CCIH
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COMPETÊNCIAS DA CCIH:
À CCIH compete:
Elaborar, planejar, executar, manter e avaliar o Programa de Controle de Infecção Hospitalar, por
meio das seguintes ações:
TIPOS DE PRECAUÇÕES
3.1 Precauções Padrão
As Precauções Padrão (PP) representam um conjunto de medidas que devem ser
aplicadas no atendimento de todos os pacientes hospitalizados, independente do seu estado
presumível de infecção, e na manipulação de equipamentos e artigos contaminados ou sob
suspeita de contaminação. As PP deverão ser utilizadas quando existir o risco de contato com:
sangue; todos os líquidos corpóreos, secreções e excreções, com exceção do suor, sem
considerar a presença ou não de sangue visível; pele com solução de continuidade (pele não
íntegra) e mucosas.
São recomendadas para aplicação em todas as situações e pacientes, independente da
presença de doença transmissível comprovada.
*R PRECAUÇÕES PADRÃO - PP
Aplicar em todas as situações de atendimento a pacientes, independente de suspeita de doença
transmissível, para prevenir a transmissão de micro-organismos inclusive quando a fonte é
desconhecida. Protegem o profissional, e também previnem a transmissão cruzada entre
pacientes.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Com água e sabão (sempre que a mão apresentar sujidade) ou álcool para as mãos
(quando não apresentar sujidade visível nas mãos), após contato com fluidos corpóreos, após
manipular materiais e equipamentos contaminados, após retirar luvas, antes e após contato com
qualquer paciente.
LUVAS
Se houver risco de contato com sangue ou outros fluidos corpóreos. Trocar as luvas entre
procedimentos no mesmo paciente se houver contato com secreções contaminantes. Calçar
luvas limpas antes de manipular mucosas ou pele não íntegra. Não tocar superfícies com as
luvas (ex: telefone, maçaneta). Retirar as luvas imediatamente após o uso e higienizar as mãos.
AVENTAL
Se houver risco de respingo ou contato da pele ou roupas do profissional com fluidos,
secreções ou excreções do paciente (ex: dar banho, aspirar secreção, realizar procedimentos
invasivos). Dispensar no “hamper” após o uso. Não usar o mesmo avental para cuidados a
pacientes diferentes.
MÁSCARA, ÓCULOS, PROTETOR FACIAL
Sempre que houver exposição da face do profissional a respingos de sangue, saliva,
escarro ou outros fluídos e secreções de pacientes.
O profissional que apresentar infecção das vias aéreas (ex: gripe, resfriado), deve utilizar
máscara cirúrgica até a remissão dos sintomas.
PREVENÇÃO DE ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES
Não reencapar a agulha. Não desconectar a agulha da seringa antes do descarte.
Disponibilizar caixas de descarte em locais de fácil acesso.*
*DESCONTAMINAÇÃO DO AMBIENTE
Realizar limpeza concorrente do mobiliário e bancadas a cada plantão.
Realizar limpeza terminal na alta, óbito ou transferência do paciente. Limpar e desinfetar
superfícies sempre que houver presença de sangue ou secreções.
ARTIGOS E EQUIPAMENTOS
Todos os artigos e equipamentos devem ser submetidos à limpeza e desinfecção ou
esterilização antes de serem usados para outro paciente.*
R PRECAUÇÕES DE CONTATO - PC
• Realizar a higienização das mãos com água e sabão ou álcool para as mãos antes e após o
contato com o paciente.
• Manter um metro de distância entre o leito do isolamento e outros leitos.
• Usar luvas não estéreis e avental para realizar procedimentos que facilitem o contato com
os líquidos corporais do paciente.
• Manter o paciente em quarto privativo, quando possível, principalmente quando houver
secreção de difícil controle, como traqueostomia ou diarreia.
• Equipamentos como Estetoscópios, Termômetros, Esfigmomanômetros e outros devem
ser de uso exclusivo do paciente e higienizados após o uso.
• Fazer o descarte dos EPIs (luvas, aventais, máscaras) próximo ao leito do paciente e
higienizar as mãos após o uso.
• Não deixar caixa de material (luva, máscara) ao lado do paciente.
• Proceder a limpeza e desinfecção de equipamentos como monitores, bombas e painel de
respirador com Espuma Detergente (Surfa’Safe / Optigerm) ao final de cada plantão.
• Evitar levar os prontuários ao lado do paciente, especialmente apoiar no mobiliário, pelo
risco de contaminação.
• Orientar os acompanhantes quanto à higienização, restringindo deambulação entre leitos.
• Se o paciente for transferido da UTI para a enfermaria: manter rigorosamente a precaução de
contato e todas as recomendações pertinentes para o manejo do paciente dentro do hospital. A
identificação de isolamento de contato deve estar no prontuário.
• Após a alta, óbito ou transferência do paciente, realizar limpeza terminal rigorosa e minuciosa
das superfícies fixas, equipamentos, e saída de gases da unidade. Dar atenção especial à
inspeção dos colchões, com substituição daqueles que apresentarem capas com solução de
continuidade.
•
Transporte do Paciente:
- Deverá ser evitado. Quando necessário o material infectante deverá estar contido, (com
curativo, avental ou lençol), para evitar contaminação de superfícies;
- Se paciente realizar exame e/ou procedimento fazer a desinfecção com álcool 70o da maca ou
cadeira de transporte, e proteger com lençol e desprezá-lo logo em seguida;
- Avisar o local de realização de exame que o paciente está em isolamento de contato.*
• Se o paciente for transferido da UTI para a enfermaria: manter rigorosamente a precaução de
contato e todas as recomendações pertinentes para o manejo do paciente dentro do hospital. A
identificação de isolamento de contato deve estar no prontuário.
• Após a alta, óbito ou transferência do paciente, realizar limpeza terminal rigorosa e minuciosa
das superfícies fixas, equipamentos, e saída de gases da unidade. Dar atenção especial à
inspeção dos colchões, com substituição daqueles que apresentarem capas com solução de
continuidade.
•
Transporte do Paciente:
- Deverá ser evitado. Quando necessário o material infectante deverá estar contido, (com
curativo, avental ou lençol), para evitar contaminação de superfícies;
- Se paciente realizar exame e/ou procedimento fazer a desinfecção com álcool 70o da maca ou
cadeira de transporte, e proteger com lençol e desprezá-lo logo em seguida;
- Avisar o local de realização de exame que o paciente está em isolamento de contato.*
COMPETÊNCIAS
CCIH Portaria 2616/98
• Implantação de um Sistema de Vigilância
Epidemiológica das Infecções Hospitalares por
busca ativa;
• adequação, implementação e supervisão das
normas e rotinas técnico-operacionais;
• capacitação do quadro de funcionários e
profissionais da instituição;
• uso racional de antimicrobianos, germicidas e
materiais médico-hospitalares;
• avaliar, periódica e sistematicamente, as
informações providas pela Vigilância
Epidemiológica CCIH;