AESAS - GAC - Tasso Cipriano - Noções de Direito - 12ago2024

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Direito ambiental e gerenciamento de

áreas contaminadas: noções gerais de


direito

Tasso Alexandre Richetti Pires Cipriano


12/8/2024
Tasso Alexandre Richetti Pires Cipriano

Professor de direito ambiental no Centro Universitário


da Fundação Santo André. Doutor em direito pela
Universidade de Bremen (Alemanha) e pela
Universidade de São Paulo (USP). Especialista em
gerenciamento de áreas contaminadas pelo Centro
Universitário Senac. Bacharel em direito pela USP.
Graduando em química pela USP. Advogado em São
Paulo.
[email protected]
EXPECTATIVAS?
Roteiro da aula

Noções de direito
• Direito e outros ramos do conhecimento

• Fontes do direito

• Hierarquia das normas

• Organização do Estado e dos Poderes


o Competência (legislativa e administrativa)
o Separação dos Poderes
DIREITO E OUTROS
RAMOS DO
CONHECIMENTO
Direito e outros ramos do conhecimento
Descreve Prescreve

X
Direito e outros ramos do conhecimento
COERÇÃO ESTATAL
(cumprimento forçado)

X
Prescreve
FONTES DO DIREITO
Fontes do direito
(de onde vêm os direitos e deveres?)

Lei
• Direito produzido, escrito
• Diferentes tipos (→ hierarquia das normas)

Costume
• Direito não escrito
• Prática reiterada no tempo + convicção de necessidade
jurídica
• Exemplo: vencimento do aluguel (art. 569, inciso II, do
Código Civil)
Fontes do direito
(de onde vêm os direitos e deveres?)

Jurisprudência
• Direito aplicado
• Conjunto de decisões proferidas em casos
concretos
o Em caráter definitivo: só pelo Poder Judiciário
(→ separação dos Poderes)

Doutrina (literatura jurídica)


• Opinião sobre o direito
FONTES DO DIREITO

Exemplos do direito ambiental


Fontes do direito
(de onde vêm os direitos e deveres?)

Lei
• Art. 225, §3º da Constituição Federal
• Artigos 3º e 14, §1º da Lei Federal nº 6.938/1981
o Poluidor direto e indireto
Fontes do direito
(de onde vêm os direitos e deveres?)

Doutrina
Fontes do direito
(de onde vêm os direitos e deveres?)
Texto, Carta

Descrição gerada automaticamente

Jurisprudência

“13. Para o fim de apuração do nexo de causalidade no


dano ambiental, equiparam-se quem faz, quem não faz
quando deveria fazer, quem deixa fazer, quem não se
importa que façam, quem financia para que façam, e
quem se beneficia quando outros fazem.”
Fontes do direito
(de onde vêm os direitos e deveres?)

Costume
Fontes do direito
(de onde vêm os direitos e deveres?)

Costume

Trail Smelter Case, julgado em 1941:

“Nenhum estado [= país] tem o direito de usar ou permitir o uso


de seu território de maneira tal que emissões de gases ocasionem
danos [to cause injury by fumes] dentro do ou para o território de
outro estado ou sobre as propriedades ou pessoas que nele se
encontrem, quando se tratar de consequências graves [serious] e o
dano seja determinado mediante prova certa e conclusiva.”
FONTES DO DIREITO

No contexto do GAC
Exercício 1

Qualidade Política
Valores

Prevenção Monitoramento

Intervenção GAC
Exercício 1

TJSP, Órgão especial, Ação direta de


inconstitucionalidade nº 0210197-
50.2011.8.26.0000

Art. 10 e seu parágrafo único da Lei


Estadual nº 13.577/2009
Exercício 1

Constituição Federal

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente


ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do
povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-
se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
Estatuto da Corte Internacional de Justiça
Article 38

1. The Court, whose function is to decide in accordance with international law


such disputes as are submitted to it, shall apply:
a. international conventions (= lei), whether general or particular,
establishing rules expressly recognized by the contesting states;
b. international custom (= costume), as evidence of a general practice
accepted as law;
c. the general principles of law (= princípios gerais de direito) recognized by
civilized nations;
d. subject to the provisions of Article 59, judicial decisions (= jurisprudência)
and the teachings of the most highly qualified publicists (= doutrina) of
the various nations, as subsidiary means for the determination of rules of
law.
HIERARQUIA DAS
NORMAS
Fontes do direito
(de onde vêm os direitos e deveres?)

Lei
• Direito produzido, escrito
• Diferentes tipos (→ hierarquia das normas)

Costume
• Direito não escrito
• Prática reiterada no tempo + convicção de necessidade jurídica
• Exemplo: vencimento do aluguel (art. 569, inciso II, do Código Civil)

Jurisprudência
• Direito aplicado
• Conjunto de decisões proferidas em casos concretos
o Em caráter definitivo: só pelo Poder Judiciário (→ separação dos Poderes)

Doutrina (literatura jurídica)


• Opinião sobre o direito
Hierarquia das normas
(que norma tem mais força?)
DA PERSPECTIVA DO
Direito internacional DIREITO
• Tratados, convenções, acordos, protocolos INTERNACIONAL, o
direito nacional não pode
--------------------------------------------------------------------------------------------------
contrariar o direito
Constituição Federal (CF) internacional, sob pena de
responsabilização do
Estado
Leis internacionalmente
• Complementares
o Maioria absoluta; matérias especificadas na CF
• Ordinárias
o Maioria simples (presente a absoluta); matérias não especificadas

Atos normativos infralegais (regulamentos)


• Decreto, resolução (e.g. do Conama), instrução normativa, portaria etc.
Hierarquia das normas
(que norma tem mais força?)
Direito internacional DA PERSPECTIVA DO
• Tratados, convenções, acordos, protocolos DIREITO BRASILEIRO,
normas internacionais
--------------------------------------------------------------------------------------------------
podem ter status de lei
Constituição Federal (CF) ordinária (STF a partir de
1977) ou de emenda
constitucional (art. 5º, §3º,
Leis da CF)
• Complementares
o Maioria absoluta; matérias especificadas na CF
• Ordinárias
o Maioria simples (presente a absoluta); matérias não especificadas

Atos normativos infralegais (regulamentos)


• Decreto, resolução (e.g. do Conama), instrução normativa, portaria etc.
HIERARQUIA DAS
NORMAS

Visualmente...
Hierarquia das normas
(que norma tem mais força?)
Matérias especificadas na CF
Maioria absoluta para aprovação
CF
Chefe do Lei Matérias não especificadas na CF
Maioria simples (presente a absoluta)
Poder
(complementar e
Executivo ordinária)

Regulamento
(decreto, resolução, instrução normativa,
portaria etc.)

Colegiados
HIERARQUIA DAS
NORMAS

Exemplos do direito ambiental


Hierarquia das normas
(que norma tem mais força?)
Direito internacional
• Exemplo: Convenção da Basileia

Constituição Federal
• Exemplo: art. 225

Leis
• Exemplo: Lei Complementar nº 140/2011 (→ competência administrativa)
• Exemplo: Lei Federal nº 12.305/2010 (PNRS)

Atos normativos infralegais (regulamentos)


• Exemplos: Decreto Federal nº 10.936/2002 (regulamenta PNRS), Resolução
Conama nº 358/2005 e RDC Anvisa nº 222/2018 (RSS), Instrução Normativa
Ibama nº 13/2012 (lista brasileira de resíduos), Portaria MMA nº 280/2020 (MTR),
Deliberação CORI nº 11/2017 (diretrizes para logística reversa)
Hierarquia das normas
(que norma tem mais força?)
Direito internacional
• Exemplo: Convenção da Basileia

Constituição Federal
• Exemplo: art. 225

Leis
• Exemplo: Lei Complementar nº 140/2011 (→ competência administrativa)
• Exemplo: Lei Federal nº 12.305/2010 (PNRS)

Atos normativos infralegais (regulamentos)


• Exemplos: Decreto Federal nº 10.936/2022 (regulamenta PNRS), Resolução
Conama nº 358/2005 e RDC Anvisa nº 222/2018 (RSS), Instrução Normativa
Ibama nº 13/2012 (lista brasileira de resíduos), Portaria MMA nº 280/2020 (MTR),
Deliberação CORI nº 11/2017 (diretrizes para logística reversa)
Hierarquia das normas
(que norma tem mais força?)
Resolução Conama nº 358/2005

Art. 18. Os resíduos do Grupo


A4, constantes do anexo I desta
Resolução, podem ser
encaminhados sem
tratamento prévio para local
devidamente licenciado para a
disposição final de resíduos dos
serviços de saúde.
Parágrafo único. Fica a critério
dos órgãos ambientais
estaduais e municipais a
exigência do tratamento
prévio, considerando os
critérios, especificidades e
condições ambientais locais.
Hierarquia das normas
(que norma tem mais força?)
Resolução Conama nº 358/2005 RDC Anvisa nº 222/2018
Art. 18. Os resíduos do Grupo Art. 53 Os RSS do Subgrupo
A4, constantes do anexo I A4 não necessitam de
desta Resolução, podem ser tratamento prévio.
encaminhados sem Parágrafo único. Os RSS do
tratamento prévio para local Subgrupo A4 devem ser
devidamente licenciado para acondicionados em saco
a disposição final de resíduos branco leitoso e encaminhados
dos serviços de saúde. para a disposição final
Parágrafo único. Fica a ambientalmente adequada.
critério dos órgãos
ambientais estaduais e
municipais a exigência do
tratamento prévio,
considerando os critérios,
especificidades e condições
ambientais locais.
Hierarquia das normas
(que norma tem mais força?)
Lei Federal nº 12.305/2010 Resolução Conama nº 358/2005 RDC Anvisa nº 222/2018
Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende- Art. 18. Os resíduos do Grupo Art. 53 Os RSS do Subgrupo
se por:
[...] A4, constantes do anexo I A4 não necessitam de
VII - destinação final ambientalmente desta Resolução, podem ser tratamento prévio.
adequada: destinação de resíduos que Parágrafo único. Os RSS do
inclui a reutilização, a reciclagem, a
encaminhados sem
compostagem, a recuperação e o tratamento prévio para local Subgrupo A4 devem ser
aproveitamento energético ou outras devidamente licenciado para acondicionados em saco
destinações admitidas pelos órgãos
competentes do Sisnama, do SNVS e do a disposição final de resíduos branco leitoso e encaminhados
Suasa, entre elas a disposição final, dos serviços de saúde. para a disposição final
observando normas operacionais
Parágrafo único. Fica a ambientalmente adequada.
específicas de modo a evitar danos ou
riscos à saúde pública e à segurança e a critério dos órgãos
minimizar os impactos ambientais ambientais estaduais e
adversos;
[...] municipais a exigência do
Art. 9o Na gestão e gerenciamento de tratamento prévio,
resíduos sólidos, deve ser observada a
seguinte ordem de prioridade: não considerando os critérios,
geração, redução, reutilização, reciclagem, especificidades e condições
tratamento dos resíduos sólidos e
disposição final ambientalmente
ambientais locais.
adequada dos rejeitos.
Hierarquia das normas
(que norma tem mais força?)
Lei Federal nº 12.305/2010 Resolução Conama nº 358/2005 RDC Anvisa nº 222/2018
Art. 3o Para os efeitos desta Lei, entende- Art. 18. Os resíduos do Grupo Art. 53 Os RSS do Subgrupo
se por:
[...] A4, constantes do anexo I A4 não necessitam de
VII - destinação final ambientalmente desta Resolução, podem ser tratamento prévio.
adequada: destinação de resíduos que Parágrafo único. Os RSS do
inclui a reutilização, a reciclagem, a
encaminhados sem
compostagem, a recuperação e o tratamento prévio para local Subgrupo A4 devem ser
aproveitamento energético ou outras devidamente licenciado para acondicionados em saco
destinações admitidas pelos órgãos
competentes do Sisnama, do SNVS e do a disposição final de resíduos branco leitoso e encaminhados
Suasa, entre elas a disposição final, dos serviços de saúde. para a disposição final
observando normas operacionais
Parágrafo único. Fica a ambientalmente adequada.
específicas de modo a evitar danos ou
riscos à saúde pública e à segurança e a critério dos órgãos
minimizar os impactos ambientais ambientais estaduais e
adversos;
[...] municipais a exigência do
Art. 9o Na gestão e gerenciamento de tratamento prévio,
resíduos sólidos, deve ser observada a
seguinte ordem de prioridade: não considerando os critérios,
geração, redução, reutilização, reciclagem, especificidades e condições
tratamento dos resíduos sólidos e
disposição final ambientalmente
ambientais locais.
adequada dos rejeitos.
Exercício 2

Instrução Técnica 39/2019, da


Diretoria de Controle e Licenciamento
Ambiental da CETESB
ORGANIZAÇÃO DO
ESTADO
BRASILEIRO
Organização do Estado brasileiro
Organização do Estado brasileiro
Organização do Estado brasileiro

Constituição Federal

“Art. 1º A República Federativa do Brasil,


formada pela união indissolúvel dos Estados
e Municípios e do Distrito Federal”
Organização do Estado brasileiro e competência
(→ poder para fazer alguma coisa)

Art. 1º, CF:


Federação = União + Estados + Municípios + Distrito Federal

Todos podem produzir (→ competência legislativa)


e aplicar (→ competência administrativa) leis

Como repartir/distribuir esses poderes?


Exercício 3
Exercício 3
Técnicas de repartição (→ divisão, atribuição) de
competências
Quanto à enumeração dos poderes atribuídos
• Enumerados: menção expressa (lista)
• Remanescentes: “o que sobra”

Quanto à participação de um ou mais ente federativo


• Exclusiva ou privativa: somente um ente é competente;
possibilidade ou não de delegação
• Concorrente (~ compartilhada): mais de um ente é competente
o Ilimitada (ou cumulativa): regras em caso de conflito
o Limitada: regras prévias na própria CF
Competência legislativa em matéria ambiental
(quem pode legislar sobre proteção do ambiente?)
Competência Exclusiva ou Concorrente
privativa
Enumerada União (art. 22): lista
(e.g. água) União e Estados
(art. 24): lista
Municípios (art. 30, I): (e.g. meio ambiente)
interesse local
Remanescente
Estados (art. 25, §1º) ---

LEI DE PROTEÇÃO DE UM LAGO MUNICIPAL?


Água (→ só União), meio ambiente (→ União + Estados e DF) ou
interesse local (só Município?)
Competência legislativa em matéria ambiental
(quem pode legislar sobre proteção do ambiente?)
Competência Exclusiva ou Concorrente
privativa União: norma geral
Estados/DF: suplementar
Enumerada União (art. 22): lista
(e.g. água) União e Estados
(art. 24): lista
Municípios (art. 30, I): (e.g. meio ambiente)
interesse local
Remanescente O QUE É
Estados (art. 25, §1º) SUPLEMENTAR?

+
Art. 30, II, CF: competência suplementar dos municípios
Competência legislativa em matéria ambiental
(quem pode legislar sobre proteção do ambiente?)

Pergunta 1: pode a legislação estadual impor padrões de


poluição (i.e. de qualidade, de emissão) mais rigorosos que os
adotados pela legislação federal? E a legislação municipal?

Pergunta 2: pode a legislação estadual proibir um produto


permitido pela legislação federal (e.g. amianto)? E a
legislação municipal (e.g. sacolinhas plásticas, descartáveis)?
Competência administrativa em matéria ambiental
(quem pode aplicar/fiscalizar a aplicação da legislação ambiental?)

Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de


suas formas é COMPETÊNCIA COMUM da União, Estados,
Municípios e DF (art. 23, VI, CF)
• Lei Complementar nº 140/2011

Recursos hídricos → domínio


• Superficiais → União (art. 20, III, CF) ou Estados (art. 26, I, CF)
• Subterrâneas → Estados (art. 26, I, CF)

Política de desenvolvimento urbano: Municípios (art. 182, CF)


Competência administrativa em matéria ambiental
(quem pode aplicar/fiscalizar a aplicação da legislação ambiental?)

Lei Complementar nº 140/2011

Licenciamento ambiental
• Passo 1: União (art. 7º, inciso XIV)
• Passo 2: Municípios (art. 9º, inciso XIV)
o Definido pelo Consema
• Passo 3: Estados (art. 8º, inciso XIV)

Autuação (→ responsabilidade administrativa)


• Um único ente licencia (art. 13)
• Autua quem licencia (art. 17) (→ responsabilidade administrativa)
o MAS: demais entes podem fiscalizar
• E atividades não licenciáveis?
ORGANIZAÇÃO DOS
PODERES
Separação (ou organização) dos Poderes
(quais funções estatais?)

Organização do Estado brasileiro



Federação= União + Estados + Municípios + DF

Distribuição territorial dos poderes (= funções) legislativa e
administrativa (em matéria ambiental)

Competência legislativa Competência administrativa
Poder Legislativo = inovar Poder Executivo = regulamentar
(sem inovar), aplicar, fiscalizar
Separação (ou organização) dos Poderes
(quais funções estatais?)

União,
Legislativo Estados,
Municípios e
DF

União,
Separação Estados,
Executivo
dos Poderes Municípios e
DF

União,
Judiciário Estados e DF
Separação (ou organização) dos Poderes
(quais funções estatais?)

Legislativo Inovar
= criar a lei

Também pode
Separação Executivo = “criar” =
dos Poderes aplicar a lei regulamentar,
sem inovar

Judiciário =
resolver
conflitos
Separação (ou organização) dos Poderes
(quais funções estatais?)

Legislativo
= criar a lei

Também resolve
(e.g. quando
Separação Executivo = decide um auto
dos Poderes aplicar a lei de infração
ambiental)

Judiciário =
resolver
“Palavra
conflitos final”
Separação (ou organização) dos Poderes
(quais funções estatais?)

Tribunais
Legislativo de Contas?

Defensoria
Separação Pública?
Executivo
dos Poderes

Ministério
Judiciário Público?
RESUMINDO
União Estados (26) DF Municípios (5570) O que fazem com
a lei?
Congresso Cria
(Câmara dos Assembleia Câmara Legislativa Câmara Municipal (pode inovar
Deputados + Senado Legislativa dentro dos limites
Federal) da Constituição)
Presidente Governador Governador Prefeito Regulamenta
| | | | (sem inovar)
Ministérios Secretarias Secretarias Secretarias +
Conama Consema Conam Conselho Municipal Aplica
de Meio Ambiente +
Fiscaliza
Ibama Cetesb (SP), Inea Ibram Secretaria
+
(RJ), Fepam (RS)
Reprime
Ministério Público Ministério Público Ministério Público --- Fiscaliza
Federal (MPF) Estadual do Distrito Federal
Justiça Federal Justiça Estadual Justiça do Distrito --- Soluciona
(TJSP etc.) Federal (TJDF) conflitos
(“palavra final”)
OBRIGADO
[email protected]

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