Vacinas

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IMUNIZAÇÃO:

Estado atual, progressos e perspectivas

Prof. Bianca Campos


AGEND
• Introdução A
– Breve histórico
• Conceitos básicos
– Objetivos da vacinação
– Classificação das vacinas
– Princípios Gerais
• Reações adversas
• Calendários
vacinais
• Vacina contra o
meningococo
• Vacina contra a
Introduçã
o
• Doenças infecciosas e parasitárias são responsáveis por
cerca de 25% da mortalidade mundial, especialmente
em crianças menores de 5 anos.

• A vacinação é a ação em saúde com maior impacto na


diminuição da mortalidade e morbidade, ao lado do
saneamento básico:
– Não há vacinas para um número significativo de patógenos.
– Algumas vacinas não protegem completamente.
Breve histórico
Primeiros passos no ocidente:

• Lady Mary Montague introduz na Inglaterra a


técnica chinesa de variolação (1721).

• Jenner utiliza o vírus da vaccinia para proteger


contra a varíola, após observar que
camponesas que lidavam com o gado ficavam
protegidas da doença.
Breve histórico
 Estudos com anthrax e
cólera aviária
(Pasteurelose)levam ao
desenvolvimento de
microrganismos atenuados
artificialmente.
 6 de julho de 1885:
primeira vacinação contra
a raiva em um menino de
9 anos mordido por um
cachorro raivoso.
 Cunhado de vacinação
(Vacca = vaca)em
homenagerm ao trabalho
de Jenner
Breve histórico
• 1890 – vacina de tétano
• 1921 – uso em
humanos pela primeira
vez do BCG. Uso
disseminado após a II
Guerra Mundial
• 1923 – vacina de difteria
• 1925 – vacina
de coqueluche
Breve histórico
• 1942 – DTP
• 1952 – Polio (Salk)
• 1961 – Polio (Sabin)
• 1963 – Sarampo
• 1967 – Caxumba
• 1970 – Rubéola
• 1981 – hepatite B
• 1985 – Haemophilus
influenzae B
Breve histórico
1. Utilização de organismos atenuados
2. Utilização de organismos inativados
3. Cultura celular de virus
4. Engenharia genética
5. Indução da imunidade celular
6. Vacinologia reversa
Princípios da Imunização
• Imunidade
– Próprio vs Estranho.
– Proteção contra doenças infecciosas.
– Freqüentemente reconhecida pela presença de
anticorpos.
– Específica para um determinado antígeno.
Conceitos (muito) Básicos
• Imunização ativa
– Proteção desenvolvida a partir da resposta do próprio sistema
imune do indivíduo.
– Pode ou não ser permanente.

• Imunização passiva
– Proteção obtida pela transferência de anticorpos obtidos de um
outro indivíduo ou de animal.
– Proteção temporária.
– A transferência de anticorpos pela placenta durante a gestação é
um exemplo de imunização passiva.
Fontes de Imunização Passiva
• Praticamente todo produto derivado sanguíneo, variando suas
concentrações.
• Anticorpos humanos (homólogos) de pool de doadores
(imunoglobulina).
– Imunoglobulina hiperimune humana.

• Anticorpos monoclonais:
– Derivados de um único tipo, ou clone, de células produtoras de
anticorpos.
– Proteção do lactente jovem contra o vírus sincicial respiratório.

• Soro hiperimune heterólogo (antitoxinas).


Vacinação - Objetivos

• Proteção doenças infecciosas de


contra
importância com
morbidade
epidemiológica,
e/ou letalidade grande
– Propiciar imunidade ativa.
– Imunidade e memória imunológica similar
a
infecçã natural, mas sem os riscos inerentes à
o
doença.
Classificação das vacinas
• Atenuada
– microrganismo vivo com potencial diminuído de causar
doença
• Inativada
– Microrganismo Inteiro
• Virus
• Bactéria
– Componente ou Fração do Microrganismo
• Proteica
• Subunidade
• Toxóide
– Polissacaridica
• Pura
• Conjugada
Vacinas de microrganismos atenuados

• Forma atenuada (menor potencial patogênico) de um


vírus selvagem ou bactéria.

• Precisa replicar para ser efetiva.

• Resposta imune semelhante à infecção natural.

• Frequentemente eficaz com uma única dose.


Vacinas de microrganismos atenuados

• Maior possibilidade de reações graves.

• Sofre interferência de anticorpos circulantes.

• Instável, requer maiores cuidados no


armazenamento.
Vacinas de microrganismos atenuados
• Vírus • Bactéria
• Sarampo • BCG
• Caxumba • Febre tifóide (oral)
• Rubéola
• Febre amarela
• Varicela
• Pólio
• Influenza (nasal)
• Rotavírus
• Dengue
• (Vaccinia)
Vacinas inativadas

• Não podem replicar.


• Sofre pouca interferência de anticorpos circulantes.
• Geralmente menos efetivas que vacinas vivas
atenuadas.
• Freqüentemente requerem mais que uma
dose.
• Resposta imune predominantemente
humoral.
– Título de anticorpos pode diminuir com o tempo.
Vacinas Inativadas
Microorganismo completo Toxóid
• Hepatite A e • Difteria
• Pólio • Tétano
• Raiva
• Pertussis

Subunidades Polissacáride
• Hepatite B – Pneumococo
• Influenza
– Meningococo A C W Y
• Pertussis acelular
• HPV – Haemophilus influenzae B
• Febre Tifoide
• Meningococo B
recombinante
Vacinas polissacarídicas puras

• Pouco imunogênicas em crianças menores de 2 anos.

• Não leva a resposta tipo “booster”.

• Anticorpos com menor resposta funcional.


– Imunogenicidade melhorada com conjugação.
Princípios Gerais

Regra Geral

Quanto mais semelhantes a vacina em


relação à doença natural, melhor será a
resposta imune à vacina.
Princípios Gerais
Intervalo entre Vacinas:

• Intervalo entre a administração de derivados sangüineos


contendo anticorpos e vacinas atenuadas.

• Intervalo entre doses de diferentes vacinas não


administradas simultaneamente.

• Intervalo entre doses subseqüentes da mesma


vacina.
Interações Anticorpos-Vacinas

• Vacinas inativadas geralmente não são afetadas


por anticorpos circulantes contra o antígeno.

• Vacinas de microrganismos vivos atenuados


podem ser afetadas por anticorpos circulantes
contra o antígeno.
Anticorpos e vacinas de virus atenuados

Produto administrado Conduta


primeiro

Vacina Esperar duas semanas


antes de administrar
hemoderivados
Hemoderivados Esperar > 3meses antes
(anticorpos) de administrar a vacina
(tempo variável conforme
o produto)

Anticorpos monoclonais para outro agente que não contido na vacina não
interferem com a eficácia das vacinas de virus vivo atenuado Ex.:
Palivizumabe
Princípios de vacinação

Regra Geral

– Não há contraindicações para a


administração simultânea da maioria das
vacinas da rotina pediátrica.
• Exceto entre as vacinas de sarampo e febre
amarela.
Intervalo entre vacinas diferentes
Tipos de vacinas Intervalo entre elas
Inativada-inativada Nenhum
Podem ser administradas simultaneamente ou com qualquer
intervalo entre elas

Inativada-virus atenuado Nenhum


Podem ser administradas simultaneamente ou com qualquer
intervalo entre elas

SCR e febre amarela 4 semanas

Virus atenuado – virus Varicela e febre amarela Simultânea ou 4 semanas


atenuado SCR e varicela

OPV e Rotavirus Simultânea ou 2 semanas


OPV e demais vacinas Podem ser administradas
atenuadas simultaneamente ou com
qualquer intervalo entre elas
Intervalo entre diferentes doses da mesma vacina

• Um intervalo maior do que o recomendado entre as doses de


uma mesma vacina não interfere com a eficácia final da
mesma:
– Não é necessário reiniciar as séries ou adicionar doses extras devido a
um aumento do intervalo entre as doses.

• Um intervalo menor do que o recomendado entre as doses de


uma mesma vacina pode interferir com a resposta de
anticorpos e proteção:
– As doses de uma vacina não devem ser administradas antes da idade
mínima recomendada ou com intervalo menor que o estabelecido.
Doses necessárias para imunização

• Vacinas de vivos atenuados


geralmente produzem imunidade duradoura com
microrganismos
uma ou duas doses.

• Vacinas inativadas geralmente requerem múltiplas


doses, particularmente em crianças pequenas, e
podem ser necessários reforços periódicos para
manter a imunidade.
Reações adversas à vacinação

• Reação adversa
– Efeito indesejado causado pela vacina e que não está
relacionado com o objetivo primário de proteger o
paciente.
– Efeitos colaterais.

• Evento adverso
– Qualquer evento após a vacinação.
– Pode ser uma reação adversa real.
– Pode ser apenas coincidência.
Vacinas e Eventos Adversos
• As reações locais são os eventos adversos mais
comuns relacionados a vacinação:
– Dor
– Hiperemia
– Edema
• As reações sistêmicas são na sua grande maioria
leves/moderadas
– Febre
– Mialgia
– Cefaléia
– irritabilidade
Vacinas e Eventos Adversos
Vacina Eventos Adversos graves notificados
(por 100.000 doses administradas)
Influenza 3
Hepatite B 11,8
MMR 16,3
DTaP 12,5

VAERS 1991-2001
Vacinas e Eventos Adversos
• NÃO há evidência clínica ou científica associando
a vacinação com:
– Autismo
– Asma
– Esclerose múltipla
– Doença inflamatória intestinal
– Síndrome da morte súbita
• Há evidência limitada associando a vacinação
com:
– Síndrome de Guillain-Barré
Reações adversas à vacinação

• Alérgicas
– Causada pela vacina ou por algum de seus componentes
– Raras
– Risco minimizado por anamnese.
• Tem alergia a drogas ou alimentos?
• Alguma reação após a última dose?
Reações imuno-mediadas
Reação imuno-mediada Manifestações clínicas frequentes
Mediadas por IgE Urticária, angioedema, rinoconjuntivite,
broncoespasmo, anafilaxia, diarréia, dor
abdominal, vômitos
Imuno complexos (IgG) Vasculite, miocardite
Mediadas por células T Exantema maculopapular, eczema,
pustulose exantematica aguda
generalizada, eritema multiforme
Não-IgE mediada Urticária, angioedema, reações
(pseudoalergia) anafilactóides, alterações gastrointestinais
Autoimune e inflamatórias Trombocitopenia, vasculite,
polirradiculoneurite, miofasciitis
macrofágica, artrite reumatóide, sindrome
de Reiter, sarcoidose juvenil, pênfigo
bolhoso, polimialgia, Síndrome de
Guillain- Barré.
Principais Alérgenos
ALÉRGENO VACINAS
- Anfotericina B Raiva

- Caseína TDaP, Tdap, TDaP/IPV, TDaP/IPV/Hib, TDaP/IPV/Hib/HepB, Febre Tifóide

- Lactoalbumina Tríplice viral (SCR- Serum Institutte of India)

- Ovo Influenza, Tríplice Viral (SCR), Tetra Viral (V-SCR), Febre amarela

- Gelatina Raiva, Influenza, Tríplice Viral (SCR), Tetra Viral (V-SCR), Varicela,
Encefalite Japonesa, febre amarela, DTaP

- Gentamicina Influenza

- Neomicina Influenza, hepatite A, Raiva, Tríplice Viral (SCR), Tetra Viral (V-SCR),
Varicela, Zoster, TDaP/IPV, TDaP/IPV/Hib, Hepatite A+B

- Polimixina B IPV, TDaP/IPV, TDaP/IPV/Hib, Influenza

- Timerosal Influenza (frasco multidose), Hib, DT, Hepatite B

- Levedura Hepatite B, Hepatite A+B, Pneumococo Conjugada, HPV, Meningococo


ACWY

- Latex Como componente da seringa ou da tampa do frasco da vacina


Risco de anafilaxia
Incidência de reações alérgicas observações

DTP/DTaP - Urticária (3,9/10.000 doses) - Eventos adversos mais frequentes com o uso da
- anafilaxia (1,3/1.000.000 doses) vacina tríplice de células inteiras do que a tríplice
acelular

Influenza - Sindrome de Guillain-Barré (1 a - Anafilaxia pode eventualmente estar associada à


2/1.000.000 doses) alergia a ovo.
- Reação de hipersensibilidade imediata
(10,7/1.000.000 doses)
-Anafilaxia (0,8/1.000.000 doses)

Sarampo/caxumba/rubéola Reação de hipersensibilidade imediata - Presença de proteína do leite em algumas marcas


(SCR) (1,06/100.000 doses) específicas.
-Anafilaxia (1-3,5/1.000.000 doses)

Varicela -anafilaxia (1/1.000.000 doses) - Anafilaxia frequentemente associada à gelatina.

Hepatite B - anafilaxia( 1,1/1.000.000 doses) -Relação causal entre anafilaxia e a vacina possível,
mas não comprovada.
Haemophilus influenzae B - - Não há descrição de reação anafilática associada à
vacina
Papilomavirus Humano - Prurido, exantema, urticária (1 a 9 - Reação de hipersemsibilidade imediata
/1.000.000 doses) eventualmente associada a traços de levedura
- anafilaxia (1,7-2,5/1.000.000 doses) presentes na vacina ou ao polissorbato 80.

Febre amarela - anafilaxia (0,8-1,8/100.000 doses) - Anafilaxia pode eventualmente estar associada à
alergia a ovo.
Contraindicações e Precauções em Imunização

• Contraindicação
– Condição inerente ao paciente a qual aumenta
significativamente o risco de uma reação adversa grave.
• Precaução
– Condição inerente ao paciente a qual pode aumentar o
risco de uma reação adversa ou a gravidade da mesma.
– Condição que pode comprometer a capacidade da vacina
em gerar proteção.
Contraindicações e Precauções em Imunização

Condição Atenuada Inativada


Alergia a C C
componente
Encefalopatia --- C
Gravidez C V
Imunossupressão C V
Doença grave P P
Transfusão P V
C=Contraindicada P=precaução V=vacinar se indicado
Manifestações clínicas sugestivas de reação de hipersensibilidade
após vacinação

Tardi Avaliar alergia a Imediata


a ovo, leite, gelatina
e látex

Nenhuma Avaliação
Necessidade de
Considerar teste epicutãneo novas doses?

Prosseguir com as vacinações de


acordo com as recomendações SIM NÃO
gerais
Exceto em casos de reações graves

Nenhuma avaliação
Exceto se houver a
possibilidade de reação
Iniciar cruzada com componentes de
outras vacinas ou alimentos
Avaliaçã
o
Manifestações clínicas sugestivas de reação de hipersensibilidade após
vacinação

Iniciar
avaliação

Determinação de anticorpos
vacinais (IgG)

Não imune ou
indisponível Imune

Pesquisa de IgE específica e testes cutâneos


(prick test + intradermoreação) com a vacina completa ou seus componentes

Positivo Negativo

Utilizar esquema de fracionamento de Administração da dose plena


da vacina (manter sob
vacinas se não houver nenhuma vacina
observação por pelo menos 30
alternativa disponível minutos)
NÃO CONSTITUI CONTRAINDICAÇÃO PARA VACINAÇÃO

• Doença leve
• Antibioticoterapia
• Exposição a doença ou convalescença
• Gravidez em parentes
• Amamentação (exceto febre amarela)
• Nascimento prematuro
• Alergia a substâncias não presentes na vacina
• Necessidade de realizar PPD
• Necessidade de realizar múltiplas vacinas.
Calendário de Vacinação
Programa Nacional de Imunização
IDADE VACINAS
1o mês BCG + Hepatite B

2 meses Pentavalente (DPT / Hib / Hepatite B) + Pólio (IPV) + Rotavirus

3 meses Meningococo C + Pneumococo Conjugada 10v

4 meses Pentavalente (DPT / Hib / Hepatite B) + Pólio (IPV) + Rotavirus

5 meses Meningococo C + Pneumococo Conjugada 10v

6 meses Pentavalente (DPT / Hib / Hepatite B) + Pólio (IPV)

9 meses Febre amarela

12 meses SCR + Meningococo C + Pneumococo Conjugada 10v

15 meses Hepatite A + DPT + SCR-V + Pólio (OPV)

5 anos DPT + Pólio (OPV)


Calendário de Vacinação
Programa Nacional de Imunização

IDADE VACINAS
6 meses – 5 anos Gripe trivalente anual

9 anos HPV

12 anos Meningococo C

15 anos Td (tétano, difteria, tipo adulto)


Calendário de Vacinação
SBP e SBIm
IDADE VACINAS ALTERNATIVAS AO PNI
2 meses Hexavalente (DPaT/Hib/Hepatite B/IPV) + Rotavirus 5v +
Pneumococo13v
3 meses Meningococo ACWY + Meningococo B

4 meses Pentavalente (DPaT / Hib / IPV) + Rotavirus 5v + Pneumococo 13v

5 meses Meningococo ACWY + Meningococo B

6 meses Hexavalente (DPaT/Hib/Hepatite B/IPV) + Rotavirus 5v +


Pneumococo13v
7 meses Meningococo ACWY + Meningococo B

9 meses Febre amarela

12 - 15 meses SCR + Varicela + Meningococo ACWY+ Hepatite A

15 meses Pentavalente (DPaT / Hib / IPV) + SCR-V+ Pneumococo 13v

18 meses Hepatite A + Meningococo B

5 anos DPT + Pólio (OPV) + Meningococo ACWY


Calendário de Vacinação
SBP e SBIm

IDADE VACINAS ALTERNATIVAS AO PNI


6 meses em diante Gripe Quadrivalente (anual)

9 anos Dengue

11 anos Meningococo ACWY

15 anos Tdap (Tríplice acelular de reforço)


As vacinas
funcionam DE
VERDADE???????
Virus da Dengue
• Arbovirus: transmitido por mosquitos

• RNA-virus de fita simples, da família


FLAVIVIRIDAE (Febre Amarela, Encefalite
Japonesa, Virus do Nilo Ocidental)

• Quatro sorotipos virais (DEN-1, 2, 3, 4)


Virus da Dengue
• Cada sorotipo propicia imunidade especifíca
permanente e imunidade cruzada de curta
duração.
• Todos os sorotipos podem causar doença grave
ou fatal.
• Há uma variação genética entre os sorotipos;
alguns parecem ser mais virulentos ou ter um
potencial maior para causar epidemias.
• Podem ocasionar surtos ou epidemias em áreas
urbanas.
Prevenção da dengue
• Medidas de proteção pessoal
– Repelentes
– Mosquiteiros

• Controle do vetor
– Controle biológico
– Controle ambiental

• Vacinação
Características requeridas de uma vacina de virus vivo
atenuado para a dengue

• Estabilidade genética e fenotípica.


• Não ser transmitida por vetores (artropodes)
• Não haver reversão para a forma virulenta
• Não ser susceptivel a recombinação com um flavivirus
selvagem
• Sem risco de viscerotropismo
• Sem risco de potencialização de doença (via anticorpos) em
infecções pelo vírus selvagem.
• Imunogenicidade simultânea para os quatro tipos virais
(humoral e celular).
• Pouco reatogênica e segura.
Contraindicações e precauções
• A vacina não deve ser administrada em gestantes
ou mulheres que estão amamentando.
• A administração da vacina deve ser adiada nos
indivíduos que apresentem doença aguda ou
doença febril moderada a grave.
• A vacina é contraindicada para indivíduos com
deficiência imunológica congênita ou adquirida
que comprometa a imunidade mediada por
células (incluindo leucemia e linfoma).
Contraindicações e precauções
• A vacina não deve ser administrada em indivíduos
com infecção pelo HIV sintomática ou por
infecção assintomática acompanhada de
evidência de comprometimento imunológico.
• A vacina é contraindicada para indivíduos que
recebam terapia imunossupressoras, como
radioterapia, quimioterapia ou doses elevadas de
corticosteroides sistêmicos por 2 semanas ou
mais.
– Aguardar por pelo menos quatro semana após o
término do uso de corticóides.
Contraindicações e precauções
• Para os pacientes que recebem tratamento
com imunoglobulinas ou hemoderivados
contendo imunoglobulinas, como sangue ou
plasma, deve-se esperar preferencialmente 3
meses após o fim do tratamento antes de
administrar a vacina contra dengue.
Vacinação primária
• 3 injeções de uma dose reconstituída (0,5 mL) a
ser administrada em intervalos de 6 meses.
– Administração subcutânea
– A dose e esquema de vacinação são os mesmos para
crianças e adultos
• A vacina contra dengue NÃO deve ser
administrada em indivíduos menores de 9 anos
de idade, uma vez que os dados clínicos
disponíveis não são suficientes para concluir
sobre o benefício/risco de vacinação nesta
população.
Eventos adversos
• Comuns (>10%):
– Cefaléia, mialgia, astenia, dor local, mal-estar (0-3
dias)
– Febre (0-14 dias)
• Comuns (>1% a <10%):
• Eritema, edema, hematoma e prurido no local da
aplicação
• Incomuns (0,1% a <1%):
– Linfoadenopatia, tontura, enxaqueca, dor orofaríngea,
tosse, rinorréia, náusea, exantema, urticária, artralgia,
dor no pescoço, doença semelhante à gripe.
OBRIGADO!

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