Aplicação: entre 2 meses e 4 anos.
• Doença evitada: doença invasiva por Neisseria meningitidis do sorogrupo C.
• Composição: cada dose (0,5ml): Oligossacarídeo meningocócico C; Hidróxido de
alumínio; Manitol; fosfato de sódio monobásico; cloreto de sódio e água para injeção.
Não contém conservante.
• Apresentação: Embalagem unidose, com 2 frascos: pó liofilizado branco ou
esbranquiçado (antígeno) e outro com 0,8 ml de um líquido branco opaco (diluente).
• Via de administração: Intramuscular profunda (0,5 ml), no músculo vasto lateral da
coxa (< 2 anos) e músculo deltoide (> 2 anos).
• Esquema: 3 e 5 meses (intervalo de 2 meses entre as doses)

• Reforço: 12 meses (intervalo entre a 2ª dose e o reforço: 60 dias).


• Idade de aplicação: Administrada a partir dos 9 meses de idade. Dependendo da
situação epidemiológica da região, poderá ser aplicada a partir dos 6 meses de
idade.
• Doenças evitadas: Febre Amarela
• Composição: vírus vivo atenuado da Febre Amarela Imunização na infância
• Via de administração: Subcutânea.
• Esquema: aos 9 meses e aos 4 anos

• O início da proteção ocorre em torno de 10 dias após a administração da vacina.


• Não aplicar FA no mesmo dia de SCR ou Tetraviral; (INTERFERÊNCIA)
• Aguardar intervalo de 30 dias.
• Idade de aplicação: A partir dos 12 meses.
• Doenças evitadas: Sarampo, Caxumba, Rubéola
• Composição: combinação de vírus vivos atenuados (sarampo, caxumba, rubéola)
Imunização na infância
• Via de administração: Subcutânea. Aplicada, de preferência, na região próxima ao
músculo deltoide (face externa superior do braço), podendo ser também
administrada na região próxima ao músculo dorso glúteo, no quadrante superior
externo.
• Esquema: 1ª dose: 12 meses de idade; 2ª dose: 15 meses de idade (com a vacina
TETRAVIRAL).

• Adolescentes até 19 anos, 11 meses e 29 dias deverão receber 2 doses (intervalo


mínimo de 30 dias).
• Idade de aplicação: idade máxima: até 23 meses.
• Doenças evitadas: Hepatite A
• Composição: vírus inativado da Hepatite A; Hidróxido de Alumínio; Água
para injeção
• Apresentação: forma líquida, seringa (0,5ml).
• Via de administração: Intramuscular profunda, no músculo vasto lateral
da coxa; em crianças > 2 anos pode ser aplicada na região deltoide.
• Esquema: Dose única aos 15 meses.
• Idade de Aplicação: reforço do esquema básico iniciado com a vacina Pentavalente
• Doenças evitadas: Difteria (D), Tétano (T) e Coqueluche (P)
• Composição: associação dos toxóides diftérico e tetânico com a bactéria Bordetella
pertussis inativada. Adjuvante (hidróxido ou fosfato de alumínio).
• Apresentação: líquida, frasco ampola, geralmente de 10 doses.
• Via de administração: Intramuscular profunda, no músculo vasto lateral da coxa; em
crianças > 2 anos pode ser aplicada na região deltoide.

• Esquema: 1° reforço: com 1 ano e 3 meses (15 meses). Intervalo mínimo de 6 meses
após a 3ª dose da vacina Pentavalente. 2° reforço: aos 4 anos (intervalo mínimo do
1º reforço para o 2º reforço: 2 anos).
• Idade de Aplicação: 15 meses.
• Doenças evitadas: Sarampo, Caxumba, Rubéola, Varicela.
• Composição: combinação dos vírus vivos atenuados do Sarampo, da
Caxumba, da Rubéola e da varicela

• Via de administração: 0,5 ml por via subcutânea na região deltoide.


• Esquema: Dose única aos 15 meses
• Idade de Aplicação:
-meninas aos 9 anos (iniciar esquema até 14a e 5m).
-meninos iniciar esquema até 13a 11m 29d.
• Doenças evitadas: infecção pelo Papiloma Vírus Humano.
• Composição: vacina quadrivalente recombinante, confere proteção contra HPV
tipos: 6, 11, 16, 18.
• Apresentação: forma líquida (seringa 0,5ml).
• Via de administração: via intramuscular profunda (músculo deltoide).
• Esquema: duas doses: aos 0 e 6 meses (intervalo entre a primeira e a segunda dose é
de seis meses).

• A partir dos 15 anos, são três doses: a segunda, um a dois meses após a primeira, e a
terceira, seis meses após a primeira dose (0 - 1 a 2 - 6 meses).
• Capacitação do profissional da sala de vacina no que diz respeito ao
acolhimento da criança e acompanhante;
• Verificação das condições de uso da sala de vacina e da manutenção das
vacinas (temperatura de +2ºC a +8ºC);
• Administração da vacina dentro das normas e técnicas preconizadas pelo
PNI;
• Preenchimento dos impressos e registros;
• Orientações pertinentes a possíveis contraindicações e reações adversas;
• Planejamento e gestão da sala de vacinas (solicitações de vacinas,
materiais);
• Busca ativa de faltosos.

Você também pode gostar